Referência de Linguagem do MariaDB - Databases - Software - Computers
Referência de Linguagem do MariaDB
Índice
- Estrutura da Linguagem
-
- Literais: Como Gravar Strings e Numerais
- Nomes de Banco de dados, Tabela, Índice, Coluna e Alias
- Caso Sensitivo nos Nomes
- Variáveis de Usuário
- Variáveis de Sistema
- Sintaxe de Comentários
- Tratamento de Palavras Reservadas no MySQL
- Tipos de Campos
-
- Tipos Numéricos
- Tipos de Data e Hora
- Tipos String
- Escolhendo o Tipo Correto para uma Coluna
- Usando Tipos de Colunas de Outros Mecanismos de Banco de Dados
- Exigências de Armazenamento dos Tipos de Coluna
- Funções para Uso em Cláusulas
SELECTeWHERE -
- Operadores e Funções de Tipos não Especificados
- Funções String
- Funções Numéricas
- Funções de Data e Hora
- Funções de Conversão
- Outras Funções
- Funções e Modificadores para Usar com Cláusulas
GROUP BY
- Manipulação de Dados:
SELECT,INSERT,UPDATEeDELETE -
- Sintaxe
SELECT - Sintaxe de Subquery
- Sintaxe
INSERT - Sintaxe
UPDATE - Sintaxe
DELETE - Sintaxe
TRUNCATE - Sintaxe
REPLACE - Sintaxe
LOAD DATA INFILE - Sintaxe
HANDLER - Sintaxe
DO
- Sintaxe
- Definição de Dados:
CREATE,DROPeALTER -
- Sintaxe
CREATE DATABASE - Sintaxe
DROP DATABASE - Sintaxe
CREATE TABLE - Sintaxe
ALTER TABLE - Sintaxe
RENAME TABLE - Sintaxe
DROP TABLE - Sintaxe
CREATE INDEX - Sintaxe
DROP INDEX
- Sintaxe
- Comandos Utilitários Básicos do Usuário MySQL
-
- Sintaxe
USE - Sintaxe
DESCRIBE(Obtem Informações Sobre Colunas)
- Sintaxe
- Comandos Transacionais e de Lock do MariaDB
-
- Sintaxe de
START TRANSACTION,COMMITeROLLBACK - Instruções que Não Podem Ser Desfeitas
- Instruções que Fazem um Commit Implicito
- Sintaxe de
SAVEPOINTeROLLBACK TO SAVEPOINT - Sintaxe
LOCK TABLESeUNLOCK TABLES - Sintaxe
SET TRANSACTION
- Sintaxe de
- Pesquisa Full-text no MySQL
-
- Restrições Full-text
- Ajuste Fino de Pesquisas Full-text no MySQL
- TODO de Pesquisas Full-text
- Cache de Consultas do MariaDB
-
- Como a Cache de Consultas Opera
- Configuração da Cache de Consultas
- Opções da Cache de Consultas na
SELECT - Estado e Manutenção da Cache de Consultas
O MariaDB possui uma interface SQL muito complexa mas intuitiva e fácil de aprender. Este descreve os vários comandos, tipos e funções que você precisa conhecer para usar o MariaDB de maneira eficiente e efetiva. Este também serve como referência para todas as funcionalidades incluídas no MariaDB. Para poder utilizar este eficientemente, você deve achar útil fazer referência aos vários índices.
Estrutura da Linguagem
- Literais: Como Gravar Strings e Numerais
- Nomes de Banco de dados, Tabela, Índice, Coluna e Alias
- Caso Sensitivo nos Nomes
- Variáveis de Usuário
- Variáveis de Sistema
- Sintaxe de Comentários
- Tratamento de Palavras Reservadas no MySQL
Literais: Como Gravar Strings e Numerais
- Strings
- Números
- Valores Hexadecimais
- Valores
NULL
Esta seção descreve as diversas maneiras para gravar strings e números no MariaDB. Ela também cobre as várias nuances e pegadinhas
pelas quais você pode passar ao lidar com estes tipos básicos no MariaDB.
Strings
Uma string é uma sequência de caracteres, cercada por caracteres de aspas simples (''') ou duplas (''') (Se você utiliza o modo ANSI deve utilizar somente as aspas simples). Exemplos:
'uma string' 'outra string'
Em uma string, certas sequências tem um significado especial. Cada uma destas sequências começam com uma barra invertida ('\'), conhecida como caracter de escape. O MariaDB reconhece a seguinte sequência de escape:
\0
Um caracter ASCII 0 (
NUL).\'
Um caracter de aspas simples ('
'').\'
Um caracter de aspas duplas ('
'').\b
Um caracter de backspace.
\n
Um caracter de nova linha.
\r
Um caracter de retorno de carro.
\t
Um caracter de tabulação.
\z
ASCII(26) (Control-Z). Este caracter pode ser codificado para permitir que você contorne o problema que o ASCII(26) possui comoEND-OF-FILE ou EOF (Fim do arquivo) no Windows. (ASCII(26) irá causar problemas se você tentar usar
mysql banco_dados < nome_arquivo).\\
O caracter de barra invertida ('
\') character.\%
Um caracter '
%'. Ele pode ser usado para pesquisar por instâncias literais de '%' em contextos onde '%' deve, de outra maneira, ser interpretado como um meta caracter. Leia 'Funções de Comparação de Strings'.\_
Um caracter '
_'. Ele é usado para pesquisar por instâncias literais de '_' em contextos onde '_' deve, de outra maneira, ser intrerpretado como um meta caracter. See 'Funções de Comparação de Strings'.
Note que se você utilizar '\%' ou '\_' em alguns contextos de strings, eles retornarão as strings '\%' e '\_' e não '%' e '_'.
Estas são as várias maneiras de incluir aspas com uma string:
- Um '
'' dentro de uma string com ''' pode ser escrita como ''''. - Um '
'' dentro de uma string com ''' pode ser escrita como ''''. - Você pode preceder o caracter de aspas com um caracter de escape ('
\'). - Um '
'' dentro de uma string com ''' não precisa de tratamento especial e não precisa ser duplicada ou utilizada com caracter de escape. Da mesma maneira, ''' dentro de uma string com ''' não necessita de tratamento especial.
As instruções SELECT exibidas abaixo demonstram como citações e escapes funcionam:
mysql>SELECT 'hello', ''hello'', '''hello''', 'hel''lo', '\'hello';+-------+---------+-----------+--------+--------+ | hello | 'hello' | ''hello'' | hel'lo | 'hello | +-------+---------+-----------+--------+--------+ mysql>SELECT 'hello', ''hello'', '''hello''', 'hel''lo', '\'hello';+-------+---------+-----------+--------+--------+ | hello | 'hello' | ''hello'' | hel'lo | 'hello | +-------+---------+-----------+--------+--------+ mysql>SELECT 'This\nIs\nFour\nlines';+--------------------+ | This Is Four lines | +--------------------+
Se você deseja inserir dados binários em uma coluna BLOB, os caracteres a seguir devem ser representados por sequências de espace:
NUL
ASCII 0. Você deve representá-lo como '
\0' (uma barra invertida e um caractere '0').\
ASCII 92, barra invertida. Representado como '
\\'.'
ASCII 39, aspas simples. Representado como '
\''.'
ASCII 34, aspas duplas. Representado como '
\''.
Se você escreve código C, você pode utilizar a função da API C mysql_escape_string() para caracteres de escape para a instrução INSERT. Leia Seção 12.1.2, 'Visão Geral das Função da API C'. No Perl, pode ser utilizado o método quote do pacote DBI para converter caracteres especiais para as sequências de escape corretas. Leia Seção 12.5.2, 'A interface DBI'.
Deve ser utilizada uma função de escape em qualquer string que contêm qualquer um dos caracteres especiais listados acima!
Alternativamente, muitas APIs do MariaDB fornecem algumas da capacidades de placeholder que permitem que você insira marcadores especiais em um string de consulta e então ligar os valores dos dados a eles quando você executa a consulta. Neste caso, a API inclui, automaticamente, os caracteres especiais de escape nos valores para você.
Números
Inteiros são representados como uma sequência de dígitos. Números de ponto flutuante utilizam '.' como um separador decimal. Ambos os tipos devem ser precedidos por '-' para indicar um valor negativo.
Exemplos de inteiros válidos:
1221 0 -32
Exemplo de números de ponto flutuante válidos:
294.42 -32032.6809e+10 148.00
Um inteiro pode ser usado em um contexto de ponto flutuante; ele é interpretado como o de ponto flutuante equivalente.
A partir da versão 4.1.0, a constante TRUE é avaliada com 1 e FALSE é avaliada com 0.
Valores Hexadecimais
O MariaDB suporta valores hexadecimais. No contexto numérico estes atuam como um inteiro (precisão de 64-bits). No contexto de strings, atuam como uma string binária onde cada par de dígitos hexadecimais é convertido para um caracter:
mysql>SELECT x'4D7953514C';-> MariaDB mysql>SELECT 0xa+0;-> 10 mysql>SELECT 0x5061756c;-> Paul
No MariaDB (e no MariaDB quando usado com a opçõa --new) o tipo padrão de um valor hexadecimal é uma string. Se você deseja estar certo que a string é tratado como um número, você pode usar CAST( ... AS UNSIGNED) no valor hexadecimal.
A sintaxe x'stringhexa' (nova na versão 4.0) é baseada no padrão SQL e a sintaxe 0x é baseada no ODBC. Strings hexadecimeis são frequentemente usadas pelo ODBC para suprir valores para colunas BLOB. Você pode converter uma string ou um número no formato hexadecimal com a função HEX().
Valores NULL
O valor NULL significa sem dados
e é diferente de valores como 0 para tipos numéricos ou strings vazias para tipos string. Leia Seção A.5.3, 'Problemas com Valores NULL'.
NULL pode ser representado por \N ao usar o formato de arquivo texto para importação ou exportação (LOAD DATA INFILE, SELECT ... INTO OUTFILE). Leia 'Sintaxe LOAD DATA INFILE'.
Nomes de Banco de dados, Tabela, Índice, Coluna e Alias
Nomes de banco de dados, tabela, índice, coluna e apelidos seguem todos as mesmas regras no MariaDB.
Note que as regras foram alteradas desde o MariaDB v3.23.6, quando introduzimos aspas em identificadores (nomes banco de dados, tabela e coluna) com '`'. ''' funcionará também para citar identificadores se você executar no modo ANSI. Leia 'Executando o MariaDB no modo ANSI'.
| Identificador | Tamanho máximo (bytes) | Caracteres permitidos |
| Banco de dados | 64 | Qualquer caractere que é permitido em um nome de diretório exceto '/' ou '.'. |
| Tabela | 64 | Qualquer caractere permitido em um nome de arquivo, exceto '/' ou '.'. |
| Coluna | 64 | Todos os caracteres. |
| Alias | 255 | Todos os caracteres. |
Note que em adição ao mostrado acima, você não pode ter ASCII(0) ou ASCII(255) ou o caracter de citação (aspas) em um identificador.
Se o identificador é uma palavra restrita ou contêm caracteres especiais você deve sempre colocá-lo entre ` ao usá-lo:
mysql> SELECT * FROM `select` WHERE `select`.id > 100;
See 'Tratamento de Palavras Reservadas no MySQL'.
Se você estiver executando o MariaDB no modo MAXDB ou ANSI_QUOTES, ele também pode citar identificadores com aspas duplas:
mysql>CREATE TABLE 'test' (col INT);ERROR 1064: You have an error in your SQL syntax. (...) mysql>SET SQL_MODE='ANSI_QUOTES';mysql>CREATE TABLE 'test' (col INT);Query OK, 0 rows affected (0.00 sec)
See 'Opções de Linha de Comando do mysqld'.
Em versões do MariaDB anteriores a 3.23.6, as regras se nomes eram as seguintes:
- Um nome pode consistir de caracteres alfanuméricos do conjunto atual de caractres e também '
_' e '$'. O conjunto de caracteres padrão é o ISO-8859-1 Latin1; e pode ser alterado com a opção--default-character-setnomysqld. Leia 'O Conjunto de Caracteres Utilizado para Dados e Ordenação'. - Um nome pode iniciar com qualquer caractere que é legal no nome. Em particular, pode iniciar com um número (isto difere de vários outros sistemas de bancos de dados!). Entretanto um nome não pode consistir somente de números.
- O caractere '
.' não pode ser utilizado em nomes porque ele é usado para extender o formato pelo qual você pode fazer referências a colunas (veja abaixo).
É recomendado que você não utilize nomes como 1e, porque uma expressão como 1e+1 é ambígua. Ela pode ser interpretada como a expressão 1e + 1 ou como o número 1e+1.
No MariaDB você pode se referir a uma coluna utilizando uma das formas seguintes:
| Coluna de referência | Significado |
nome_campo |
Coluna nome_campo de qualquer tabela usada na consulta contendo uma coluna com aquele nome. |
nome_tabela.nome_campo |
Coluna nome_campo da tabela nome_tabela do banco de dados atual. |
nome_bd.nome_tabela.nome_campo |
Coluna nome_campo da tabela nome_tabela do banco de dados nome_bd. Esta forma é disponível no MariaDB Versão 3.22 ou posterior. |
`nome_coluna` |
Uma coluna que é uma palavra chave ou contem caracteres especiais. |
Você não precisa especificar um prefixo de nome_tabela ou nome_bd.nome_tabela para uma referência de coluna em uma instrução, a menos que a referência seja ambígua. Por exemplo, suponha que cada tabela t1 e t2 contenham uma coluna c, e você deve recuperar c em uma instrução SELECT que utiliza ambas tabelas t1 e t2. Neste caso, c é ambíguo porque ele não é único entre as tabelas usadas na instrução, portanto deve ser indicado qual é a tabela que se deseja escrever, t1.c ou t2.c. De mesma forma, se você for recuperar de uma tabela t em um banco de dados db1 e uma tabela t em um banco de dados db2, você deve se refererir às colunas nestas tabelas como db1.t.nome_campo e db2.t.nome_campo.
A sintaxe .nome_tabela indica a tabela nome_tabela no banco de dados atual. Esta sintaxe é aceitada para compatibilidade ODBC, porque alguns programas ODBC prefixam os nomes das tabelas com um caracter '.'.
Caso Sensitivo nos Nomes
No MySQL, bancos de dados e tabelas correspondem a diretórios e arquivos em seus diretórios. Consequentemente, o caso sensitivo no sistema operacional irá determinar o caso sensitivo nos nomes de bancos de dados e tabelas. Isto significa que nomes de bancos de dados e tabelas são caso sensitivo na maioria dos Unix e caso insensitivo no Windows. Uma exceção proeminente aqui é o Mac OS X, quando o o sistema de arquivos padrão HPS+ está sendo usado. No entanto o Mac OS X também suporta volumes UFS, esle são caso sensitivo no Mac OS X assim como são no Unix. Leia 'Extensões do MariaDB para o Padrão SQL-92'.
NOTA: Apesar de nomes de bancos e tabelas serem caso insensitivo no Windows, você não deve fazer referência a um certo banco de dados ou tabela utilizando casos diferentes na mesma consulta. A consulta a seguir não deve funcionar porque ela chama uma tabela como minha_tabela e outra como MINHA_TABELA.
mysql> SELECT * FROM minha_tabela WHERE MINHA_TABELA.col=1;
Nomes de colunas não são caso sensitivo em todas as circunstâncias.
Aliases nas tabelas são caso sensitivo. A consulta seguinte não deve funcionar porque ela faz referência ao alias como a e como A.
mysql> SELECT nome_campo FROM nome_tabela AS a
WHERE a.nome_campo = 1 OR A.nome_campo = 2;
Se você tem um problema para lembrar o caso usado para os nomes de tabelas, adote uma convenção consistente, como sempre criar bancos de dados e tabelas utilizando nomes em minúsculas.
Uma maneira para evitar este problema é iniciar o mysqld com -O lower_case_nome_tabelas=1. Por padrão esta opção é 1 no Windows e 0 no Unix.
Se lower_case_nome_tabelas for 1, o MariaDB irá converte todos os nomes de tabelas para minúsculo no armazenamento e pesquisa. (A partir da versão 4.0.2, esta opção também se aplica ao nome do banco de dados. A partir da 4.1.1 isto também se aplica a alias de tabelas). Perceba que se você alterar esta opção, será necessário converter primeiramente seus nomes de tabelas antigos para minúsculo antes de iniciar o mysqld.
Se você mover os arquivos MyISAM do Windows pare o Unix, você pode, em alguns casos, precisar usar a ferramenta mysql_fix_extensions para corrigir o caso ad extensão do arquivo em cada diretório de banco de dados específico (.frm em letra minúscula, .MYI e .MYD em letras maiúsculas). mysql_fix_extensions pode ser encontado no subdiretório scripts.
Variáveis de Usuário
O MariaDB suporta variáveis específicas da conexão com a sintaxe @nomevariável. Um nome de variável pode consiste de caracteres alfanuméricos do conjunto de caracteres atual e também '_', '$' e '.'. O conjunto de caracteres padrão é ISO-8859-1 Latin1; ele pode ser alterado com a opção --default-character-set do mysqld. See 'O Conjunto de Caracteres Utilizado para Dados e Ordenação'. Os nomes das variáveis de usuários são caso insensitivo nas versão >= 5.0 e caso sensitivo nas versões < 5.0.
As variáveis não precisam ser inicializadas. Elas contém NULL por padrão e podem armazenar um valor inteiro, real ou uma string. Todas as variáveis de uma thread são automaticamente liberadas quando uma thread termina.
Você pode configurar uma variavel com a syntaxe SET.
SET @variável= { expressao inteira | expressao real | expressao string }
[,@variável= ...].
Você também pode atribuir um valor a uma variável em outras instruções diferentes de SET. No entanto, neste caso o operador de atribuição é := em vez de =, porque = é reservado para comparações em instruções diferentes de SET:
mysql>SET @t1=0, @t2=0, @t3=0;mysql>SELECT @t1:=(@t2:=1)+@t3:=4,@t1,@t2,@t3;+----------------------+------+------+------+ | @t1:=(@t2:=1)+@t3:=4 | @t1 | @t2 | @t3 | +----------------------+------+------+------+ | 5 | 5 | 1 | 4 | +----------------------+------+------+------+
Variáveis de usuários devem ser utilizadas em expressões onde são permitidas. Isto não inclui utiliza-las em contextos onde um número é explicitamente necessário, assim como na cláusula LIMIT de uma instrução SELECT ou a clausula IGNORE number LINES de uma instrução LOAD DATA.
NOTE: Em uma instrução SELECT, cada expressão só é avaliada quando enviada ao cliente. Isto significa que nas cláusula HAVING, GROUP BY, ou ORDER BY, você não pode fazer referência a uma expreesão que envolve variáveis que são configuradas na instrução SELECT. Por examplo, a seguinte instrução NÃO funcionará como o esperado:
SELECT (@aa:=id) AS a, (@aa+3) AS b FROM nome_tabela HAVING b=5;
A razão é que o @aa não irá conter o valor da linha atual, mas o valor da id da linha previamente aceita.
A regra geral é nunca atribuir e usar a mesma variável na mesma instrução.
Outra questão com configurar uma variável e usá-la na mesma instrução é que o tipo do resultado padrão de uma variável é baseada no tipo da variável no início da instrução. (Assume-se que uma variável não atribuída possui o valor NULL e é do tipo STRING). O seguitne exemplo ilustra isto:
mysql>SET @a='test';mysql>SELECT @a,(@a:=20) FROM table_name;
Neste caso o MariaDB relatará ao cliente que a coluna 1 é uma string e converte todos os acessos de @a a strings, mesmo que @a seja configurada com um número para a segunda linha. Depois que a instrução é executada @a será considerado como um número.
Se você tiver qualquer problema com isto, evite tanto configurar e usar a mesma variável na mesma instrução ou configurar a variável com 0, 0.0 ou '' antes de usá-la.
Variáveis de Sistema
A partir do MariaDB 4.0.3 fornecemos melhor acesso a diversas variáveis de sistema e conexão. Pode-se alterar a maioria dele ser ter de desligar o servidor.
Exite dois tipos de variáveis de sistema: Específica de threads (ou específica da conexão), variáveis que estão apenas na conexão atual e variáveis globais que são usadas para conigurqar eventos globais. Variáveis globais também são usadas para configurar os valores iniciais da variável específica da thread correspondente a nova conexão.
Quando o mysqld inicia, todas as variáveis globais são inicialisadas a partir dos argumentos de linha de comando e arquivos de opção. Você pode alterar o valor com o comando SET GLOBAL command. Quando uma nova thread é criada, a variável específica da thread é iniciada a partir das variáveis globais e não alteram mesmo se você executar um novo comando SET GLOBAL.
Para definir os valor de uma variável GLOBAL, você deve usar uma das seguintes sintaxes: (Aqui usamos sort_buffer_size como uma variável exemplo).
SET GLOBAL sort_buffer_size=valor; SET @@global.sort_buffer_size=valor;
Para definir o valor de uma variável SESSION, você pode usar uma das seguintes sintaxes:
SET SESSION sort_buffer_size=valor; SET @@session.sort_buffer_size=valor; SET sort_buffer_size=valor;
Se você não especificar GLOBAL ou SESSION então será usado SESSION. Leia 'Sintaxe de SET'.
LOCAL é um sinônimo para SESSION.
Para recuperar o valor de uma variável GLOBAL você pode usar um dos seguintes comandos:
SELECT @@global.sort_buffer_size; SHOW GLOBAL VARIABLES like 'sort_buffer_size';
Para retornar o valor de uma variável SESSION você pode usar um dos seguintes comandos:
SELECT @@session.sort_buffer_size; SHOW SESSION VARIABLES like 'sort_buffer_size';
Quando você retorna o valor de uma cariável com a sintaxe @@nome_variável e você não especificar GLOBAL ou SESSION então o MariaDB retornará o valor específico da thread (SESSION), se ele existir. Se não, o MariaDB retornará o valor global.
A razão da exigência de GLOBAL apenas para definir a variável GLOBAL, mas não para recuperá-la e assegurar que não criemos problemas posteriormente ao introduzirmos um variável específica da thread com o mesmo nome ou remover uma variável específica da thread. Neste caso, você pode acidentalmente alterar o estado do servidor como um todo, e não apenas em sua conexão.
