France

mobiliário

mobiliário
[Do fr. mobiliaire.]
Adjetivo.
1. Relativo a, ou constituído por bens móveis:


herança mobiliária. [Fem.: mobiliária. Cf. mobiliaria, do v. mobiliar.] ~ V. dívida -a, valor -.
Substantivo masculino.
2. Conjunto de móveis; mobília.

Mobiliário urbano. 1. Arquit. O conjunto dos equipamentos localizados em áreas públicas de uma cidade tais como abrigos de pontos de ônibus, bancos e mesas de rua, telefones públicos, instalações sanitárias, caixas de correio, objetos de recreação, etc.:
"Em Belo Horizonte, o mobiliário urbano da Praça da Savassi - bancos, protetores de canteiros, lixeiras e cabines telefônicas - também foi todo construído com o material [o aço]" (Veja, 5.5.1999).
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# 12/26/2009 02:35:00 AM, Comentários, Links para esta postagem,

design - icones franceses e brasileiros

, Talheres infantis Comer Brincando, de José Bornancini e Nelson Petzold, que estão na mostra Ícones do Design - França-Brasil, que reúne 44 obras realizadas desde o início do século 20 por designers brasileiros e franceses.
Talheres infantis Comer Brincando, de José Bornancini e Nelson Petzold, que estão na mostra Ícones do Design - França / Brasil, que reúne 44 obras realizadas desde o início do século 20 por designers brasileiros e franceses. Mais.



Ícones franceses e brasileiros

copo Nadir Figueiredo

Ícones do design brasileiro e francês ganham exposição a partir do dia 13 de agosto no Museu da Casa Brasileira , em São Paulo.

Cadeira Bowl de Lina Bo Bardi, 1951

Havaianas, 1962

Fotos e projeto do Orelhão, 1971, telefone público de Chu Ming Silveira


Com curadoria do historiador francês Cédric Morisset e da jornalista e crítica de design Adélia Borges, a mostra traz 44 itens - 22 de design brasileiro e 22 de design francês- entre mobiliário, utensílios, luminárias, cartazes e é parte das comemorações do ano da França no Brasil.

cadeira Paulistano, Paulo Mendes da Rocha, 1957

Cadeira São Paulo, Carlos Motta, 1982


Depois do Museu da Casa Brasileira, "Ícones do Design: França- Brasil" viaja para o Paço Imperial, no Rio.


Segundo Adélia Borges, entre os objetos escolhidos estão projetos "que expressaram seu tempo, seu lugar. Que venderam muito. Alguns objetos são altamente atraentes e capturam de imediato a nossa atenção. Também graças ao papel da mídia, que ecoa mais um tipo de produto do que outro, eles rapidamente se tornam alvo do nosso desejo. A maioria dos objetos aqui incluídos vão além da função, para nos tocar com a emoção. Eles atuam como chaves de acesso à memória afetiva, estabelecendo uma conexão emocional, às vezes até amigável, com os usuários. Quase todos, ainda, ao captar e expressar o espírito de seu tempo, acabam por transpassar o portal da temporalidade."

Exposição montada com a cadeira 3 pés de Joaquim Tenreiro e a luminária bossa de Fernando Prado, 2005


Em texto que assina em colaboração com a curadora associada Helene Convert, Morisser define ícone:


"Para tornar-se ícone, o objeto deve estar em sintonia com o desejo da sua época. A cadeira Standard, de Jean Prouvé, nunca foi considerada na sua época como um ícone, nem criada no intuito de marcar as consciências. Foi o sistema mercadológico que a trouxe para a frente da cena, num primeiro momento pelas galerias de design vintage e, mais tarde, pela reedição do modelo pelo editor suíço Vitra. Valorizada, comunicada, reintegrada na mitologia do design, tornada desejável, vendida, a cadeira ganhou o estatuto de ícone e o desejo dos seus contemporâneos, 50 anos após a sua criação. Se o ícone do design é, de fato, o objeto instrumentalizado da sociedade de consumo, também é aquele que conseguiu se impor entre os outros, na hora ou mais tarde, permanecendo como produto ou saindo parcialmente da rede comercial".


