Copypaste
Não brinque com seu domínio principal
Eu vivo fazendo testes neste blog, então essa afirmação pode parecer um contra-senso, mas não é. Eu faço alguns testes por aqui porque trabalho com isso e preciso saber os impactos de algumas coisa em sites já bem otimizados. Coisas que não dariam para testar em um domínio criado só para os testes. Além disso, em geral eu consigo contornar os desastre em um tempo aceitável.Portanto a primeira conclusão é para que não façam testes em seus domínios principais, a não ser que saibam como resolver depois.
Subdomínios e domínios
Antes de continuar com as conclusões, preciso esclarecer um conceito importante: como os mecanismos de busca principais tratam domínios e subdomínios.
- Google: O Google trata cada subdomínio como um site individual, mesmo que ele faça alguns agrupamentos para sites que conheça bem.
- Yahoo: O Yahoo trabalha no meio termo, mas tende a considerar subdomínios como parte do domínio.
- Live: O Live (ou MSN para quem prefere chamar assim, ainda) trabalha no extremo oposto, considerando todo subdomínio como parte do domínio. Inclusive, atribuindo parte do rank do domínio (Domain Rank) ao subdomínio.
Todos os sites no mesmo subdomínio
Colocar todos os sites dentro do www é uma estratégia que funciona muito bem para quem gosta de criar várias coisas novas e não está muito preocupado com marca ou pretende associar tudo a uma única marca.
Vantagens
- O PageRank, Domain Rank e TrustRank fluem de forma muito mais natural.
- As partes novas do site não precisam passar pela SandBox, assumindo quase que de imediato a autoridade geral do site principal.
- Negociações de publicidade são simplificadas, uma vez que tudo junta para engrossar o caldo.
Desvantagens
- Deterioração da marca de cada parte. Só existe uma marca.
- Uma punição ou problema de qualquer ordem pode afetar todas as partes do site.
- Em programas automáticos, como o Adsense, uma parte menos nobre do site pode desvalorizar as demais.
Cada site em seu domínio
É a maneira mais comum de fazer e como quase todo mundo faz. Quando um novo site é criado, cria-se um novo domínio.
Os sites são completamente isolados entre si. O que ajuda na fixação da marca de cada um.
Vantagens
- Melhor fixação da marca de cada site.
- Isolamento entre os sites no caso de punições ou desvalorização nos sistemas automáticos.
- Possibilidade de desvincular o site do responsável pelo mesmo.
Desvantagens
- Maior trabalho de manutenção.
- Sites novos demoram a "pegar". O que pode ser muito frustrante para quem já está acostumado com sites maiores.
- Grande chance dos sites novos terem que passar pela SandBox.
- Dificuldades em negociações de publicidade, pois sua audiência e relevância estão espalahdas entre os sites.
Cada site em um subdomínio
É o meio termo entre as duas maneiras anteriores e a maneira que vou voltar a utilizar. Tudo funciona de maneira meio atenuada neste modelo.
Ele funciona como a junção das vantagens e desvantagens dos outros dois modelos, mas com nada muito extremado. Nem as vantagens são tão boas, nem as desvantagens são tão ruins.
- Meus principais motivos para fazer isso são:
- Simplificar a manutenção dos sites.
- Distribuir melhor o que já consegui com o BrPoint.
- Ter apenas uma marca para divulgar.
- Facilitar o gerenciamento de publicidade.
Qual o melhor modelo?
Balanceando as vantagens e desvantagens dos três modelos, podemos concluir, errôneamente que o melhor modelo é o terceiro.
Os objetivos de cada site, devem ser levados em consideração para definir qual a melhor estratégia a ser tomada.
Eu mesmo, manterei vários sites fora do BrPoint. Ou por terem objetivos competamente distintos ou até por apresentarem algum risco.
Em linhas gerais eu diria:
- Sites que precisem se uma marca forte, devem ficar separados dos demais.
- Quem quer menos trabalho, mas não quer tudo junto. Deveria trabalhar com subdomínios.
