O cidadão estadunidense desperta num leito construído segundo padrão originário do Oriente Próximo, mas modificado na Europa Setentrional, antes de ser transmitido à América. Sai debaixo das cobertas feitas de algodão, cuja planta se tornou doméstica na Índia; ou de linho ou de lã de carneiro, um e outro domesticados no Oriente Médio; ou ainda seda, cujo emprego foi descoberto na China. Todos esses materiais foram fiados e tecidos por processos inventados na região da Ásia próxima ao mar Mediterrâneo, a oeste do rio Eufrates.
Ao levantar da cama, faz uso dos mocassins que foram inventados pelos índios das florestas do leste dos Estados Unidos, e entra no banheiro cujos aparelhos são uma mistura de invenções européias e norte-americanas, umas e outras recentes. Tira o pijama, que é vestuário inventado na Índia e lava-se com sabão que foi inventado pelos antigos Gauleses; faz a barba que é um rito masoquístico que parece provir dos sumerianos ou do Antigo Egito.
Voltando ao quarto, o cidadão toma as roupas que estão sobre uma cadeira de tipo europeu meridional e veste-se. As peças de seu vestuário têm a forma das vestes de pele originais dos nômades das estepes asiáticas; seus sapatos são feitos de peles curtidas por um processo inventado no antigo Egito e cortadas segundo um padrão proveniente das civilizações clássicas do Mediterrâneo. A tira de pano de cores vivas que amarra ao pescoço é sobrevivência dos xales usados aos ombros pelos croatas do século XVII. Antes de ir tomar seu breakfast, ele olha a rua através da vidraça, feita de vidro inventado no Egito; e, se estiver chovendo, calça galochas de borracha descoberta pelos índios da América Central, e toma um guarda-chuva inventado no sudoeste da Ásia. Seu chapéu é feito de feltro, material inventado nas espetes asiáticas.
A caminho para o breakfast, pára para comprar um jornal, pagando com moedas, invenção da Líbia antiga. No restaurante, toda uma série de elementos tomados de empréstimo o espera. O prato é feito de uma espécie de cerâmica inventada na China. A faca é de aço, liga feita pela primeira vez na Índia do Sul; o garfo é uma invenção da Itália Medieval; a colher vem de um original romano.
Começa seu desjejum com uma laranja vinda do Mediterrâneo Oriental, melão da Pérsia, ou talvez uma fatia de melancia africana. Toma café, planta abissínia, com creme e açúcar. A domesticação do gado bovino e a idéia de aproveitar o seu leite são originárias do Oriente Próximo, ao passo que o açúcar foi feito pela primeira vez na Índia. Depois das frutas e do café, vêm waffles, que são fabricados segundo uma técnica escandinava, empregando como matéria prima o trigo, que se tornou planta doméstica na Ásia Menor. Rega-se com xarope de "maple", inventado pelos índios das florestas do leste dos EUA. Como prato adicional, talvez coma o ovo de uma espécie de ave domesticada na Indochina ou delgadas fatias de carne de um animal domesticado na Ásia Oriental, salgada e defumada por um processo desenvolvido no Norte da Europa.
Acabando de comer, nosso amigo se recosta para fumar: hábito implantado pelos índios estadunidenses e que consome uma planta originária do Brasil. Fuma cachimbo, que procede dos índios de Virgínia, ou cigarro, proveniente do México. Se for fumante valente, pode ser que fume mesmo um charuto, transmitido à América do Norte pelas Antilhas, por intermédio dos espanhóis.
Enquanto fuma, lê notícias do dia, impressas em caracteres inventados pelos antigos semitas, em material descoberto na China, e por um processo inventado na Alemanha. Ao inteirar-se das narrativas dos problemas estrangeiros, se for bom cidadão conservador, agradecerá a uma divindade hebraica, numa língua indo-européia, o fato de ser 100% Americano! - Oh, God! Sim, Os Estados Unidos da América se intitulam A América e seu povo os americanos, porém isto não está certo, ou pelo pelo menos não é uma afirmação precisa, já que a América é um continente e não um país, e americanos são todos os habitantes deste continente. O termo norte-americanos também não é adequado pois inclui os o povo do Canadá, país que também se localiza na América do Norte. O termo correto quando nos referimos à pessoas dos Estados Unidos da América é estadunidense ou estado-unidense - whatever.
O X3D é um padrão aberto para distribuir conteúdo 3D. Ele não é
uma API de programação, tão pouco um formato de arquivo para troca de
geometrias. Ele combina ambos, geometria e descrições de comportamentos
instantâneos em um simples arquivo que tem inúmeros formatos de
arquivos disponíveis para isso, incluindo o Extensible Markup Language
(XML). É a próxima revisão da especificação ISO VRML97, incorporando os
avanços dos recursos disponíveis nos últimos dispositivos gráficos
comerciais tanto quanto melhoras na sua arquitetura baseado nos anos de
retorno da comunidade de desenvolvimento do VRML97.
Qual é a diferença entre o VRML97 e o X3D?
Existem grandes e pequenas diferenças entre os dois padrões. O
X3D
aproveita o trabalho do VRML97 e deixa clara todas as áreas sombrias da
especificação anterior, que foram descobertas através dos anos de uso.
Foram usadas as premissas básicas e então elas foram estendidas para
prover uma maior flexibilidade. As grandes mudanças incluem o completo
ajuste da especificação em três especificações separadas lidando
com conceitos abstratos, formato de codificação para arquivos e acesso
a linguagem de programação. Outras modificações incluem a maior
precisão com a iluminação e modelo de eventos e a troca de certos nomes
de campos para uma maior consistência.
As maiores mudanças podem ser sumarizadas da seguinte forma:
Capacidades do grafo de cena expandidas
modelo de programação de aplicações revisado e unificado
Multiplos formatos de codificação, descrevendo o mesmo modelo
abstrato, incluindo XML
Arquitetura modular permitindo uma faixa de níveis para serem
adotados e suportados por diversos tipos de mercados
Extrutura da especificação expandida
O grafo de cena X3D - o coração de uma aplicação X3D -
é quase idêntico a do grafo de cena VRML97. O projeto original da
estrutura e tipos de nós do grafo de cena VRML97 foi baseado em uma já
estabelecida técnica em computação gráfica interativa. Ele tem servido
bem o
VRML97 durante os anos e resistido durante o tempo. Modificações foram
feitas no grafo de cena X3D, primariamente em função de
incorporar os avanços nos dispositivos gráficos comerciais, via a
introdução de novos nós e campos dos dados. Adicionalmente mudanças
menores foram feitas de forma a esclarecer, como as de ser mais
preciso no sistema de iluminação e modelo de eventos, e prover acesso
aos valores de transparência nos campos de cores.
