Uma semana sem e-mail é mais estressante que mudar de casa, sofrer um acidente de carro ou até mesmo se casar ou pedir o divórcio, relata um estudo feito pela empresa de software Veritas com 850 profissionais de tecnologia. Cerca de um terço dos entrevistados (34%) fez a comparação da semana sem e-mail com as catástrofes da vida cotidiana.
O funcionamento dos sistemas de e-mail são tão críticos que 68% dos entrevistados ficam com raiva quando estão há pelo menos meia hora sem correio eletrônico - e os gerentes de tecnologia acreditam que seus empregos estão em risco se não corrigirem o problema em menos de 24 horas.
Com a tecnologia se tornando cada vez mais crítica para os negócios, os pesquisadores encontraram deficiências no gerenciamento de sistemas de e-mail, backup e métodos de recuperação - e essas deficiências também causam stress no ambiente de trabalho.
Metade dos entrevistados disse que teria dificuldade ao tentar recuperar e-mails individuais se necessário, embora 99% das companhias fazem cópias de segurança de mais da metade do correio eletrônico. Mas 56% delas dizem que o e-mail está fora do back-up automatizado e apenas 18% das companhias disseram ser capazes de recuperar as mensagens de mais de um ano atrás - e apenas uma em dez consegue fazer isso com e-mails da semana anterior.
O estudo foi feito com 850 gerentes de tecnologia em companhias com mais de 500 funcionários na Europa, Estados Unidos, Suíça, África do Sul, Polônia e Oriente Médio.
Uma semana sem e-mail é mais estressante que mudar de casa, sofrer um acidente de carro ou até mesmo se casar ou pedir o divórcio, relata um estudo feito pela empresa de software Veritas com 850 profissionais de tecnologia. Cerca de um terço dos entrevistados (34%) fez a comparação da semana sem e-mail com as catástrofes da vida cotidiana.
O funcionamento dos sistemas de e-mail são tão críticos que 68% dos entrevistados ficam com raiva quando estão há pelo menos meia hora sem correio eletrônico - e os gerentes de tecnologia acreditam que seus empregos estão em risco se não corrigirem o problema em menos de 24 horas.
Com a tecnologia se tornando cada vez mais crítica para os negócios, os pesquisadores encontraram deficiências no gerenciamento de sistemas de e-mail, backup e métodos de recuperação - e essas deficiências também causam stress no ambiente de trabalho.
Metade dos entrevistados disse que teria dificuldade ao tentar recuperar e-mails individuais se necessário, embora 99% das companhias fazem cópias de segurança de mais da metade do correio eletrônico. Mas 56% delas dizem que o e-mail está fora do back-up automatizado e apenas 18% das companhias disseram ser capazes de recuperar as mensagens de mais de um ano atrás - e apenas uma em dez consegue fazer isso com e-mails da semana anterior.
O estudo foi feito com 850 gerentes de tecnologia em companhias com mais de 500 funcionários na Europa, Estados Unidos, Suíça, África do Sul, Polônia e Oriente Médio.
Profissionais de tecnologia da informação estão cada vez mais satisfeitos com a profissão, mesmo após jornadas de 12 horas por dia. A própria tecnologia é o motivo da alta satisfação.
Nada mais propício após enfrentar a típica neblina das serras brasileiras e um trânsito considerável de quase quatro horas - para um percurso que levaria no máximo uma hora em condições normais -, que parar no caminho em um charmoso café, com direito a observar os rios e uma bela cachoeira em meio às montanhas, ligar o laptop com cartão Wi-Fi e aproveitar o hotspot para checar e-mails. Loucura? Para Décio Tomaz Aquino de Oliveira, qualquer cenário, mesmo um tão paradisíaco como o descrito, é ideal para estar conectado à empresa.
Superintendente de informática da MRS Logística, Oliveira tem o hábito de aproveitar ao máximo suas folgas e fins de semana, viajando sempre que possível. Mas jamais perde a chance de ficar "plugado" ao mundo. Tanta dedicação pode até soar estranho àqueles que, mesmo satisfeitos, abominam ouvir a palavra "trabalho" quando estão fora do habitat profissional.
O surpreendente - ou não - é que esse é um hábito comum entre os profissionais da área de tecnologia. David Brito, diretor geral da Quality Software, conta que há alguns anos, em plena estrada, mais especificamente entre as rodovias BR 101 e 116, que interligam Salvador ao resto do País, só conseguia pensar em achar um local com acesso à internet. "Parei em inúmeros postos de gasolina para tentar verificar e enviar e-mails", lembra. Detalhe: Britto estava em férias, com sua esposa e os dois filhos. "Minha família já está acostumada", garante o executivo.
Não só a família de Brito, aliás. Um estudo realizado nos EUA pela Rasmussen Reports para a consultoria especializada em capital humano Hudson avaliou a satisfação dos profissionais de TI, saúde, indústria, finanças e outros serviços. Foram entrevistados ao todo nove mil profissionais.