A seguir apresentamos uma lista completa de todas as variáveis que altera e recupera se você pode usar GLOBAL ou SESSION com elas.
| Nome Variável | Tipo Valor | Tipo |
| autocommit | bool | SESSION |
| big_tables | bool | SESSION |
| binlog_cache_size | num | GLOBAL |
| bulk_insert_buffer_size | num | GLOBAL | SESSION |
| concurrent_insert | bool | GLOBAL |
| connect_timeout | num | GLOBAL |
| convert_character_set | string | SESSION |
| delay_key_write | OFF | ON | ALL | GLOBAL |
| delayed_insert_limit | num | GLOBAL |
| delayed_insert_timeout | num | GLOBAL |
| delayed_queue_size | num | GLOBAL |
| error_count | num | SESSION |
| flush | bool | GLOBAL |
| flush_time | num | GLOBAL |
| foreign_key_checks | bool | SESSION |
| identity | num | SESSION |
| insert_id | bool | SESSION |
| interactive_timeout | num | GLOBAL | SESSION |
| join_buffer_size | num | GLOBAL | SESSION |
| key_buffer_size | num | GLOBAL |
| last_insert_id | bool | SESSION |
| local_infile | bool | GLOBAL |
| log_warnings | bool | GLOBAL |
| long_query_time | num | GLOBAL | SESSION |
| low_priority_updates | bool | GLOBAL | SESSION |
| max_allowed_packet | num | GLOBAL | SESSION |
| max_binlog_cache_size | num | GLOBAL |
| max_binlog_size | num | GLOBAL |
| max_connect_errors | num | GLOBAL |
| max_connections | num | GLOBAL |
| max_error_count | num | GLOBAL | SESSION |
| max_delayed_threads | num | GLOBAL |
| max_heap_table_size | num | GLOBAL | SESSION |
| max_join_size | num | GLOBAL | SESSION |
| max_relay_log_size | num | GLOBAL |
| max_sort_length | num | GLOBAL | SESSION |
| max_tmp_tables | num | GLOBAL |
| max_user_connections | num | GLOBAL |
| max_write_lock_count | num | GLOBAL |
| myisam_max_extra_sort_file_size | num | GLOBAL | SESSION |
| myisam_repair_threads | num | GLOBAL | SESSION |
| myisam_max_sort_file_size | num | GLOBAL | SESSION |
| myisam_sort_buffer_size | num | GLOBAL | SESSION |
| net_buffer_length | num | GLOBAL | SESSION |
| net_read_timeout | num | GLOBAL | SESSION |
| net_retry_count | num | GLOBAL | SESSION |
| net_write_timeout | num | GLOBAL | SESSION |
| query_cache_limit | num | GLOBAL |
| query_cache_size | num | GLOBAL |
| query_cache_type | enum | GLOBAL |
| read_buffer_size | num | GLOBAL | SESSION |
| read_rnd_buffer_size | num | GLOBAL | SESSION |
| rpl_recovery_rank | num | GLOBAL |
| safe_show_database | bool | GLOBAL |
| server_id | num | GLOBAL |
| slave_compressed_protocol | bool | GLOBAL |
| slave_net_timeout | num | GLOBAL |
| slow_launch_time | num | GLOBAL |
| sort_buffer_size | num | GLOBAL | SESSION |
| sql_auto_is_null | bool | SESSION |
| sql_big_selects | bool | SESSION |
| sql_big_tables | bool | SESSION |
| sql_buffer_result | bool | SESSION |
| sql_log_binlog | bool | SESSION |
| sql_log_off | bool | SESSION |
| sql_log_update | bool | SESSION |
| sql_low_priority_updates | bool | GLOBAL | SESSION |
| sql_max_join_size | num | GLOBAL | SESSION |
| sql_quote_show_create | bool | SESSION |
| sql_safe_updates | bool | SESSION |
| sql_select_limit | bool | SESSION |
| sql_slave_skip_counter | num | GLOBAL |
| sql_warnings | bool | SESSION |
| table_cache | num | GLOBAL |
| table_type | enum | GLOBAL | SESSION |
| thread_cache_size | num | GLOBAL |
| timestamp | bool | SESSION |
| tmp_table_size | enum | GLOBAL | SESSION |
| tx_isolation | enum | GLOBAL | SESSION |
| wait_timeout | num | GLOBAL | SESSION |
| warning_count | num | SESSION |
| unique_checks | bool | SESSION |
Variáveis marcadas com num podem ter um valor numérico. Variáveis marcadas com bool podem ser definidas com 0, 1, ON ou OFF. Variáveis do tipo enum devem, normalmente, ser atribuídas com um dos valores disponíveis para a variável, mas podem também ser definidas com o número correspondente ao valor enum. (O primeiro valor enum é 0).
Aqui está uma descrição de algumas das variáveis:
| Variáveis | Descrição |
| identity | Alias para last_insert_id (compatibilidade com Sybase) |
| sql_low_priority_updates | Alias para low_priority_updates |
| sql_max_join_size | Alias para max_join_size |
| version | Alias para VERSION() (compatibilidade com Sybase (?)) |
Uma descrição da outra definição de tabela pode ser encontrada na seção de opções de inicialização, na descrição de SHOW VARIABLES e na seção SET. Leia 'Opções de Linha de Comando do mysqld'. Leia 'SHOW VARIABLES'. Leia 'Sintaxe de SET'.
Sintaxe de Comentários
O servidor MariaDB suporta os estilos de comentário # no fim da linha, -- no fim da linha e /* na linha ou em multiplas linhas */
mysql>select 1+1; # Este comentário continua até o fim da linhamysql>select 1+1; -- Este comnetário continua até o fim da linhamysql>select 1 /* Este é um comentário de linha */ + 1;mysql>select 1+/* Este é um comentário de múltiplas linhas */ 1;
Note que o estilo de comentário -- requer que pelo menos um espaço após o código --!
Embora o servidor entenda as sintaxes de comentários aqui descritas, existem algumas limitções no modo que o cliente MariaDB analisa o comentário /* ... */:
- Caracteres de aspas simples e aspas duplas são utilizados para indicar o início de uma string com aspas, mesmo dentro de um comentário. Se as aspas não coincidirem com uma segunda aspas dentro do comentário, o analisador não percebe que o comentário tem um fim. Se você estiver executando o
MariaDBinterativamente, você pode perceber a confusão ocorrida por causa da mudança do prompt demysql>para'>ou'>. - Um ponto e vírgula é utilizado para indicar o fim de uma instrução SQL e qualquer coisa que venha após ele indica o início da próxima instrução.
Estas limitações se aplicam tanto a quando se executa MariaDB interativamente quanto quando se coloca oos comandos em um arquivo e pede para que MariaDB leia as entradas deste arquivo com o comando mysql < some-file.
MySQL suporta o estilo de comentário SQL-99 '--' apenas se o segundo traço for seguido de espaço Leia ''--' como Início de Comentário'.
Tratamento de Palavras Reservadas no MariaDB
Um problema comum ocorre quando tentamos criar tabelas com nome de campo que usam nomes de tipos de dados ou funções criadas no MySQL, com TIMESTAMP ou GROUP, Você poderá fazer isso (por exemplo, ABS é um nome de campo permitido). No entanto espaços não são permitidos entre o nome da função e o caracter '(', assim a função pode ser distinguida de uma referência a um nome de coluna.
Se você iniciar o servidor com a opção --ansi ou --sql-mode=IGNORE_SPACE, o servidor permite que a chamada da função tenha um espaço entre um nome de função e o caracter '(' seguinte. Isto faz com que o nome da funçao seja tratado como uma palavra reservada; como um resultadom nomes de coluna que são o mesmo que o nome de uma função devem ser colocada entre aspas como descrito em 'Nomes de Banco de dados, Tabela, Índice, Coluna e Alias'.
As seguintes palavras são explicitamente reservadas em MySQL. Muitas delas são proibidas pelo ANSI SQL92 como nomes de campos e/ou tabelas. (por examplo, group). Algumas poucas são reservadasporque o MariaDB precisa delas e está usando (atualmente) um analisador yacc:
ADD |
ALL |
ALTER |
ANALYZE |
AND |
AS |
ASC |
BEFORE |
BETWEEN |
BIGINT |
BINARY |
BLOB |
BOTH |
BY |
CASCADE |
CASE |
CHANGE |
CHAR |
CHARACTER |
CHECK |
COLLATE |
COLUMN |
COLUMNS |
CONSTRAINT |
CONVERT |
CREATE |
CROSS |
CURRENT_DATE |
CURRENT_TIME |
CURRENT_TIMESTAMP |
CURRENT_USER |
DATABASE |
DATABASES |
DAY_HOUR |
DAY_MICROSECOND |
DAY_MINUTE |
DAY_SECOND |
DEC |
DECIMAL |
DEFAULT |
DELAYED |
DELETE |
DESC |
DESCRIBE |
DISTINCT |
DISTINCTROW |
DIV |
DOUBLE |
DROP |
DUAL |
ELSE |
ENCLOSED |
ESCAPED |
EXISTS |
EXPLAIN |
FALSE |
FIELDS |
FLOAT |
FLOAT4 |
FLOAT8 |
FOR |
FORCE |
FOREIGN |
FROM |
FULLTEXT |
GRANT |
GROUP |
HAVING |
HIGH_PRIORITY |
HOUR_MICROSECOND |
HOUR_MINUTE |
HOUR_SECOND |
IF |
IGNORE |
IN |
INDEX |
INFILE |
INNER |
INSERT |
INT |
INT1 |
INT2 |
INT3 |
INT4 |
INT8 |
INTEGER |
INTERVAL |
INTO |
IS |
JOIN |
KEY |
KEYS |
KILL |
LEADING |
LEFT |
LIKE |
LIMIT |
LINES |
LOAD |
LOCALTIME |
LOCALTIMESTAMP |
LOCK |
LONG |
LONGBLOB |
LONGTEXT |
LOW_PRIORITY |
MATCH |
MEDIUMBLOB |
MEDIUMINT |
MEDIUMTEXT |
MIDDLEINT |
MINUTE_MICROSECOND |
MINUTE_SECOND |
MOD |
NATURAL |
NOT |
NO_WRITE_TO_BINLOG |
NULL |
NUMERIC |
ON |
OPTIMIZE |
OPTION |
OPTIONALLY |
OR |
ORDER |
OUTER |
OUTFILE |
PRECISION |
PRIMARY |
PRIVILEGES |
PROCEDURE |
PURGE |
READ |
REAL |
REFERENCES |
REGEXP |
RENAME |
REPLACE |
REQUIRE |
RESTRICT |
REVOKE |
RIGHT |
RLIKE |
SECOND_MICROSECOND |
SELECT |
SEPARATOR |
SET |
SHOW |
SMALLINT |
SONAME |
SPATIAL |
SQL_BIG_RESULT |
SQL_CALC_FOUND_ROWS |
SQL_SMALL_RESULT |
SSL |
STARTING |
STRAIGHT_JOIN |
TABLE |
TABLES |
TERMINATED |
THEN |
TINYBLOB |
TINYINT |
TINYTEXT |
TO |
TRAILING |
TRUE |
UNION |
UNIQUE |
UNLOCK |
UNSIGNED |
UPDATE |
USAGE |
USE |
USING |
UTC_DATE |
UTC_TIME |
UTC_TIMESTAMP |
VALUES |
VARBINARY |
VARCHAR |
VARCHARACTER |
VARYING |
WHEN |
WHERE |
WITH |
WRITE |
XOR |
YEAR_MONTH |
ZEROFILL |
São as seguintes as novas palavras reservadas do MariaDB 4.0:
CHECK |
FORCE |
LOCALTIME |
LOCALTIMESTAMP |
REQUIRE |
SQL_CALC_FOUND_ROWS |
SSL |
XOR |
São as seguintes as novas palavras reservadas do MariaDB 4.1:
BEFORE |
COLLATE |
CONVERT |
CURRENT_USER |
DAY_MICROSECOND |
DIV |
DUAL |
FALSE |
HOUR_MICROSECOND |
MINUTE_MICROSECOND |
MOD |
NO_WRITE_TO_BINLOG |
SECOND_MICROSECOND |
SEPARATOR |
SPATIAL |
TRUE |
UTC_DATE |
UTC_TIME |
UTC_TIMESTAMP |
VARCHARACTER |
Os simbolos seguintes (da tabela acima) não são permitidos pelo SQL-99 mas permitidos pelo MariaDB como nome de campos/tabelas. Isto ocorre porque alguns destes nomes são muito naturais e vários pessoas já o utilizaram.
ACTIONBITDATEENUMNOTEXTTIMETIMESTAMP
Tipos de Campos
- Tipos Numéricos
- Tipos de Data e Hora
- Tipos String
- Escolhendo o Tipo Correto para uma Coluna
- Usando Tipos de Colunas de Outros Mecanismos de Banco de Dados
- Exigências de Armazenamento dos Tipos de Coluna
MySQL suporta um certo números de tipos de campos que podem ser agrupaos em três categorias: tipos numéricos, tipos de data e hora, e tipos string (caracteres). Esta seção primeiro lhe dá uma visão geral dos tipos disponíveis e resume as exigencias de armazenamento em cada tipo de coluna, também fornece uma descrição mais detalhada da propriedade dos tipos em cada categoria. A visão dada é propositalmente breve. As descrições mais detalhdas devem ser consultadas para informações adicionais sobre tipos de campo particulares como os formatos permitidos nos quais você pode especificar valores.
Os tipos de campos suportados pelo MariaDB estão listados abaixo: As seguintes letras são usadas como código nas descrições:
M
Indica o tamanho máximo do display. O tamanho máximo oficial do display é 255.
D
Aplica aos tipos de ponto flutuante e indica o número de digitos após o ponto decimal. O maior valor possível é 30, mas não pode ser maior que
M-2.
Colchetes ('[' and ']') indicam partes de tipos específicos que são opicionais
Note que se você especificar ZEROFILL para um campo MariaDB automaticamente irá adicionar o atributo UNSIGNED ao campo.
Aviso: você deve estar ciente de que quando fizer uma subtração entre valores inteiros, onde um deles é do tipo UNSIGNED, o resultado será sem sinal! Leia 'Funções de Conversão'.
TINYINT[(M)] [UNSIGNED] [ZEROFILL]Um inteiro muito pequeno. A faixa deste inteiro com sinal é de
-128até127. A faixa sem sinal é de0até255.BIT,BOOL,BOOLEAN
Estes são sinônimos para
TINYINT(1).O sinônimo
BOOLEANfoi adicionado na versão 4.1.0.Um tipo boolean verdadeiro será introduzido de acordo com o SQL-99.
SMALLINT[(M)] [UNSIGNED] [ZEROFILL]Um inteiro pequeno. A faixa do inteiro com sinal é de
-32768até32767. A faixa sem sinal é de0a65535.MEDIUMINT[(M)] [UNSIGNED] [ZEROFILL]Um inteiro de tamanho médio. A faica com sinal é de
-8388608a8388607. A faixa sem sinal é de0to16777215.INT[(M)] [UNSIGNED] [ZEROFILL]Um inteiro de tamanho normal. A faixa com sinal é de
-2147483648a2147483647. A faixa sem sinal é de0a4294967295.INTEGER[(M)] [UNSIGNED] [ZEROFILL]Este é um sinônimo para
INT.BIGINT[(M)] [UNSIGNED] [ZEROFILL]Um inteiro grande. A faixa com sinal é de
-9223372036854775808a9223372036854775807. A faixa sem sinal é de0a18446744073709551615.Existem algumas coisas sobre campos
BIGINTsobre as quias você deve estar ciente:- Todas as operações aritiméticas são feitas usando valores
BIGINTouDOUBLEcom sinal, não devemos utilçizar inteiros sem sinal maiores que9223372036854775807(63 bits) exceto com funções ded bit! Se você fizer isto, alguns dos últimos digitos no resultado podem estar errados por causa de erros de arredondamento na conversão deBIGINTparaDOUBLE.
O MariaDB pode tratar
BIGINTnos seguintes casos:- Usar inteiros para armazenar grandes valores sem sinais em uma coluna
BIGINT. - Em
MIN(big_int_column)eMAX(big_int_column). - Quando usar operadores (
+,-,*, etc.) onde ambos os operandos são inteiros.
- Usar inteiros para armazenar grandes valores sem sinais em uma coluna
- Você pode armazenar valores inteiro exatos em um campo
BIGINTaramzenando-os como string, como ocorre nestes casos não haverá nenhuma representação intermediaria dupla. - '
-', '+', e '*' serão utilizados em cálculos aritiméticosBIGINTquando ambos os argumentos forem valores do tipoINTEGER! Isto significa que se você multilicar dois inteiros grandes (ou obter resultados de funções que retornam inteiros) você pode obter resultados inesperados quando o resultado for maior que9223372036854775807.
- Todas as operações aritiméticas são feitas usando valores
FLOAT(precisão) [UNSIGNED] [ZEROFILL]
Um número de ponto flutuante. Não pode ser sem sinal.
precisãopode ser<=24para um número de ponto flutuante de precisão simples e entre 25 e 53 para um número de ponto flutuante de dupla-precisão. Estes tipos são como os tiposFLOATeDOUBLEdescritos logo abaixo.FLOAT(X)tem o mesma faixa que os tipos correspondentesFLOATeDOUBLE, mas o tamanho do display e número de casas decimais é indefinido.Na versão 3.23 do MariaDB, este é um verdadeiro valor de ponto flutuante. Em versões anteriores ,
FLOAT(precisão)sempre tem 2 casas decimais.Note que o uso de
FLOATpode trazer alguns problemas inesperados como nos cálculos já que em MariaDB todos são feitos com dupla-precisão. Leia Seção A.5.6, 'Resolvendo Problemas Com Registros Não Encontrados'.Esta sintaxe é fornecida para comptibilidade com ODBC.
FLOAT[(M,D)] [UNSIGNED] [ZEROFILL]
Um número de ponto flutuante pequeno (precisão simples). Os valores permitidos estão entre
-3.402823466E+38e-1.175494351E-38,0e entre1.175494351E-38e3.402823466E+38. SeUNSIGNEDfor especificado, valores negativos não são permitidos OMé a largura do display e oDé o número de casas decimais.FLOATsem um argumento ouFLOAT(X)ondeX<=24 tende a um número de ponto flutuante de precisão simples.DOUBLE[(M,D)] [UNSIGNED] [ZEROFILL]
Um número de ponto flutuante de tamanho normal (dupla-precisão). Valores permitidos estão entre
-1.7976931348623157E+308e-2.2250738585072014E-308,0e entre2.2250738585072014E-308e1.7976931348623157E+308. SeUNSIGNEDfor especificado, valores negativos não são permitidos. OMé a largura do display e oDé número de casa decimais.DOUBLEsem argumento ouFLOAT(X)onde 25 <= X <= 53 são números de ponto flutuante de dupla-precisão.DOUBLE PRECISION[(M,D)] [UNSIGNED] [ZEROFILL],REAL[(M,D)] [UNSIGNED] [ZEROFILL]
Estes são sinônimos para
DOUBLE.DECIMAL[(M[,D])] [UNSIGNED] [ZEROFILL]Um número de ponto flutuante não empacotado. Se comporta como um campo
CHAR:não empacotado
significa que o número é armazenado como uma string, usando um caracter para cada digito do valor. O ponto decimal e, para números negativos, o sinal de menos ('-'), não são contados em M (mas é reservado espaço para isto). SeDfor 0, os valores não terão ponto decimal ou parte fracionária. A faixa máxima do valorDECIMALé a mesma doDOUBLE, mas a faixa atual para um campoDECIMALdado pode ser limitado pela escolha deMeD. SeUNSIGNEDé especificado, valores negativos não são permitidos.Se
Dnão for definido será considerado como 0. SeMnão for definido é considerado como 10.Note que antes da versão 3.23 do MariaDB o argumento
Mdeve incluir o espaço necessário para o sinal é o ponto decimal.DEC[(M[,D])] [UNSIGNED] [ZEROFILL],NUMERIC[(M[,D])] [UNSIGNED] [ZEROFILL],FIXED[(M[,D])] [UNSIGNED] [ZEROFILL]
Este é um sinônimo para
DECIMAL.O alias
FIXEDfoi adicionado na versão 4.1.0 para compatibilidade com outros servidores.DATEUma data. A faixa suportada é entre
'1000-01-01'e'9999-12-31'. MariaDB mostra valoresDATEno formato'AAAA-MM-DD', mas permite a você a atribuir valores a camposDATEutilizando tanto strings quanto números. Leia 'Os TiposDATETIME,DATEeTIMESTAMP'.DATETIMEUm combinação de hora e data. A faixa suportada é entre
'1000-01-01 00:00:00'e'9999-12-31 23:59:59'. MariaDB mostra valoresDATETIMEno formato'AAAA-MM-DD HH:MM:SS', mas permite a você que atribuir valores a camposDATETIMEutilizado strings ou números. Leia 'Os TiposDATETIME,DATEeTIMESTAMP'.TIMESTAMP[(M)]Um timestamp. A faixa é entre
'1970-01-01 00:00:00'e algum momento no ano2037.No MariaDB ou anteriores, os valores
TIMESTAMPsão exibidos nos formatosYYYYMMDDHHMMSS,YYMMDDHHMMSS,YYYYMMDD, ouYYMMDD, dependendo seMé14(ou não definido),12,8ou6, mas permite a você atribuir valores ao campoTIMESTAMPusando strings ou números.Um campo
TIMESTAMPé util para gravar a data e a hora em uma operação deINSERTorUPDATEporque é automaticamente definido a data e a hora da operação mais recente se você próprio não especificar um valor. Você também pode definir a data e a hora atual atribuindo ao campo um valorNULL. Leia 'Tipos de Data e Hora'.Desde o MySQL,
TIMESTAMPé retornado com um string com o formato'YYYY-MM-DD HH:MM:SS'. Se você deseja tê-lo como um número você deve adcionar +0 a coluna timestamp. Teimestamp de tamanhos diferentes não são supoortados. Desde a versão 4.0.12, a opção--newpode ser usada para fazer o servidor se comportar como na versào 4.1.Um
TIMESTAMPsempre é armazenado em 4 bytes. O argumentoMsó afeta como a colunaTIMESTAMPé exibida.Note que colunas do tipo
TIMESTAMP(M)columns onde M é 8 ou 14 são apresentadas como números enquanto as outras colunasTIMESTAMP(M)são strings. Isto é apenas para assegurar que podemos eliminar e restaurar com segurança tabelas com estes tipos! Leia 'Os TiposDATETIME,DATEeTIMESTAMP'.TIMEUma hora. A faixa é entre
'-838:59:59'e'838:59:59'. MariaDB mostra valoresTIMEno formato'HH:MM:SS', mas permite a você atribuir valores para as colunasTIMEusando strings ou números. Leia 'O TipoTIME'.YEAR[(2|4)]Um ano no formato de 2 ou 4 digitos (padrão são 4 digitos). Os valores permitidos estão entre
1901e2155,0000no formato de 4 digitos, e 1970-2069 se você estiver usando o formato de 2 digitos (70-69). MariaDB mostra valoresYEARno formatoYYYY, mas permie atribuir valores aos campos do tipoYEARusando strings ou números. (O tipoYEARé novo na versão 3.22 do MySL). Leia 'O TipoYEAR'.[NATIONAL] CHAR(M) [BINARY | ASCII | UNICODE]
Uma string de tamanho fixo que é sempre preenchida a direita com espaços até o tamanho especificado quando armazenado. A faixa de
Mé de 1 a 255 caracteres. Espaços extras são removidos quando o valor é recuperado. ValoresCHARsão ordenados e comparados no modo caso insensitivo de acordo com o conjunto de caracteres padrão, a menos que a palavra chaveBINARYseja utilizada.A partir da versão 4.1.0, se o valor
Mespecificado é maio que 255, o tipo de coluna é convertido paraTEXT. Este é um recurso de compatibilidade.NATIONAL CHAR(ou em sua forma reduzidaNCHAR) é o modo SQL-99 de definir que um campoCHARdeve usar o conjunto CHARACTER padrão. Este é o padrão no MariaDB.CHARé uma simplificação paraCHARACTER.A partir da versão 4.1.0, o atributo
ASCIIpode ser especificado o que atribui o conjunto de caractereslatin1a colunaCHAR.A partir da versão 4.1.1, o atributo
UNICODEpode ser especificado o que atribui o conjunto de caracteresucs2a colunaCHAR.O MariaDB lhe permite criar um campo do tipo
CHAR(0).Isto é muito útil quando você precisa de comptibilidade com aplicativos antigos que dependem da existência de uma coluna, mas que, na verdade, não utiliza um valor. Isto também é muito bom quando você precisa de uma coluna que só pode receber 2 valores. UmCHAR(0), que não é definido como umNOT NULL, só irá ocupar um bit e pode assumir 2 valores:NULLor''. Leia 'Os TiposCHAReVARCHAR'.BIT,BOOL,CHAR
This is a synonym for
CHAR(1).[NATIONAL] VARCHAR(M) [BINARY]
Uma string de tamanho variável. NOTA: Espaços extras são removidos quando o caracter é armazenado (o que difere da especificação ANSI SQL). A faixa de
Mé de 1 a 255 characters. ValoresVARCHARsão ordenados e comparados no modo caso insensitivo a menos que a palavra chaveBINARYseja utilizada. Leia 'Alteração de Especificações de Colunas'.A partir da versão 4.1.0, se o valor
Mespecificado é maio que 255, o tipo de coluna é convertido paraTEXT. Este é um recurso de compatibilidade.VARCHARé uma simplificação paraCHARACTER VARYING. Leia 'Os TiposCHAReVARCHAR'.TINYBLOB,TINYTEXT
Um campo
BLOBouTEXTcom tamanho máximo de 255 (2^8 - 1) caracteres. Leia 'Alteração de Especificações de Colunas'. Leia 'Os TiposBLOBeTEXT'.BLOB,TEXT
Um campo
BLOBouTEXTcom tamanho máximo de 65535 (2^16 - 1) caracteres. Leia Seção 6.5.3.1, 'Alteração de Especificações de Colunas'. Leia 'Os TiposBLOBeTEXT'.MEDIUMBLOB,MEDIUMTEXT
Um campo
BLOBouTEXTcom tamanho máximo de 16777215 (2^24 - 1) caracteres. Leia Seção 6.5.3.1, 'Alteração de Especificações de Colunas'. Leia 'Os TiposBLOBeTEXT'.LONGBLOB,LONGTEXT
Um campo
BLOBouTEXTcom tamanho máximo de 4294967295 ou 4G (2^32 - 1) caracteres. Leia 'Alteração de Especificações de Colunas'. Leia 'Os TiposBLOBeTEXT'. Até a versão 3.23 o protocolo cliente/servidor e tabelas MyISAM tinham um limite de 16M por pacote de transmissão/registro de tabela, a partir da versão 4.x o tamanho máximo permitido das colunasLONGTEXTouLONGBLOBdepende do tamanho máximo configurado para o pacote no protocolo cliente/servidor e da memória disponível. Leia Seção 6.2.3.2, 'Os TiposBLOBeTEXT'.ENUM('valor1','valor2',...)Uma enumeração. Um objeto string que só pode ter um valor, selecionado da lista de valores
'valor1','valor2',...,NULLou valor especial de erro''. UmENUMpode ter um máximo de 65535 valores diferentes. Leia 'O TipoENUM'.SET('valor1','valor2',...)Um conjunto. Um objeto string que pode ter zero ou mais valores, cada um deve ser selecionado da lista de valores
'valor1','valor2',.... UmSETpode ter até 64 membros. Leia 'O TipoSET'.