O X3D
tem uma única interface de programação de aplicações (API). Esta difere
do VRML97 na qual tem uma API de script interna mais uma API externa. A
API unificada do X3D esclarece e resolve diversos problemas que
existiram
no VRML97 resultando em uma implementação mais robusta e confiável.
Conexões por ECMAScript e Java são definidas e ECMAScript é um
requisito
para a conformidade de uma aplicação.
O X3D suporta múltiplas codificações de arquivos, a própria
VRML97 e adicionalmente Extensible Markup Language (XML) e binário
comprimido. A codificação XML permite uma suave integração com serviços
de web (web services) e arquivos e transferência de dados entre
plataformas inter-aplicações ( cross-platform inter-application). O
formato binário comprimido está atualmente em desenvolvimento. Ele irá
fornecer uma maior banda de transmissão de dados. Cada codificação tem
suas vantagens para diferentes usos. Todas as codificações suportam
todo o conjunto de características do X3D.
O X3D emprega uma arquitetura modular para prover uma maior
estensibilidade e flexibilidade. A maioria dos domínios de aplicações
não necessitam de todos os recursos do X3D, tão pouco todas as
plataforma suportam a gama de funcionalidades definidas na
especificação. Os recursos do X3D são agrupados em componentes
(components) que podem ser suportados pela implementação em uma mistura
de capacidades para atingir as necessidades de um mercado ou plataforma
em particular. O X3D
também introduz o conceito de perfis (profiles) - uma pré-definida
coleção de componentes comumente encontrados em certos domínios de
aplicações , plataformas, ou um cenário de uso, por exemplo trocas de
geometrias entre ferramentas de modelagem. Diferente do VRML97, na qual
requer um completo suporte de suas funcionalidades para estar em
conformidade, o X3D permite vários graus de suporte do padrão para
atingir uma variedade de necessidades. O mecanismo de componentes do
X3D também permite desenvolvedores a implementar suas próprias
extensões de acordo com um rigoroso conjunto de regras, ajudando a
evitar a "torre de babel" das extensões dos desenvolvedores que
surgiram no VRML97 nos últimos anos.
Finalmente, a especificação do X3D por si mesma tem sido
reestruturada, permitindo um ciclo de vida mais flexível para acomodar
as evoluções dos padrões. O padrão X3D é divido em três especificações
separadas lidando com conceitos abstratos e de arquitetura, codificação
de arquivo e acesso de linguagem de programação. Este enfoque permite à
especificação mudar durante o tempo e facilita sua adoção através da
ISO para especificar partes da especificação conforme necessário.
A nova especificação está sendo finalizada e uma proposta de
pré-lançamento está href="http://www.web3d.org/x3d/specifications/x3d_specification.html">disponível
para revisões pelo público. Devido as regras dos processos ISO, nós
não podemos lançar uma proposta final atual da especificação para a
revisão pública. Membros do
consórcio, podem entretanto, ter completo acesso a especificação
em todos os estágios dos processo. Propostas publicas podem ser
encontradas neste site, porém entenda que severas mudanças tem sido
feitas desde que estas foram publicadas.
Posso utilizar arquivos VRML97 em meu navegador X3D?
Sim e não. Um arquivo VRML97 não é um arquivo X3D. Um navegador
puramente X3D não será capaz de ler um arquivo VRML97 logo que existem
numerosas mudanças na sintaxe que levam os dois a incompatibilidades.
Entretanto, a maioria dos navegadores que suportam o padrão X3D
também suportam o padrão VRML97. O melhor é checar a documentação do
seu navegador para informações mais detalhadas.
Existem diversas ferramentas disponíveis que podem fazer isso
para você.
Se você tem um arquivo relativamente simples que não contem scripts ou
externprotos então você pode editar manualmente o texto para trocar o
cabeçalho e inserir a nova declaração PROFILE que você estará com
o documento pronto. Qualquer coisa mais complexa vai requerer a
ferramenta e
idealmente um razoável trabalho de conhecimento com a nova
especificação (diversas áreas funcionais foram mudadas para serem mais
rigorosas ou apenas são simplesmente diferentes). Veja a href="http://www.web3d.org/applications/tools">Seção de ferramentas
para maiores detalhes em opções disponíveis.
O suporte ao X3D cria diversas vantagens para sua empresa:
Principalmente porque, mesmo que seu produto use um formato
proprietário, suportando o X3D instantaneamente, você tem acesso a mais
ferramentas, conteúdo e compatibilidade com outras aplicações, tudo
isso com um esforço mínimo. Você tem o melhor dos dois mundos, o seu
formato MAIS compatibilidade industrial.
Seu produto se beneficiará, tendo uma competitiva vantagem
comercial, por poder se afirmar "Compatível com o X3D". Isto,
adicionalmente ,irá prover um caminho mais fácil para alavancar o amplo
desenvolvimento industrial em X3D.
Existem significativos movimentos comerciais e código-aberto
para avançar o X3D. Isto provê um caminho para a sua aplicação não ter
que "reinventar a roda", cada vez que novos avanços na indústria são
feitos.
A compatibilidade com o X3D é fácil logo que você não tem que
cumprir toda a especificação para se obter a conformidade. O perfile
(profile) Interchange,
o mais simples de todos os perfis, é simples de implementar e
equivalente a maioria dos recursos introdutórios de programação para
computação gráfica 3D (transformadas simples, geometrias, texturizaçao
e iluminação).
Por suportar o X3D, sua empresa ajuda no crescimento da
adoção do 3D na indústria como um todo! O X3D age como uma plataforma
unificadora e unindo as bandeiras comercias na qual toda a indústria
pode crescer.
O conteúdo X3D é modular e reutilizável, economizando tempo
de desenvolvimento e dinheiro.
O X3D mantém o conteúdo, exportadores e ferramentas VRML.