E o resultado foi que mesmo com a carga horária de trabalho bem acima das tradicionais oito horas, um grau de estresse altíssimo e a necessidade de estar sempre alerta às novas tendências, os profissionais de TI são mais felizes que os outros. Pelo menos, essa foi a resposta de 77% dos entrevistados que atuam na área de tecnologia.
O dia de trabalho do diretor comercial da HP, Maurício Ghigonetto, começa rigorosamente às sete horas da manhã. Entre um cafezinho, pão quente, manteiga, queijo, geléia e afins, o executivo sempre arruma espaço para abrir seu laptop e começar a buscar informações estratégicas e verificar e-mails. "O período da manhã é ideal para ficar conectado remotamente", conta. O mesmo vale para o período noturno, depois das oito da noite, quando Ghigonetto chega em casa do trabalho.
Vício tecnológico
O que move esses profissionais a não se desligar nunca da empresa? "Eu preciso disso", confessa Oliveira, da MRS Logística. O executivo não titubeia quando questionado se existe uma relação íntima entre trabalho e prazer. "Lógico que sim! Fico satisfeito em saber que sou uma das peças fundamentais para a empresa crescer. O fato de estar participando deste processo de construção, de estar no meio de uma engrenagem, cujo funcionamento é essencial para que tudo possa rodar, é muito gratificante", declara.
O psicólogo norte-americano Larry Rosen, que há mais de 20 anos pesquisa os efeitos dos avanços tecnológicos e criou a teoria sobre a Tecnose - o vício da tecnologia, explica em um de seus artigos publicados no jornal The National Psychologist, que a tecnologia é fascinante demais. E as pessoas que não conseguem imaginar a vida sem esse encantamento chegam ao ponto de não saberem relaxar, sair de férias ou simplesmente tirar uma folga.
Prova de que a tecnose é sinal dos tempos, é que a maioria das aplicações atualmente disponíveis no mercado era inimaginável até há alguns anos. O celular, por exemplo, tornou-se muito mais que um meio de comunicação. "Não posso ficar longe do meu celular. Nunca", assume Britto, da Quality Software.
O aparelho é considerado pelos três executivos uma fundamental ferramenta de trabalho, que obrigatoriamente tem de estar 24 horas ligado. Detalhe: se for acionado de madrugada, isso não será considerado uma invasão de privacidade ou um estorvo. Trata-se apenas de mais uma emergência que tem de ser resolvida.
Brito, Ghigonetto e Oliveira são três exemplos de executivos que trouxeram para suas vidas o conceito 24 por 7, a tal missão crítica corporativa. De certa maneira, a empresa depende dessa disponibilidade tecnológica em tempo real. O problema é que adotar tal postura para a vida profissional pode se tornar perigoso.
De acordo com o pai da Tecnose, o principal motivo do vício é porque as pessoas não aprenderam a dizer "chega" à parafernália tecnológica. Essa ausência de controle cria a ilusão de que os seres humanos são capazes de fazer diversas funções ao mesmo tempo, como os computadores.
Só que o cérebro, explica Rosen, não suporta as constantes situações-limite a que é exposto e não demora muito para sentir os efeitos do "tecnostress". Um deles é bastante comum na vida de Oliveira, da MRS Logística: acordar de madrugada com uma idéia ou solução de um problema. "No mínimo, uma vez por semana acordo por algum motivo profissional. E aí, não paro mais. Começo a disparar e-mails para que aquela idéia ou solução seja realizada", conta o workaholic confesso.
O executivo, de forma inconsciente, segue rigorosamente a sugestão do psicólogo norte-americano, que explica que durante os períodos de descanso o cérebro ganha tempo para processar todas as informações. É por isso que é comum a pessoa acordar no meio da madrugada com a resposta para aquela pergunta que tanto a incomodou durante o dia.
Britto, da Quality Software, garante que nunca chegou a interromper o sono por motivos profissionais. Mas também admite que pelo menos duas vezes por ano se desliga totalmente do trabalho. "Preciso ficar 100% fora do ar por pelo menos uma semana", revela.
Esta pausa adotada pelo executivo é um dos hábitos de Guigonetto, que em cinco anos de HP aprendeu a dizer não às solicitações emergenciais e, com isso, conseguiu se satisfazer mais e oferecer um trabalho ainda mais eficiente e produtivo à corporação. "O desgaste de um profissional que precisa preparar uma proposta, que foi solicitada às cinco da tarde para ser entregue na manhã do dia posterior, por exemplo, é tão grande que jamais reverterá em um resultado positivo", acredita o diretor comercial da HP.
"Comecei a questionar as urgências das tarefas e percebi que muitas atividades executadas às 10 horas da noite poderiam ser feitas sem nenhum problema pela manhã do dia seguinte", acrescenta o executivo. Ghigonetto garante ter entendido que a ansiedade de ver as coisas resolvidas antes do tempo compromete muito o relacionamento familiar, além do seu próprio bem-estar. Por isso, resolveu adotar um senso de urgência e qualidade para controlar suas atividades profissionais, o que lhe permitiu inclusive assumir a tarefa de buscar a filha na escola.