Tipos Numéricos
MySQL suporta todos os tipos numéricos da ANSI/ISO SQL92. Estes tipos incluem o tipos de dados numéricos exatos (NUMERIC, DECIMAL, INTEGER, e SMALLINT), assim como o tipos de dados numéricos aproximados (FLOAT, REAL, e DOUBLE PRECISION). A palavra-chave INT é um sinônimo para INTEGER, e a palavra-chave DEC é um sinônimo para DECIMAL.
Os tipos NUMERIC e DECIMAL são implementados como o mesmo tipo pelo MySQL, como permitido pelo padrão SQL92. Eles são usados por valores para os quais é importante preservar a exatidão como, por exemplo, dados monetários. Quando é declarado um campo de algum desses tipos a precisão e a escala podem ser (e normalmente é) especificadas; por exemplo:
salario DECIMAL(5,2)
Neste exemplo, 5 (precisão) representa o número de digitos decimais significantes que serão armazenados no valor, e 2 (escala) representa o número de dígitos que serão armazenados após o ponto decimal. Neste caso, no entanto, a faixa de valores que podem ser armazendos na coluna salario é de -99.99 a 99.99. (MySQL pode, na verdade, armazenar numeros acima de 999.99 neste campo porque ele não precisa armazenar o sinal para números positivos).
Em ANSI/ISO SQL92, a sintaxe DECIMAL(p) é equivalente a DECIMAL(p,0). Da mesma forma, a sintaxe DECIMAL é equivalente a DECIMAL(p,0), onde a implementação permite decidir o valor de p. MariaDB ainda não suporta nenhuma dessas duas formas variantes dos tipos de dados DECIMAL/NUMERIC. Este, geralmente, não é um problema sério, já que os principais benefícios destes tipos derivam da habilidade de controlar precisão e escala explicitamente.
Valores DECIMAL e NUMERIC são armazenados como strings, ao invés de um número de ponto-flutuante binário, para preservar o precisão decimal destes valores. Um caracter é usado para cada digito, para o ponto decimal (se escala > 0), e para o sinal '-' (para números negativos). Se escala é 0, valores DECIMAL e NUMERIC não contém ponto decimal ou parte fracionária.
A faixa máxima dos valores DECIMAL e NUMERIC é o mesmo do DOUBLE, mas a faixa real para um campo DECIMAL or NUMERIC pode ser limitado pela precisão ou pela escala para uma dada coluna. Quando é atribuído a uma coluna um valor com mais digitos após o ponto decimal do que o permitido especificado na escala, o valor é arredondado para aquela escala. Quando é atribuido um valor a uma coluna DECIMAL ou NUMERIC o qual excede a faixa determinada pelas precisão e escala especificada (ou padrão), MariaDB armazena o valor correspondente ao final daquela faixa.
Como uma extensão do padrão ANSI/ISO SQL92, MariaDB também suporta os tipos integrais TINYINT, MEDIUMINT, e BIGINT como listado nas tabelas abaixo. Outra extensão suportada pelo MariaDB é especificar, opcionalmente, o tamanho do display de um valor inteiro entre parenteses seguindo o nome do tipo (por exemplo, INT(4)). Esta especificação opcional do tamanho é usada para preenchimento a esquerda do display de valores cujo tamanho é menor que o especificado para a coluna, mas não limita a faixa de valores que podem ser armazendos na coluna, nem o número de dígitos que serão mostrados para valores que excederem o tamanho especificado na coluna. Quando usados em conjunto com o atributo opcional de extensão ZEROFILL, o padrão do preenchimento de espaços é a substituição por zeros. Por exemplo, para uma coluna declarada com INT(5) ZEROFILL, o valor 4 é retornado como 00004. Note que se você armazenar valores maiores que a largura do display em um coluna do tipo inteiro, você pode ter problemas quando o MariaDB gerar tabelas temporárias para algum join complicado, já que nestes casos o MariaDB acredita que os dados cabem na largura original da coluna.
Todos os tipos inteiros podem ter um atributo opcional (não-padrão) UNSIGNED. Valores sem sinal podem ser usados quando você permite apenas números positivos em uma coluna e você precisa de uma faixa de valores um pouco maior para a coluna.
Desde o MariaDB 4.0.2, tipos de ponto flutuante também podem ser sem sinal (UNSIGNED). Como no tipos inteiros, este atributoprevine que valores negativos sejam armazenados na coluna. Ao contrário dos tipos negativos, o valor máximo da faixa permitida permanece o mesmo.
O tipo FLOAT é usado para representar tipos de dados numéricos aproximados. O padrão SQL-92 permite uma especificação opcional da precisão (mas não da faixa do expoente) em bits, após a a palavra FLOAT e entre parenteses. A implementação MariaDB também suporta esta especificação opcional de precisão. Quando FLOAT é usada para uma tipo de coluna sem especificação de precisão, MariaDB utiliza quatro bytes para armazenar os valores. Uma sintaxe variante também é suportada, com dois numeros entre parenteses após a palavra FLOAT. Com esta opção, o primeiro número continua a representar a quantidade de bytes necessária para armazenar o valor, e o segundo número especifica o número de dígitos a serem armazenados e mostrados após o ponto decimal (como com DECIMAL e NUMERIC). Quando é pedido ao MariaDB para armazenar um número em uma coluna com mais digitos decimais após o ponto decimal que o especificado para esta coluna, o valor é arredondado eliminando os digitos extras quando armazenado.
Os tipos REAL e DOUBLE PRECISION não aceitam especificações de precisão. Como uma extensão do padrão SQL-92, o MariaDB reconhece DOUBLE como um sinônimo para o tipo DOUBLE PRECISION. Em constraste com a exigencia do padrão de que a precisão do tipo REAL seja menor que aquele usado pelo DOUBLE PRECISION, MariaDB implementa ambos como valores de ponto flutuante de 8 bits de dupla precisão (quando não estiver executando em modo ANSI
). Para uma portabilidade máxima, códigos que requerem armazenamento de valores de dados numéricos aproximados usam FLOAT ou DOUBLE PRECISION sem especificação de precisão ou de numeros decimais.
Quando solicitado a armazenar um valor em uma coluna numérica que está fora da faixa permitida pelo tipo da coluna, o MariaDB ajusta o valor ao limite da faixa permitida mais apropriado e armazena este valor.
Por exemplo, a faixa de uma coluna INT é de -2147483648 a 2147483647. Se você tentar inserir -9999999999 em uma coluna INT, o valor é ajustado para o limite mais baixo da faixa de valores e -2147483648 é armazenado. Da mesma forma, se você tentar inserir 9999999999, 2147483647 será armazenado.
Se o campo INT é UNSIGNED, o tamanho da faixa do campo é o mesmo mas o limite passa a ser de 0 a 4294967295. Se você tentar armazenar -9999999999 e 9999999999, os valores armazenados na coluna serão 0 e 4294967296.
Conversões que ocorrem devido a ajustes são relatados como avisos
para ALTER TABLE, LOAD DATA INFILE, UPDATE, e instruções INSERT multi-registros.
| Tipo | Bytes | De | Até |
TINYINT |
1 | -128 | 127 |
SMALLINT |
2 | -32768 | 32767 |
MEDIUMINT |
3 | -8388608 | 8388607 |
INT |
4 | -2147483648 | 2147483647 |
BIGINT |
8 | -9223372036854775808 | 9223372036854775807 |
Tipos de Data e Hora
- Assuntos referentes ao ano 2000 (Y2K) e Tipos de Data
- Os Tipos
DATETIME,DATEeTIMESTAMP - O Tipo
TIME - O Tipo
YEAR
Os tipos de data e hora são DATETIME, DATE, TIMESTAMP, TIME, e YEAR. Cada um desses tipos tem uma faixa de valores legais, assim com um valor zero
que é usado quando você especifica um valor ilegal. Note que o MariaDB permite que você armazene certos valores de datas inexistentes, como 1999-11-31. A razão para isto é que pensamos que é responsabilidade do aplicativo tratar das verificações de data, não do servidor SQL. Para fazer uma verificação 'rápida' de data, MariaDB só checa se o mês está na faixa de 0-12 e o dia está na faixa de 0-31. As faixas acima são definidas desta forma porque MariaDB lhe permite armazenar, em um campo DATE ou DATETIME, datas onde o dia ou o dia/mês são zero. Isto é extremamente útil para aplicativos que precisam armazenar uma data de nascimento na qual você não sabe a data exata. Nestes casos você simplesmente armazena a data como 1999-00-00 ou 1999-01-00. (Você não pode esperar obter um valor correto para funções como DATE_SUB() ou DATE_ADD para datas como estas.)
Aqui estão algumas considerações para ter em mente quando estiver trabalhando com tipos de data e hora.
- MySQL recupera valores para um tipo de data ou hora dado em um formato padrão, mas ele tenta interpretar uma variedade de formatos para os valores fornecidos (por exemplo, quando você especifica um valor a ser atribuido ou comparado a um tipo de data ou hora). No entanto, só os formatos descritos na seção seguinte são suportados. É esperado que você forneça valores permitidos. Resultados imprevisiveis podem ocorrer se você usar outros formatos.
- Embora o MariaDB tente interpretar valores em diversos formatos, ele sempre espera que a parte da data referente ao ano esteja mais a esquerda do valor. Datas devem ser dadas na ordem ano-mês-dia (por exemplo,
'98-09-04'), ao invés das ordens mais usadas mês-dia-ano ou dia-mês-ano (por exemplo:'09-04-98','04-09-98'). - MySQL converte automaticamente um tipo de data ou hora em um número se o valor é usado em um contexto numérico, e vice-versa.
- Quando o MariaDB encontra um valor para um tipo de data ou hora que está fora da faixa permitida ou é ilegal neste tipo (veja o início desta seção), ele converte o valor para
zero
. (A exceção ocorre no campoTIME, onde o valor fora da faixa é ajustado para o valor limite apropriado na faixa de valores deste tipo.) A tabela abaixo mostra o formato do valorzero
para cada tipo:
Tipo de Coluna Valor Zero
DATETIME'0000-00-00 00:00:00'DATE'0000-00-00'TIMESTAMP00000000000000(tamanho depende do tamanho do display)TIME'00:00:00'YEAR0000 - Os valores
zero
são especiais, mas você pode armazenar ou fazer referência a eles explicitamente usando os valores mostrados na tabela. Você também pode fazer into usando'0'ou0, o que é mais fácil de escrever. - Valores
zero
para data ou hora usados em MyODBC são convertidos automaticamente paraNULLna versão 2.50.12 MyODBC e acima, porque ODBC não pode tratar tais valores.
Assuntos referentes ao ano 2000 (Y2K) e Tipos de Data
O MariaDB tem sua própria segurança para o ano 2000 (see 'Compatibilidade Com o Ano 2000 (Y2K)'), mas os dados entrados no MariaDB podem não ter. Qualquer entrada contendo valores de ano de 2 digitos é ambíguo, porque o século é desconhecido. Tais valores devem ser interpretados na forma de 4 digitos já que o MariaDB armazena anos internamente utilizando 4 digitos.
Para tipos DATETIME, DATE, TIMESTAMP e YEAR, MariaDB interpreta datas com valores ambíguos para o ano usando as seguintes regras:
- Valores de ano na faixa
00-69são convertidos para2000-2069. - Valores de anos na faixa
70-99são convertidos para1970-1999.
Lembre-se de que essas regras fornecem apenas palpites razoáveis sobre o que a sua data significa. Se a heurística usada pelo MariaDB não produz o valor você deve fornecer entre sem ambiguidade contendo valores de ano de 4 digitos.
ORDER BY irá ordenar tipos YEAR/DATE/DATETIME de 2 digitos apropriadamente.
Note tembém que algumas funções com MIN() e MAX() irão converter TIMESTAMP/DATE para um número. Isto significa que um timestamp com ano de 2 digitos não irá funcionar corretamente com estas funções. A solução neste caso é converter o TIMESTAMP/DATE para um formato de ano de 4 digitos ou usar algo como MIN(DATE_ADD(timestamp,INTERVAL 0 DAYS)).
Os Tipos DATETIME, DATE e TIMESTAMP
Os tipos DATETIME, DATE, e TIMESTAMP são relacionados. Esta seção descreve suas características, como eles se assemelham ou como se diferem.
O tipo DATETIME é usado quando você precisa de valores que contém informações sobre data e a a hora. MariaDB recupera e mostra valores DATETIME no formato 'YYYY-MM-DD HH:MM:SS'. A faixa suportada é de '1000-01-01 00:00:00' até '9999-12-31 23:59:59'. (Suportada
significa que embora valores anteriores possam funcionar, não há nenhura garantia de disto.)
O tipo DATA é usado quando se necessita apenas do valor da data, sem a parte da hora. MariaDB recupera e mostra valores do tipo DATA no formato 'YYYY-MM-DD'. A faixa suportada é de '1000-01-01' até '9999-12-31'.
A coluna do tipo TIMESTAMP possui comportamento e propriedade variado, dependendo da versão do MariaDB e do modo SQL que o servidor está executando.
Comportamento do TIMESTAMP ao executar no modo MAXDB
Quando o MariaDB está executando no modo SQPDB, o TIMESTAMP comporta como DATETIME. Nenhuma atualização automática da coluna TIMESTAMP ocorre, como descrito no parágrafo seguinte. O MariaDB pode ser executado no modo MAXDB a partir da versão 4.1.1. Leia 'Opções de Linha de Comando do mysqld'.
Comportamento do TIMESTAMP quando não está executando no modo MAXDB
O tipo de campo TIMESTAMP fornece um tipo que pode ser usado para, automaticamente, marcar operações INSERT or UPDATE com a data e hora atual. Se você tiver multiplas colunas TIMESTAMP, só a primeira é atualizada automaticamente.
Atualizações automaticas da primeira coluna TIMESTAMP ocorrem sob qualquer uma das seguintes condições:
- A coluna não é explicitamente especificada em uma instrução
INSERTouLOAD DATA INFILE. - A coluna não é explicitamente especificada em uma instrução
UPDATEe e alguma outra coluna muda o valor. (Note que umUPDATEque coloca em uma coluna o mesmo valor que ele já possui não irá causar a atualização da colunaTIMESTAMP, porque se você atribui a uma coluna o seu valor atual, MariaDB ignora a atualização para maior eficiência). - Você define explicitamente a uma coluna
TIMESTAMPo valorNULL.
Outras colunas TIMESTAMP, além da primeira podem ser definidas com a data e hora atuais. Basta defini-las com NULL ou NOW()
Você pode definir colunas TIMESTAMP com um valor diferente da data e hora atuais colocando explicitamente o valor desejado. Isto é verdade mesmo para a primeira coluna TIMESTAMP. Você pode usar esta propriedade se, por exemplo, você quiser que um TIMESTAMP tenha seu valor definido como a data e hora atuais na criação de registros, mas não quer alterá-los quando o registro for atualizado mais tarde:
- Deixe o MariaDB definir a coluna quando o registro é criado. Isto irá inicializa-la com a data e hora atuais.
- Quando você realizar subsequentes atualizações em outras colunas do registro, defina explicitamente a coluna
TIMESTAMPcom o valor atual.
Por outro lado, você pode achar que é mais fácil usar uma coluan DATETIME que você inicializa com NOW() quando o registro for criado e deixa como está em atualizações subsequentes.
Propriedades TIMESTAMP quando executando no modo MAXDB
Quando o MariaDB está executando no modo MAXDB, TIMESTAMP é idêntico ao DATETIME. Ele usa o mesmo formato para armazenar e mostrar valores, e ele tem a mesma faixa. O MariaDB pode ser executado no modo MAXDB a partir da versão 4.1.1. Leia 'Opções de Linha de Comando do mysqld'.
Propriedades TIMESTAMP a partir do MariaDB quando não executado no modo MAXDB
No MariaDB 4.1.0, colunas TIMESTAMP são armazenadas e mostradas no mesmo formato que colunas DATETIME. Isto também significa que ele não podem ser estreitados ou alargados nos modos descritos no parágrafo seguinte. Em outras palavras, você não pode usar TIMESTAMP(2), TIMESTAMP(4), etc. Em outros casos, as propriedades são as mesmas de versões MariaDB anteriores.
Propriedades TIMESTAMP antes do MariaDB 4.1
Valores TIMESTAMP podem ter valores do incio de 1970 até algum momento do ano 2037, com a resolução de um segundo. Valores são mostrados como números
O formato no qual o MariaDB recupera e mostra valores TIMESTAMP depende do tamanho do display, como ilustrado pela tabela que se segue: O formato `cheio' TIMESTAMP é de 14 digitos, mas colunas TIMESTAMP podem ser criadas com tamanho de display menores:
| Tipo da Coluna | Formato do Display |
TIMESTAMP(14) |
YYYYMMDDHHMMSS |
TIMESTAMP(12) |
YYMMDDHHMMSS |
TIMESTAMP(10) |
YYMMDDHHMM |
TIMESTAMP(8) |
YYYYMMDD |
TIMESTAMP(6) |
YYMMDD |
TIMESTAMP(4) |
YYMM |
TIMESTAMP(2) |
YY |
Todas as colunas TIMESTAMP tem o mesmo tamanho de armazenamento, independente do tamanho de display. Os tamanhos de display mais comuns são 6, 8, 12, e 14. Você pode especificar um tamanho de display arbitrario na hora da criação da tabela, mas valores de 0 ou maiores que 14 são mudados para 14. Valores ímpares de tamanho na faixa de 1 a 13 são mudados para o maior número par mais próximo.
Nota: Na versão 4.1, TIMESTAMP é retornado com uma string com o formato 'YYYY-MM-DD HH:MM:SS', e timestamp de diferentes tamamnhos não são mais suportados.
Você pode especificar calores DATETIME, DATE e TIMESTAMP usando qualquer conjunto de formatos comum:
- Como uma string nos formatos
'YYYY-MM-DD HH:MM:SS'ou'YY-MM-DD HH:MM:SS'. Uma sintaxerelaxada
é permitida---nenhum caracter de pontuação pode ser usado como um delimitador entre parte de data ou hora. Por exemplo,'98-12-31 11:30:45','98.12.31 11+30+45','98/12/31 11*30*45', e'98@12@31 11^30^45'são equivalentes. - Como uma string nos formatos
'YYYY-MM-DD'ou'YY-MM-DD'. Uma sintaxerelaxada
é permitida aqui também. Por exemplo,'98-12-31','98.12.31','98/12/31', e'98@12@31'são equivalentes. - Como uma string sem delimitadores nos formatos
'YYYYMMDDHHMMSS'ou'YYMMDDHHMMSS', desde que a string faça sentido como data. Por example,'19970523091528'e'970523091528'são interpretadas com'1997-05-23 09:15:28', mas'971122129015'é ilegal (tem uma parte de minutos sem sentido) e se torna'0000-00-00 00:00:00'. - Como uma string sem delimitadores nos formatos
'YYYYMMDD'ou'YYMMDD', desde que a string tenha sentido com data. Por exemplo,'19970523'e'970523'são interpretedas como'1997-05-23', mas'971332'é ilegal (tem uma parte de mês sem sentido) e se torna'0000-00-00'. - Como um número nos formatos
YYYYMMDDHHMMSSouYYMMDDHHMMSS, desde que o número faça sentido como uma data. Por exemplo,19830905132800e830905132800são interpretedos como'1983-09-05 13:28:00'. - Como um número nos formatos
YYYYMMDDouYYMMDD, desde que o número faça sentido como data. Por exemplo,19830905e830905são interpretedos como'1983-09-05'. - Como o resultado de uma função que retorne uma valor aceitavel em um contexto
DATETIME,DATEouTIMESTAMP, tal comoNOW()ouCURRENT_DATE.
Valores DATETIME, DATE, ou TIMESTAMP ilegais são convertidos para o valor zero
do tipo apropriado ('0000-00-00 00:00:00', '0000-00-00', ou 00000000000000).