Pacotes que exportam VRML como o 3DSMax, já são próximos da
compatibilidade com o X3D. Existem diversos esforços em andamento para
atualizar os exportadores existentes para X3D.
O X3D suporta opcionalmente codificações XML para uma forte
integração com outras tecnologias da Web.
Devido a ser extensível e modular, um navegador pode suportar
somente os perfis que são necessários, assim empresas podem fazer
navegadores pequenos, eficientes para atingir suas necessidades
individuais. Eles também podem prover suporte específico para segmentos
altamente
específicos de mercado sem corromper o padrão ou outros
navegadores.
Como é a especificação do X3D estruturada?
Devido aos novos requisitos de suportar múltiplos formatos de
arquivo e linguagem de programação, X3D é na verdade composto de 3
especificações ISO separadas::
href="http://www.web3d.org/x3d/specifications/ISO-IEC-19775/index.html">19775:200x
Uma descrição abstrata de todas as partes funcionais do sistema e como
esta se
referencia a uma representação concreta. Isto descreve
modelos estruturais e de execução em termos abstratos. Funcionalidades
de linguagens de programação externas também são expressadas em termos
abstratos como grupos de serviços que podem ser requisitados e providos
em um mundo ideal.
href="http://www.web3d.org/x3d/faq/x3d/specifications/ISO-IEC-19776/index.html">19776:200x
Um conjunto de descrições de formatos de arquivos e como uma estrutura
abstrata de uma especificação é codificada neste arquivos - ambos em
formato texto ou binário. Dois formatos de texto são descritos: O
clássico VRML (usando o sistema de chaves e colchetes do VRML97)
e
XML. Existe um trabalho em andamento para um formato binário, porém ele
ainda não esta completo.
href="http://www.web3d.org/x3d/specifications/ISO-IEC-19777/index.html">19777:200x
Um conjunto de mapeamentos para várias linguagens de programação para
as capacidades de serviços abstratas. Logo que nem todas as linguagens
de programação são iguais, esta especificação mapeia as estruturas
individuais das linguagens de programação para serviços abstratos
definidos pela especificação. Especificações para Java e ECMAScript
estão definidas.
Qual mudanças funcionais existem entre o VRML97 e o X3D?
Existem mudanças sutis e não tão sutis. Seria impossível listar
todas, porém aqui estão alguns itens que você precisa estar
a par:
Os arquivos estão agora estruturados para definir as
capacidades necessárias como parte do cabeçalho. Isto necessita que ao
menos seja definido o perfil (profile) e qualquer componente
(component) extra.
Externprotos agora são usados somente para definir conteúdo
externo ao arquivo X3D. Eles não podem ser usados para prover
mecanismos de extensão para o navegador. A forma de prover extensões
específicas para o navegador é através de componentes (components)
adaptados.
Nomes de acesso para campos mudaram de eventIn, eventOut,
field e exposedField, para inputOnly, outputOnly, initializeOnly e
inputOutput, respectivamente.
Scripts podem ter campos inputOutput (exposedFields)
definidos.
Um nome DEF não pode ser multi definido mais.
Todo conteúdo de leitura é desacoplado. Onde no VRML97
necessitaria que scripts fossem carregados antes da execução começar,
X3D remove esta necessidade e define que o arquivo começa a executar
primeiro e depois de certo tempo, recursos (scripts, texturas, sons,
inlines, externprotos) são carregados.
O modelo de execução entre o conteúdo de um script e o grafo
de cena é rigorosamente definido e precisamente controlado. Onde o
VRML97 permite um script multi-threaded arbitrariamente trocar o grafo
de cena em qualquer ponto, o X3D define somente certos ponto onde estas
alterações podem ser feitas.
A execução e modelo de programação para scripts é consistente
entre linguagens de programação e aonde quer que você esteja, dentro ou
fora do navegador - uma definição da API é regra geral.
Rigorosa definição de conjunto de definições de tipos
abstratos para nós.
Estes são a nova forma do X3D de definir ambas, extensibilidade e
o conjunto de serviços que o conteúdo dos usuários necessita.
Um componente (component) define uma específica coleção
de nós. Tipicamente esta coleção tem em comum um conjunto de
funcionalidades -
por exemplo a estruturas NURBS e as habilidades de texturização. Um
componente (component) consiste da definição dos nós e um conjunto de
níveis que prove um cada vez maior conjunto de
implementações. Um nível simples requer apenas poucos nós e talvez uma
seleção de campos a serem suportados, enquanto que níveis maiores
requerem todos os níveis mais simples, mais nós mais complexos. Por
exemplo, o nível 1 de NURBS requer apenas linhas e curvas 2D básicas,
enquanto que o nível 4 requer, costura, junção e superfícies de
revolução.
Um perfil (profile) é uma coleção de componentes para um
específico nível de suporte. Um perfil (profile) pode não conter outro
perfil, porém ele necessita todos os mesmos componentes (components) e
níveis como outro perfil (profile), e ainda mais. Todos os arquivos X3D
requerem a definição do perfil (profile) que está em uso, na qual pode
ser suprida com a requisição de componentes adicionais pelo usuário -
ou por níveis maiores que aqueles providos pelo perfil (profile) ou
que ainda não foram definidos no perfile (profile).
Os pré requisitos dos componentes são automaticamente carregados
ou eu ainda tenho que declarar eles?
Boa pergunta. Nós não temos uma resposta ainda. De alguma forma
este importante detalhe nos escapou quando estávamos escrevendo a
especificação e logo não irá aparecer na versão final do documento ISO.
Nós teremos uma resposta a esta pergunta no site Web3d.org logo que
tivermos uma resposta final.
VRML é extensível. Por que o X3D é mais extensível que o
mecanismo EXTERNPROTO do VRML?
O VRML tem somente o mecanismo Externproto para extensibilidade,
porém não um mecanismo real para criação de grupos de extensões de
funcionalidade. Os mecanismos de componente, nível e perfil do X3D
permite isso. O time da especificação sentiu que uma natureza de
duas caras para os externprotos seria um grande problema para definir o
correto comportamento. p.e., quando a implementação pode
agir fora dos limites de um evento normal do VRML como uma
implementação de um nó nativo ou ser restringido por isso quando
escrever como um arquivo VRML. Desde que componentes já foram
definidos como uma forma de estender o navegador com definição de nós
nativos, foi decidido minimizar a confusão e somente definir uma forma
de prover extensibilidade.