Rosen, o psicólogo norte-americano, reconhece que os limites entre o trabalho e lazer não estão muito claros por culpa da tecnologia que cerca a todos. Para ele, viajar com laptops e celulares está cada vez mais comum para qualquer pessoa. Que o digam os de TI.
Marcadores: Privacidade
Profissionais de tecnologia da informação estão cada vez mais satisfeitos com a profissão, mesmo após jornadas de 12 horas por dia. A própria tecnologia é o motivo da alta satisfação.
Nada mais propício após enfrentar a típica neblina das serras brasileiras e um trânsito considerável de quase quatro horas - para um percurso que levaria no máximo uma hora em condições normais -, que parar no caminho em um charmoso café, com direito a observar os rios e uma bela cachoeira em meio às montanhas, ligar o laptop com cartão Wi-Fi e aproveitar o hotspot para checar e-mails. Loucura? Para Décio Tomaz Aquino de Oliveira, qualquer cenário, mesmo um tão paradisíaco como o descrito, é ideal para estar conectado à empresa.
Superintendente de informática da MRS Logística, Oliveira tem o hábito de aproveitar ao máximo suas folgas e fins de semana, viajando sempre que possível. Mas jamais perde a chance de ficar "plugado" ao mundo. Tanta dedicação pode até soar estranho àqueles que, mesmo satisfeitos, abominam ouvir a palavra "trabalho" quando estão fora do habitat profissional.
O surpreendente - ou não - é que esse é um hábito comum entre os profissionais da área de tecnologia. David Brito, diretor geral da Quality Software, conta que há alguns anos, em plena estrada, mais especificamente entre as rodovias BR 101 e 116, que interligam Salvador ao resto do País, só conseguia pensar em achar um local com acesso à internet. "Parei em inúmeros postos de gasolina para tentar verificar e enviar e-mails", lembra. Detalhe: Britto estava em férias, com sua esposa e os dois filhos. "Minha família já está acostumada", garante o executivo.
Não só a família de Brito, aliás. Um estudo realizado nos EUA pela Rasmussen Reports para a consultoria especializada em capital humano Hudson avaliou a satisfação dos profissionais de TI, saúde, indústria, finanças e outros serviços. Foram entrevistados ao todo nove mil profissionais.
E o resultado foi que mesmo com a carga horária de trabalho bem acima das tradicionais oito horas, um grau de estresse altíssimo e a necessidade de estar sempre alerta às novas tendências, os profissionais de TI são mais felizes que os outros. Pelo menos, essa foi a resposta de 77% dos entrevistados que atuam na área de tecnologia.
O dia de trabalho do diretor comercial da HP, Maurício Ghigonetto, começa rigorosamente às sete horas da manhã. Entre um cafezinho, pão quente, manteiga, queijo, geléia e afins, o executivo sempre arruma espaço para abrir seu laptop e começar a buscar informações estratégicas e verificar e-mails. "O período da manhã é ideal para ficar conectado remotamente", conta. O mesmo vale para o período noturno, depois das oito da noite, quando Ghigonetto chega em casa do trabalho.
Vício tecnológico
O que move esses profissionais a não se desligar nunca da empresa? "Eu preciso disso", confessa Oliveira, da MRS Logística. O executivo não titubeia quando questionado se existe uma relação íntima entre trabalho e prazer. "Lógico que sim! Fico satisfeito em saber que sou uma das peças fundamentais para a empresa crescer. O fato de estar participando deste processo de construção, de estar no meio de uma engrenagem, cujo funcionamento é essencial para que tudo possa rodar, é muito gratificante", declara.
O psicólogo norte-americano Larry Rosen, que há mais de 20 anos pesquisa os efeitos dos avanços tecnológicos e criou a teoria sobre a Tecnose - o vício da tecnologia, explica em um de seus artigos publicados no jornal The National Psychologist, que a tecnologia é fascinante demais. E as pessoas que não conseguem imaginar a vida sem esse encantamento chegam ao ponto de não saberem relaxar, sair de férias ou simplesmente tirar uma folga.
Prova de que a tecnose é sinal dos tempos, é que a maioria das aplicações atualmente disponíveis no mercado era inimaginável até há alguns anos. O celular, por exemplo, tornou-se muito mais que um meio de comunicação. "Não posso ficar longe do meu celular. Nunca", assume Britto, da Quality Software.
O aparelho é considerado pelos três executivos uma fundamental ferramenta de trabalho, que obrigatoriamente tem de estar 24 horas ligado. Detalhe: se for acionado de madrugada, isso não será considerado uma invasão de privacidade ou um estorvo. Trata-se apenas de mais uma emergência que tem de ser resolvida.