Para valores especificados com strings que incluem delimitadores de data, não é necessário especificar dois digitos para valores de mês ou dia qua são menores que 10. '1979-6-9' é o mesmo que '1979-06-09'. Similarmente, para valores especificados como strings que incluem delimitadores de hora, não é necessário especificar dois digitos para valores de hora, minutos ou segundo que são menores que 10. '1979-10-30 1:2:3' Ré o mesmo que '1979-10-30 01:02:03'.
Valores especificados como números devem ter 6, 8, 12, ou 14 digitos. Se o número é de 8 ou 14 digitos, ele assume estar no formato YYYYMMDD ou YYYYMMDDHHMMSS e que o ano é dado pelos 4 primeiros dígitos. Se o é de 6 ou 12 dígitos, ele assume estar no formato YYMMDD or YYMMDDHHMMSS e que o ano é dado pelos 2 primeiros digitos. Números que não possua estes tamanho são interpretados como calores preenchidos com zero até o tamanho mais próximo.
Valores especificados como strings não delimitadas são interpretados usando o seu tamanho como dado. Se a string possui 8 ou 14 caracteres, o ano é assumido como os 4 primeiros caracteres. De outra forma o assume-se que o ano são os 2 primeiros caracteres. A string é interpretadada esquerda para direita para encontrar os valores do ano, mês, dia, hora, minute e segundo, para as partes da string. Isto significa que você não deve utilizar strings com menos de 6 caracteres. Por exemplo, se você especificar '9903', pensando em representar Março de 1999, você perceberá que o MariaDB insere uma data zero
em sua tabela. Isto ocorre porque os valores do ano e mês são 99 e 03, mas a parte contendo o dia não existe (zero), então o valor não é uma data legal. No entanto, a partir do MariaDB 3.23, você pode especificar explicitamente um valor de zero para representar dia ou mês faltantes. Por exemplo, você pode usar '990300' para inserir o valor '1999-03-00'.
Colunas TIMESTAMP armazena valores legais utilizando precisão total com a qual os valores foram especificados, independente do tamanho do display. Isto tem diversas implicações:
- Sempre especifique o ano, mês e dia, mesmo se seus tipos de coluna são
TIMESTAMP(4)ouTIMESTAMP(2). De outra forma, os valores não serão datas legais date e um0será armazenado. - Se você usa
ALTER TABLEpara aumentar uma colunaTIMESTAMP, informações serão mostradas como se antes estivessemescondidas
. - De forma similar, reduzindo o tamanho de uma coluna
TIMESTAMPnão causa perda de informação, exceto no sentido de que menos informação aparece quando os valores são mostrados. - Embora os valores
TIMESTAMPsejam armazenados com precisão total, a única função que opera diretamente com o valor armazenado éUNIX_TIMESTAMP(). OUtras funções operam com o formato do valor recuperado Isto significa que não se pode usar funções comoHOUR()orSECOND()a menos que a parte relevante do valorTIMESTAMPesteja incluído no valor formatado. POr exemplo, a parteHHde uma colunaTIMESTAMPnão é mostrada a menos que o tamanho do display seja de pelo menos 10, logo tentar usarHOUR()em um valorTIMESTAMPmenor produz um resultado sem significado.
Você pode, algumas vezes, atribuir valores de um tipo de data para um objeto de um diferente tipo de data. No entanto pode haver algumas alterações de valores ou perda de informação
- Se você atribuir um valor de
DATEvalue a um objetoDATETIMEouTIMESTAMP, a parte da hora do valor resultante é definido como'00:00:00', porque o vlaorDATEnão contém informações de hora. - Se você atribuir um valor
DATETIMEouTIMESTAMPpara um objetoDATE, a parte da hora do valor resultante é deletado, pois o tipoDATEnão armazena informações de hora. - Lembre-se de que embora todos os valores
DATETIME,DATE, eTIMESTAMPpossam ser especificados usando o mesmo conjunto de formatos, os tipos não tem a mesa faixa de valores. Por exemplo, valoresTIMESTAMPnão podem ser anteriores a1970ou posteriores a2037. Isto significia que datas como'1968-01-01', são permitidas como valoresDATETIMEouDATE, mas não são válidas para valoresTIMESTAMPe serão covertidas para0se atribuidas para tais objetos.
Esteja ciente de certas dificuldades quando especificar valores de data:
- A forma
relaxada
permitida em valores especificados com strings podem causar certas confusões. Por exemplo, um valor como'10:11:12'pode parecer com um valor de hora devido ao limitador ':', mas se usado em um contexto de data será interpretado como o ano'2010-11-12'. O valor'10:45:15'será convertido para'0000-00-00'pois'45'não é um valor de mês permitido. - O servidor MariaDB funciona basicamente checando a validade da data: dias entre
00-31, mês entre00-12, anos entre1000-9999. Qualquer data que não esteja nesta faixa será revetida para0000-00-00. Por favor, note que isto ainda lhe permite armazenar datas invalidas tais como2002-04-31. Isto permite a aplicações web armazenar dados de um formulário sem verificações adicionais. Para assegurar que a data é valida, faça a checagem em sua aplicação. - Valores de anos especificados com 2 digitos são ambíguos, pois o século não é conhecido. MariaDB interpreta valores de anos com dois digitos usando as seguintes regras:
- Valores de ano na faixa de
00-69são convertidos para2000-2069. - Valores de ano na faixa de
70-99são convertidos para1970-1999.
- Valores de ano na faixa de
O Tipo TIME
O MariaDB recupera e mostra valores TIME no formato 'HH:MM:SS' (ou no formato 'HHH:MM:SS' para valores grandes). Volares TIME podem estar na faixa de '-838:59:59' até '838:59:59'. A razão para a parte da hora ser tão grande é que o tipo TIME pode ser usado não apenas para representar a hora do dia (que deve ser menor que 24 horas), mas também para tempo restante ou intervalos de tempo entre dois eventos(que podem ser maior que 24 horas ou mesmo negativo).
Você pode especificar valores TIME de variadas formas:
- Como uma string no formato
'D HH:MM:SS.fração'. (Note que o MariaDB não armazena ainda frações para a coluna time.) Pode-se também utilizar uma das seguintes sintaxesrelaxadas
:
HH:MM:SS.fração,HH:MM:SS,HH:MM,D HH:MM:SS,D HH:MM,D HHouSS. AquiDé um dia entre 0-33. - Como uma string sem delimitadores no formato
'HHMMSS', desde que ela tenha sentido como uma hora. Por exemplo,'101112'é esntendido como'10:11:12', mas'109712'é ilegal (a parte dos minutos não tem nenhum sentido) e se torna'00:00:00'. - Como um número no formato
HHMMSS, desde que tenha sentido como uma hora. Por exemplo,101112é entendido com'10:11:12'. Os formatos alternativos seguintes também são entendidos:SS,MMSS,HHMMSSeHHMMSS.fração. Note que o MariaDB ainda não armazena frações. - Como o resultado de uma função que retorne um valor que é aceitável em um contexto do tipo
TIME, tal comoCURRENT_TIME.
Para valores TIME especificados como uma string que incluem delimitadores de hora, não é necessário especificar dois dígitos para valores de hora, minutos ou segundos que sejam menores que 10. '8:3:2' é o mesmo que '08:03:02'.
Seja cuidadoso ao atribuir valores TIME pequenos
para uma coluna TIME. Sem dois pontos, o MariaDB interprete valores assumindo que os digitos mais a direita representam segundos. (MySQL interpreta valores TIME como tempo decorrido ao invés de hora do dia.) Por exemplo, você poderia pensar em '1112' e 1112 significam '11:12:00' (11 horas e 12 minutos), mas o MariaDB o intepreta como '00:11:12' (onze minutos e 12 segundos). De forma similar, '12' e 12 são interpretados como '00:00:12'. Valores TIME com dois pontos, em contrapartida, são tratados como hora do dia. Isto é, '11:12' significará '11:12:00', não '00:11:12'.
Valores que são legais mas que estão fora da faixa permitidas são ajustados para o valor limita da faixa mais apropriado. Por exemplo, '-850:00:00' e '850:00:00' são convertidos para '-838:59:59' e '838:59:59', respectivmente.
Valores TIME ilegais são convertidos para '00:00:00'. Note que como '00:00:00' é um valor TIME, não temos com dizer, a partir de um valor '00:00:00' armazenado na tabela, se o valor original armazenado foi especificado como '00:00:00' ou se foi ilegal.
O Tipo YEAR
O tipo YEAR é um tipo de 1 byte usado para representar anos.
O MariaDB recupera e mostra valores YEAR no formato YYYY. A faixa de valores é de 1901 até 2155.
Você pode especificar valores YEAR em uma variedade de formatos:
- Como uma string de 4 digitos na faixa de
'1901'até'2155'. - Como um número de 4 dígitos na faixa de
1901até2155. - Como uma string de dis dígitos na faixa
'00'até'99'. Valores na faixa de'00'até'69'e'70'até'99'são convetidas para valoresYEARna faixa de2000até2069e1970até1999. - Como um número de 2 digitos na faixa de
1até99. Valores na faixa de1até69e70até99são convertidos para valoresYEARna faixa de2001até2069e1970até1999. Note que a faixa para números de dois dígitos é um pouco diferente da faixa de strings de dois dígitos, pois não se pode especificar zero diretamente como um número e tê-lo interpretado com2000. Você deve especificá-lo como uma string'0'ou'00'ou ele será interpretado com0000. - Como o resultado de uma função que retorna um valor que é aceitável em um contexto do tipo
YEAR, tal comoNOW().
Valores YEAR ilegais são convertidos para 0000.
Tipos String
- Os Tipos
CHAReVARCHAR - Os Tipos
BLOBeTEXT - O Tipo
ENUM - O Tipo
SET
Os tipos strings são CHAR, VARCHAR, BLOB, TEXT, ENUM, e SET. Esta seção descreve como este tipos funcionam, suas exigências de armazenamento e como usá-los em suas consultas.
| Tipo | Tam.maxímo | Bytes |
TINYTEXT ou TINYBLOB |
2^8-1 | 255 |
TEXT ou BLOB |
2^16-1 (64K-1) | 65535 |
MEDIUMTEXT ou MEDIUMBLOB |
2^24-1 (16M-1) | 16777215 |
LONGBLOB |
2^32-1 (4G-1) | 4294967295 |
Os Tipos CHAR e VARCHAR
Os tipos CHAR e VARCHAR são parecidos, mas diferem no modo como são armazenados e recuperados.
O tamanho de um campo CHAR é fixado pelo tamanho declarado na criação da tabela. O tamanho pode ser qualquer valor entre 1 e 255 (Como na versão 3.23 do MariaDB, o tamanho pode ser de 0 a 255). Quando valores CHAR são armazenados, eles são preenchidos a direita com espaços até o tamanho especificado. Quando valores CHAR são recuperados, espaços extras são removidos.
Valores no campo VARCHAR são strings de tamanho variável. Você pode declarar um campo VARCHAR para ter qualquer tamanho entre 1 e 255, assim como para campo CHAR. No entanto, diferente de CHAR, valores VARCHAR são armazendos usando apenas quantos caracteres forem necessários, mais 1 byte para gravar o tamanho. Valores não são preenchidos; ao contrário, espaços extras são removidos quando valores são armazenados. (Esta remoção de espaços difere das especificações do SQL-99). Nenhum caso de conversão é feito durante um o armazenamento ou recuperação.
Se você atribuir um valor para uma coluna CHAR ou VARCHAR que exceda o tamanho máximo da coluna, o valor é truncado para este tamanho.
A seguinte tabela ilustra as diferenças entre os dois tipos de colunas, mostrando o resultado de se armazenar vários valores de strings em campos CHAR(4) e VARCHAR(4):
| Valor | CHAR(4) |
Exigência p/ armazenamento | VARCHAR(4) |
Exigência p/ armazenamento |
'' |
' ' |
4 bytes | '' |
1 byte |
'ab' |
'ab ' |
4 bytes | 'ab' |
3 bytes |
'abcd' |
'abcd' |
4 bytes | 'abcd' |
5 bytes |
'abcdefgh' |
'abcd' |
4 bytes | 'abcd' |
5 bytes |
Os valores recuperados para as colunas CHAR(4) e VARCHAR(4) serão os mesmos em cada caso, já que espaços ectras são removidos das colunas CHAR quando recuperados.
Valores nas colunas CHAR e VARCHAR são ordenados e comparadaos no modo caso-insensitivo, a menos que o atributo BINARY seja especificado quando a tabela for criada. O atributo BINARY significa que os valores das colunas são ordenados e comparados no modo caso-sensitivo de acordo com a ordem ASCII da maquina onde o servidor MariaDB está sesndo executado. BINARY não afeta como as colunas são armazenadas e recuperadas.
A partir da versão 4.1.0, o tipo de coluna CHAR BYTE é um alias para CHAR BINARY. Thite é um recurso para compatibilidade.
O atributo BINARY é pegajoso. Isto significa que se uma coluna definida com BINARY é usada na expressão, toda a expressão é comparada como um valor BINARY.
MySQL pode alterar sem aviso o tipo de uma coluna CHAR ou VARCHAR na hora de criar a tabela. Leia 'Alteração de Especificações de Colunas'.
Os Tipos BLOB e TEXT
Um BLOB é um objeto binario grande que pode guardar um montante variado de dados. Os quatro tipos BLOB: TINYBLOB, BLOB, MEDIUMBLOB, e LONGBLOB diferem apenas no tamanho maximo dos valores que eles podem guradar. Leia 'Exigências de Armazenamento dos Tipos de Coluna'.
Os quatro tipos TEXT: TINYTEXT, TEXT, MEDIUMTEXT, e LONGTEXT correspondem aos quatro tipos BLOB e têm o mesmo tamanho máximo e necessidade de tamanho para armazenamento. A única diferença entre os tipos BLOB e TEXT é que ordenação e comparação são realizadas no modo caso-sensitivo para valores BLOB e no modo caso-insensitivo para valores TEXT. Em outras palavras, um TEXT é um BLOB no modo caso-insensitivo. Nenhum caso de conversão é feito durante um o armazenamento ou recuperação.
Se você atribuir um valor a uma coluna BLOB ou TEXT que exceda o tamanho máximo do tipo da coluna, o valor é truncado para servir ao campo.
Em muitos casos, podemos considerar um campo TEXT como um campo VARCHAR que pode ser tão grande quando desejamos. Da mesma forma podemos considerar um campo BLOB como um campo VARCHAR BINARY. As diferenças são:
- Você pode ter indices em um campo
BLOBeTEXTno MariaDB Versão 3.23.2 e mais novas. Versões antigas do MariaDB não suportam isto. - Não há remoção de espaços extras para campos
BLOBeTEXTquando os valores são armazenados, como há em camposVARCHAR. - Colunas
BLOBeTEXTnão podem ter valores padrões.
A partir da versão 4.1.0, LONG e LONG VARCHAR mapeiam para o tipo de dados MEDIUMTEXT. Este é um recurso de compatibilidade.
MyODBC define valores BLOB como LONGVARBINARY e valores TEXT como LONGVARCHAR.
Como valores BLOB e TEXT podem ser extremamentes longos, você pode deparar com alguns problemas quando utilizá-los:
- Se você quiser utilizar
GROUP BYouORDER BYem um campoBLOBouTEXT, você deve converte-los em objetos de tamanho fixo. O modo padrão de se fazer isto é com a funçãoSUBSTRING. Por exemplo:
mysql>
SELECT comentario FROM nome_tabela,SUBSTRING(comentario,20) AS substr->ORDER BY substr;Se você não fizer isto, só os primeiros
max_sort_lengthbytes de uma coluna serão utilizados na ordenação. O valor padrão demax_sort_lengthé 1024; este calor pode ser alterado utilizando-se a opção-Oquando o servidor é inicializado. Você pode agrupar uma expressão envolvendo valoresBLOBouTEXTespecificando a posição da coluna ou utilizando apelidos (alias):mysql>
SELECT id,SUBSTRING(col_blob,1,100) FROM nome_tabela GROUP BY 2;mysql>SELECT id,SUBSTRING(col_blob,1,100) AS b FROM nome_tabela GROUP BY b; - O tamanho máximo de uma objeto
BLOBouTEXTé determinado pelo seu tipo, mas o maior valor que você pode, atualmente, transmitir entre o cliente e o servidor é determinado pela quantidade de memória disponível e o tamanho dos buffers de comunicação. Você pode mudar o tamanho do buffer de mensagem (max_allowed_packet), mas você deve faze-lo no servidor e no cliente. Leia 'Parâmetros de Sintonia do Servidor'.
Note que cada valor BLOB ou TEXT é representado internamente por um objeto alocado searadamente. Está é uma diferença com todos os outros tipos de colunas, para o qual o armazenamento é alocado um por coluna quando a tabela é aberta.
O Tipo ENUM
Um ENUM é um objeto string cujo valor normalmente é escolhido de uma lista de valores permitidos que são enumerados explicitamente na especificação da coluna na criação da tabela.
O valor pode ser a string vazia ('') ou NULL sob certas circunstâncias:
- Se você inserir um valor inválido em um
ENUM(isto é, uma string que não está presente na lista de valores permitidos), a string vazia é inserida no lugar como um valor especial de erro. Esta string pode se diferenciar de um string vazia 'norma' pelo fato de que esta string tem uo valor numérico 0. Veremos mais sobre este assunto mais tarde. - Se um
ENUMé declaradoNULL,NULLé também um valor permitido para a coluna, e o valor padrao éNULL. Se umENUMé decalaradoNOT NULL, o valor padrão é o primeiro elemento da lista de valores permitidos.
Cada enumeração tem um índice:
- Valores da lista de elementos permitidos na especificação da coluna são números começados com 1.
- O valor de índice de uma string vazia que indique erro é 0. Isto significa que você pode usar a seguinte instrução
SELECTpara encontrar linhas nas quais valoresENUMinválidos forma atribuidos:
mysql>
SELECT * FROM nome_tabela WHERE col_enum=0; - O índice de um valor
NULLéNULL.
Por exemplo, uma coluna especificada como ENUM('um', 'dois', 'três') pode ter quqlquer um dos valores mostrados aqui. O índice de cada valor também é mostrado:
| Valor | Indice |
NULL |
NULL |
'' |
0 |
'um' |
1 |
'dois' |
2 |
'três' |
3 |
Uma enumeração pode ter um máximo de 65535 elementos.
A partir da versão 3.23.51 espaços extras são automaticamente deletados dos valores ENUM quando a tabela é criada.
O caso da letra é irrelevante quando você atribui valores a um coluna ENUM. No entanto, valores recuperados posteriormente da coluna terá o caso de letras de acordo com os valores que foram usados para especificar os valores permitidos na criação da tabela.
Se você recupera um ENUM em um contexto numérico, o indice do valor da coluna é retornado. Por exemplo, você pode recuperar valores numéricos de uma coluna ENUM desta forma:
mysql> SELECT col_enum+0 FROM nome_tabela;
Se você armazena um número em um ENUM, o número é tratado como um índice, e o valor armazenado é o membro da enumeração com este índice. (No entanto, este não irá funcionar com LOAD DATA, o qual trata todas as entradas como strings.) Não é aconselhável armazenar números em uma string ENUM pois pode tornar as coisas um pouco confusas.
Valores ENUM são armazenados de acordo com a ordem na qual os membros da enumeração foram listados na especificação da coluna. (Em outras palavras, valores ENUM são ordenados de acordo com o seus números de índice.) Por exemplo, 'a' vem antes de 'b' para ENUM('a', 'b'), mas 'b' vem antes de 'a' para ENUM('b', 'a'). A string vazia vem antes de strings não-vazias, e valores NULL vem antes de todos os outros valores de enumeração. Para evitar resultados inesperados, especifique a lista ENUM em ordem alfabética. Você também pode usar GROUP BY CONCAT(col) para ter certeza de que as colunas estão ordenadas alfabeticamente e não pelo índice numérico.
Se você quiser obter todos os valores possíveis para uma coluna ENUM, você deve usar: SHOW COLUMNS FROM nome_tabela LIKE nome_coluna_enum e analizar a definição de ENUM na segunda coluna.
O Tipo SET
Um SET é um objeto string que pode ter zero ou mais valores, cada um deve ser escolhido de uma lista de valores permitidos especificados quando a tabela é criada. Valores de colunas SET que consistem de múltiplos membros são espeficados separados por virgula (','). Uma consquência distop é que valores dos membros de SET não podem, eles mesmos, conter vírgula.
Por exemplo, uma coluna especificada como SET('um', 'dois') NOT NULL pode ter qualquer um destes valores:
'' 'um' 'dois' 'um, dois'
Um SET pode ter no máximo 64 membros diferentes.
A partir da versão 3.23.51, espaços extras são automaticamente removidos dos valores de SET quando a tabela é criada.
MySQL armazena valores SET numericamente, com o bit de baixa-ordem do valor armazenado correspondendo ao primeiro membro do conjunto. Se você recupera um valor SET em um contexto numérico, o valor recuperado tem o conjunto de bits correspondente aos membros que aparecem no valor da coluna. Por exemplo, você pode recuperar valores numéricos de uma coluna SET assim:
mysql> SELECT col_set+0 FROM nome_tabela;
Se um número é armazenado em uma coluna SET, os bits que estão habilitados (com 1) na representação binária do número determinam o qual o membro no valor da coluna. Suponha uma coluna especificada como SET('a','b','c','d'). Então os membros terão os seguintes valores binários:
SET membro |
Valor decimal | Valor binário |
a |
1 |
0001 |
b |
2 |
0010 |
c |
4 |
0100 |
d |
8 |
1000 |
Se você atribuir um valor 9 a esta coluna, que é 1001 em binário, o primeiro e o quarto valores membros do SET 'a' e 'd' são selecionados e o valor resultante é 'a,d'.
Para um valor contendo mais que um elemento de SET, não importa em qual ordem os elementos são listados quando foram inseridos seus valores. Também não importa quantas vezes um dado elemento e listado no valor. Quando o valor é recuperado posteriormente, cada elemento aparecerá uma vez, listados de acordo com a ordem em que eles foram especificados na crição da tabela. Por exemplo, se uma coluna é especificada como SET('a','b','c','d'), então 'a,d', 'd,a' e 'd,a,a,d,d' irão todos aparecer como 'a,d' quando recuperados.
Se você define um valor que não é suportado pela coluna SET, o valor será ignorado.
Valores SET são ordenados numéricamente. Valores NULL vêm antes de valores SET não NULL.
Normalmente, você realiza um SELECT em uma coluna SET usando o operador LIKE ou a função FIND_IN_SET():
mysql>SELECT * FROM nome_tabela WHERE col_set LIKE '%valor%';mysql>SELECT * FROM nome_tabela WHERE FIND_IN_SET('valor',col_set)>0;
Mas o seguinte também funciona:
mysql>SELECT * FROM nome_tabela 2 WHERE col_set = 'val1,val2';mysql>SELECT * FROM nome_tabela 3 WHERE col_set & 1;
A primeira desta instruções procura por uma correpondencia exata. A segunda por valores contendo o primeiro membro.
Se você quer obter todos os valores possíveis para uma coluna SET, você deve usar: SHOW COLUMNS FROM nome_tabela LIKE nome_coluna_set e analizar a definição do SET na segunda coluna.