- Quem pode trabalhar com uma única marca e quer um site mais "forte", deveria trabalhar com todos em um único subdomínio
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5/03/2008 12:00:00 AM,
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Top Picks: Coolest Brainstorming Applications
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From basic all-accessible (students, PR folks, etc) multi-person live brainstorming dashboards TO feature-rich, techy diagram creation tools.
Basic Mind-Mapping Tools
(1) ImaginationCubed - awesome looking, simple to use, live brainstorming tool. Invite your partner and share single dashboard to create mind maps. Draw, add objects, type, etc.
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Features: Demo
- live collaboration
- send maps by email
- replay your steps
- save/print maps
- background grid on/off
(2) Bubbl.us - lets you quickly create custom bubble mind maps and share them with colleagues for further refining.
(click to enlarge)
Features: Demo
- create/save/print/share/collaborate on maps
- embed maps elsewhere (blog, web profile, etc.)
- export maps as XML, HTML, or as image (JPEG, PNG)
- interactive Drag'n Drop interface
- keyboard shortcuts, mousewheel zoom
(3) Mind42 - cool mind mapping tool for creating highly customizable organization charts. Each chart node can be colored, converted to an image, supplemented with a custom icon, link, attachment and more.
(click to enlarge)
Features: Demo
- sharie and collaborate on notes
- embed maps elsewhere
- print maps
- integrated live chat (Google Talk)
- keyboard shortcuts
- Drag'n and drop interface
- export maps (as Freemind, Mindmanager and RTF)
More Powerful Mind-Mapping
(4) Mindmeister - slightly more flexible alternative to the above mentioned mind42: more styling/formatting options, more diverse collection of embeddable icons, provides handy sidebar next to the mapping dashboard, and more.
(click to enlarge)
Features:
- free account is limited to 6 mind maps
- share and collaborate on mind maps
- print maps
- integrated Skype conference call
- embed maps into your blog or website
- drag'n drop interface
- keyboard shortcuts
- import maps (from FreeMind and Mindjet's MindManager) / export to an RTF or a GIF image
(5) Mindomo - feature-rich mind mapping tool. Probable the most comprehensive one, check out screenshot and demo below.

Features: Demo
- free account is limited to 7 private and an unlimited number of public maps
- share and collaborate on maps
- keyboard shortcuts
- drag'n drop interface
- import MindManager and FreeMind type maps / export to maps to TXT, MMAP, RTF, PDF, JPG, GIF and PNG formats
- print maps
(6) Gliffy - extremely powerful techy-oriented diagram creation and collaboration tool, create anything from basic flow-chart diagrams to well-documented troubleshooting guides.

Features: Demos Video / Trial
- free account is limited allows you to 3 private and unlimited number of public diagrams
- share and collaborate on mind maps
- embed maps elsewhere (blog, wiki, etc.)
- export mind maps as SVG (Microsoft Visio, Adobe Illustrator, and Macromedia FreeHand)
- interactive drag'n drop interface
- print maps
- map edits history (instantly revert map to earlier version)
- keyboard shortcuts
[UPDATE] Awesome related links contributed by Vic
And in the area of more general diagramming tools, there's
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2/18/2008 12:00:00 AM,
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O CÉREBRO CRIATIVO
Em minha opinião, a mais fantástica constatação que a tecnologia do século XX permitiu aos médicos foi a certeza de que os cérebros são diferentes.
O estômago de todos mundo digere, os pulmões respiram, já quantos aos cérebros, cada um faz o que pode.
O cérebro "padrão" seleciona cerca de sete estímulos por vez, entre as centenas de imagens, sons e percepções recebidas, para compor o pensamento.
Esta seleção de sete estímulos torna as pessoas comuns objetivas e previsíveis.
No entanto, dez por cento da população é geneticamente premiada com um cérebro diferente, sem a capacidade de filtrar as informações recebidas. Estas pessoas têm a atenção direcionada a centenas de estímulos simultaneamente; são hiperreativas, impulsivas e distraídas, para começar a conversa. O cérebro DDA - distúrbio da atenção - já recebeu vários rótulos: deficiência cerebral mínima, crise hipercinética, ausência de controle moral e outros.