Brito, Ghigonetto e Oliveira são três exemplos de executivos que trouxeram para suas vidas o conceito 24 por 7, a tal missão crítica corporativa. De certa maneira, a empresa depende dessa disponibilidade tecnológica em tempo real. O problema é que adotar tal postura para a vida profissional pode se tornar perigoso.
De acordo com o pai da Tecnose, o principal motivo do vício é porque as pessoas não aprenderam a dizer "chega" à parafernália tecnológica. Essa ausência de controle cria a ilusão de que os seres humanos são capazes de fazer diversas funções ao mesmo tempo, como os computadores.
Só que o cérebro, explica Rosen, não suporta as constantes situações-limite a que é exposto e não demora muito para sentir os efeitos do "tecnostress". Um deles é bastante comum na vida de Oliveira, da MRS Logística: acordar de madrugada com uma idéia ou solução de um problema. "No mínimo, uma vez por semana acordo por algum motivo profissional. E aí, não paro mais. Começo a disparar e-mails para que aquela idéia ou solução seja realizada", conta o workaholic confesso.
O executivo, de forma inconsciente, segue rigorosamente a sugestão do psicólogo norte-americano, que explica que durante os períodos de descanso o cérebro ganha tempo para processar todas as informações. É por isso que é comum a pessoa acordar no meio da madrugada com a resposta para aquela pergunta que tanto a incomodou durante o dia.
Britto, da Quality Software, garante que nunca chegou a interromper o sono por motivos profissionais. Mas também admite que pelo menos duas vezes por ano se desliga totalmente do trabalho. "Preciso ficar 100% fora do ar por pelo menos uma semana", revela.
Esta pausa adotada pelo executivo é um dos hábitos de Guigonetto, que em cinco anos de HP aprendeu a dizer não às solicitações emergenciais e, com isso, conseguiu se satisfazer mais e oferecer um trabalho ainda mais eficiente e produtivo à corporação. "O desgaste de um profissional que precisa preparar uma proposta, que foi solicitada às cinco da tarde para ser entregue na manhã do dia posterior, por exemplo, é tão grande que jamais reverterá em um resultado positivo", acredita o diretor comercial da HP.
"Comecei a questionar as urgências das tarefas e percebi que muitas atividades executadas às 10 horas da noite poderiam ser feitas sem nenhum problema pela manhã do dia seguinte", acrescenta o executivo. Ghigonetto garante ter entendido que a ansiedade de ver as coisas resolvidas antes do tempo compromete muito o relacionamento familiar, além do seu próprio bem-estar. Por isso, resolveu adotar um senso de urgência e qualidade para controlar suas atividades profissionais, o que lhe permitiu inclusive assumir a tarefa de buscar a filha na escola.
Rosen, o psicólogo norte-americano, reconhece que os limites entre o trabalho e lazer não estão muito claros por culpa da tecnologia que cerca a todos. Para ele, viajar com laptops e celulares está cada vez mais comum para qualquer pessoa. Que o digam os de TI.
Marcadores: Celular, Privacidade
Pela primeira vez o Brasil atinge 16 horas e 55 minutos navegados, segundo dados de maio do Ibope Netratings. No entanto, o país ficou atrás do Japão, que registrou 16 horas e 12 minutos, que retomou liderança.
Os internautas residenciais brasileiros bateram um novo recorde de tempo navegado no mês de maio - atigindo 16 horas e 55 segundos - mas perderam a liderança para o Japão, informou o Ibope/NetRatings.
O país asiático registrou no período 16 horas e 12 minutos navegados, de acordo com a pesquisa divulgada nesta sexta-feira (24/06).
Em abril, os usuários do País haviam ultrapassado os japoneses em tempo de navegação pela primeira vez desde o início das medições, com 15 horas e 14 minutos contra 14 horas e 20 minutos.
No entanto, apesar da perda da liderança, o Brasil ocupa a segunda colocação, superando Estados Unidos (14 horas e 39 minutos), Espanha (13 horas e 54 minutos) e Alemanha (13 horas e 52 minutos).
O levantamento mostrou ainda que o número de usuários residenciais apresentou ligeiro crescimento entre abril e maio, passando de 11,37 milhões para 11,51 milhões.
Mais navegados
Portais e buscadores constituíram uma das categorias mais representativas para a navegação em maio, com alcance de 88,88% dos usuários ativos.
O tempo médio navegado por pessoa para esses sites foi de 2 horas e 40 minutos, conforme informa Alexandre Magalhães, coordenador de análise do Ibope NetRatings.
Na seqüência aparecem Telecom e Serviços de Internet, com 81,99% de alcance entre os usuários e 1 hora e 20 minutos de tempo médio, a frente de entretenimento (66,23%) e com média de 1 hora e 14 minutos.
O coordenador ressalta ainda a boa participação de portais de computadores e hardware, que atingiram 60,38% dos internautas com tempo médio de 35 minutos de navegação.
Apesar do mês de maio ser forte para comércio eletrônico em virtude do Dia das Mães, os portais de e-commerce só apareceram na sétima colocação, alcançando 49,74% dos internautas, que navegaram em média 58 minutos.