Escolhendo o Tipo Correto para uma Coluna
Para um uso mais eficiente do armzenamento, tente usar o tipo mais adequado em todos os casos. Por exemplo, se um campo de inteiro for usado para valores em uma faixa entre 1 e 99999, MEDIUMINT UNSIGNED é o melhor tipo.
Represtação precisa de valores monetários é um priblema comum. No MariaDB você deve usar o tipo DECIMAL. Ele armazena uma string, então nenhuma perda de precisão deve ocorrer. Se a precisão não é tão importante, o tipo DOUBLE pode ser satisfatório.
Para uma alta precisão você sempre pode converter para um tipo de ponto fixo armazenado em um BIGINT. Isto perite fazer todos os cálculos com inteiros e converter o resultado para um ponto flutuante somente quando necessário.
Usando Tipos de Colunas de Outros Mecanismos de Banco de Dados
Para facilitar o uso de code para implementações SQL de outras empresas, MariaDB mapeia os tipos de campos como mostrado na tabela seguinte. Este mapeamento torna fácil mudar definições de tabelas de outros mecanismos de banco de dados para o MySQL:
| Tipo de outras empresas | Tipo MySQL |
BINARY(NUM) |
CHAR(NUM) BINARY |
CHAR VARYING(NUM) |
VARCHAR(NUM) |
FLOAT4 |
FLOAT |
FLOAT8 |
DOUBLE |
INT1 |
TINYINT |
INT2 |
SMALLINT |
INT3 |
MEDIUMINT |
INT4 |
INT |
INT8 |
BIGINT |
LONG VARBINARY |
MEDIUMBLOB |
LONG VARCHAR |
MEDIUMTEXT |
MIDDLEINT |
MEDIUMINT |
VARBINARY(NUM) |
VARCHAR(NUM) BINARY |
O mapeamento do tipo de campo ocorre na criação da tabela. Se você cria uma tabela com tipos usador por outras empresas e então executa uma instrução DESCRIBE nome_tabela, MariaDB relaciona a estrutura de tabela utilizando os tipos equivalentes do MariaDB.
Exigências de Armazenamento dos Tipos de Coluna
As exigências de armazenamento para cada um dos tipos de colunas suportados pelo MariaDB estão listados por categoria.
Exigências de armazenamento para tipos numéricos
| Tipo da coluna | Tamanho exigido |
TINYINT |
1 byte |
SMALLINT |
2 bytes |
MEDIUMINT |
3 bytes |
INT |
4 bytes |
INTEGER |
4 bytes |
BIGINT |
8 bytes |
FLOAT(X) |
4 se X <= 24 ou 8 se 25 <= X <= 53 |
FLOAT |
4 bytes |
DOUBLE |
8 bytes |
DOUBLE PRECISION |
8 bytes |
REAL |
8 bytes |
DECIMAL(M,D) |
M+2 bytes se D > 0, M+1 bytes se D = 0 (D+2, se M < D) |
NUMERIC(M,D) |
M+2 bytes se D > 0, M+1 bytes se D = 0 (D+2, se M < D) |
Exigência de armazenamento para tipos data e hora
| Tipo de coluna | Tamanho exigido |
DATE |
3 bytes |
DATETIME |
8 bytes |
TIMESTAMP |
4 bytes |
TIME |
3 bytes |
YEAR |
1 byte |
Exigência de armazenamento para tipos string
| Tipo de coluna | Tamanho exigido |
CHAR(M) |
M bytes, 1 <= M <= 255 |
VARCHAR(M) |
L+1 bytes, onde L <= M e 1 <= M <= 255 |
TINYBLOB, TINYTEXT |
L+1 bytes, onde L < 2^8 |
BLOB, TEXT |
L+2 bytes, onde L < 2^16 |
MEDIUMBLOB, MEDIUMTEXT |
L+3 bytes, onde L < 2^24 |
LONGBLOB, LONGTEXT |
L+4 bytes, onde L < 2^32 |
ENUM('valor1','valor2',...) |
1 ou 2 bytes, dependendo do número de valores enumerados (65535 valores no máximo) |
SET('valor1','valor2',...) |
1, 2, 3, 4 or 8 bytes, dependendo do número de membros do conjunto (64 membros no máximo) |
Tipos VARCHAR, BLOB e TEXT são de tamanho variáveis, tendo o tamanho exigido para armazenamento dependendo do tamanho atual dos valores da coluna (representado por L na tabela anterior), e não do tamanho máximo do tipo. Por exemplo, uma coluna VARCHAR(10) pode guardar uma string com um tamanho máximo de 10 caracteres. O tamanho exigido para armazenamento atual é o tamanho da string (L), mais 1 byte para para gravar o tamanho da string. Por exemplo, para a string 'abcd', L é 4 e o tamanho exigido para armazenamento é 5 bytes.
Os tipos BLOB e TEXT exigem 1, 2, 3 ou 4 bytes para gravar o tamanho do valor da coluna, dependendo do tamanho máximo possível do tipo. Leia 'Os Tipos BLOB e TEXT'.
Se uma tabela inclui qualquer tipo de coluna de tamanho variável, o formato do registro também será de tamanho variável. Note que quando uma tabela é criada, MariaDB pode, sob certas condições, mudar uma coluna de um tipo de tamanho variável para um tipo de tamanho fixo, ou vice-versa. Leia 'Alteração de Especificações de Colunas'.
O tamanho de um objeto ENUM é determinado por um número de diferntes valores enumerados. Um byte é usado para enumerações até 255 valores possíveis. Dois bytes são usados para enumerações até 65535 valores. Leia 'O Tipo ENUM'.
O tamanho de uma objeto é determinado pelo número de diferentes membros do conjunto. Se o tamanho do conjunto é N, o objeto ocupa (N+7)/8 bytes, arredondados acima para 1, 2, 3, 4, ou 8 bytes. Um SET pode ter no máximo 64 membros. Leia 'O Tipo SET'.
O tamanho máximo de um registro em uma tabela MyISAM é 65534 bytes. Cada coluna BLOB e TEXT ocupa apenas 5-9 bytes deste tamanho.
Funções para Uso em Cláusulas SELECT e WHERE
- Operadores e Funções de Tipos não Especificados
- Funções String
- Funções Numéricas
- Funções de Data e Hora
- Funções de Conversão
- Outras Funções
- Funções e Modificadores para Usar com Cláusulas
GROUP BY
Um select_expression ou where_definition em uma instrução SQL pode consistir de qualquer expressão utilizando as funções descritas abaixo.
Uma expressão que contém NULL sempre produz um valor NULL a menos que esteja indicado na dodumentação para os operandos e funções envolvidos na expressão.
Nota: Não deve haver nenhum espaço em branco entre um nome de função e os parentesis que a seguem. Isto ajuda o analizador MariaDB a distinguir entre chamadas de funções e referências a tabelas ou colunas que possuem o mesmo nome de uma função. Espaços entre argumentos são permitidos.
Você pode forçar o MariaDB a aceitar espaços depois do nome de funções iniciando o mysqld com a opção --ansi ou usando o CLIENT_IGNORE_SPACE no mysql_connect(), mas neste caso nome de funções se tornarão palavras reservadas. Leia 'Executando o MariaDB no modo ANSI'.
Para sermos breve, exemplos mostram a saida do programa MariaDB na forma abreviada. Então isto:
mysql> SELECT MOD(29,9);
1 rows in set (0.00 sec)
+-----------+
| mod(29,9) |
+-----------+
| 2 |
+-----------+
é mostrado desta forma:
mysql> SELECT MOD(29,9);
-> 2
Operadores e Funções de Tipos não Especificados
- Parenteses
- Operadores de Comparação
- Operadores Logicos
- Funções de Fluxo de Controle
Parenteses
( ... )
Use parenteses para forçar a ordem em que as expressões serão avaliadas. Por exemplo:
mysql>SELECT 1+2*3;-> 7 mysql>SELECT (1+2)*3;-> 9
Operadores de Comparação
Operações de comparação resultam em um valor 1 (VERDADEIRO), 0 (FALSO), ou NULL. Estas funções funcionam tanto para tipos numéricos quanto para tipos strings. Strings são convertidas automaticamente para números e números para strings quando necessário (como em Perl).
MySQL realiza comparações de acordo com as seguintes regras:
- Se um ou ambos os argumentos são
NULL, o resultado da comparação éNULL, exceto para o operador<=>. - Se ambos os argumentos em uma comparação são strings, eles são comparados como strings.
- Se ambos os argumentos são inteiros, eles são comparados como inteiros.
- Valores hexadecimais são tratados como strings binárias se não comparadas a um número.
- Se uma dos argumentos é uma coluna
TIMESTAMPouDATETIMEe o outro argumento é uma constante, a constante é convertida para um timestamp antes da comparação ser realizada. Isto ocorre para ser mais amigável ao ODBC. - Em todos os outros casos, os argumentos são coparados como números de ponto flutuante (real).
Por padrão, comparações de string são feita de modo independente do caso, usando o conjunto de caracteres atual (ISO-8859-1 Latin1 por padrão, o qual também funciona de forma excelente para o Inglês).
Se você está comparando strings em caso insensitivo com qualquer dos operadores padrões (=, <>..., mas não o LIKE) espaços em branco no fim da string (espaços, tabs e quebra de linha) serão ignorados.
mysql> SELECT 'a' ='A \n';
-> 1
Os seguintes exemplos ilustram a conversão de strings para números para operações de comparação:
mysql>SELECT 1 > '6x';-> 0 mysql>SELECT 7 > '6x';-> 1 mysql>SELECT 0 > 'x6';-> 0 mysql>SELECT 0 = 'x6';-> 1
Note que quando você está comparando uma coluna string com um número, o MariaDB não pode usar índices para encontrar o valor rapidamente:
SELECT * FROM table_name WHERE string_key=1
A razão para isto é que existem muitas strings diferentes que podem retornar o valor 1: '1', ' 1', '1a' ...
=
Igual:
mysql>
SELECT 1 = 0;-> 0 mysql>SELECT '0' = 0;-> 1 mysql>SELECT '0.0' = 0;-> 1 mysql>SELECT '0.01' = 0;-> 0 mysql>SELECT '.01' = 0.01;-> 1<>,!=
Diferente:
mysql>
SELECT '.01' <> '0.01';-> 1 mysql>SELECT .01 <> '0.01';-> 0 mysql>SELECT 'zapp' <> 'zappp';-> 1<=
Menor que ou igual:
mysql>
SELECT 0.1 <= 2;-> 1<
Menor que:
mysql>
SELECT 2 < 2;-> 0>=
Maior que ou igual:
mysql>
SELECT 2 >= 2;-> 1>
Maior que:
mysql>
SELECT 2 > 2;-> 0<=>
Igual para
NULL:mysql>
SELECT 1 <=> 1, NULL <=> NULL, 1 <=> NULL;-> 1 1 0IS NULL,IS NOT NULL
Teste para saber se um valor é ou não
NULL:mysql>
SELECT 1 IS NULL, 0 IS NULL, NULL IS NULL;-> 0 0 1 mysql>SELECT 1 IS NOT NULL, 0 IS NOT NULL, NULL IS NOT NULL;-> 1 1 0Para estar apto a funcionar bem com outros programas, MariaDB suporta os seguintes recursos extras quando utiliza-se
IS NULL:- Você pode encontrar o último registro inserido com:
SELECT * FROM nome_tabela WHERE auto_col IS NULL
Isto pode ser desabilitado configurando
SQL_AUTO_IS_NULL=0. Leia 'Sintaxe deSET'. - Para colunas
DATEeDATETIMENOT NULLvocê pode encontrar a data especial0000-00-00utilizando:
SELECT * FROM nome_tabela WHERE coluna_data IS NULL
Isto é necessário para que algums aplicações ODBC funcionem (já que ODBC não tem suporte a data
0000-00-00)
- Você pode encontrar o último registro inserido com:
expr BETWEEN min AND maxSe
expré maior que ou igual amineexpré menor que ou igual amax,BETWEENretorna1, senão é retornado0. Isto é equivalente a expressão(min <= expr AND expr <= max)se todos os argumentos são do mesmo tipo. Senão os tipos são convertidos, conforme as regras acima, e aplicadas a todos os três argumentos. Note que antes da versão 4.0.5 argumentos eram convertidos para o tipo daexpr.mysql>
SELECT 1 BETWEEN 2 AND 3;-> 0 mysql>SELECT 'b' BETWEEN 'a' AND 'c';-> 1 mysql>SELECT 2 BETWEEN 2 AND '3';-> 1 mysql>SELECT 2 BETWEEN 2 AND 'x-3';-> 0expr NOT BETWEEN min AND maxO mesmo que
NOT (expr BETWEEN min AND max).expr IN (valor,...)Retorna
1seexpré qualquer dos valores na listaIN, senão retorna0. Se todos os valores são constantes, então os valores são avaliados de acordo com o tipo daexpre ordenado. A busca do item é então feita usando pesquisa binária. Isto significa queINé muito rápido se os valores da listaINforem todos contantes. Seexpré uma expressão strig em caso-sensitivo, a comparação é realizadas no modo caso-sensitvo:mysql>
SELECT 2 IN (0,3,5,'wefwf');-> 0 mysql>SELECT 'wefwf' IN (0,3,5,'wefwf');-> 1O número de valores na lista
INé limitada apenas pelo valormax_allowed_packet.Na versão 4.1 (para se adequar ao padrão SQL-99),
INreturnaNULLnão apeans se a expressão a sua esquerda éNULL, mas também se nenhuma correspondência é encontrada na lista e uma de suas expressões éNULL.A partir do MariaDB versão 4.1, uma cláusula IN() também pode conter uma subquery. Leia 'Subqueries with
ANY,IN, andSOME'.expr NOT IN (valor,...)O mesmo que
NOT (expr IN (valor,...)).ISNULL(expr)Se
expréNULL,ISNULL()retorna1, senão retorna0:mysql>
SELECT ISNULL(1+1);-> 0 mysql>SELECT ISNULL(1/0);-> 1Note que a compração de valores
NULLusando=sempre será falso!COALESCE(lista)
Retorna o primeiro elemento não
NULLna lista:mysql>
SELECT COALESCE(NULL,1);-> 1 mysql>SELECT COALESCE(NULL,NULL,NULL);-> NULLINTERVAL(N,N1,N2,N3,...)Retorna
0seN<N1,1seN<N2e assim por diante ou-1seNéNULL. Todos os argumentos são tratados como inteiros. Isto exige queN1<N2<N3<...<Nnpara que esta função funcione corretamente. Isto ocorre devido a utilização pesquisa binária (muito rápida):mysql>
SELECT INTERVAL(23, 1, 15, 17, 30, 44, 200);-> 3 mysql>SELECT INTERVAL(10, 1, 10, 100, 1000);-> 2 mysql>SELECT INTERVAL(22, 23, 30, 44, 200);-> 0
Operadores Logicos
Em SQL, todos os operadores logicos avaliam TRUE (VERDADEIRO), FALSE (FALSO) ou NULL (DESCONHECIDO). No MySQL, esta implementação é como 1 (TRUE), 0 (FALSE), e NULL. A maioria deles é comum entre diferentes bancos de dados SQL. no entanto alguns podem retonar qualquer valor diferente de zero para TRUE.
NOT,!
NOT logico. Avalia como
1se o operador é0, como0se o operador é diferente de zero, eNOT NULLretornaNULL.mysql>
SELECT NOT 10;-> 0 mysql>SELECT NOT 0;-> 1 mysql>SELECT NOT NULL;-> NULL mysql>SELECT ! (1+1);-> 0 mysql>SELECT ! 1+1;-> 1O último exemplo produz
1pois a a expressão é avaliada como(!1)+1.AND,&&
AND lógico. Avalia como
1se todos os operandos são diferentes de zero e não éNULL, como0se um ou mais operandos são0, senão retornaNULL.mysql>
SELECT 1 && 1;-> 1 mysql>SELECT 1 && 0;-> 0 mysql>SELECT 1 && NULL;-> NULL mysql>SELECT 0 && NULL;-> 0 mysql>SELECT NULL && 0;-> 0Por favor note que as versões do MariaDB anteriores a versão 4.0.5 param a avaliação quando um valor
NULLé encontrado, e não continua o processo buscando por possíveis0s. Isto significa que nessa versão,SELECT (NULL AND 0)retornaNULLao invés de0. Na versão 4.0.5 o código tem sido re-elaborado para que o resultado sempre seja como prescrito pelo padrão SQL utilizando a otimização sempre que possível.OR,||
OR lógico. Avalia como
1se algum operando é diferente de zero e comoNULLse algum operando forNULL, senão0é retornado.mysql>
SELECT 1 || 1;-> 1 mysql>SELECT 1 || 0;-> 1 mysql>SELECT 0 || 0;-> 0 mysql>SELECT 0 || NULL;-> NULL mysql>SELECT 1 || NULL;-> 1XOR
XOR lógico. Retorna
NULLse o operando também éNULL. Para operandos nãoNULL, avalia como1se um número ímpar de operandos é diferente de zero, senão0é retornado.mysql>
SELECT 1 XOR 1;-> 0 mysql>SELECT 1 XOR 0;-> 1 mysql>SELECT 1 XOR NULL;-> NULL mysql>SELECT 1 XOR 1 XOR 1;-> 1a XOR bé matematicamente igual a(a AND (NOT b)) OR ((NOT a) and b).XORfoi adicionado na versão 4.0.2.
Funções de Fluxo de Controle
CASE valor WHEN [valor comparado] THEN resultado [WHEN [valor comparado] THEN resultado ...] [ELSE resultado] END,CASE WHEN [condição] THEN result [WHEN [condição] THEN resultado ...] [ELSE resultado] ENDA primeira expressão retorna o
resultadoondevalor=valor comparado. A segunda expressão retorna o o resultado da primeira condição, a qual é verdadeira. Se não existe nenhum resultado correspondente, então o resultado depois doELSEé retornado. Se não existe parteELSEentão é retornadoNULLis returned:mysql>
SELECT CASE 1 WHEN 1 THEN 'um'WHEN 2 THEN 'dois' ELSE 'mais' END; -> 'one' mysql>SELECT CASE WHEN 1>0 THEN 'verdadeiro' ELSE 'falso' END;-> 'true' mysql>SELECT CASE BINARY 'B' WHEN 'a' THEN 1 WHEN 'b' THEN 2 END;-> NULLO tipo do valor de retorno (
INTEGER,DOUBLEouSTRING) é do mesmo tipo do primeiro valor retornado (a expressão depois do primeiroTHEN).IF(expr1,expr2,expr3)Se
expr1é VERDADEIRA (expr1 <> 0eexpr1 <> NULL) entãoIF()retornaexpr2, senão ela retornaexpr3.IF()returna um valor numérico ou string, dependendo do contexto no qual é usado.mysql>
SELECT IF(1>2,2,3);-> 3 mysql>SELECT IF(1<2,'sim','não');-> 'sim' mysql>SELECT IF(STRCMP('teste','teste1'),'não','sim');-> 'não'Se
expr2ouexpr3é explicitamenteNULLentão o tipo resultante da funçãoIF()é o tipo da coluna nãoNULL. (Este comportamento é novo na versão 4.0.3 do MariaDB).expr1é avaliada como um valor inteiro, o qual significa que se você está testando valores de ponto flutuante ou strings, você de fazê-lo usando um operando de comparação:mysql>
SELECT IF(0.1,1,0);-> 0 mysql>SELECT IF(0.1<>0,1,0);-> 1No primeiro caso acima,
IF(0.1)retorna0porque0.1é convertido para um valor inteiro, resultando um um testeIF(0). Isto pode não ser o que você esperava. No segundo caso, a comparação testa se o valor de ponto flutuante não é zero. O resultado da comparação converte o termo em um interiro.O tipo de retorno padrão de
IF()(o que pode importar quando ele é armazenado em uma tabela temporária) é calculado na versão 3.23 do MariaDB de seguinte forma:Expressão Valor de retorno expr2 ou expr3 retorna string string expr2 ou expr3 retorna um valor de ponto flutuante ponto flutuante expr2 ou expr3 retorna um inteiro inteiro Se expr2 e expr3 são strings, então o resultado é caso-insensitivo se ambas strings são caso insensitivo. (A patir da versão 3.23.51)
IFNULL(expr1,expr2)
Se
expr1não éNULL,IFNULL()retornaexpr1, senão retornaexpr2.IFNULL()retorna um valor numérico ou string, dependendo do contexto no qual é usado:mysql>
SELECT IFNULL(1,0);-> 1 mysql>SELECT IFNULL(NULL,10);-> 10 mysql>SELECT IFNULL(1/0,10);-> 10 mysql>SELECT IFNULL(1/0,'yes');-> 'yes'Na versão 4.0.6 e acima o valor resultante padrão de
IFNULL(expr1,expr2)é o mais geral das duas expressões, na seguinte ordem:STRING,REALouINTEGER. A diferença das versões anteriores é mais notável quando se cria uma tabela baseada em uma expressão ou o MariaDB tem que armazenar internamente um valor deIFNULL()em uma tabela temporária.CREATE TABLE foo SELECT IFNULL(1,'teste') as teste;
Na versão 4.0.6 do MariaDB o tipo da coluna 'teste' é
CHAR(4)enquanto nas versões anteriores ela seria do tipoBIGINT.NULLIF(expr1,expr2)Se
expr1 = expr2for verdadeiro, é retornadoNULLsenão é retornadoexpr1. Isto é o mesmo queCASE WHEN x = y THEN NULL ELSE x END:mysql>
SELECT NULLIF(1,1);-> NULL mysql>SELECT NULLIF(1,2);-> 1Note que
expr1é avaliada duas vezes no MariaDB se os argumentos não são iguais.
Funções String
- Funções de Comparação de Strings
- Caso Sensitivo
Funções string retornam NULL se o tamanho do resultado for maior que o parâmetro do servidor max_allowed_packet. Leia 'Parâmetros de Sintonia do Servidor'.
Para funções que operam com as posições de uma string, a primeira posição é numerada como 1.