Quando criança, o indivíduo DDA troca letras, derruba coisas, acha a escola um tédio, é desorganizado e ouve mais "não pode" e críticas do que seus
colegas. Estas pessoas crescem com a sensação de serem indesejadas e incompreendidas.
O cérebro DDA só se concentra quando a atenção é captada, ele necessita de jogos, músicas e elogios em penca. Uma vez captada a atenção surge outra característica notável: o hiperfoco, uma concentração concentrada.
Um notável cérebro DDA, Eisntein, péssimo aluno,focou vinte anos a questão do que acontece com os objetos à velocidade da luz. Outro sonhador, Gran Bell, levou anos para resolver como falar com alguém do outro lado do planeta. E que dizer do maluco que resolveu domesticar a eletricidade, a mortal energia dos raios? Convenhamos, as pessoas sensatas não se ocupam com estas tolices. Sorte da humanidade que haja cérebros DDA, pobres sofredores incompreendidos! Para eles, o mundo comum é tão pobre...
Quando amam, é tudo ou nada. Há um excesso de emoção e a tendência de idealizar o objeto amado. Verdade é que alguns DDA se apaixonam por suas
carreiras ou pela ciência. Artistas são DDA que sublimam a emoção em músicas, romances, poesias...
De Fernando Pessoa, cuja vida e obra encaixam-se no conceito de DDA, deixo a palavra com a psiquiatra Ana Beatriz da Silva, autora do livro Mentes
Inquietas:
Fernando Pessoa sinaliza em sua obra traços de uma mente com funcionamento DDA: inquietação, contradição, desorganização, devaneios, hiperconcentração, criatividade, intolerância ao tédio, dificuldades em seguir regras. Criou vários "eus", os famosos heterônimos, para descrever o mundo sob diversos ângulos.
Os desencontros amorosos estão presentes:
"Cobre-me um frio de janeiro/ no junho do meu carinho."
A baixa auto-estima aparece de maneira clara no poema Tabacaria:
"Não sou nada / Nunca serei nada / Não posso querer ser nada / À parte isso/ Tenho em mim todos os sonhos do mundo."
E, certamente, Fernando Pessoa nos fornece a receita do sucesso, nas palavras de Ricardo Reis:
"Para ser grande,sê inteiro/ nada teu exagera ou exclui/ Sê todo em cada coisa/ Põe quanto és no mínimo que fazes/ Assim em cada lago a lua toda
brilha, porque alto vive."
Pois é preciso agir ou o DDA corre o risco de passar pela vida anonimamente a observar estrelas, deixando atrás de si um rastro de roupas esparramadas,
gavetas abertas e corações partidos.
Einstein escreveu sua teoria da relatividade, publicou -a, fez conferências a respeito e tornou-se um criador. É verdade que a maioria dos mortais não entendeu nada, mas, já que o homem falou tanto, acharam melhor retirá-lo da Alemanha e dar-lhe um prêmio Nobel, por via das dúvidas.
Bem, reconhecimento - em vida - é ótimo!
Este é o desafio do cérebro DDA: ultrapassar a fase do sonhador e tomar atitudes práticas; sair do mundo das idéias e lançar fachos de luz sobre os habitantes da caverna.
Texto Copiado e Colado Da Internet
E os créditos vão para:
Sonia Rodrigues, médica e escritora -
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2/04/2008 10:15:00 PM,
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¿Hispanizar Brasil?
Adjunto artículo aparecido en web brasileña, que alerta contra la hispanización de Brasil por la enseñanza en castellano. El señor Eduardo Silva autor del artículo se tira de los pelos por la invasión españolista. Éramos pocos y parió la abuela.