Um componente pode conter vários nós (i.e. o perfil Nurbs contém
todos os nós relacionados com nurbs). Também, um componente pode
adicionar outras áreas de funcionalidade, como suporte as novas
linguagens de scripting, ou requisitos de interfaces de usuário, etc.
Um componente pode também simplesmente ser uma coleção de externprotos.
Componentes (components) podem ser definidos mais que apenas nós.
Eles podem ser usados para uma área funcional inteira. Por exemplo, nós
podemos precisar de um in-line
ECMAScript com o arquivo X3D em certo ponto. O mecanismo de componentes
(component) permite este tipo de extensão.
Como novos components e profiles são criados?
Empresas podem criar novos Componentes com suporte para seus
produtos e submetê-los para a diretoria do X3D para sua aprovação.
Quando um componente é submetido, este contém um prefixo para a empresa
que submete o componente similar como as extensões OpenGL que têm
o prefixo da empresa que criou a extensão. Componentes vão sofrer os
testes e revisões pela diretoria do X3D, o Consórcio Web3D e a
comunidade como um todo.
Uma vez que um componente seja aceito e implementado por mais de
uma empresa, o prefixo muda para EXT_. Se o componente é classificado
pela diretoria, ele então recebe o prefixo X3D_.
A diretoria pode julgar que certos componentes são tão largamente
adotados e importantes que deveriam ser incluídos em um conjunto de
modificações para a especificação ISO oficial..
Uma vez que um grupo de componentes (components) e/ou perfils
(profiles) são julgados importantes para a inclusão através das várias
aplicações, uma nova versão do X3D pode ser criada incluindo, por
padrão, um conjunto de perfis (profiles). Uma nova versão implica mais
funcionalidade que as versões anteriores.
Empresas podem criar navegadores, ferramentas, importadores e
exportadores X3D na qual suportam diferentes versões, perfils
(profiles) e componentes (components). Por exemplo, um exportador para
o 3DSMax que é usado nos ambientes de produção de video-games pode
suportar somente o perfil Interchange, enquanto que um plug-in para
navegador da Internet pode suportar o perfil Immersive ou Full.
As empresas precisam suportar todos os Profiles, Components e
Levels?
Não. Perfis e componentes existem para que as empresas precisem
somente suportar perfis e componentes para suas necessidades. Por ter
perfis, seus produtos podem ter certeza que o conteúdo que eles lerem
irá funcionar nas suas aplicações, e que aquele conteúdo que eles
criaram irá funcionar em outras aplicações que suportem seus
componentes ou perfis.
Muitas empresas não vão querer suportar uma especificação grande
e complexa como o VRML97. Porém a estrutura modular do X3D significa
que eles podem começar suportando perfis (profiles) e componentes
(components) simples, e gradualmente adicionar perfis adicionais
conforme eles se sentirem preparados.
Não será um problema tendo empresas fazendo dúzias de components?
Não. O processo de ter componentes adotados na especificação X3D
provê um mecanismo que mantém aplicações compatíveis com X3D
trabalhando juntas. Muitas novas características vão cair em
componentes existentes, deste modo introduzindo novos níveis para estes
componentes.
Por haver empresas capazes de desenvolver componentes e
submetê-los, o X3D força os avanços da indústria a serem rápidos e
eficientes. Isto também garante que o X3D crescerá e florescerá, e não
se tornará tecnicamente obsoleto, como o padrão anterior se tornou.
Para o que a utilização de components é boa?
A seguinte lista enumera alguns dos benefícios que forma parte do
trajeto atrás do esforço da componentização:
Núcleo pequeno e leve – O VRML 97 é um padrão grande e
complexo para implementar. Desmontando o VRML em pequenos núcleos de
funcionalidade, nós facilitamos para o desenvolvedor implementar o X3D,
reduzindo a complexidade da implementação e, portanto, melhorando a
possibilidade de manutenção dessas implementações.
Possibilidade de extensão – Através da idéia de extensão e
pefis, é possível construir funcionalidades adicionais sobre o núcleo.
Isto permite que novas características sejam facilmente adicionadas ou
características existentes sejam trocadas com extensões alternativas.
Foco vertical no mercado - Uma arquitetura extensível permite
novas especificações ou perfis serem implementados sobre o núcleo do
navegador. Por exemplo, nós temos grupos de trabalho especificamente
para extender o X3D para se adequar a mercados como CAD-DCC, Medical VR
e Visual Simulation.
Reduzida necessidade de recursos - Isto é útil, por exemplo,
no espaço de um set-top boxes, onde cada característica tem um custo.
Aqui, a habilidade do uso de perfis possibilita ao navegador, com um
pequeno consumo de espaço “footprint” ( e um correspondente pequeno
conjunto de funcionalidades), é um requisito.
É verdade que nós como Box, ElevationGrid, etc. serão eliminados?
Não, isto não é verdade. O X3D não está reduzindo
funcionalidades: ele está particionando funcionalidades. É verdade que
estes nós, provavelmente, não estarão no núcleo principal, porém eles
serão implementados como uma extensão, como extensões do VRML 97. A
razão disso é que o nós Box, Sphere, Cone, ElevationGrid, etc. não
devem ser incluídos no Core, por que eles podem ser facilmente
derivados de primitivas de baixo nível como o IndexedFaceSet. Isto
simplifica o core, fazendo-o menor, mais fácil de implementar e mais
fácil de manter.
Não. A noção de uma versão desmontada do VRML, afetuosamente
chamada de VRMLLite, foi discutida por um tempo na lista de e-mail do
VRML. A idéia foi reduzir este inchamento nos navegadores atuais,
arrancando funcionalidades não essenciais. O X3D não arranca nenhuma
funcionalidade – a noção de um Núcleo é talvez similar ao conceito do
VRMLLite, porém a idéia toda do Núcleo X3D é que pode ser estendido
para prover funcionalidades a mais.
O X3D prove diversos níveis de funcionalidade através das várias
definições de perfis (profile). Um desses perfis é chamado de
Interchange e é dirigido especificam ente para ferramentas de criação
de conteúdo digital (DCC) como AutoCAD, 3DSMax e Maya
por trocar geometrias básicas sem nenhum modelo de execução.
Este é um perfil de vários que incluem tudo.