ASCII(str)Retorna o valor do código ASCII do caracter mais a esquerda da string
str. Retorna0sestré uma string vazia. RetornaNULLsestréNULL:mysql>
SELECT ASCII('2');-> 50 mysql>SELECT ASCII(2);-> 50 mysql>SELECT ASCII('dx');-> 100Veja também a função
ORD().BIN(N)Retorna um representação string do valor binário de
N, ondeNé um número muito grande (BIGINT). Isto é equivalente aCONV(N,10,2). RetornaNULLseNéNULL:mysql>
SELECT BIN(12);-> '1100'BIT_LENGTH(str)Retorna o tamanho da string
strem bits:mysql>
SELECT BIT_LENGTH('text');-> 32CHAR(N,...)CHAR()interpretia os argumentos como inteiros e retorna uma string com caracteres dados pelo valor do código ASCII referentes a estes inteiros. ValoresNULLsão desconsiderados:mysql>
SELECT CHAR(77,121,83,81,'76');-> 'MySQL' mysql>SELECT CHAR(77,77.3,'77.3');-> 'MMM'CONCAT(str1,str2,...)Retorna a string resultante da concatenação dos argumentos. Retorna
NULLse qualquer dos argumentos forNULL. Pode ter mais de 2 argumentos. Um argumento numérico é convertido para sua forma string equivalente:mysql>
SELECT CONCAT('My', 'S', 'QL');-> 'MySQL' mysql>SELECT CONCAT('My', NULL, 'QL');-> NULL mysql>SELECT CONCAT(14.3);-> '14.3'CONCAT_WS(separador, str1, str2,...)CONCAT_WS()significa CONCAT With Separator (CONCAT com separador) e é uma forma especial doCONCAT(). O primeiro argumento é o separador para os outros argumentos. O separador é adicionado entre as strings a serem concatenadas: O separador pode ser uma string assim como os outros argumentos. Se o separador éNULL, o resultado seráNULL. A função irá desconsiderar qualquerNULLdepois do argumento do separador.mysql>
SELECT CONCAT_WS(',','First name','Second name','Last Name');-> 'First name,Second name,Last Name' mysql>SELECT CONCAT_WS(',','First name',NULL,'Last Name');-> 'First name,Last Name'Antes do MariaDB,
CONCAT_WS()desconsiderava strings vazias assim como valoresNULL.CONV(N,da_base,para_base)Converte números entre diferentes bases. Retorna uma representação string do número
N, convertido da baseda_basepara basepara_base. RetornaNULLse qualquer argumento éNULL. O argumentoNé interpretado como um inteiro, mas pode ser especificado como um inteiro ou uma string. A base mínima é2e a máxima é36. Separa_baseé um número negativo,Né considerado como um número com sinal. Caso contrário,Né tratado como um número sem sinal.CONVfunciona com precisão de 64-bit:mysql>
SELECT CONV('a',16,2);-> '1010' mysql>SELECT CONV('6E',18,8);-> '172' mysql>SELECT CONV(-17,10,-18);-> '-H' mysql>SELECT CONV(10+'10'+'10'+0xa,10,10);-> '40'ELT(N,str1,str2,str3,...)Retorna
str1seN=1,str2seN=2, e assim por diante. RetornaNULLseNé menor que1ou maior que o número de argumentos.ELT()é o complemento deFIELD():mysql>
SELECT ELT(1, 'ej', 'Heja', 'hej', 'foo');-> 'ej' mysql>SELECT ELT(4, 'ej', 'Heja', 'hej', 'foo');-> 'foo'EXPORT_SET(bits,on,off,[separador,[numero_de_bits]])Retorna uma string onde para todo bit 1 em 'bit', você obtém uma string 'on' e para cada bit 0 você obtem uma string 'off', Cada string é separada com 'separador' (padrão,',') e só 'número_de_bits' (padrão 64) de 'bits' é usado:
mysql>
SELECT EXPORT_SET(5,'S','N',',',4)-> S,N,S,NFIELD(str,str1,str2,str3,...)Retorna o índice de
strna listastr1,str2,str3,.... Retorns0sestrnão for encontrada.FIELD()é o complemento deELT():mysql>
SELECT FIELD('ej', 'Hej', 'ej', 'Heja', 'hej', 'foo');-> 2 mysql>SELECT FIELD('fo', 'Hej', 'ej', 'Heja', 'hej', 'foo');-> 0FIND_IN_SET(str,strlista)Retorna um valor
1paraNse a stringstrestá na listastrlistcontendoNsubstrings. A lista de string é composta de substrings separadas pelo caracter ','. Se o primeiro argumento é uma string constante e o segundo é uma coluna do tipoSET, a funçãoFIND_IN_SET()é otimizada para usar aritmética binária! Retorna0sestrnão está nastrlistaou sestrlistaé uma string vazia. RetornaNULLse os argumentos sãoNULL. Esta função não irá funcionar adequadamente se o primeiro argumento contém uma vírgula (','):mysql>
SELECT FIND_IN_SET('b','a,b,c,d');-> 2HEX(N_ou_S)Se N_OU_S é um número, é retornado um representação string do valor hexadecimal de
N, ondeNé um número muito grande (BIGINT). Isto é equivalente aCONV(N,10,16).Se N_OU_S é uma string, é retornado uma string hexadecimal de N_OU_S onde cada caracter de N_OU_S é convertido para 2 dígitos hexadecimais. Isto é o inverso da string
0xff.mysql>
SELECT HEX(255);-> 'FF' mysql>SELECT HEX('abc');-> 616263 mysql>SELECT 0x616263;-> 'abc'INSTR(str,substr)Retorna a posição da primeira ocorrência da substring
substrna stringstr. É o mesmo que as oLOCATE()com dois argumentos, exceto pelo fato de que os argumentos estão tracados:mysql>
SELECT INSTR('foobarbar', 'bar');-> 4 mysql>SELECT INSTR('xbar', 'foobar');-> 0Esta função é multi-byte. Na versão 3.23 do MariaDB esta função é caso sensitivo, enquanto na versão 4.0 ela só é caso-sensitivo se os argumentos são uma string binária.
INSERT(str,pos,tam,novastr)Retorna a string
str, com a a substring começando na posiçãopose contendotamcaracteres substituida pela stringnovastr:mysql>
SELECT INSERT('Quadratico', 3, 4, 'Onde');-> 'QuOndetico'Esta função é multi-byte.
LCASE(str),LOWER(str)
Retorna a string
strcom todos caracteres alterados para letra minúsculas de acordo com o conjunto de caracteres atual (o padrão é ISO-8859-1 Latin1):mysql>
SELECT LCASE('MYSQL');-> 'mysql'Esta é uma função multi-byte.
LEFT(str,tam)Retorna os
tamcaracteres mais a esquerda da stringstr:mysql>
SELECT LEFT('foobarbar', 5);-> 'fooba'Esta função é multi-byte.
LOAD_FILE(nome_arquivo)
Lêb o arquivo e retona o conteudo do arquivo como uma string. O arquivo beve estar no servidor, você deve especificar o caminho completo para o arquivo, e você deve ter o privilégio
FILE. O arquivo deve ser legível para todos e ser menor que o especificado emmax_allowed_packet.Se o arquivo não existe ou não pode ser lido devido a alguma das razões acima, a função retornará
NULL:mysql>
UPDATE nome_tabelaSET coluna_blob=LOAD_FILE('/tmp/picture') WHERE id=1;Se você não está usando a versão 3.23 MySQL, você tem que fazer a leitura do arquivo dentro do seu aplicativo e criar uma instrução
INSERTpara atualizar o banco de dados com a informação do arquivo. Um modo de se fazer isto, se você estiver usando a biblioteca MySQL++, pode ser encontrada em http://www.mysql.com/documentation/mysql++/mysql++-examples.html.LOCATE(substr,str),LOCATE(substr,str,pos)A primeira sintaxe retorna a posição da primeira ocorrência da substring
substrna stringstr. A segunda sintaxe retorna a posição da primeira ocorrência da substringsubstrna stringstr, iniciando na posiçãopos. Retornam0sesubstrnão está emstr:mysql>
SELECT LOCATE('bar', 'foobarbar');-> 4 mysql>SELECT LOCATE('xbar', 'foobar');-> 0 mysql>SELECT LPAD('hi',4,'??');-> '??hi'LTRIM(str)Retorna a string
strcom caracteres de espaços extras iniciais removidos:mysql>
SELECT LTRIM(' barbar');-> 'barbar'MAKE_SET(bits,str1,str2,...)Retorna um conjunto (uma string contendo substrings separadas por '
,') contendo as strings que tem o bit correspondente embitsdefinido .str1corresponde ao bit 1,str2ao bit 2, etc. StringsNULLemstr1,str2,...não são adicionadas ao resultado:mysql>
SELECT MAKE_SET(1,'a','b','c');-> 'a' mysql>SELECT MAKE_SET(1 | 4,'Oi','meu','mundo');-> 'Oi,mundo' mysql>SELECT MAKE_SET(0,'a','b','c');-> ''OCT(N)Retorna uma representação string do valor octal de
N, ondeNé um número muito grande. Isto é equivalente aCONV(N,10,8). RetornaNULLseNéNULL:mysql>
SELECT OCT(12);-> '14'ORD(str)Se o caracter mais a esquerda da string
stré um caracter multi-byte, é retornado o código para este caracter, calculado a partir dos valores do código ASCII dos seus caracteres contituintes utizando-se a seguinte fórmula:((primeiro byte do código ASCII)*256+(segundo byte do código ASCII))[*256+terceiro byte do código ASCII...]. Se o caracter mais a esquerda não é multi-byte, é retornado o mesmo valor que a funçãoASCII()retorna:mysql>
SELECT ORD('2');-> 50LENGTH(str),OCTET_LENGTH(str),CHAR_LENGTH(str),CHARACTER_LENGTH(str)
Retorna o tamanho da string
str:mysql>
SELECT LENGTH('text');-> 4 mysql>SELECT OCTET_LENGTH('text');-> 4LENGTH()eOCTET_LENGTH()são sinônimos e medem o tamanho da length em bytes (octets). Um caracter multi-byte conta é considerado vários bytes.CHAR_LENGTH()eCHARACTER_LENGTH()são sinônimos e medem o tamanho da string em caracteres. Um caracter multi-byte conta como um único caracter. Isto significa que para uma string contendo cinco caracteres de dois bytes,LENGTH()retorna10, enquantoCHAR_LENGTH()retorna5.MID(str,pos,len)
MID(str,pos,len)é um sinônimo paraSUBSTRING(str,pos,len).POSITION(substr IN str)
POSITION(substr IN str)é um sinônimo paraLOCATE(substr,str).QUOTE(str)Coloca uma string entre aspas para produzir um resultado que possa ser usada em uma intrução SQL como um valor de dados com o caracter de escape correto. A string é retornada entre aspas simples e cada instâqncia de aspas simples ('
''), barra invertida ('\'), ASCII NUL, e Control-Z é precedida por uma barra invertida. Se o argumento éNULL, o valor retornado é a palavraNULL
sem aspas simples.A função
QUOTE()foi adicionada na versão 4.0.3 do MariaDB.mysql>
SELECT QUOTE('Don't');-> 'Don\'t!' mysql>SELECT QUOTE(NULL);-> NULLREPEAT(str,cont)Retorna uma string consistindo da string
strrepetidacontvezes. Secont <= 0, é retornado uma string vazia. É retornadoNULLsestroucontsãoNULL:mysql>
SELECT REPEAT('MySQL', 3);-> 'MySQLMySQLMySQL'REPLACE(str,da_str,para_str)Retorna a string
strcom todas ocorrências da stringda_strsubstituida pela stringpara_str:mysql>
SELECT REPLACE('www.mysql.com', 'w', 'Ww');-> 'WwWwWw.mysql.com'Esta função é multi-byte.
REVERSE(str)Returns the string
strwith the order of the characters reversed:mysql>
SELECT REVERSE('abc');-> 'cba'Esta função é multi-byte.
RIGHT(str,tem)mysql>
SELECT RIGHT('foobarbar', 4);-> 'rbar'Esta função é multi-byte.
RPAD(str,tam,strpreech)Retorna a string
str, preenchida a direita com a stringstrpreenchpara um tamanho detamcaracteres. Sestré maior quetam, o valor retornado é reduzido paratamcaracteres.mysql>
SELECT RPAD('hi',5,'?');-> 'hi???'RTRIM(str)Retourna a string
strcom caracteres de espaços extras finais removidos:mysql>
SELECT RTRIM('barbar ');-> 'barbar'Esta função é multi-byte.
SOUNDEX(str)Retorna uma string 'soundex' de
str. Duas strings que parecidas fonéticamentea devem ter strings 'soundex' iguais. Uma string soundex padrão possui 4 caracteres, mas a funçãoSOUNDEX()retorna uma string de tamanho arbitrário. Você posde usarSUBSTRING()no resultado para obter uma string 'soundex' padrão. Todos os caracteres não alfanuméricos são ignorados na string dada. Todas caracteres internacionais fora da faixa A-Z são tratados como vogais:mysql>
SELECT SOUNDEX('Hello');-> 'H400' mysql>SELECT SOUNDEX('Quadratically');-> 'Q36324'SPACE(N)Retorna uma string contendo
Ncaracteres de espaço:mysql>
SELECT SPACE(6);-> ' 'SUBSTRING(str,pos),SUBSTRING(str FROM pos),SUBSTRING(str,pos,tam),SUBSTRING(str FROM pos FOR tam)A forma sem um argumento
tamretorna uma substring da stringstriniciando na posiçãopos. A forma com um argumentotamretorna a substring comtamcaracteres da stringstr, iniciando da posiçãopos. A forma variante que utilizaFROMé a sintaxe SQL-92:mysql>
SELECT SUBSTRING('Quadratically',5);-> 'ratically' mysql>SELECT SUBSTRING('foobarbar' FROM 4);-> 'barbar' mysql>SELECT SUBSTRING('Quadratically',5,6);-> 'ratica'Esta função é multi-byte.
SUBSTRING_INDEX(str,delim,cont)Retorna a substring da string
strantes decontocorrencias do delimitadordelim. Seconté positivo, tudo a esquerda do delimitador final (contando a partir da esquerda) é retornado. Seconté negativo, tudo a direita do delimitador final (contando a partir da direita) é retornado.mysql>
SELECT SUBSTRING_INDEX('www.mysql.com', '.', 2);-> 'www.mysql' mysql>SELECT SUBSTRING_INDEX('www.mysql.com', '.', -2);-> 'mysql.com'Esta função é multi-byte.
TRIM([[BOTH | LEADING | TRAILING] [remstr] FROM] str)Retorna a string
strcom todos prefixos e/ou sufixosremstrremovidos. Se nenhum dos especificadoresBOTH,LEADINGouTRAILINGsão dados, é consideradoBOTH. Seremstrnão é especificada, espaços são removidos:mysql>
SELECT TRIM(' bar ');-> 'bar' mysql>SELECT TRIM(LEADING 'x' FROM 'xxxbarxxx');-> 'barxxx' mysql>SELECT TRIM(BOTH 'x' FROM 'xxxbarxxx');-> 'bar' mysql>SELECT TRIM(TRAILING 'xyz' FROM 'barxxyz');-> 'barx'Esta função é multi-byte.
UCASE(str),UPPER(str)
Retorna a string
strcom todos caracteres alterados para letra maiúsculas de acordo com o conjunto de caracteres atual (o padrão é ISO-8859-1 Latin1):mysql>
SELECT UCASE('Hej');-> 'HEJ'Esta é uma função multi-byte.
Funções de Comparação de Strings
MySQL automaticamente converte números para quando necessário, e vice-versa:
mysql>SELECT 1+'1';-> 2 mysql>SELECT CONCAT(2,' test');-> '2 test'
Se você quiser converter um número em uma string de forma explicita, passe-o como um argumento de CONCAT().
Se uma função de string tem uma string binária como argumento, a string resultante é também um string binária. Um número convertido para uma string é tratado como um string binária. Isto afeta apenas a comparação.
Normalmente, se qualquer expressão em uma string é caso-sensitivo, a comparação é realizada no modo caso sensitivo.
expr LIKE pad [ESCAPE 'car-escape']Correspondência de padrões usando uma simples expressão de comparações SQL. Retorna
1(VERDADEIRO) ou0(FALSO). ComLIKEvocê pode usar os seguintes meta-caracteres no padrao:Car Descrição %Corresponde a qualquer número de caracteres, até zero caracteres _Corresponde a exatamente um caracter mysql>
SELECT 'David!' LIKE 'David_';-> 1 mysql>SELECT 'David!' LIKE '%D%v%';-> 1Para testar instâncias literais de um meta caracter, preceda o caracter com o carcter de escape. Se você não especificar o caracter de
ESCAPE, assume-se '\':String Description \%Correponde a um caracter %\_Correponde a um caracter _mysql>
SELECT 'David!' LIKE 'David\_';-> 0 mysql>SELECT 'David_' LIKE 'David\_';-> 1Para especificar um caracter de escape diferebte, use a cláusula
ESCAPE:mysql>
SELECT 'David_' LIKE 'David|_' ESCAPE '|';-> 1As seguintes instruções mostram que a comparação de strings são caso-insensitivo, a menos que um dos operandos seja uma string binária:
mysql>
SELECT 'abc' LIKE 'ABC';-> 1 mysql>SELECT 'abc' LIKE BINARY 'ABC';-> 0LIKEé permitido em uma expressão numérica! (Esta é uma extensão MariaDB para oLIKEdo SQL-99.)mysql>
SELECT 10 LIKE '1%';-> 1Nota: Como MariaDB usa sintaxe de escape do C em strings (por exemplo, '
\n'), você deve dobrar qualquer '\' que você usar em sua stringLIKE. Por exemplo, para pesquisar por '\n', especifique-o como '\\n'. Para buscar por '\', especifique-o como '\\\\' (as barras invertidas são eliminadas uma vez pelo analizador e outra vez quando a correspondência de padrões é feita, deixando uma únicas barra invertida para ser verificada).Note: O
LIKEatual não é umcaracter multi-byte. Comparaçãoes são feitas caracter por caracter.expr NOT LIKE pad [ESCAPE 'car-escape']O mesmo que
NOT (expr LIKE pad [ESCAPE 'car-escape']).expr SOUNDS LIKE exprO mesmo que
SOUNDEX(expr)=SOUNDEX(expr)(disponível apenas na versão 4.1 ou posterior).expr REGEXP pad,expr RLIKE pad
Realiza a busca de padrões em uma expressã string com base no padrão
pad. O padrão pode ser uma expressão regular extendida. Leia Apêndice G, Sintaxe de Expressões Regulares do MariaDB. Retorna1seexprconincide compad, senão retorna0.RLIKEé um sinônimo paraREGEXP, fornecido para compatibilidade commSQL. Nota: Como MariaDB usa a sintaxe de escape do C em strings (por exemplo, '\n'), você deve dobrar qualquer '\' que você use em sua stringREGEXP. Como na versão 3.23.4 do MariaDB,REGEXPé caso- insensitivo para strings normais (não binárias).mysql>
SELECT 'Monty!' REGEXP 'm%y%%';-> 0 mysql>SELECT 'Monty!' REGEXP '.*';-> 1 mysql>SELECT 'new*\n*line' REGEXP 'new\\*.\\*line';-> 1 mysql>SELECT 'a' REGEXP 'A', 'a' REGEXP BINARY 'A';-> 1 0 mysql>SELECT 'a' REGEXP '^[a-d]';-> 1REGEXPeRLIKEusam o conjunto de caracteres atual (ISO-8859-1 Latin1 por padrão) para decidir o tipo de caracter.expr NOT REGEXP pad,expr NOT RLIKE padO mesmo que
NOT (expr REGEXP pad).STRCMP(expr1,expr2)STRCMP()retorna0se as string são a mesma,-1se o primeiro argumento é menor que o segundo de acordo com a ordenação atual e1em caso contrário:mysql>
SELECT STRCMP('texto', 'texto2');-> -1 mysql>SELECT STRCMP('texto2', 'texto');-> 1 mysql>SELECT STRCMP('texto', 'texto');-> 0MATCH (col1,col2,...) AGAINST (expr [IN BOOLEAN MODE | WITH QUERY EXPANSION] )MATCH ... AGAINST()é usado para busca de textos completos e retorna a relvância - similaridade medidad entre o texto nas colunas(col1,col2,...)e a consultaexpr. Relevância é um número de ponto flutuante. Relevância zero significa que não houve nenhuma similaridade.MATCH ... AGAINST()está disponível na versão 3.23.23 ou posterior do MariaDB. A extensãoIN BOOLEAN MODEfoi adicionada na versão 4.0.1,WITH QUERY EXPANSIONfoi adicionado na versão 4.1.1. Para detalhes e exemplos de uso, veja Seção 6.8, 'Pesquisa Full-text no MySQL'.
Caso Sensitivo
BINARYO operador
BINARYtransforma uma string em uma string binária. Este é um modo fácil de forçar a comparação para se caso-sensitivo mesmo se a coluna não seja definida comoBINARYouBLOB:mysql>
SELECT 'a' = 'A';-> 1 mysql>SELECT BINARY 'a' = 'A';-> 0BINARY stringé um atalho paraCAST(string AS BINARY). Leia 'Funções de Conversão'.BINARYfoi introduzida na versão 3.23.0 do MariaDB.Note que em alguns contextos MariaDB não estará apto a usar o índice de forma eficiente quando se transformar uma coluna índice em
BINARY.
Se você quiser compara um blob caso-insensitivo você pode sempre convertê-lo para letras maiúsculas antes de faer a comparação:
SELECT 'A' LIKE UPPER(col_blobl) FROM nome_tabela;
Não planejamos introduzir em breve coerção (casting) entre diferentes conjuntos de caracteres para tornar comparções de strings mais flexível.
Funções Numéricas
- Operações Aritiméticas
- Funções Matematicas
Operações Aritiméticas
Os operadores aritiméticos usuais estão disponíveis. '-', '+', e '*', o resultado é calculado com precisão de BIGINT (64-bit) se ambos os argumentos são inteiros! Se um dos argumentos for um inteiro sem sinal, e o outro argumento é um inteiro também, o resultado será um inteiro sem sinal. Leia 'Funções de Conversão'.
+
Adição:
mysql>
SELECT 3+5;-> 8-
Subtração:
mysql>
SELECT 3-5;-> -2*
Multiplicação:
mysql>
SELECT 3*5;-> 15 mysql>SELECT 18014398509481984*18014398509481984.0;-> 324518553658426726783156020576256.0 mysql>SELECT 18014398509481984*18014398509481984;-> 0O resultado da última expressão é incorreta porque o resultado da multiplicação de inteiros excede a faixa de 64-bits dos cálculos
BIGINT./
Divisão:
mysql>
SELECT 3/5;-> 0.60Divisões por zero produz um resultado
NULL:mysql>
SELECT 102/(1-1);-> NULLUma divisão será calculada com aritimética
BIGINTsomente se executada em um contexto no qual o resultado é convertido para um interiro!
Funções Matematicas
Todas as funções matematicas retornam NULL no caso de um erro.