Sábado, Abril 29, 2006
O Governo Lula e PT querem hispanizar o Brasil
Fuente:
http://alertatotal.blogspot.com
http://alertatotal.blogspot.com/2006...ispanizar.html
O governo decidiu recentemente encampar a adoção do espanhol como língua obrigatória no ensino brasileiro, usando como pretexto a velha ladainha da cartilha esquerdista. É uma medida que ao longo do tempo pode ter grande influência sobre a vida e culturas brasileiras e no entanto foi aprovada e discutida meio na surdina, sem o devido conhecimento da sociedade. A nossa imprensa e os nossos políticos praticamente não se pronunciaram a respeito.
Não sou contra se aprender uma língua estrangeira. Pelo contrário, enriquece. Naturalmente cada um aprende o que bem lhe convier. Estou contra é a imposição do monopólio de uma língua, como o governo está fazendo, à força e em massa, em nome de uma enganação chamada "integração". Por acaso o Brasil estará daqui por diante condenado a "exclusivamente" se relacionar apenas com os vizinhos hispânicos?
Que absurdo, o mundo se globalizou. Estamos cada vez mais em contato com múltiplas e diversas culturas do planeta. Tanto faz se está ali do lado ou em outro continente. Portugal e Angola, por exemplo, ficam do outro lado do oceano e no entanto histórica e culturalmente têm muito mais a ver com o Brasil do que os países vizinhos. Existe até mesmo uma relação sanguínea com as duas nações lusófonas.
Preferências - O idioma de comunicação internacional é o inglês, queira-se ou não. Mas é justamente o inglês o que este governo de inspiração "guevariana" está querendo restringir -- como quis fazer no começo do ano em relação aos candidatos a diplomata do Itamaraty. Estão fazendo do espanhol uma segunda língua obrigatória, na lei, mas nem sequer mencionam o inglês nessa mesma lei -- uma pegadinha bem sem-vergonha pois algumas escolas, sem poder arcar maiores custos, vão oferecer apenas uma língua, e como a única obrigatória por lei é o espanhol é evidente que os alunos ficarão na prática sem opção.
O governo é composto de pessoas que se encantaram (ou se encantam) com a ideologia socialista comunista e que devido à ditadura viveram no exílio em países como Cuba. Eles têm uma identificação com o espanhol porque vários adoram Cuba e seu "ídolos" falam espanhol , como Fidel e Guevara. Portanto querem impor suas "preferências pessoais" ao povo brasileiro, pouco se importando em saber se isso é realmente o melhor e mais vantajoso para os estudantes. Resumindo: é puro dirigismo cultural baseado no gosto pessoal da atual equipe do Planalto.
"Entregação" - Ultimamente inventaram essa "urgência" de integração do Brasil com os vizinhos, como se fosse um dever, uma obrigação. Nem parece realmente que o governo, e fora dele os inúmeros discípulos de Fidel Castro querem uma integração, mas uma fusão, a anulação das identidades nacionais (já desfiguraram até o nosso passaporte, agora azul e com o rótulo Mercosul tão destacado quanto o nome República Federativa do Brasil) em nome de uma união dos "latinos" - "união", claro, contra os EUA, o real objetivo. Vejam só as figuras cavilosas que pregam essa urgência: Chavez, Fidel...
Na verdade não querem uma integração mas uma "entregação". É mais uma daquelas verdades pré-estabelecidas pela esquerda de inspiração "revolucionária". Porque se parte do raciocínio bisonho de que o Brasil é que tem de se "adaptar" aos outros, de que tem de se submeter, de se esforçar e se forçar a importar outras culturas? Porque a Espanha faz um pesado lobby para impor de forma colonial a sua língua se ela não pensa em adotar o português nas suas escolas? Que arrogância é essa? Porque milhões de estudantes brasileiros, em massa, terão de aprender o espanhol se uma quantidade muito menor de estudantes espanhóis não vai fazer o mesmo quanto ao português? E olhe que eles têm Portugal como vizinho.