Existe um grande número de ferramentas úteis relacionadas com o
X3D, incluindo conversões stylesheet entre VRML97 e pacotes de edição
baseados em XML para arquivos X3D.
Este href="http://www.web3d.org/x3d/content/XmlToolRelationshipsForX3d.pdf">diagrama
em PDF mostra várias das ferramentas XML disponíveis e suas
relações
com o X3D.
Eu realmente necessito usar o Maya/3DSMax/AutoCAD/etc para criar
conteúdos X3D?
Não, apenas estas ferramentas são excelentes para criar
conteúdos de boa qualidade. Existem dois formatos de texto que você
pode usar para criar o seu conteúdo, você ter seu ambiente favorito de
edição um simples editor de texto. Se você está trabalhando neste
nível, um bom entendimento de conceitos de computação gráfica é
necessário, e para efeitos visuais avançados, como o uso de
multitexturing, environment
mapping, programmable shaders e mais, um conhecimento prático de
programação gráfica 3D (p.e. OpenGL Direct3D etc) será uma vantagem.
É esperado que ferramentas e conteúdo gerado automaticamente
prevalecerá sobre conteúdos editados a mão. O time da especificação e
as empresas trabalhando em torno do X3D já estão vendo que quase todo o
conteúdo está sendo criado através de algum processo automático - como
os sistemas da web e transformações stylesheet de outras linguagens
baseadas em XML.
Existe um navegador X3D código aberto (Open Source)?
Sim. O Source Working Group esta produzindo uma implementação
código aberto (Open Source) escrita em Java chamada de href="http://www.xj3d.org/">Xj3D.
Uma aplicação funcional está disponível hoje e tem sido testada sobre
Linux, Solaris e Win32. Atualmente o navegador suporta a maior parte da
especificação X3D, porém ainda não é uma versão 1.0.
Existem outros esforços de implementações de código aberto (open
source) para VRML97
que podem ser usados por desenvolvedores como bases para um navegador
X3D, como o projeto OpenVRML.
Como posso fazer minha aplicação ler/gravar em X3D?
Se você estiver usando uma das diversas ferramentas de modelagem,
como
3DMax, Maya ou uma ferramenta CAD, é provável que sua aplicação tenha
um exportador
VRML97 ou X3D disponível. Muitos destes ainda são baseados em prévias
versões do X3D ou gravam arquivos VRML97 inválidos. Para retificar este
problema, o Source Working Group está num processo de escrever ou
reescrever exportadores para estes pacotes de modelagem mais populares.
Como sei que uma aplicação realmente suporta a especificação X3D?
O consórcio está atualmente juntando um extenso conjunto de href="http://www.web3d.org/x3d/workgroups/conformance.html">testes de
conformidade.
Produtos que passarem nos testes de conformidade serão capazes de se
julgarem compatíveis com a especificação X3D. Os detalhes finais dos
testes, custos e processo serão publicados em breve.
Onde posso encontrar ferramentas para converter meu conteúdo
VRML97 em X3D?
Nossa base de
dados de aplicações lista ferramentas de modelagem (authoring),
utilitários para conversão de arquivos e ferramentas de desenvolvimento.
Por que se preocupar com Extensible Markup Language (XML)?
O XML foi adotado como sintaxe para o X3D para resolver um
grande número de problemas reais:
Rehostability – A sintaxe do VRML 97 é estranha para todos
com exceção da comunidade do VRML. Ela é similar a sintaxe do grafo de
cena do Open Inventor, na qual foi baseada e algumas notações de
objetos. Todavia, a sintaxe dominante na Web é o XML. Linguagens de
marcações tem provado ser a melhor solução para o problema de um longo
ciclo de vida de arquivamento de dados e reanfitrializar (rehosting).
Integração de páginas – Integração baseada em páginas XML vai
direto ao problema de manter o sistema mais simples, assim mais pessoas
podem desenvolver páginas web, tanto em conteúdo como implementações.
Integração com a web da próxima geração – Os membros do href="http://www/w3c.org">World Wide Web Consortium lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR">( W3C) estão se
esforçando muito no
desenvolvimento do XML. Extensível suporte ao XML é esperado na última
versão do Mozilla
e do Internet Explorer..
Suporte a completo conjunto de ferramentas - O X3D, como um
formato que define informações visuais, é tipicamente o último estágio
em uma linha de produção. Usando um conjunto de ferramentas
disponíveis, como
stylesheets, você pode trabalhar em qualquer formato nativo XML que
você queira, e ver que uma representação 3D é tão trivial quanto um
processo de transformação. Por exemplo, existe transformações já em uso
para a visualização de Chemical Markup Language (CML), MathML e
diversas outras linguagens XML preparadas.
Sim. Ele é definido como parte do padrão. A URL do Schema é: href="http://www.web3d.org/specifications/x3d-3.0.xsd">http://www.web3d.org/specifications/x3d-3.0.xsd.
O que mais existe sobre outras tecnologias relacionadas ao XML?
O consórcio está estudando vários outros padrões href="http://www.w3c.org/">W3C relacionados com o XML.
Tecnologias que são de particular interesse para o esforço do X3D
incluem:
O consórcio Web3D é um mebro do W3C e por esta virtude o grupo de
trabalho do X3D é capaz de acompanhar de perto o processo em cada uma
dessas áreas, juntando a melhor forma de proceder em cada caso.
Como marcas XML podem ser integradas ao navegador web?
Uma vez criado um conjunto de XML tags, dependendo de como o
navegador utiliza o XML, você pode incorporá-lo através de um dos
seguintes esquemas:
Stylesheet: Um arquivo XML é usado diretamente. Internamente,
isso será uma referência para um arquivo em linguagem stylesheet como o
XSL. O arquivo XSL terá instruções para mostrar as XML tags.
Ilhas de dados: Os valores do XML estão presos a outro
arquivo (e.g., HTML) para nomear tags como as tabelas, divs, etc do
HTML. Isto significa que o XML será incluído por valor ou referência no
documento, e os valores dentro das tags serão usados por HTML tags.
Esta é uma solução específica Microsoft.
Suporte por plugin: Esta é uma forma onde uma tag de um
objeto está sendo usada inline para indicar onde o código de suporte
pode ser encontrado, parâmetro a passar, etc.