De cima para baixo: cartaz da BIC Cristal de 1950; Mobilette, Pininfarina, 2006; cadeira standard, Jean Prouvé, 1934; cadeira Tolix, de Xavier Pauchard, 1934; espremedor de cítricos de Philippe Starck, 1990

"É esta capacidade de o objeto marcar o seu tempo simbólica e visualmente, relegando ao mesmo tempo o seu valor de uso a um plano secundário, que caracteriza todos os ícones do design. Assim, talvez se dê com o espremedor de frutas Juicy Salif de Philippe Starck, apresentado nesta exposição, com características tanto de escultura quanto de produto de uso. Alessi, o fabricante, aconselha até que o modelo dourado, editado em série limitada em 2000, seja, em vez de utilizado, exposto em cima de uma prateleira. Entretanto, amado ou execrado, o Juicy Salif encarna incontestavelmente a evolução do design produzido no final do século XX. Esse objeto, mais do que qualquer outro, marca a evolução das prioridades do consumidor, indo da necessidade para o desejo, que Guy Debord descreve como "um fetichismo da mercadoria".

Ícones do Design: França - Brasil
Abertura: 13 de agosto, 19h30
Visitação: de 14 de agosto a 20 de setembro, de terça a domingo, das 10h às 18h
Museu da Casa Brasileira - av. Faria Lima, 2705 - Tel. 11 3032-3727 Jardim Paulistano São Paulo
Ingresso: R$ 4,00 - Estudantes: R$ 2,00 Gratuito domingos e feriados Acesso para pessoas com deficiência.

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# 8/15/2009 02:22:00 AM, Comentários, Links para esta postagem,

ALAN SOKAL

ALAN SOKAL

Desse modo, a relatividade geral nos obriga a adotar noções radicalmente novas e contra-intuitivas a respeito do espaço, do tempo e da causalidade; por isso, não surpreende que tenha provocado profundo impacto não apenas nas ciências naturais como também na filosofia, na crítica literária e nas ciências humanas.

Por exemplo, num célebre simpósio realizado há três décadas sobre "Les Langages Critiques et les Sciences de l'Homme", Jean Hyppolite levantou uma questão incisiva sobre a teoria da estrutura e dos signos no discurso científico, de Jacques Derrida.

A perspicaz resposta de Derrida foi ao âmago da relatividade geral clássica: "A constante einsteiniana não é uma constante, não é um centro. É o próprio conceito de variabilidade _é, finalmente, o conceito do jogo. Em outras palavras, não é o conceito de alguma coisa _de um centro a partir do qual um observador pode dominar o campo_, mas o próprio conceito do jogo".

Em termos matemáticos, a observação de Derrida liga-se à invariância da equação de campo de Einstein sob difeomorfismos (auto-aplicações da variedade espaço-temporal infinitamente diferenciáveis mas não necessariamente analíticas) não-lineares do espaço-tempo. O ponto-chave é que esse grupo de invariância "age transitivamente": isso significa que qualquer ponto do espaço-tempo, caso exista, pode ser transformado em qualquer outro. Dessa forma, o grupo de invariância de dimensão infinita dissolve a distinção entre observador e observado; o de Euclides e o G de Newton, antes imaginados constantes e universais, são agora percebidos em sua inelutável historicidade; e o observador putativo se torna fatalmente de-centrado, desconectado de qualquer ligação epistêmica com um ponto do espaço-tempo que não pode mais ser definido apenas pela geometria.

Alan Sokal é professor de física na Universidade de Nova York. Tem colaborações científicas na Itália e no Brasil (Universidade Federal de Minas Gerais). Durante o governo sandinista, ensinou matemática na Universidade Nacional da Nicarágua. Junto com o belga Jean Bricmont escreve "Les Impostures Scientifiques des Philosophes (Post-)Modernes" _em que se examinam as bobagens matemáticas de Lyotard, Baudrillard, Deleuze, Guattari e Virilio.