Portanto essa pregação de "integração" com os vizinhos (pretexto cinicamente também utilizado pela Espanha) só "vale" para o Brasil, não valendo para os países que falam espanhol. Alguém já ouviu seriamente que os vizinhos do Brasil vão adotar o português nos seus currículos? Que raio de integração é essa que só um se mobiliza, só um se integra? Tudo uma grande malandragem. Na verdade a Espanha está de olho no Brasil como um futuro mercado cativo para os seus produtos culturais e educacionais -- "coincidentemente" poderosos grupos editorias espanhóis compraram editoras nacionais nos últimos meses. Estranho, não? Nunca se conformaram pelo fato do Brasil ter-lhes escapado das mãos na época colonial. Estão sim é engendrando uma espécie de neo-colonização do Brasil.
Bilingue - Há algum tempo a vice primeira-ministra espanhola visitou Brasília e declarou irrestrito apoio ao trabalho que o governo Lula realiza, minimizando mesmo as denúncias de corrupção, que para ela estão sendo "combatidas". Claro, interessa aos espanhóis um governo brasileiro como este, que atende tão docilmente aos seus interesses - curiosamente a boa vontade política no sentido oposto não existe: a Espanha é explicitamente contra um assento brasileiro no Conselho de Segurança da ONU.
Tanto o embaixador espanhol como a vice primeira-ministra soltam justificativas capciosas, de evidente caráter unilateral. Fazem loas por o Brasil estar adotando o espanhol, embora eles mesmos não falem nada a respeito da Espanha adotar medida recíproca. Parecem preocupadíssimos na ampla implantação dessa medida e de uma forma definitiva, sem volta. O mote utilizado é "consolidar um espaço ibero-americano", a pretexto de integração. Bando de espertalhões...
Aliás "ibero-americano" resume bem a estratégia da Espanha - deliberadamente eles evitam o termo "latino-americano", pois planejam no fundo colocar todos os países hispânicos, Brasil e Portugal sob a sua esfera de influência. Não é por acaso que estão comprando muitos negócios no Brasil e vão fazer de tudo para transformar o país em "bilíngue", como a própria imprensa de lá já anuncia.
Querem fazer a cabeça dos brasileiros de que eles precisam ser bilingues e de que isso é "bom", embora paradoxalmente eles mesmos não se preocupem em ser bilingues. Porque será? Além do mais, nenhuma grande nação ou cultura do mundo é bilíngue. Da Roma antiga ao Império Britânico, do auge da cultura francesa aos EUA de hoje, quem tem o poder é que impõe sua língua e não o inverso. O governo Lula quer fazer o contrário: quer "dominar" a América do Sul importando a língua dos "dominados". É hilário...
O ruim é se a nossa imprensa e outros formadores de opinião, às vezes tão ansiosos em adotar o último modismo ou aceitar sem questionar "verdades" pré-estabelecidas, encampem a pilantragem espanhola. Pois deste governo não há a menor esperança de que seja dado um "peraí-vamos-com-calma". O governo Lula, apesar de deslumbradíssimo e se achando a salvação nacional, está através da sua inépcia, fazendo do Brasil um país bobo .
Mitos - Infelizmente começa a se disseminar na sociedade, a partir do lero-lero esquerdista do governo e do lobby hispânico, inverdades que põe o espanhol como mais "vantajoso" e "necessário".
A primeira é que ele seria o idioma da maioria no continente. Falso. O português é a língua mais falada da América do Sul - que é o que importa pois os demais países da chamada "América Latina" não são vizinhos, estão em outro continente, tão distantes quanto a Europa - simplesmente porque os brasileiros somam um número maior do que todas as populações vizinhas. E língua se conta por números de falantes, não por número de países - os menos de 4 milhões do Uruguai, por exemplo, equivalem a apenas alguns bairros de São Paulo. A Argentina inteira é menos povoada do que o estado de São Paulo.
O espanhol seria mais rico do que o português. Falso. O português brasileiro é bem mais rico, moderno e criativo (até foneticamente) do que o espanhol. Eis a opinião de quem entende:
http://www.bbc.co.uk/portuguese /noticias/story/2004/06/040617 _lucasmendes.shtml
O português "deriva" do espanhol. Falso. As duas línguas se desenvolveram diretamente do latim ao mesmo tempo e devido à proximidade geográfica tem alguma similaridade, principalmente na escrita.