Suporte ao objeto direto: O navegador Web provê suporte
nativo para as tags por aumentar seu modelo de objetos a lidar com
esses especificamente. Obviamente, a menos que o navegador seja
extensível pelos autores, as tags e suas implementações serão presas ao
código dentro do navegador.
Quantos acrônimos de três letras vou ter de conhecer para poder
usar o X3D?
Ou talvez: Os autores de X3D necessitarão conhecer como escrever
suas DTDs
(Document Type Definitions), CSS
(Cascading Stylesheets), XSL
(Extensible Stylesheets), etc.? A resposta curta é não.
Todo este trabalho é uma responsabilidade do X3D Task Group. A
especificação X3D define uma DTD para o X3D que terá correspondência um
para um com os nós e campos do VRML 97. Autores usam estas tags
definidas e, portanto, não precisam desenvolver suas próprias DTDs.
Tradutores estão sendo construídos para converter arquivo VRML em
arquivo X3D, de forma que qualquer ferramenta de modelagem VRML possa
continuar sendo usada. Programas de código aberto exemplar para
leitura/importação/exportação do X3D será provido para encorajar
criadores de ferramentas 3D para facilmente adicionar
importadores/exportadores X3D próximos aos seus
importadores/exportadores VRML.
O núcleo da especificação do X3D está sendo ativamente
desenvolvida pelo X3D Specification Working Group. Adicionalmente
extensões para vários formatos de mercado estão sendo desenvolvidos por
grupos de trabalhos específicos. Por exemplo, os grupos de trabalho do href="http://www.web3d.org/applications/cad">CAD e href="http://www.web3d.org/applications/medical">Medical estão
escrevendo extensões para suas respectivas indústrias,
enquanto que o href="http://www.web3d.org/x3d/workgroups/x3d-shaders.html">grupo de
trabalho de Shader estão adicionando as capacidades gerais do
shaders programáveis.
Sim. As várias especificações estão em diferentes níveis no
processo de aprovação da ISO. Você pode encontrar a versão pública
atual aqui.
Qual é a situação da especificação do X3D?
A especificação da abstração (19775:200x) está atualmente em
andamento para as votações finais dentro da ISO. O texto da proposta da
especificação internacional final está aguardando o sim ou não da
votação final. Uma vez que isto esteja completo e nós tenhamos a
aprovação, então o ISO irá publicar formalmente a especificação. Nós
esperamos que isto ocorra nos meados de 2004.
As outras duas especificação (19776 e 19777) estão sobre um
processo de edição. Elas estão ambas em um estágio DIS (Draft
International Specification), o que põe ela cerca de 6 meses atrás da
especificação da abstração. Enquanto nós estamos finalizando a edição
do documento e comentando, nós estamos esperando pelo texto final para
ser reunido com o ISO antes de coloca-lo no último processo da ISO. Nós
esperamos que o texto esteja disponível para os membros do consórcio,
cerca de Abril-Maio e o carimbo final da ISO no fim de 2004 ou início
de 2005.
Qual é o custo da licença para usar o X3D?
O X3D é um padrão aberto que não tem royalties associados com ele
- você pode usar livremente aonde você quiser. O Consórcio Web3D tem a
política de não requisitar nenhum limite de Propriedade Intelectual
para a tecnologia e um acordo com a ISO para publicar a especificação
para o público sem nenhum custo..
Uma certificação e href="http://www.web3d.org/x3d/workgroups/conformance.html">Programa
de Teste de Conformidade
está atualmente sendo definido. Testes de conformidade terão um custo
associado. O programa de conformidade para a especificação do X3D tem o
objetivo de prover consistência e confiabilidade para as implementações
que suportem X3D pelos diversos vendedores das múltiplas plataformas, e
para criar uma definição objetiva de conformidade com o padrão X3D.
Somente produtos que passe pela conformidade poderão usar a marca
registrada X3D.
Existem várias formas de ajudar - desde o simples ato de adotar o
uso do X3D em seu ambiente diário de trabalho até trabalhar ativamente
em uma ou mais especificações. Para poder trabalhar na especificação e
ter acesso as propostas atuais, você precisa ser um href="http://www.web3d.org/membership/">membro do consórcio Web3D.
Aposto todas as minhas fichas na inteligência artificial, já que a natural deu no que deu. É contraditório, sei, porque a artificial terá de nascer da natural. Mas a vida é assim mesmo, ou você ainda não viu muita menina bonita em família de ogros? Ou grandes romances escritos por uns caras que, bem, deixa pra lá. Certo que a inteligência artificial parece um pouco mais complicada do que o avião, o submarino e os seios de silicone, sonhos impossíveis há muito pouco tempo. Mas eu não duvido, ressabiado como o gaúcho aquele que não se espantou com a conquista da Lua, porque não duvidava de mais nada desde que tinham inventado a máquina de descascar milho. Agora, por enquanto, os sinais de inteligência artificial são indignos até da loura burra das piadas. Veja-se, por exemplo, o corretor gramatical do Word 2000. No começo fiquei entusiasmado. Como sou acossado pela gramática desde o primário, pensei: chegou a hora da vingança. Uma clicada e pronto, vexames nunca mais. Mas a desilusão, como a morte e a polícia montada do Canadá, veio a cavalo. Às voltas com a tradução de um historiador, comecei a implicar com o corretor porque sempre me mandava botar vírgula antes de mas, ou escrever além disso entre vírgulas. Santa burocracia! Mas, suspirei resignado, o ritmo é uma preocupação literária, não gramatical. Só que, algumas linhas em frente, o corretor me acertou entre os olhos. A frase começava assim: Há inscrita. Sugestão: Há insalivado. O mais absurdo é que o próprio dicionário do Word encasquetou com insalivado e me recomendou substituir por instilado, mas mais tarde resolveu aceitar que havia insalivação. Se eu seguisse todas as sugestões? - pensei voluptuosamente. Mas me contive porque nem sempre as sugestões são engraçadas. De qualquer forma, acho que devo experimentar qualquer dia desses e mandar o resultado para as pessoas que criaram o dito corretor gramatical. Vejamos um exemplo com plural. Escrevi: "a significação da cultura escrita para os que tinham livros". Sugestão: "as