As medições de audiência residencial no Brasil começaram em setembro de 2000.
Fonte: IDG Now!
Pela primeira vez o Brasil atinge 16 horas e 55 minutos navegados, segundo dados de maio do Ibope Netratings. No entanto, o país ficou atrás do Japão, que registrou 16 horas e 12 minutos, que retomou liderança.
Os internautas residenciais brasileiros bateram um novo recorde de tempo navegado no mês de maio - atigindo 16 horas e 55 segundos - mas perderam a liderança para o Japão, informou o Ibope/NetRatings.
O país asiático registrou no período 16 horas e 12 minutos navegados, de acordo com a pesquisa divulgada nesta sexta-feira (24/06).
Em abril, os usuários do País haviam ultrapassado os japoneses em tempo de navegação pela primeira vez desde o início das medições, com 15 horas e 14 minutos contra 14 horas e 20 minutos.
No entanto, apesar da perda da liderança, o Brasil ocupa a segunda colocação, superando Estados Unidos (14 horas e 39 minutos), Espanha (13 horas e 54 minutos) e Alemanha (13 horas e 52 minutos).
O levantamento mostrou ainda que o número de usuários residenciais apresentou ligeiro crescimento entre abril e maio, passando de 11,37 milhões para 11,51 milhões.
Mais navegados
Portais e buscadores constituíram uma das categorias mais representativas para a navegação em maio, com alcance de 88,88% dos usuários ativos.
O tempo médio navegado por pessoa para esses sites foi de 2 horas e 40 minutos, conforme informa Alexandre Magalhães, coordenador de análise do Ibope NetRatings.
Na seqüência aparecem Telecom e Serviços de Internet, com 81,99% de alcance entre os usuários e 1 hora e 20 minutos de tempo médio, a frente de entretenimento (66,23%) e com média de 1 hora e 14 minutos.
O coordenador ressalta ainda a boa participação de portais de computadores e hardware, que atingiram 60,38% dos internautas com tempo médio de 35 minutos de navegação.
Apesar do mês de maio ser forte para comércio eletrônico em virtude do Dia das Mães, os portais de e-commerce só apareceram na sétima colocação, alcançando 49,74% dos internautas, que navegaram em média 58 minutos.
As medições de audiência residencial no Brasil começaram em setembro de 2000.
Fonte: IDG Now!
O time XOOPS Desenvolvimento o dá o muito último passo para XOOPS 2.2:
XOOPS 2.0.11
XOOPS 2.0.11 é uma liberação de bugfix de 2.0.10 que só segura alguns - mas importante - bugfixes.
24/06/2005: Versão 2.0.11
- Correção do Bug onde lostpass.php não aceitaria e-mails e enviaria contra-senha nova (Ackbarr)
Correção do Bug onde procura ligações de resultado estaria errado se o artigo estivesse em outro módulo que o procurado (Ackbarr)
Correção do Bug em admin de grupos onde era impossível acrescentar os usuários a um grupo se o local tivesse 200+ usuários (Ackbarr)
Correção do Bug com smilies de uploading (Ackbarr)
Marcadores: XOOPS
xLanguage 2.0
Um extensível conteúdo multi-idioma e módulo/hack de gerenciamento de codificação de caracteres.
O gerenciamento multi-idioma manipula conteúdo de diferentes idiomas, como inglês, francês e chinês.
O gerenciamento de codificação de caracteres manipula conteúdos de diferentes conjuntos de codificação de um idioma, como GB2312 (Chinês simplificado) e BIG5 (Chinês tradicional) para chinês.
O que o xLanguage pode fazer
1 - exibir conteúdo em idioma específico de acordo com escolha do usuário;
2 - converter conteúdo de um padrão de codificação para outro.
O que o xLanguage não pode fazer
1 - Não tem habilidade de traduzir conteúdo de uma linguage para outra. Você tem que inserir os conteúdos em vários idiomas;
2 - Não funciona semincluir uma linha em /include/common.php, conforme abaixo;
3 - Não tem habilidade de converter conteúdo de uma codificação para outro se "iconv", "mb_string" or "xconv" não estiver disponível;
Funções
- detecção automática do idioma dos visitantes na sua primeira visita;
- guardar a preferência de idioma dos usuários;
- troca on-line do conteúdo entre diferentes conjuntos idiomas/codificações;
- suporte ao modo M-S-M para manipulação de codificação de caracteres.
Nota
M-S-M: Multiple encoding input, Single encoding storage, Multiple encoding output.
M-S-M permite que um portal tenha usuários com uso de diferentes codificações de caracteres. Por exemplo, um portal tendo implementado o xLanguage corretamente permite que usuários incluam conteúdos nas codificações GB2312, BIG5 ou UTF-8 e armazazena o conteúdo num banco de dados específico para a codificação, se selecionar GB2312 será exibido conteúdo de qualquer das codificações (BG2312, BIG5 ou UTF-8).