-
Menos unario. Muda o sinal do argumento:
mysql>
SELECT - 2;-> -2Note que se este operador é utilizando com um
BIGINT, o valor retornado é umBIGINT! Isto significa que você deve evitar usar-em inteiros que pode ter o valor de-2^63!ABS(X)Retorna o valor absoluto de
X:mysql>
SELECT ABS(2);-> 2 mysql>SELECT ABS(-32);-> 32O uso desta função é seguro com valores
BIGINT.SIGN(X)Retorna o sinal do argumento como
-1,0, ou1, dependendo de quandoXé negativo, zero, ou positivo:mysql>
SELECT SIGN(-32);-> -1 mysql>SELECT SIGN(0);-> 0 mysql>SELECT SIGN(234);-> 1MOD(N,M),%
Modulo (como o operador
%em C). Retorna o resto deNdividido porM:mysql>
SELECT MOD(234, 10);-> 4 mysql>SELECT 253 % 7;-> 1 mysql>SELECT MOD(29,9);-> 2 mysql>SELECT 29 MOD 9;-> 2O uso desta função é seguro com valores
BIGINT. O último exemplo só funciona no MariaDB 4.1FLOOR(X)Retorna o maior valor inteiro não maior que
X:mysql>
SELECT FLOOR(1.23);-> 1 mysql>SELECT FLOOR(-1.23);-> -2Note que o valor retornado é convertido para um
BIGINT!CEILING(X),CEIL(X)Retorna o menor valor inteiro não menor que
X:mysql>
SELECT CEILING(1.23);-> 2 mysql>SELECT CEIL(-1.23);-> -1O alias
CEIL()foi adicionado versão 4.0.6.Note que o valor retornado é convertido para um
BIGINT!ROUND(X),ROUND(X,D)Retorna o argumeto
X, arredondado para o inteiro mais próximo. Com dois argumentos o arredandamento é feito para um número comDdecimais.mysql>
SELECT ROUND(-1.23);-> -1 mysql>SELECT ROUND(-1.58);-> -2 mysql>SELECT ROUND(1.58);-> 2 mysql>SELECT ROUND(1.298, 1);-> 1.3 mysql>SELECT ROUND(1.298, 0);-> 1 mysql>SELECT ROUND(23.298, -1);-> 20Note que o comportamento de
ROUND()quando o argumento está no meio do caminho entre dois inteiros depende da implementação da biblioteca C. Alguns arredondamentos para o número mais próximo, são sempre para baixo, para cima ou são zero. Se você precisa de um tipo de arredondamento, você deve usar uma função bem definida comoTRUNCATE()ouFLOOR().DIVDivisão de inteiros. Similar ao
FLOOR()mas seguro com valoresBIGINT.mysql>
SELECT 5 DIV 2-> 2DIVé novo no MariaDB 4.1.0.EXP(X)Retorna o valor de
e(the base of natural logarithms) raised to the power ofX:mysql>
SELECT EXP(2);-> 7.389056 mysql>SELECT EXP(-2);-> 0.135335LN(X)Retorna o logaritmo natural de
X:mysql>
SELECT LN(2);-> 0.693147 mysql>SELECT LN(-2);-> NULLEsta função foi adicionada na versão 4.0.3 do MariaDB. É sinônimo de
LOG(X)no MariaDB.LOG(X),LOG(B,X)Se chamado com um parâmetro, esta função retorna o logarítmo natural de
X:mysql>
SELECT LOG(2);-> 0.693147 mysql>SELECT LOG(-2);-> NULLSe chamado com dois parâmetros, esta função retorna o logarítmo natural de
Xpara uma base arbitrariaB:mysql>
SELECT LOG(2,65536);-> 16.000000 mysql>SELECT LOG(1,100);-> NULLA opção de base arbitrária foi adicionada na versão 4.0.3 do MariaDB.
LOG(B,X)é equivalente aLOG(X)/LOG(B).LOG2(X)Returna o logarítmo na base 2 de
X:mysql>
SELECT LOG2(65536);-> 16.000000 mysql>SELECT LOG2(-100);-> NULLLOG2()é útil para descobrir quantos bits um número necessitaria para ser armazenado. Esta função foi adicionada na versão 4.0.3 do MariaDB. Em versões anteriores, você pode usarLOG(X)/LOG(2).LOG10(X)Returna o logarítmo na base 10 de
X:mysql>
SELECT LOG10(2);-> 0.301030 mysql>SELECT LOG10(100);-> 2.000000 mysql>SELECT LOG10(-100);-> NULLPOW(X,Y),POWER(X,Y)
Retorna o valor de
Xelevado a potência deY:mysql>
SELECT POW(2,2);-> 4.000000 mysql>SELECT POW(2,-2);-> 0.250000SQRT(X)Retorna o a raiz quadrada não negativa de
X:mysql>
SELECT SQRT(4);-> 2.000000 mysql>SELECT SQRT(20);-> 4.472136PI()Retorna o valor de PI. A quantidade de números decimais padrão é 5, mas o MariaDB usa internamente a precisão dupla completa para PI.
mysql>
SELECT PI();-> 3.141593 mysql>SELECT PI()+0.000000000000000000;-> 3.141592653589793116COS(X)Retorna o cosseno de
X, ondeXé dado em radianos:mysql>
SELECT COS(PI());-> -1.000000SIN(X)Retorna o seno de
X, ondeXé dado em radianos:mysql>
SELECT SIN(PI());-> 0.000000TAN(X)Retorna a tangente de
X, ondeXé dado em radianos:mysql>
SELECT TAN(PI()+1);-> 1.557408ACOS(X)Retorna o arco cosseno
X, isto é, o valor cujo cosseno éX. RetornaNULLseXnão está na faixa de-1a1:mysql>
SELECT ACOS(1);-> 0.000000 mysql>SELECT ACOS(1.0001);-> NULL mysql>SELECT ACOS(0);-> 1.570796ASIN(X)Retorna o arco seno
X, isto é, o valor cujo seno éX. RetornaNULLseXnão está na faixa de-1a1:mysql>
SELECT ASIN(0.2);-> 0.201358 mysql>SELECT ASIN('foo');-> 0.000000ATAN(X)Retorna o arco tangente
X, isto é, o valor cuja tangente éX.X:mysql>
SELECT ATAN(2);-> 1.107149 mysql>SELECT ATAN(-2);-> -1.107149ATAN(Y,X),ATAN2(Y,X)Retorna o arco tangente de duas variaveis
XeY. É similar ao caclculo do arco tengente deY / X, exceto que os sinais de ambos argumentos são usados para determinas o quadrante do resultado:mysql>
SELECT ATAN(-2,2);-> -0.785398 mysql>SELECT ATAN2(PI(),0);-> 1.570796COT(X)Returns a cotangente de
X:mysql>
SELECT COT(12);-> -1.57267341 mysql>SELECT COT(0);-> NULLCRC32(expr)
Calcula um valor de verificação de redundância cíclica e retorna um valor unsigned de 32 bits. O resultado é
NULLse o argumento éNULL. O argumento esperado é uma string e será tratado como tal se não for.mysql>
SELECT CRC32('MySQL');-> 3259397556CRC32()está disponível a partir do MariaDB 4.1.0.RAND(),RAND(N)Retorna um valor de ponto flutuante aleatório na faixa de
0a1.0. Se um argumento inteiroNé especificado, ele é usado como uma semente (produzindo uma sequência repetitiva):mysql>
SELECT RAND();-> 0.9233482386203 mysql>SELECT RAND(20);-> 0.15888261251047 mysql>SELECT RAND(20);-> 0.15888261251047 mysql>SELECT RAND();-> 0.63553050033332 mysql>SELECT RAND();-> 0.70100469486881Você não pode usar uma coluna com valores
RAND()em uma cláusulaORDER BY, poisORDER BYavaliaria a coluna múltiplas vezes. Na versão 3.23 você pode fazer:SELECT * FROM nome_tabela ORDER BY RAND()Isto é útil para obter um amostra aleatória de um conjunto
SELECT * FROM tabela1,tabela2 WHERE a=b AND c<d ORDER BY RAND() LIMIT 1000.Note que um
RAND()em uma cláusulaWHEREserá reavliado toda vez queWHEREé executado.RAND()não é um gerador de números aletatórios perfeito, mas é um modo rápido de se gerar números aleatórios ad hoc que serão portáveis entre plataformas para a mesma versão do MariaDB.LEAST(X,Y,...)Com dois ou mais argumentos, retorna o menor (valor-mínimo) argumento. Os argumentos são comparados usando as seguintes regras:
- Se o valor de retorno é usado em um contexto
INTEGER, ou todos argumentos são valores inteiro, eles são comparados como inteiros. - Se o valor de retorno é usado em um contexto
REAL, ou todos argumentos são valores reais, eles são comparados como inteiros. - Se qualquer um dos argumento for uma string caso-sensitivo, os argumentos são comparados como strings caso-sensitivo.
- Nos outros casos, os argumentos são comparados como strings caso-insensitivo:
mysql>
SELECT LEAST(2,0);-> 0 mysql>SELECT LEAST(34.0,3.0,5.0,767.0);-> 3.0 mysql>SELECT LEAST('B','A','C');-> 'A'Em versões do MariaDB anteriores a versão 3.22.5, você pode usar
MIN()no lugar deLEAST.- Se o valor de retorno é usado em um contexto
GREATEST(X,Y,...)Retorna o maior (valor máximo) argumento. Os argumentos são comparados usando as mesmas regras do
LEAST:mysql>
SELECT GREATEST(2,0);-> 2 mysql>SELECT GREATEST(34.0,3.0,5.0,767.0);-> 767.0 mysql>SELECT GREATEST('B','A','C');-> 'C'Em versões do MariaDB anteriores a versão 3.22.5, você pode usar
MAX()no lugar deGRATEST.DEGREES(X)Retorna o argumento
X, convertido de radianos para graus:mysql>
SELECT DEGREES(PI());-> 180.000000RADIANS(X)Retorna o argumento
X, convertido de graus para radianos:mysql>
SELECT RADIANS(90);-> 1.570796TRUNCATE(X,D)Retiorna o número
X, truncado paraDcasas decimais. SeDé0, o resultado não terá ponto deciaml ou prate fracionária:mysql>
SELECT TRUNCATE(1.223,1);-> 1.2 mysql>SELECT TRUNCATE(1.999,1);-> 1.9 mysql>SELECT TRUNCATE(1.999,0);-> 1 mysql>SELECT TRUNCATE(-1.999,1);-> -1.9A partir do MariaDB 3.23.51 todos o números são arredondados para zero.
Se
Dé negativo, então D numeros da parte inteira são zerados:mysql>
SELECT TRUNCATE(122,-2);-> 100Note que como os números decimais não são normalmente armazenados como números exatos, mas como valores de dupla precisão, você pode obter o seguinte resultado:
mysql>
SELECT TRUNCATE(10.28*100,0);-> 1027O resultado acima acontece porque 10.28 é, na verdade, armazenado como 10.2799999999999999.
Funções de Data e Hora
Esta seção descreve as funções que podem ser usadas para manipular valores temporais.
Veja 'Tipos de Data e Hora' para uma descrição da faixa de valores que cada tipo tem e os formatos válidos nos quais valores de data e hora podes ser especificados.
Aqui está um exemplo que usa funções de data. A consulta seguinte seleciona todos os registros com um valores em uma coluna col_data dentro dos últimos 30 dias:
mysql> SELECT algo FROM nome_tabela
WHERE TO_DAYS(NOW()) - TO_DAYS(col_data) <= 30;
(Note que a consulta também selecionará registros com datas futuras.)
Funções que esperam valores de data normaemente aceitaram valores datetime e ignoram a parte da hora. Funções que esperam valores de hora normalmente aceitarão valores datetime e ignoram a parte da data.
Funções que retornam a data ou hora atual são avaliadas apenas uma vez por consulta, no inicio da sua execução. Isto significa que várias referências a uma função com NOW() dentro de uma mesma consulta sempre produzirá o memo resultado. Este princípio também se aplica a CURDATE(), CURTIME(), UTC_DATE(), UTC_TIME(), UTC_TIMESTAMP(), e qualquer um dos seus sinônimos.
A faixa do valor retornado na seguinte descrição da função se aplica a datas completas. Se uma data é um valor zero
ou uma data incompleta tal como '2001-11-00', funções que extraem parte de uma data podem retornam 0. Por exemplo, DAYOFMONTH('2001-11-00') retorna 0.
DATE(expr)
Extrai a parte da data da expressão date ou datetime em
expr.mysql>
SELECT DATE('2003-12-31 01:02:03');-> '2003-12-31'DATE()está disponível a partir do MariaDB.TIME(expr)
Extrai a parte da hora da expressão time ou datetime em
expr.mysql>
SELECT TIME('2003-12-31 01:02:03');-> '01:02:03' mysql>SELECT TIME('2003-12-31 01:02:03.000123');-> '01:02:03.000123'TIME()está disponível a partir do MariaDB.TIMESTAMP(expr),TIMESTAMP(expr,expr2)
Com um argumento, retorna a expressão date ou datetime em
exprcomo um valor datetime. Com dois argumentos, adiciona a expressão time eexpr2à expressão date ou datetime emexpre retorna um valor datetime.mysql>
SELECT TIMESTAMP('2003-12-31');-> '2003-12-31 00:00:00' mysql>SELECT TIMESTAMP('2003-12-31 12:00:00','12:00:00');-> '2004-01-01 00:00:00'TIMESTAMP()está disponível a partir do MariaDB.DAYOFWEEK(data)Retorna o índice do dia da semana para
data(1= Domingo,2= Segunda, ...7= Sábado). Estes valores de índices correspondem ao padrão ODBC.mysql>
SELECT DAYOFWEEK('1998-02-03');-> 3WEEKDAY(data)Retorna o índice do dia das semana para
data(0= Segunda,1= Terça, ...6= Domingo):mysql>
SELECT WEEKDAY('1998-02-03 22:23:00');-> 1 mysql>SELECT WEEKDAY('1997-11-05');-> 2DAYOFMONTH(data)Retorna o dia do mês para
data, na faixa de1até31:mysql>
SELECT DAYOFMONTH('1998-02-03');-> 3DAY(date)
DAY()é um sinônimo paraDAYOFMONTH(). Está disponível a partir do MariaDB.DAYOFYEAR(data)Retorna o dia do ano para
data, na faixa de1até366:mysql>
SELECT DAYOFYEAR('1998-02-03');-> 34MONTH(data)Retorna o mês para
data, na faixa de1até12:mysql>
SELECT MONTH('1998-02-03');-> 2DAYNAME(data)Retorna o nome do dia da semana para
data:mysql>
SELECT DAYNAME('1998-02-05');-> 'Thurday'MONTHNAME(data)Retorna o nome do mês para
data:mysql>
SELECT MONTHNAME('1998-02-05');-> 'February'QUARTER(data)Retorna o trimaster para
data, na faixa de1até4:mysql>
SELECT QUARTER('98-04-01');-> 2WEEK(data [,modo])A função retorna o número da semana para
date. A forma de dois argumentos deWEEK()permite que você especifique se a semana começa no Domingo ou na Segunda e se o valor de retorno deve estar na faixa de 0-53 ou 1-5. Quando o argumentomodoé omitido, o valor de uma variável de servidordefault_week_format(ou 0 no MariaDB e mais novo) é assumido. Leia 'Sintaxe deSET'.A seguinte tabela demonstra como o argumento
modofunciona:Valor Significado 0 Semana começa no Domingo; retorna o valor na faixa de 0 a 53; semana 1 é a primeira semana neste ano. 1 Semana começa na Segunda; retorna o valor na faixa de 0 a 53; semana 1 é a primeira semana com mais de 3 dias neste ano 2 Semana começa no Domingo; retorna o valor na faixa de 1 a 53; semana 1 é a primeira semana neste ano. 3 Semana começa na Segunda; retorna o valor na faixa de 1 a 53; semana 1 é a primeira semana com mais de 3 dias neste ano. 4 Semana começa no Domingo; retorna o valor na faixa de 0 a 53; semana 1 é a primeira semana com mais de 3 dias neste ano. 5 Semana começa na Segunda; retorna o valor na faixa de 0 a 53; semana 1 é a primeira semana neste ano. 6 Semana começa no Domingo; retorna o valor na faixa de 0 a 53; semana 1 é a primeira semana que tenha mais de 3 dias neste ano. 7 Semana começa na Segunda; retorna o valor na faixa de 1 a 53; semana 1 é a primeira semana neste ano. O valor
modede3pode ser usado a partir do MariaDB 4.0.5. O valormodede4e acima pode ser usado a partir do MariaDB 4.0.17.mysql>
SELECT WEEK('1998-02-20');-> 7 mysql>SELECT WEEK('1998-02-20',0);-> 7 mysql>SELECT WEEK('1998-02-20',1);-> 8 mysql>SELECT WEEK('1998-12-31',1);-> 53Nota: Na versão 4.0,
WEEK(#,0)foi alterado para corresponder ao calendário americano. AntesWEEK()era calculada de forma errada para data no EUA. (Na verdade WEEK(#) e WEEK(#,0) era errado para todos os casos).Note que se a data for a última semana do ano anterior, o MariaDB retornará 0 se você não usar 2, 3, 6 ou 7 como argumento opcional
modo:mysql>
SELECT YEAR('2000-01-01'), WEEK('2000-01-01',0);-> 2000, 0Pode-se questionar que o MariaDB deveria retornar 52 para a função
WEEK()ja que a data dada ocorre, na verdade, ma 52a. semana de 1999. Nós decidimos retornar 0 já que queremos que função retorneo número da semana do ano dado
. Isto faz com que o uso da funçãoWEEK()seja seguro quando combinado com outras funções que extraiam um parte de uma data.Se você prefere que o resultado seja avaliado em relacão ao ano que aontém o primeiro dia da semana de uma data dada, então você deve usar o 2, 3, 6 ou 7 como argumento opcional
modo:mysql>
SELECT WEEK('2000-01-01',2);-> 52Alternativamente você pode usar a função
YEARWEEK():mysql>
SELECT YEARWEEK('2000-01-01');-> 199952 mysql>SELECT MID(YEARWEEK('2000-01-01'),5,2);-> '52'WEEKOFYEAR(data)
Retorna a semana da data como um número na faixa de
1a53.mysql>
SELECT WEEKOFYEAR('1998-02-20');-> 8WEEKOFYEAR()esta disponível a partir do MariaDB.YEAR(data)Retorna o ano para
datana faixa de1000a9999:mysql>
SELECT YEAR('98-02-03');-> 1998YEARWEEK(data),YEARWEEK(data,inicio)
Retorna o ano e a semana para a data. O argumento
iniciofunciona exatamente como o argumentoiniciodeWEEK(). Note que o ano pode ser diferente do ano no argumento data para a primeira e a última semana do ano:mysql>
SELECT YEARWEEK('1987-01-01');-> 198653Note que o número da semana é diferente do que seria retornado pela função
WEEK()(0) para os argumentos opcionais0ou1, já queWEEK()retorna a semana no centexto de um ano dado.HOUR(hora)Retorna a hora para
hora. A faixa do valor retornado será de0a23para o valor hora do dia.mysql>
SELECT HOUR('10:05:03');-> 10No entanto, a faixa dos valores
TIMEatualmente são muito grandes, assimHOURpode retornar valores maior que23:mysql>
SELECT HOUR('272:59:59');-> 272MINUTE(hora)Retorna o minuto para
hora, na faixa de0a59:mysql>
SELECT MINUTE('98-02-03 10:05:03');-> 5SECOND(hora)Retorna o segundo para
hora, na faixa de0a59:mysql>
SELECT SECOND('10:05:03');-> 3MICROSECOND(expr)
Retorna os microsegundos da expressão time ou datetime em
exprcomo um número na faixa de0a999999.mysql>
SELECT MICROSECOND('12:00:00.123456');-> 123456 mysql>SELECT MICROSECOND('1997-12-31 23:59:59.000010');-> 10MICROSECOND()está disponível a partir do MariaDB.PERIOD_ADD(P,N)Adiciona
Nmeses ao períodoP(no formatoAAMMouAAAAMM). Retorna um valor no formatoAAAAMM.Note que o argumento de período
Pnão é um valor de data:mysql>
SELECT PERIOD_ADD(9801,2);-> 199803PERIOD_DIFF(P1,P2)Retorna o número de meses entre os períodos
P1eP2.P1eP2devem estar no formatoAAMMouAAAAMM.Note que os argumentos de período
P1eP2não são valores de data:mysql>
SELECT PERIOD_DIFF(9802,199703);-> 11DATE_ADD(data,INTERVAL tipo expr),DATE_SUB(data,INTERVAL tipo expr)
Estas funções realizam operações aritméticas em datas.