significações da cultura escritas". Às vezes, por mais esquisita que seja a sugestão, dá para ver onde a lógica do programa tropeçou nos próprios calcanhares. Aqui, confesso, boiei. Pior ainda: escrevi agora mesmo toda a frase e o corretor ficou impassível. Quer dizer que ele "vareia"? Talvez o clima, a lua, as marés, o horóscopo influam. Outro exemplo: "Podem ir em sentido contrário". Sugestão: "Podem ir a sentido contrário". Como teste, escrevo: "ir na Brasília". Não deu outra, me manda à Brasília, como se eu não falasse da Brasília amarela, aquela de portas abertas. Me senti nervoso à espera da crase. Mas eu sabia que ela não ia demorar muito. Impossível falar de crase sem voltar à imortal tirada do Ferreira Gullart: a crase não foi feita para humilhar ninguém. Não foi mas tem humilhado. Como tem. Pelo que se lê nos jornais, nem só os vestibulandos decidem a questão no par ou ímpar. Novo teste: tirei a crase de voltar à imortal tirada. O corretor nem se coçou. Mas quando escrevi "Essa foi a proposta de trabalho", o bruto me sugeriu usá-la. Ainda usando minha tradução como exemplo, feiosa e enrolada: "um espaço autônomo, o da crítica literária, que seria a prefiguração do espaço público político depois de sê-lo literário". As sugestões foram duas. Primeira: "um espaço autônomo, o da crítica literária, que seria a prefiguração do espaço pública político depois de sê-lo literário". Segunda: "um espaço autônomo, o da crítica literário". Mas aqui ele me pegou. Escrevi "As sugestão foram duas". Ele foi em cima. Mas se escrevo "A sugestão foram duas", ele moita. Por quê? Pior: sugere que eu acrescente novo erro: "'A sugestão foram duas', elas moita". Estou começando a pensar em pedir meu dinheiro de volta. "Um lugar propriamente dito" é uma expressão mais do que comum. Mesmo assim o corretor me sugere trocar por "Um lugar propriamente dita" ou por "Uns lugares propriamente ditam". Daí eu fico pensando: esse corretor foi testado pelos autores? Há uma margem de erro para produtos vendidos a quilo, uns dez por cento, me parece. No caso de um corretor gramatical, qual seria a margem de erro aceitável? Não certamente de oitenta a noventa por cento, confere? Mas a minha preocupação não é com a gramática. Errar uma crase não tira pedaço. A minha preocupação é com nossa confiança no computador. Penso, por exemplo, em carros computadorizados, carros com programas que nos ajudam a fazer uma curva, que reconhecem automaticamente o terreno e reduzem, fazem a marcha, buzinam pra mulher gostosa. Mas se o terreno propriamente dito propriamente dita? Elas moita? ...
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EAC with correct offset for drive
AccurateRIP installed into EAC
LAME --vbr-new -S -V 0 -q 0 -b 224 --short -t <-- quality settings
FooBar2000 for replaygain
Analyze with MusicIP mixer, analysis stored into each mp3file
Analyze with MixMeister BPM Analyzer, analysis stored into each mp3file
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Pesquisadores da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, desenvolveram um programa de computador que automatiza a tarefa de encontrar os pontos de fuga necessários para a construção de uma imagem tridimensional a partir de uma simples fotografia. Com essa ferramenta, torna-se mais fácil fazer imagens 3D a partir de uma foto.
O novo programa, batizado de Make3D, gera uma imagem tridimensional que pode ser sobrevoada virtualmente. "O algoritmo utiliza várias dicas visuais que os humanos usam para estimar os aspectos 3-D de uma cena," diz o pesquisador Ashutosh Saxena. "Se nós olharmos para um campo gramado, nós podemos ver que a textura muda de uma forma particular à medida em que ela fica mais distante."
O programa está aprimorado para lidar com paisagens e pode ser testado gratuitamente no site da universidade. Os usuários podem enviar suas imagens, que entram em uma fila de processamento. Quando o processamento estiver terminado, o interessado recebe um email e pode visualizar o resultado no próprio site, no formato VRML, ou fazer o download do filme.
Em minha opinião, a mais fantástica constatação que a tecnologia do século XX permitiu aos médicos foi a certeza de que os cérebros são diferentes.
O estômago de todos mundo digere, os pulmões respiram, já quantos aos cérebros, cada um faz o que pode.
O cérebro "padrão" seleciona cerca de sete estímulos por vez, entre as centenas de imagens, sons e percepções recebidas, para compor o pensamento.
Esta seleção de sete estímulos torna as pessoas comuns objetivas e previsíveis.
No entanto, dez por cento da população é geneticamente premiada com um cérebro diferente, sem a capacidade de filtrar as informações recebidas. Estas pessoas têm a atenção direcionada a centenas de estímulos simultaneamente; são hiperreativas, impulsivas e distraídas, para começar a conversa. O cérebro DDA - distúrbio da atenção - já recebeu vários rótulos: deficiência cerebral mínima, crise hipercinética, ausência de controle moral e outros.
Quando criança, o indivíduo DDA troca letras, derruba coisas, acha a escola um tédio, é desorganizado e ouve mais "não pode" e críticas do que seus
colegas. Estas pessoas crescem com a sensação de serem indesejadas e incompreendidas.
O cérebro DDA só se concentra quando a atenção é captada, ele necessita de jogos, músicas e elogios em penca. Uma vez captada a atenção surge outra característica notável: o hiperfoco, uma concentração concentrada.
Um notável cérebro DDA, Eisntein, péssimo aluno,focou vinte anos a questão do que acontece com os objetos à velocidade da luz. Outro sonhador, Gran Bell, levou anos para resolver como falar com alguém do outro lado do planeta. E que dizer do maluco que resolveu domesticar a eletricidade, a mortal energia dos raios? Convenhamos, as pessoas sensatas não se ocupam com estas tolices. Sorte da humanidade que haja cérebros DDA, pobres sofredores incompreendidos! Para eles, o mundo comum é tão pobre...
Quando amam, é tudo ou nada. Há um excesso de emoção e a tendência de idealizar o objeto amado. Verdade é que alguns DDA se apaixonam por suas
carreiras ou pela ciência. Artistas são DDA que sublimam a emoção em músicas, romances, poesias...