Guia do Usuário
1 - Envie a pasta do "xLanguage" para XOOPS/modules;
2 - Acrescente a linha abaixo em XOOPS/include/common.php:
include_once XOOPS_ROOT_PATH.'/modules/xlanguage/api.php';
RIGHT BEFORE
// #################### Include site-wide lang file ##################
if ( file_exists(XOOPS_ROOT_PATH."/language/".$xoopsConfig['language']."/global.php") ) {
include_once XOOPS_ROOT_PATH."/language/".$xoopsConfig['language']."/global.php";
} else {
include_once XOOPS_ROOT_PATH."/language/english/global.php";
}
[languagecode]Content no idioma[/languagecode]
Se encontrar alguma incoerência na tradução, avise nos
[url=http://xoops.org.cn/modules/wfdownloads/singlefile.php?cid=8&lid=297]Clique aqui[/url] para baixá-lo.
Marcadores: XOOPS
Olá Xoopers, Clone perfeito para o WF-Channel Aqui.
Complete os campos e clique em enviar.
Após o processamento de alguns segundos será iniciado o download de um módulo totalmente independente em seu desktop.
Todas as características serão encontradas neste módulo e os créditos aos desenvolvedores serão mantidas.
Marcadores: XOOPS
Um novo módulo de quadro de horários para XOOPS 2 chamado TimeSheetXOOPS foi lançado. TimeSheetXOOPS é baseado no [url=http://www.advancen.com/timesheet/]timesheet.php versão 1.2.1[/url], cujo desenvolvimento e suporte é feito pela [url=http://www.advancen.com]Advancen[/url].
A new Timesheeting Module for XOOPS 2 called TimesheetXOOPS has just been released. TimesheetXOOPS is based on timesheet.php version 1.2.1 developed and supported by Advancen (http://www.advancen.com/timesheet/).
TimesheetXOOPS foi desenvolvido para manter um registro de horas trabalhadas por várias pessoas em vários projetos. Permite que usuários administrem os horários que eles estarão sendo medidos ou não.
Outras funções:
- Administração de Usuários, Clientes, Projetos e Tarefas;
- Calendário de trabalhos, agrupado por projeto ou todos os projetos;
- Visão diária, semanal e mensal;
- Possibilidade de personalização da interface;
- Períodos de trabalho medido por vários dias;
- Cálculo automático de faturas;
- Manutenção de relógio manual ou automático;
- Administração de visões e relatórios;
- Modo de entrada simples, por quadro de horário semanal.
Você pode baixá-lo do SourceForge, [url=http://sourceforge.net/projects/timesheetxoops/]clicando aqui[/url].
[size=xx-small]Tradução livre de [url=http://www.xoops.org/modules/news/article.php?storyid=2352]TimesheetXOOPS 1.2.1 Released[/url][/size], publicado em 21.06.2005 no [url=http://www.xoops.org/]XOOPS Official Site[/url].
Marcadores: Release, sourceforge.net, XOOPS
SÃO PAULO – Daniel Robbins é a mais nova aquisição da Microsoft Corporation. A contratação passaria despercebida se ele não fosse defensor de Linux. O executivo é fundador da Gentoo, distribuidora de sistemas de código aberto.
A contratação de Robbins pela Microsoft está estampada no site da Gentoo, onde o executivo informa à comunidade de Linux que aceitou proposta para trabalhar com Bill Gates.
Ele explica que está se transferindo para Redmond (EUA) para ajudar a Microsoft a entender como é o funcionamento dos projetos baseados em código aberto.
fonte: Edileuza Soares, do Plantão INFO
SÃO PAULO – Daniel Robbins é a mais nova aquisição da Microsoft Corporation. A contratação passaria despercebida se ele não fosse defensor de Linux. O executivo é fundador da Gentoo, distribuidora de sistemas de código aberto.
A contratação de Robbins pela Microsoft está estampada no site da Gentoo, onde o executivo informa à comunidade de Linux que aceitou proposta para trabalhar com Bill Gates.
Ele explica que está se transferindo para Redmond (EUA) para ajudar a Microsoft a entender como é o funcionamento dos projetos baseados em código aberto.
fonte: Edileuza Soares, do Plantão INFO
O complemento da renda é digital. E livre. Bastou a rede de vizinhos descobrir que Erismar Luz dominava o Linux para encher a agenda do técnico em informática com pedidos de assistência. Uns por curiosidade. A maioria por precaução. “Como as pessoas sabem que empresas estão adotando os softwares livres, querem entender como eles funcionam para conseguir um emprego ou não perder os que elas já têm”, conta o funcionário da Politec. O fato é que os bicos rendem ao morador de Luziânia cerca de R$ 300 mensais, quase a metade do salário exibido no contracheque formal. “Faço mais para me aprofundar na tecnologia, mas sei que o suporte nessa área tem tudo para crescer.”