Além das referências do texto, o "caso Sokal" apareceu nas primeiras páginas do "New York Times", do "International Herald Tribune" e do "Observer". Naturalmente, está dando origem a considerável trânsito de e-mails na Internet. Home pages que vale a pena visitar:


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# 8/11/2009 10:10:00 AM, Comentários, Links para esta postagem,

Imposturas e fantasias

Imposturas e fantasias

Alan Sokal e Jean Bricmont

Folha de São Paulo, Jornal de Resenhas, 13 junho 1998

Já nos habituamos a ver nosso livro "Impostures Intellectuelles" ser debatido por pessoas que não o leram. Porém, é surpreendente que alguém que obviamente leu nosso livro _um professor de filosofia, aliás_ possa ter escrito uma longa resenha, em um jornal sério, na qual ignora quase tudo o que escrevemos no livro e ainda nos atribui coisas que não escrevemos (Jornal de Resenhas, nº 38, 9/5/98, pág. 10).

Nosso livro surgiu a partir da peça pregada por um de nós, que publicou, na revista americana de estudos culturais "Social Text", uma paródia repleta de citações sem sentido, mas infelizmente autênticas, a respeito da física e da matemática, extraídas de obras de eminentes intelectuais franceses e americanos. No entanto, apenas uma pequena parte do dossiê descoberto durante a pesquisa bibliográfica de Sokal pôde ser incluída na paródia. Após mostrar esse longo dossiê a amigos, cientistas ou não, fomos (lentamente) nos convencendo de que poderia valer a pena torná-lo acessível a um público mais amplo. Desejávamos explicar, em termos não técnicos, por que as passagens citadas são absurdas ou, em muitos casos, simplesmente carentes de sentido; e também desejávamos discutir as circunstâncias culturais que permitiram a esses discursos adquirir tamanho renome e permanecer, até então, sem exame. Um segundo alvo de nosso livro é o relativismo cognitivo, a saber, a idéia de que as asserções fatuais _sejam elas mitos tradicionais ou teorias científicas modernas_ podem ser consideradas verdadeiras ou falsas apenas "em relação a uma cultura particular".

Como Bento Prado Jr. reage a este livro? Deixemos de lado os epítetos pejorativos: "panfleto", "ressentimento", "red neck", "estilo monsieur Homais", "15 minutos de notoriedade". É óbvio que ele não gosta de nosso livro, mas honestamente não compreendemos por quê. Ele admite nossa tese principal: "Este livro põe em ridículo, muitas vezes com razão, um uso obscuro da linguagem" por parte de famosos filósofos-literatos franceses (Lacan, Kristeva, Baudrillard, Deleuze e outros). Ele não procura defender nenhum dos textos que criticamos, e ainda acrescenta que "a antologia levantada pelos dois autores poderia ser muito ampliada". Muito bom.

Quais são então as suas críticas?

Ele se queixa de nosso alvo _"a nebulosa pós-moderna"_ ser "definido, ele mesmo, de maneira muito nebulosa: trata-se da nebulosa 'pós-estruturalista' ou 'desconstrucionista' ". Mas essa "definição" é invenção do próprio Prado; ademais, ele suprime a definição dada no primeiro parágrafo de nosso livro: "Uma corrente intelectual caracterizada pela rejeição mais ou menos explícita da tradição racionalista do Iluminismo, por elaborações teóricas independentes de qualquer teste empírico, e por um relativismo cognitivo e cultural que trata as ciências como 'narrativas' ou construções sociais como quaisquer outras".

Prado afirma, sem apresentar a mínima evidência, que nosso alvo pós-moderno "inclui quase toda a epistemologia e mesmo a filosofia de língua inglesa". Ele nos atribui a idéia de que "o pobre Quine arca com a responsabilidade de desligar a ciência do real (...). Descobrimos que Quine é desconstrucionista". Sejamos sérios! Quine figura apenas uma vez em nosso livro (págs. 65-66), em que apoiamos sua asserção de que os enunciados científicos não podem ser testados individualmente, mas criticamos as formulações mais extremas dessa tese.