O espanhol é vantajoso pois seria a 2ª língua mais falada no mundo. Falso. Segundo o respeitadíssimo British Council, inglês e francês são as línguas mais internacionais, com ampla dianteira para o inglês, óbvio. Na Ásia e na África, a grosso modo, ninguém fala espanhol, apenas inglês ou francês. Na Europa o inglês impera como 2º idioma.
O que acontece é que o espanhol está mais próximo geograficamente dos EUA e daí, com a penetração mundial da mídia americana, tem-se a impressão de ele é mais forte do que realmente é. Ele está hoje muito presente no cinema americano através dos personagens hispânicos. Se fosse o Brasil o vizinho dos EUA (ainda bem que não pois seria sufocante), ou tivesse milhões de imigrantes lá, o português teria o mesmo tipo de projeção.
"Anexação" cultural - Engana-se quem pensa que o que estão fazendo não vai ter consequências para a cultura e língua brasileiras. Na Espanha e na Argentina, com suas já manjadas tendências megalomaníacas, estão "comemorando" que o Brasil se tornará um país "bilíngue". Comemoram como se tivessem "vencido" o Brasil, como se de agora em diante fossem "dominar" o nosso país, impondo-nos sua língua.
Parece delírio de espanhóis e argentinos. Mas talvez não seja. Eles estão no fundo prevendo uma hispanização do Brasil, antevendo que milhões irão falar o idioma deles, como se enfim o Brasil tivesse cedido à "superioridade" do espanhol sobre o português. A arrogância é indisfarçável. Acham que nos "anexarão" culturalmente porque no futuro imaginam que os brasileiros serão consumidores cativos e vorazes dos seus produtos culturais.
É ingênuo achar que ao empurrarem uma língua assim, em massa, não haverá efeitos "colaterais". Veja o que acontece com o cinema brasileiro, por exemplo, que tem muita dificuldade de exibição porque as telas são tomadas pelo cinema de Hollywood. E se em vez de apenas o cinema americano os diretores brasileiros tiverem que concorrer com outros dois ou três?
Pra quem tem orçamento curto, portanto quase todo mundo, muitas vezes quando se compra um CD de um artista americano significa que pode estar se deixando de comprar um CD de artista brasileiro. E pode-se repetir a mesma situação para livros, dvds etc etc. E olhe que proporcionalmente à população poucos brasileiros sabem inglês.
Mesmos os que não sabem já se acostumaram com o o idioma, seja na música seja nos milhares de rótulos, marcas e termos nessa língua. Imagine-se então o que pode acontecer com o espanhol, que é muito mais fácil de se aprender. Além do mais não é preciso haver uma "avalanche" de produtos em espanhol para haver uma "influência". Pode ocorrer de forma muito sutil e gradual.
Querem que o espanhol "represente" o Brasil e este governo petista está comprando a idéia. Quando os hispânicos vierem ao Brasil acharão que os brasileiros terão "obrigação" de entendê-los. Quando os brasileiros os visitarem serão "obrigados" a se fazerem entender em espanhol. As multinacionais desprezarão o português (e para economizarem custos) vão desenvolver os seus produtos, anúncios publicitários e manuais apenas em espanhol.
Afinal o Brasil não será "bilíngue"? Se lá fora já confundem a nossa cultura com a mexicana, cubana etc - porque acreditam que no Brasil dançamos salsa, falamos espanhol, temos aquela cara estereotipada de mexicano, entre outros equívocos - dá pra antever a distorção que vai ocorrer se essa idéia hispanizada partir de dentro do próprio Brasil.
A idéia de enriquecimento cultural ao se aprender outra língua é verdadeira, mas dentro de uma quadro democrático, variado e natural, a partir das escolhas pessoais de cada um, não de um projeto de imposição massificada e monopolista de uma única língua como querem fazer. Isso é outra coisa, é lavagem cerebral.
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5/29/2006 12:00:00 AM,
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