O brasiliense de 22 anos não é o único a apostar no avanço dos softwares de código aberto. A bandeira é hasteada pelo governo federal desde o início do mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na semana passada, o foco trocou de figura. Em vez de máquinas, capital humano. Foi lançado, na terça-feira, o projeto Técnico Cidadão, que vai capacitar 500 jovens para trabalhar com instalação e manutenção de softwares livres. A primeira etapa do projeto irá oferecer 500 vagas, distribuídas em São Paulo (200), Brasília (100), Rio de Janeiro (100) e Porto Alegre (100). Os interessados no projeto terão entre os dias 1º e 22 de julho para garantir o nome na seleção.
Para ganhar o selo de profissional livre, é preciso ter entre 16 e 24 anos de idade e ser aprovado em um teste com itens sobre conhecimentos básicos de informática, software livre, lógica e interpretação de texto. A prova será aplicada nos dias 23 e 24 de julho pela internet. Os usuários irão acessar um banco com 40 questões. Dessas, 20 serão escolhidas aleatoriamente para montagem de cada teste. A condição social dos candidatos será determinante no desempate dos aprovados. O curso, com seis meses de duração, terá início em 8 de julho.
“No final, vamos montar um portal com os contatos dos meninos. A idéia é que eles sejam procurados por empresas e pessoas comuns”, diz Sérgio Amadeu, presidente do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI). Autarquia vinculada à Casa Civil, o ITI e a Sun Microsystems desenvolveram a estrutura do Técnico Cidadão. A multinacional irá pagar os instrutores e fornecer os espaços para o treinamento de jovens. Aqui, o curso será oferecido no escritório da Sun, no Brasília Shopping. “A formação terá um nível internacional”, garante Cleber Morais, presidente da Sun no Brasil. “Fizemos um piloto com 20 jovens em São Paulo e todos eles estão empregados.”
Mercado capital Quem atua no setor garante que são grandes as chances de o sucesso se repetir na capital federal. Os técnicos terão peso de ouro no mercado brasiliense. “Daqui a quatro, cinco anos, essa tecnologia vai estar amplamente fundamentada no mercado. E essa migração depende de gente capacitada, que hoje não existe em Brasília nem no resto do país”, diz Antônio Fábio Ribeiro, presidente do Sindicato das Indústrias de Informação do DF. Foi justamente a falta de mão-de-obra a maior reclamação ouvida por Flávia Coelho quando, no início do ano, procurou empresas públicas e privadas da cidade em busca de parcerias para disseminar os softwares livres.
“A maioria quer se livrar dos softwares proprietários, mas precisa de pessoas que dominem os de código aberto”, diz. Professora da Universidade Católica de Brasília (UCB), Flávia também é diretora do SouJava, uma organização não-governamental (ONG) que trabalha pela disseminação do Java no país. Java é mais que um software, é uma tecnologia baseada na mesma filosofia de acesso ao código-fonte e criação livre de aplicativos. Com seis anos de existência, a ONG montou, neste ano, uma gerência em Brasília. “Uma das grandes críticas com relação a esse tipo de tecnologia é que, por serem abertas, não há a quem recorrer quando o computador dá pau”, diz Flávia. “Os técnicos cidadãos vão ser preparados justamente para isso.”
Sérgio Amadeu aponta outra vantagem do projeto: o combate à pirataria. Segundo o diretor do ITI, o esquema de suporte aos usuários de softwares proprietários é feito, no Brasil, por meio de falsificações. “Vamos mudar esse costume entre os que optarem pelo software livre”, diz . “Em vez de pagarem R$ 20 ou R$ 30 por um produto ilegal, eles poderão gastar o mesmo valor com um jovem que passou por um treinamento caro e avançado.” As contas rabiscadas por Erismar confirmam a premissa de Amadeu. O técnico cobra de R$ 30 a R$ 50 para instalar programas, migrar sistemas e dar suporte a clientes. “Faço de dois a quatro atendimentos por semana”, diz o brasiliense.
Edgar Gonçalves recebe os mesmos convites lucrativos, mas ainda não encontrou um jeito para incrementar o orçamento. Estudante do quarto semestre de Ciência de Computação da UCB, o brasiliense também é funcionário da instituição. Trabalha oito horas diárias como suporte de um laboratório com 42 computadores totalmente configurados com softwares livres. “Só não faço trabalhos extras porque falta tempo, mas muitas pessoas me procuram para instalar e criar programas”, diz. O jovem de 20 anos recebe R$ 800 mensais. Quando ganhar o diploma, em dois anos, pretende ser um profissional livre. “Se tenho acesso ao código-fonte, também posso ser um criador. E é assim que quero trabalhar”, entusiasma-se.
O complemento da renda é digital. E livre. Bastou a rede de vizinhos descobrir que Erismar Luz dominava o Linux para encher a agenda do técnico em informática com pedidos de assistência. Uns por curiosidade. A maioria por precaução. “Como as pessoas sabem que empresas estão adotando os softwares livres, querem entender como eles funcionam para conseguir um emprego ou não perder os que elas já têm”, conta o funcionário da Politec. O fato é que os bicos rendem ao morador de Luziânia cerca de R$ 300 mensais, quase a metade do salário exibido no contracheque formal. “Faço mais para me aprofundar na tecnologia, mas sei que o suporte nessa área tem tudo para crescer.”