De Fernando Pessoa, cuja vida e obra encaixam-se no conceito de DDA, deixo a palavra com a psiquiatra Ana Beatriz da Silva, autora do livro Mentes
Inquietas:
Fernando Pessoa sinaliza em sua obra traços de uma mente com funcionamento DDA: inquietação, contradição, desorganização, devaneios, hiperconcentração, criatividade, intolerância ao tédio, dificuldades em seguir regras. Criou vários "eus", os famosos heterônimos, para descrever o mundo sob diversos ângulos.
Os desencontros amorosos estão presentes:
"Cobre-me um frio de janeiro/ no junho do meu carinho."
A baixa auto-estima aparece de maneira clara no poema Tabacaria:
"Não sou nada / Nunca serei nada / Não posso querer ser nada / À parte isso/ Tenho em mim todos os sonhos do mundo."
E, certamente, Fernando Pessoa nos fornece a receita do sucesso, nas palavras de Ricardo Reis:
"Para ser grande,sê inteiro/ nada teu exagera ou exclui/ Sê todo em cada coisa/ Põe quanto és no mínimo que fazes/ Assim em cada lago a lua toda
brilha, porque alto vive."
Pois é preciso agir ou o DDA corre o risco de passar pela vida anonimamente a observar estrelas, deixando atrás de si um rastro de roupas esparramadas,
gavetas abertas e corações partidos.
Einstein escreveu sua teoria da relatividade, publicou -a, fez conferências a respeito e tornou-se um criador. É verdade que a maioria dos mortais não entendeu nada, mas, já que o homem falou tanto, acharam melhor retirá-lo da Alemanha e dar-lhe um prêmio Nobel, por via das dúvidas.
Bem, reconhecimento - em vida - é ótimo!
Este é o desafio do cérebro DDA: ultrapassar a fase do sonhador e tomar atitudes práticas; sair do mundo das idéias e lançar fachos de luz sobre os habitantes da caverna.
Texto Copiado e Colado Da Internet
E os créditos vão para: Sonia Rodrigues, médica e escritora - « Voltar
Se você não necessita das características de mobilidade dos portáteis, existem inúmeros fatores a favor dos PCs de mesa:
Melhor custo X benefício: é possível comprar um notebook por um bom preço, bem como um desktop barato. Mas, em geral, um desktop barato oferece um poder de fogo igual a (ou maior do que) um notebook mais caro.
Menor custo de propriedade: os componentes dos desktops são mais baratos e atualizar esses equipamentos também é mais fácil. Eles exigem menos manutenção e é provável que ninguém vá esquecê-los sobre o teto do carro ou perdê-los no avião.
Menos visados: dificilmente seu desktop será roubado enquanto se vai ao banheiro ou na parada para um cafezinho.
Melhor ergonomia: é impossível manter uma boa postura se o teclado e o monitor estão a apenas poucos centímetros de distância um do outro. Ok: é possível usar notebooks com monitor, teclado e mouse externos, mas isso já não é quase um desktop?
Um ponto a favor dos portáteis: eles consomem menos energia elétrica.
O problema da queima (burn-in) do display da TV é real? Sim, especialmente para plasmas e TVs de tubo. Uma imagem estática que permaneça na tela por um período longo de tempo pode queimar o fósforo da tela e permanecer lá até de forma definitiva.
Uma porção de tela que também não é usada por longos períodos de tempo - por exemplo, se você tem o hábito de ver programas de TV no modo 'normal' - na proporção 4:3, é possível que a parte não usada, que fica em preto, passe a fazer parte permanente da tela da sua TV.
Caso possua uma TV de plasma é provável que precise restringir o tempo de acesso a determinados canais cujo logotipo seja exibido permanentemente ou programas no modo 4:3, ou então seja melhor optar pelo modo de barra cinza em vez da tradicional barra preta. Isso é especialmente importante em aparelhos novos, já que com o passar do tempo o efeito de burn-in tende a diminuir.
Se você gostar de ver programas de televisão antigos ou filmes produzidos antes da metade dos anos 1950 - e, claro, vê-lo da forma como foram feitos pra serem assistidos - o melhor então é não comprar uma TV de plasma.
Os aparelhos LCD não são tão susceptíveis a reter imagens como os modelos de plasma, mas isso também pode ocorrer se ele for submetido a condições severas de uso (visualização no modo 4:3, 6 horas por dia, por um longo período - por exemplo). Embora eles não utilizem fósforo em sua construção - e por isso não sofram com o burn-in, o LCD também tem a capacidade de reter a imagem. Na prática, o efeito final (e ruim) é exatamente o mesmo.
Qualquer que seja a tecnologia utilizada em seu televisor, usar ajustes de contraste e brilho mais suaves são suficiente para minimizar o problema. Em tempo, TVs com tecnologia DLP não sofrem de burn-in nem de retenção de imagens.
Intervenção Urbana é o termo utilizado para designar os movimentos artísticos relacionados às intervenções visuais das grandes metrópoles. No início, um movimento underground que foi ganhando forma com o decorrer dos tempos e se estruturando. Mais do que marcos espaciais, a intervenção urbana estabelece marcas de corte. Particulariza lugares e, por decupagem, recria paisagens. Existem intervenções urbanas de vários portes, indo desde pequenas inserções através de adesivos (stickers) até grandes instalações artísticas realizadas em espaço público.
"O que hoje chamamos de intervenção urbana evolve um pouco da intensa energia comunitária que floresceu nos anos de chumbo. Os trabalhos dos artistas contemporâneos, porém, buscam uma religação afetiva com os espaços degradados ou abandonados da cidade, com o que foi expulso ou esquecido na afirmação dos novos centros. Por meio do uso de práticas que se confundem com as da sinalização urbana, da publicidade popular, dos movimentos de massa ou das tarefas cotidianas, esses artistas pretendem abrir na paisagem pequenas trilhas que permitam escoar e dissolver o insuportável peso de um presente cada vez mais opaco e complexo." Maria Angélica Melendi
"Cabe observar que, atualmente nas artes visuais, a linguagem da intervenção urbana precipita-se num espaço ampliado de reflexão para o pensamento contemporâneo. Importante para o livre crescimento das artes, a linguagem das intervenções instala-se como instrumento crítico e investigativo para elaboração de valores e identidades das sociedades. Aparece como uma alternativa aos circuitos oficiais, capaz de proporcionar o acesso direto e de promover um corpo-a-corpo da obra de arte com o público, independente de mercados consumidores ou de complexas e burocratizantes instituições culturais." Wagner Barja