Prado chega a nos atribuir uma "arqueologia da Desrazão que explica o delírio epistemológico-cosmológico de um certo feminismo a partir dos 'equívocos' lógico-semânticos de Quine". Mas isso é pura invenção, sem nenhuma base em nosso livro. Nosso capítulo filosófico não menciona o feminismo e nosso capítulo sobre Irigaray não menciona Quine.

Prado afirma que relegamos Hegel "ao inferno do 'irracionalismo'". Mas Hegel é mencionado só em duas breves passagens de nosso livro (págs. 16-17, 146) e somente a propósito de seus escritos sobre o cálculo diferencial e integral _erros que foram repetidos, 150 anos depois, por Deleuze. Não tomamos nenhuma posição a respeito da filosofia de Hegel.

Prado zomba de termos supostamente considerado Bergson um pós-modernista. De fato, escrevemos (pág. 166): "Obviamente, Bergson não é um autor pós-moderno. (...) Há certamente uma seriedade em Bergson que contrasta nitidamente com a desenvoltura e o caráter 'blasé' dos pós-modernos". Por uma razão diferente, incluímos um capítulo sobre os mal-entendidos de Bergson e seus sucessores (Jankélévitch, Merleau-Ponty e Deleuze) a respeito da relatividade: porque os consideramos um exemplo que ilustra a "trágica ausência de comunicação entre os cientistas e certos filósofos (e não os menores)" (pág. 168) _uma situação que persiste ainda hoje, a julgar pelos próprios mal-entendidos do professor Prado.

Ele afirma que "Bergson jamais criticou, é claro, a teoria (da relatividade) enquanto tal" e que "Bergson reconheceu que seus argumentos teóricos (...) estavam literalmente errados". Ambas as asserções são falsas. Como mostramos (págs. 175-176), Bergson fez uma predição empírica a respeito do comportamento de relógios em movimento que é diferente da predição da teoria da relatividade (talvez ele não tivesse percebido que sua predição contradiz a relatividade, mas essa é uma outra questão; na verdade, um de nossos objetivos é refutar a opinião difundida de que Bergson não criticou a relatividade, mas apenas sua interpretação).

E embora Bergson não tenha publicado "Durée et Simultanéité" (Duração e Simultaneidade) após 1931, ele repetiu as mesmas idéias em "La Pensée et le Mouvant" (O Pensamento e o Movente), de 1934, e, pelo que sabemos, nunca as negou e muito menos explicou o que havia de errado com elas. Mas, se o tivesse feito, isso apenas reforçaria nossa questão principal, que não concerne a Bergson mas a seus sucessores: por que eles repetiram os mesmos erros décadas depois de terem sido corrigidos, paciente e pedagogicamente, por numerosos físicos?

Prado conclui dizendo-nos condescendentemente que, "desencaminhados por seus informantes, (Sokal e Bricmont) não leram as melhores páginas que Merleau-Ponty consagrou à questão Bergson-Einstein. Deveriam ler os ensaios 'Bergson Se Fazendo' e 'Einstein e a Crise da Razão' ". Perguntamo-nos como Prado pode estar tão seguro acerca do que temos e do que não temos lido. Não apenas conhecemos esses ensaios (que contêm graves mal-entendidos sobre a relatividade), como criticamos explicitamente um deles em nosso livro (ver nota 232 nas págs. 180-181).

Cabe notar que as confusões de Merleau-Ponty sobre a relatividade são sistemáticas: repetem-se em suas conferências no final dos anos 50 no Collège de France, conforme examinamos (págs. 179-181). Essas mesmas confusões reaparecem no livro "Le Bergsonisme" (1968), de Deleuze.