O brasiliense de 22 anos não é o único a apostar no avanço dos softwares de código aberto. A bandeira é hasteada pelo governo federal desde o início do mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na semana passada, o foco trocou de figura. Em vez de máquinas, capital humano. Foi lançado, na terça-feira, o projeto Técnico Cidadão, que vai capacitar 500 jovens para trabalhar com instalação e manutenção de softwares livres. A primeira etapa do projeto irá oferecer 500 vagas, distribuídas em São Paulo (200), Brasília (100), Rio de Janeiro (100) e Porto Alegre (100). Os interessados no projeto terão entre os dias 1º e 22 de julho para garantir o nome na seleção.
Para ganhar o selo de profissional livre, é preciso ter entre 16 e 24 anos de idade e ser aprovado em um teste com itens sobre conhecimentos básicos de informática, software livre, lógica e interpretação de texto. A prova será aplicada nos dias 23 e 24 de julho pela internet. Os usuários irão acessar um banco com 40 questões. Dessas, 20 serão escolhidas aleatoriamente para montagem de cada teste. A condição social dos candidatos será determinante no desempate dos aprovados. O curso, com seis meses de duração, terá início em 8 de julho.
“No final, vamos montar um portal com os contatos dos meninos. A idéia é que eles sejam procurados por empresas e pessoas comuns”, diz Sérgio Amadeu, presidente do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI). Autarquia vinculada à Casa Civil, o ITI e a Sun Microsystems desenvolveram a estrutura do Técnico Cidadão. A multinacional irá pagar os instrutores e fornecer os espaços para o treinamento de jovens. Aqui, o curso será oferecido no escritório da Sun, no Brasília Shopping. “A formação terá um nível internacional”, garante Cleber Morais, presidente da Sun no Brasil. “Fizemos um piloto com 20 jovens em São Paulo e todos eles estão empregados.”
Mercado capital Quem atua no setor garante que são grandes as chances de o sucesso se repetir na capital federal. Os técnicos terão peso de ouro no mercado brasiliense. “Daqui a quatro, cinco anos, essa tecnologia vai estar amplamente fundamentada no mercado. E essa migração depende de gente capacitada, que hoje não existe em Brasília nem no resto do país”, diz Antônio Fábio Ribeiro, presidente do Sindicato das Indústrias de Informação do DF. Foi justamente a falta de mão-de-obra a maior reclamação ouvida por Flávia Coelho quando, no início do ano, procurou empresas públicas e privadas da cidade em busca de parcerias para disseminar os softwares livres.
“A maioria quer se livrar dos softwares proprietários, mas precisa de pessoas que dominem os de código aberto”, diz. Professora da Universidade Católica de Brasília (UCB), Flávia também é diretora do SouJava, uma organização não-governamental (ONG) que trabalha pela disseminação do Java no país. Java é mais que um software, é uma tecnologia baseada na mesma filosofia de acesso ao código-fonte e criação livre de aplicativos. Com seis anos de existência, a ONG montou, neste ano, uma gerência em Brasília. “Uma das grandes críticas com relação a esse tipo de tecnologia é que, por serem abertas, não há a quem recorrer quando o computador dá pau”, diz Flávia. “Os técnicos cidadãos vão ser preparados justamente para isso.”
Sérgio Amadeu aponta outra vantagem do projeto: o combate à pirataria. Segundo o diretor do ITI, o esquema de suporte aos usuários de softwares proprietários é feito, no Brasil, por meio de falsificações. “Vamos mudar esse costume entre os que optarem pelo software livre”, diz . “Em vez de pagarem R$ 20 ou R$ 30 por um produto ilegal, eles poderão gastar o mesmo valor com um jovem que passou por um treinamento caro e avançado.” As contas rabiscadas por Erismar confirmam a premissa de Amadeu. O técnico cobra de R$ 30 a R$ 50 para instalar programas, migrar sistemas e dar suporte a clientes. “Faço de dois a quatro atendimentos por semana”, diz o brasiliense.
Edgar Gonçalves recebe os mesmos convites lucrativos, mas ainda não encontrou um jeito para incrementar o orçamento. Estudante do quarto semestre de Ciência de Computação da UCB, o brasiliense também é funcionário da instituição. Trabalha oito horas diárias como suporte de um laboratório com 42 computadores totalmente configurados com softwares livres. “Só não faço trabalhos extras porque falta tempo, mas muitas pessoas me procuram para instalar e criar programas”, diz. O jovem de 20 anos recebe R$ 800 mensais. Quando ganhar o diploma, em dois anos, pretende ser um profissional livre. “Se tenho acesso ao código-fonte, também posso ser um criador. E é assim que quero trabalhar”, entusiasma-se.