Consideremos, finalmente, o capítulo de nosso livro dedicado à filosofia da ciência: trata-se de um esforço pedagógico para esclarecer os fundamentos conceituais do conhecimento científico e, em particular, para desfazer algumas confusões comuns a respeito de questões como a impregnação teórica da observação, a subdeterminação das teorias pelos dados e a suposta incomensurabilidade entre paradigmas. Em particular, examinamos algumas ambiguidades nos escritos de Kuhn e Feyerabend e criticamos a corrente "construtivista social" radical da sociologia da ciência (Barnes, Bloor, Latour).

Não pretendemos que essas idéias sejam novas; de fato, elas se enquadram no "mainstream" da filosofia analítica contemporânea da ciência. Nossa principal preocupação é, antes, desfazer os mal-entendidos que têm proliferado dentro de muitos domínios das ciências sociais e que têm conduzido, pelo descuido de pensamento e linguagem, a um relativismo cognitivo radical.

Estamos cientes de que essas questões filosóficas são sutis e ficaremos contentes se nossas idéias forem submetidas a uma crítica vigorosa. Infelizmente, os comentários de Prado pouco contribuem para esse debate, ao refletirem uma compreensão confusa daquilo que escrevemos. Prado afirma que consideramos que o relativismo é "hegemônico na epistemologia", mas nós não dissemos nada disso. Muito pelo contrário, o relativismo é uma tendência minoritária dentro da filosofia analítica, mas se tem tornado dominante em certos setores das ciências humanas, mais como um vago "Zeitgeist" ("espírito do tempo") do que como uma doutrina filosófica coerente.

Prado distorce nossas idéias sobre a relação entre conhecimento científico e conhecimento ordinário, ao desconsiderar nossa distinção entre metodologia e conteúdo. Insistimos na continuidade entre o "método científico" e a atitude racional cotidiana, mas salientamos que os resultados científicos "amiúde entram em conflito com o senso comum" (pág. 57).

Em suma, estamos perplexos diante da reação a nosso livro. Quando inicialmente tomamos contato com os textos de Lacan, Deleuze e outros, ficamos chocados com seus abusos grosseiros, mas não sabíamos se valeria a pena gastar tempo para revelá-los. Esses autores ainda são levados a sério? Foram pessoas das ciências humanas que nos convenceram de que poderia valer a pena. Assim, esperávamos dar uma pequena contribuição a esses campos, acrescentando mais uma voz contra o aviltamento do pensamento pela proliferação de um jargão inútil e pretensioso.

Sabíamos, é claro, que seríamos duramente atacados pelos nossos alvos e seus discípulos. Mas uma coisa que não prevíamos era a hostilidade agressiva de algumas pessoas que não são, pelo visto, fãs dos autores criticados. Talvez nosso livro tenha estimulado "uma estratégia de defesa de território" por parte de pessoas que, como Prado, erroneamente o tomaram como um lance numa disputa territorial. Mas não escrevemos este livro para defender as ciências naturais das ameaças do pós-modernismo e do relativismo; esse perigo é quase inexistente. Também não se trata de um ataque à filosofia ou às ciências humanas em geral; muito pelo contrário, é um modesto esforço para apoiar nossos colegas nesses campos, que há tempos denunciam os efeitos perniciosos do jargão obscurantista e do relativismo visceral. As reações corporativistas contra nosso livro estão, pois, fora de lugar.

Obviamente, Prado e muitos outros não gostam de nosso livro. Mas por que razão? Sua crítica baseia-se inteiramente em suas próprias fantasias, não em uma leitura honesta daquilo que escrevemos. Uma vez eliminadas essas fantasias, seu artigo não contém um único argumento racional contra nossas teses. Talvez uma modesta manifestação de racionalismo provoque profundas reações irracionalistas.

Alan Sokal é professor de física na Universidade de Nova York (EUA).

Jean Bricmont é professor de física teórica na Universidade Católica de Louvain (Bélgica).

Tradução de Caetano Plastino.

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# 5/13/1998 12:00:00 AM, Comentários, Links para esta postagem,