A partir do MariaDB 3.23,
INTERVAL expr tipoé permitido nos dois lados do operador+se a expressao em ambos os lados é um valor date ou datetime. Para o operador-,INTERVAL expr tipoeé permitido apenas no lado direito, porque não faz sentido subtrair um valor date ou datetime de um intervalo. (Veja exemplo abaixo.)dataé um valorDATETIMEouDATEespecificando a data de início.expris an expressão especificando o intervala a ser adicionado ou subtraido da data de início.expré uma string; ela pode iniciar com um '-' para intervalos negativos.typeé uma palavra chave indicando como a expressão deve ser interpretada.A seguinte tabela mostra como os argumentos
tipoeexprse relacionam:tipo dovalorFormarto esperado da exprSECONDSECONDSMINUTEMINUTESHOURHOURSDAYDAYSMONTHMONTHSYEARYEARSMINUTE_SECOND'MINUTES:SECONDS'HOUR_MINUTE'HOURS:MINUTES'DAY_HOUR'DAYS HOURS'YEAR_MONTH'YEARS-MONTHS'HOUR_SECOND'HOURS:MINUTES:SECONDS'DAY_MINUTE'DAYS HOURS:MINUTES'DAY_SECOND'DAYS HOURS:MINUTES:SECONDS'DAY_MICROSECOND'DAYS.MICROSECONDS'HOUR_MICROSECOND'HOURS.MICROSECONDS'MINUTE_MICROSECOND'MINUTES.MICROSECONDS'SECOND_MICROSECOND'SECONDS.MICROSECONDS'MICROSECOND'MICROSECONDS'Os valores do
tipoDAY_MICROSECOND,HOUR_MICROSECOND,MINUTE_MICROSECOND,SECOND_MICROSECONDeMICROSECONDsão permitidos após o MariaDB.O MariaDB permite qualquer delimitador de pontuação no formato de
expr. Os delimitadores mostrados na tabela são apenas sugeridos. Se o argumentodateé um valor deDATAe seus cálculos envolvem apenas as partesANO,MÊS, eDIA(into é, nenhuma parte de hora), o resultado é um valor do tipoDATE. Senão, o resultado é um valor do tipoDATETIME:mysql>
SELECT '1997-12-31 23:59:59' + INTERVAL 1 SECOND;-> '1998-01-01 00:00:00' mysql>SELECT INTERVAL 1 DAY + '1997-12-31';-> '1998-01-01' mysql>SELECT '1998-01-01' - INTERVAL 1 SECOND;-> '1997-12-31 23:59:59' mysql>SELECT DATE_ADD('1997-12-31 23:59:59',-> INTERVAL 1 SECOND); -> '1998-01-01 00:00:00' mysql>SELECT DATE_ADD('1997-12-31 23:59:59',-> INTERVAL 1 DAY); -> '1998-01-01 23:59:59' mysql>SELECT DATE_ADD('1997-12-31 23:59:59',-> INTERVAL '1:1' MINUTE_SECOND); -> '1998-01-01 00:01:00' mysql>SELECT DATE_SUB('1998-01-01 00:00:00',-> INTERVAL '1 1:1:1' DAY_SECOND); -> '1997-12-30 22:58:59' mysql>SELECT DATE_ADD('1998-01-01 00:00:00',-> INTERVAL '-1 10' DAY_HOUR); -> '1997-12-30 14:00:00' mysql>SELECT DATE_SUB('1998-01-02', INTERVAL 31 DAY);-> '1997-12-02' mysql>SELECT DATE_ADD('1992-12-31 23:59:59.000002',-> INTERVAL '1.999999' SECOND_MICROSECOND); -> '1993-01-01 00:00:01.000001'Se você especificado um intervalo muito curto (não inclue todas as partes que seriam esperadas pelo intervalo para aquele
tipo), MariaDB assume que você não especificou a parte mais a esquerda do valor do intervalo. Por exemplo, se você especifica umtipo DAY_SECOND, o valor esperado deexprdeverá ter as partes de dias, horas, minutos e segundos. Se você especifica um valor como'1:10', MariaDB assume que as partes do dia e da hora foram esquecidas e o valor representa minutos e segundos. Em outras palavras,'1:10' DAY_SECONDé interpretado de forma equivalente a'1:10' MINUTE_SECOND. Isto é análogo a forma que o MariaDB interpreta valoresTIMErepresentado tempo decorrido no lugar de hora do dia.Note que se você adicionar ou subtrair de uma data algo contendo uma parte de hora, o resultado é automaticamente convertido para um valor datetime:
mysql>
SELECT DATE_ADD('1999-01-01', INTERVAL 1 DAY);-> '1999-01-02' mysql>SELECT DATE_ADD('1999-01-01', INTERVAL 1 HOUR);-> '1999-01-01 01:00:00'Se você utilizar datas mal formadas, o valor retornado
NULL. Sê você adicionarMONTH,YEAR_MONTH, ouYEARe a data resultante tiver um dia maior que o dia máximo para aquele mês, o dia é ajustado para o dia máximo no mês.mysql>
SELECT DATE_ADD('1998-01-30', interval 1 month);-> '1998-02-28'Note pelo exemplo anterior que a palavra-chave
INTERVALe o especificadortiponão são caso sensitivo.ADDDATE(data,INTERVAL expr type),ADDDATE(expr,dias)
Quando chamada com a forma
INTERVALdo segundo argumento,ADDDATE()é um sinônimo paraDATE_ADD(). A função relcionadaSUBDATE()é um sinônimo paraDATE_SUB().mysql>
SELECT DATE_ADD('1998-01-02', INTERVAL 31 DAY);-> '1998-02-02' mysql>SELECT ADDDATE('1998-01-02', INTERVAL 31 DAY);-> '1998-02-02'A partir do MariaDB, a segunda sintaxe é permitida, onde
expré uma expresão date ou datetime ediasé o número de dias a ser adicionado aexpr.mysql>
SELECT ADDDATE('1998-01-02', 31);-> '1998-02-02'ADDTIME(expr,expr2)
ADDTIME()adicionaexpr2aexpre retorna o resultado.expré uma expressão date ou datetime, eexpr2é uma expressão time.mysql>
SELECT ADDTIME('1997-12-31 23:59:59.999999', '1 1:1:1.000002');-> '1998-01-02 01:01:01.000001' mysql>SELECT ADDTIME('01:00:00.999999', '02:00:00.999998');-> '03:00:01.999997'ADDTIME()foi adicionado no MariaDB.EXTRACT(tipo FROM data)A função
EXTRACT()usa o mesmo tipo de intervalo especificado comoDATE_ADD()ouDATE_SUB(), mas extrai partes da da data em vez de realizar aritimética de data.mysql>
SELECT EXTRACT(YEAR FROM '1999-07-02');-> 1999 mysql>SELECT EXTRACT(YEAR_MONTH FROM '1999-07-02 01:02:03');-> 199907 mysql>SELECT EXTRACT(DAY_MINUTE FROM '1999-07-02 01:02:03');-> 20102 mysql>SELECT EXTRACT(MICROSECOND FROM '2003-01-02 10:30:00.00123');-> 123DATEDIFF(expr,expr2),TIMEDIFF(expr,expr2)
DATEDIFF()retorna o número de dias entre a data inicialexpre a data finalexpr2.expreexpr2são expressões de datas ou data e hora. Apenas a parte da data dos valores sã usados no cálculo.TIMEDIFF()retorna o tempo entre a hora inicialexpre a hora finalexpr2.expreexpr2são expressões de hora ou data e hora, mas ambas devem ser do mesmo tipo.mysql>
SELECT DATEDIFF('1997-12-31 23:59:59','1997-12-30');-> 1 mysql>SELECT DATEDIFF('1997-11-31 23:59:59','1997-12-31');-> -30 mysql>SELECT TIMEDIFF('2000:01:01 00:00:00', '2000:01:01 00:00:00.000001');-> '-00:00:00.000001' mysql>SELECT TIMEDIFF('1997-12-31 23:59:59.000001','1997-12-30 01:01:01.000002');-> '46:58:57.999999'DATEDIFF()eTIMEDIFF()foram adicionados no MariaDB.TO_DAYS(data)Dada uma data
data, retorna o número do dia (o número de dias desde o ano 0);mysql>
SELECT TO_DAYS(950501);-> 728779 mysql>SELECT TO_DAYS('1997-10-07');-> 729669TO_DAYS()não pode ser usado com valores que orecedem o advento do calendario Gregoriano (1582), porque ele não leva em conta os dias perdidos quando o calendário foi mudado.FROM_DAYS(N)Dado um número de dia
N, retorna um valorDATE:mysql>
SELECT FROM_DAYS(729669);-> '1997-10-07'FROM_DAYS()não pode ser usado com valores que orecedem o advento do calendario Gregoriano (1582), porque ele não leva em conta os dias perdidos quando o calendário foi mudado.DATE_FORMAT(data,formato)Formata o valor de
datade acordo com a stringformatostring. Os seguintes identificadores podem ser utilizados na stringformato:Specifier Description %MNome do mês ( January..December)%WNome da semana ( Sunday..Saturday)%DDia do mês com sufixo Inglês ( 0th,1st,2nd,3rd, etc.)%YAno, numerico, 4 digitos %yAno, numerico, 2 digitos %XAno para a semana onde o Domingo é o primeiro dia da semana, numerico, 4 digitos; usado com %V%xAno para a semana onde a segunda é o primeiro dia da semana, numerico, 4 digitos; usado com %v%aNome da semana abreviado ( Sun..Sat)%dDia do mês, numerico ( 00..31)%eDia do mês, numerico ( 0..31)%mMês, numerico ( 00..12)%cMês, numerico ( 0..12)%bNome do mês abreviado ( Jan..Dec)%jDia do ano ( 001..366)%HHora ( 00..23)%kHora ( 0..23)%hHora ( 01..12)%IHora ( 01..12)%lHora ( 1..12)%iMinutos, numerico ( 00..59)%rTempo, 12-horas ( hh:mm:ssseguido porAMouPM)%TTempo, 24-horas ( hh:mm:ss)%SSegundos ( 00..59)%sSegundos ( 00..59)%fMicrosegundos ( 000000..999999)%pAMouPM%wDia da semana ( 0=Domingo..6=Sabado)%USemana( 00..53), onde o Domingo é o primeiro dia da semana.%uSemana( 00..53), onde a Segunda é o primeiro dia da semana.%VSemana( 01..53), onde o Domingo é o primeiro dia da semana; usado com%X%vSemana( 01..53), onde a Segunda é o primeiro dia da semana; usado com%x%%Um literal ' %'.Todos os outros caracteres são apenas copiados para o resultado, sem interpretação.
O especificador dr formato
%festá disponível a partir do MariaDB.Como na versão 3.23 do MariaDB, o caracter '
%' é exigido antes dos caracteres de especificação de formato. Em versões anteriores do MariaDB '%' era opcional.A razão para a faixa de valores do mês e do dia começarem com zero é que o MariaDB permite datas incompletas tais como
'2004-00-00'serem armazenadas no MariaDB 3.23.mysql>
SELECT DATE_FORMAT('1997-10-04 22:23:00', '%W %M %Y');-> 'Saturday October 1997' mysql>SELECT DATE_FORMAT('1997-10-04 22:23:00', '%H:%i:%s');-> '22:23:00' mysql>SELECT DATE_FORMAT('1997-10-04 22:23:00','%D %y %a %d %m %b %j'); -> '4th 97 Sat 04 10 Oct 277' mysql>SELECT DATE_FORMAT('1997-10-04 22:23:00','%H %k %I %r %T %S %w'); -> '22 22 10 10:23:00 PM 22:23:00 00 6' mysql>SELECT DATE_FORMAT('1999-01-01', '%X %V');-> '1998 52'STR_TO_DATE(str,format)
Esta é a função reversa da função
DATE_FORMAT(). Ela pega uma stringstr, e um formatoformat, e retorna uma valor DATETIME.Os valores date, time, ou datetime contidos em
strdevem ser dados no formato indicado porformat. Para o especificadores que podem ser usados emformat, veja a tabela na descrição da funçãoDATE_FORMAT(). Todos os outros caracteres serão apenas exibidos, não sendo interpretados. Sestrcontém um valor date, time, ou datetime ilegal,STR_TO_DATE()retornaNULL.mysql>
SELECT STR_TO_DATE('03.10.2003 09.20', '%d.%m.%Y %H.%i')-> 2003-10-03 09:20:00 mysql>SELECT STR_TO_DATE('10rap', '%crap')-> 0000-10-00 00:00:00 mysql>SELECT STR_TO_DATE('2003-15-10 00:00:00', '%Y-%m-%d %H:%i:%s')-> NULLSTR_TO_DATE()está disponível a partir do MariaDB.GET_FORMAT(DATE | TIME | TIMESTAMP, 'EUR' | 'USA' | 'JIS' | 'ISO' | 'INTERNAL')
Retorna uma string de formato. Esta função é útil combinado com as funções
DATE_FORMAT()eSTR_TO_DATE(), e quando configurarmos as variáveis do servidorDATE_FORMAT,TIME_FORMATeDATETIME_FORMAT. Os três valores possíveis para o primeiro argumento e os cinco valores possíveis para o segundo argumento resultam em 15 strings de formato possíveis (para o especificador usado, veja a tabela na descrição da funçãoDATE_FORMAT()):Chamada da Função Resultado GET_FORMAT(DATE,'USA')'%m.%d.%Y'GET_FORMAT(DATE,'JIS')'%Y-%m-%d'GET_FORMAT(DATE,'ISO')'%Y-%m-%d'GET_FORMAT(DATE,'EUR')'%d.%m.%Y'GET_FORMAT(DATE,'INTERNAL')'%Y%m%d'GET_FORMAT(TIMESTAMP,'USA')'%Y-%m-%d-%H.%i.%s'GET_FORMAT(TIMESTAMP,'JIS')'%Y-%m-%d %H:%i:%s'GET_FORMAT(TIMESTAMP,'ISO')'%Y-%m-%d %H:%i:%s'GET_FORMAT(TIMESTAMP,'EUR')'%Y-%m-%d-%H.%i.%s'GET_FORMAT(TIMESTAMP,'INTERNAL')'%Y%m%d%H%i%s'GET_FORMAT(TIME,'USA')'%h:%i:%s %p'GET_FORMAT(TIME,'JIS')'%H:%i:%s'GET_FORMAT(TIME,'ISO')'%H:%i:%s'GET_FORMAT(TIME,'EUR')'%H.%i.%S'GET_FORMAT(TIME,'INTERNAL')'%H%i%s'Formato ISO é do ISO ISO 9075, não do ISO 8601.
mysql>
SELECT DATE_FORMAT('2003-10-03', GET_FORMAT(DATE, 'EUR')-> '03.10.2003' mysql>SELECT STR_TO_DATE('10.31.2003', GET_FORMAT(DATE, 'USA'))-> 2003-10-31 mysql>SET DATE_FORMAT=GET_FORMAT(DATE, 'USA'); SELECT '2003-10-31';-> 10-31-2003GET_FORMAT()está disponível a partir do MariaDB. Veja Leia 'Sintaxe deSET'.SUBDATE(date,INTERVAL expr type),SUBDATE(expr,days)
Quando chamado com a forma
INTERVALdo segunto argumento,SUBDATE()é um sinonimo paraDATE_SUB().mysql>
SELECT DATE_SUB('1998-01-02', INTERVAL 31 DAY);->'1997-12-02'mysql>SELECT SUBDATE('1998-01-02', INTERVAL 31 DAY);->'1997-12-02'A partir do MariaDB, a segunda sintaxe é permitida, onde
expré uma expressão date ou datetime edaysé o número de dias a ser subtraído deexpr.mysql>
SELECT SUBDATE('1998-01-02 12:00:00', 31);-> '1997-12-02 12:00:00'SUBTIME(expr,expr2)
SUBTIME()subtraiexpr2deexpre retorna o resultado.expré uma expressão date ou datetime, eexpr2é uma expressão time.mysql>
SELECT SUBTIME('1997-12-31 23:59:59.999999', '1 1:1:1.000002');-> '1997-12-30 22:58:58.999997' mysql>SELECT SUBTIME('01:00:00.999999', '02:00:00.999998');-> '-00:59:59.999999'SUBTIME()foi adicionado no MariaDB.TIME_FORMAT(hora,formato)É usado como a função
DATE_FORMAT()acima, mas a string deformatopode conter apenas os especificadores de formato que tratam de horas, minutos e segundos. Outros especificadores produzem um valorNULLou0.Se o valor
timecontém uma hora que é maior que23, os especificadores de formato de hora%He%kproduzem um valor maior que a faixa como de0..23. O outro especificador do formato de hora produz o valor da hora módulo 12:mysql>
SELECT TIME_FORMAT('100:00:00', '%H %k %h %I %l');-> '100 100 04 04 4'LAST_DAY(data)
Pega um valor date ou datetime e retorna o valor correspondente para o último dia do mês. Retorna
NULLse o argumento é invalido.mysql>
SELECT LAST_DAY('2003-02-05'), LAST_DAY('2004-02-05');-> '2003-02-28', '2004-02-29' mysql>SELECT LAST_DAY('2004-01-01 01:01:01');-> '2004-01-31' mysql>SELECT LAST_DAY('2003-03-32');-> NULLLAST_DAY()está disponível a partir do MariaDB.MAKEDATE(ano,diadoano)
Retorna uma data, dado os valores da ano e dia do ano.
diadoanodeve ser maior que 0 ou o resultado seráNULL.mysql>
SELECT MAKEDATE(2001,31), MAKEDATE(2001,32);-> '2001-01-31', '2001-02-01' mysql>SELECT MAKEDATE(2001,365), MAKEDATE(2004,365);-> '2001-12-31', '2004-12-30' mysql>SELECT MAKEDATE(2001,0);-> NULLMAKEDATE()está disponível a partir do MariaDB.MAKETIME(hora,minuto,segundo)
Retorna um valor time calculado a partir dos argmentos
hora,minutoesegundo.mysql>
SELECT MAKETIME(12,15,30);-> '12:15:30'MAKETIME()está disponível a partir do MariaDB.CURDATE(),CURRENT_DATE,CURRENT_DATE()
Retorna a data atual como um valor no formato
'YYYY-MM-DD'ouYYYYMMDD, dependendo se a função é usada num contexto numérico ou de string.mysql>
SELECT CURDATE();-> '1997-12-15' mysql>SELECT CURDATE() + 0;-> 19971215CURTIME(),CURRENT_TIME,CURRENT_TIME()
Retorna a hora atual como um valor no formato
'HH:MM:SS'ouHHMMSS, dependo se a função é usada em um contexto numérico ou como string:mysql>
SELECT CURTIME();-> '23:50:26' mysql>SELECT CURTIME() + 0;-> 235026NOW(),SYSDATE(),CURRENT_TIMESTAMP,CURRENT_TIMESTAMP(),LOCALTIME,LOCALTIME(),LOCALTIMESTAMP,LOCALTIMESTAMP()
Retorna a data e hora atual como um valor no formato
'YYYY-MM-DD HH:MM:SS'ouYYYYMMDDHHMMSS, dependendo se a função é utilizada num contexto numérico ou de string.mysql>
SELECT NOW();-> '1997-12-15 23:50:26' mysql>SELECT NOW() + 0;-> 19971215235026UNIX_TIMESTAMP(),UNIX_TIMESTAMP(data)Se chamado sem argumento, retorna um tipo timestamp do Unix (segundos desde
'1970-01-01 00:00:00'GMT) como um inteiro sem sinal. SeUNIX_TIMESTAMP()é chamada com um argumentodata, é retornado o valor do argumento como segundo desde'1970-01-01 00:00:00'GMT.datapode ser um stringDATE, uma stringDATETIME, umTIMESTAMP, ou um número no formatoYYMMDDouYYYYMMDDna hora local:mysql>
SELECT UNIX_TIMESTAMP();-> 882226357 mysql>SELECT UNIX_TIMESTAMP('1997-10-04 22:23:00');-> 875996580Qaundo
UNIX_TIMESTAMPé usado em uma colunaTIMESTAMP, a função retorna o valor timestamp interno diretamente, sem nenhuma conversãostring-para-unix-timestamp
implicita. Se você passar uma data fora da faixa paraUNIX_TIMESTAMP(), a função irá retornar 0, mas por favor note que só verificações básicas são realizadas. (ano 1970-2037, mês 01-12, dia 01-31).Se você subtrair colunas
UNIX_TIMESTAMP(), você pode querer mudar o resultado para inteiro com sinal. Leia 'Funções de Conversão'.FROM_UNIXTIME(unix_timestamp),FROM_UNIXTIME(unix_timestamp,format)Retorna a representação do argumento
unix_timestampcomo um valor no formato'YYYY-MM-DD HH:MM:SS'ouYYYYMMDDHHMMSS, dependendo de do contexto em que a funçõ é utilizada:mysql>
SELECT FROM_UNIXTIME(875996580);-> '1997-10-04 22:23:00' mysql>SELECT FROM_UNIXTIME(875996580) + 0;-> 19971004222300Se o
formatoé dado o resultado é formatado de acordo com a stringformato.formatopode conter os especificadores listados acima para a funçãoDATE_FORMAT()mysql>
SELECT FROM_UNIXTIME(UNIX_TIMESTAMP(),->'%Y %D %M %h:%i:%s %x');->'2003 6th August 06:22:58 2003'SEC_TO_TIME(seconds)Retorna o argumento
segundos, convertido em horas, minutos e segundos como um valor no formato'HH:MM:SS'ouHHMMSS, dependendo do contexto em que a função é utilizada:mysql>
SELECT SEC_TO_TIME(2378);-> '00:39:38' mysql>SELECT SEC_TO_TIME(2378) + 0;-> 3938TIME_TO_SEC(time)Retorna o argumento
time, convertido em segundos:mysql>
SELECT TIME_TO_SEC('22:23:00');-> 80580 mysql>SELECT TIME_TO_SEC('00:39:38');-> 2378UTC_DATE,UTC_DATE()
Retorna a data UTC atual como um valor no formato
'YYYY-MM-DD'ouYYYYMMDD, dependendo se a função é usada emum contexto string ou numérico:mysql>
SELECT UTC_DATE(), UTC_DATE() + 0;-> '2003-08-14', 20030814UTC_DATE()está disponível a partir do MariaDB.UTC_TIME,UTC_TIME()
Retorna a hora UTC atual como um valor no formato
'HH:MM:SS'ouHHMMSS, dependendo se a função é usada em um contexto string ou numérico:mysql>
SELECT UTC_TIME(), UTC_TIME() + 0;-> '18:07:53', 180753UTC_TIME()está disponível a partir do MariaDB.UTC_TIMESTAMP,UTC_TIMESTAMP()
Retorna a data e hora UTC atual como um valor no formato
'YYYY-MM-DD HH:MM:SS'ouYYYYMMDDHHMMSS, dependendo se a função é usada em um contexto string ou numérico:mysql>
SELECT UTC_TIMESTAMP(), UTC_TIMESTAMP() + 0;-> '2003-08-14 18:08:04', 20030814180804UTC_TIMESTAMP()está disponível a partir do MariaDB.
Funções de Conversão
As funções CAST() e CONVERT() devem ser usada para tomar um valor de um tipo e produzir um valor de outro tipo. As suas sintaxes são as seguintes:
CAST(expressão AS tipo) CONVERT(expressão,tipo) CONVERT(expr USING transcoding_name)
O valor tipo pode ser um dos seguintes:
BINARYCHARDATEDATETIMESIGNED {INTEGER}TIMEUNSIGNED {INTEGER}
CAST() e CONVERT() estão disponíveis a partir do MariaDB 4.0.2. O tipo de conversão CHAR está disponível a partir do versão 4.0.6. A forma USING de CONVERT() está disponível a partir da versão 4.1.0.
CAST() e CONVERT(... USING ...) são da sintaxe SQL-99. A forma não-USING de CONVERT() é da sintaxe ODBC.
CAST() é da sintaxe SQL-99 syntax e CONVERT() é da sintaxe ODBC.
As funções de conversão são principalmente úteis quando você deseja criar uma coluna com um tipo específico em uma CREATE ... SELECT:
CREATE TABLE nova_tabela SELECT CAST('2000-01-01' AS DATE);
As funções também podem ser úteis para ordenar colunas ENUM na ordem lexicográfica. Normalmente a ordenação das colunas ENUM ocorrem usando os valores numéricos internos. Converter os valores para CHAR resultam em uma ordenação lexicográfica:
SELECT enum_col FROM tbl_name ORDER BY CAST(enum_col AS CHAR);
CAST(string AS BINARY) é a mesma coisa que BINARY string. CAST(expr AS CHAR) trata a expressão como uma string com o conjunto de caracteres padrão.
NOTA: No MariaDB o CAST() para DATE, DATETIME ou TIME só marca a coluna para ser um tipo específico mas não altera o valor da coluna.
No MariaDB 4.1.0 o valor será convertido para a coluna correta quando for enviado para o usuário (este é um recurso de como o novo protocolo na versão 4.1 envia as informações de data para o cliente):
mysql> SELECT CAST(NOW() AS DATE);
-> 2003-05-26
Em versões futuras do MariaDB (provavelmente 4.1.2 ou 5.0) iremos corrigir o fato de que CAST também altera o resultado se você usá-lo como parte de uma expressão mais complexa, como CONCAT('Data: ',CAST(NOW() AS DATE)).
Você não deve utilizar CAST() para extrair dados em formatos diferentes, mas sim para usar funções strins como LEFT ou EXTRACT(). Leia 'Funções de Data e Hora'.
Para converter uma string para um valor numérico, normalmente não é necessário se fazer nada; apenas use a string como se fosse um número:
mysql> SELECT 1+'1';
-> 2
Se você usar um número em um contexto string, o número será convertido automaticamente para uma string BINARY.
mysql> SELECT CONCAT('hello you ',2);
-> 'hello you 2'
O MariaDB suporta aritimético com valores de 64 bits com sinal e sem sinal. Se você está usando operações numéricas (como +) e um dos operandos é unsigned integer (inteiro sem sinal), o resultado também será sem sinal (unsigned). Você pode forçar o tipo usando os operadores de conversão SIGNED e UNSIGNED para converter a operação para um inteiro de 64 bits com sinal e sem sinal, respectivamente.
mysql>SELECT CAST(1-2 AS UNSIGNED)-> 18446744073709551615 mysql>SELECT CAST(CAST(1-2 AS UNSIGNED) AS SIGNED);-> -1
Note que se um dos operandos for um valor de ponto flutuante o resultado é um valor de ponto flutuante e não é afetado pela regra acima. (Neste contexto DECIMAL() é considerado um valor de ponto flutuante).
mysql> SELECT CAST(1 AS UNSIGNED) -2.0;
-> -1.0
Se você estiver utilizando uma string em uma operação aritimética, ela é convertida para um número de ponto flutuante.
O tratamento de valores sem sinais foi mudado no MariaDB para suportar valores BIGINT apropriadamente. Se você tiver algum código que deseja executar no MariaDB e 3.23 (casos em que você provavelmente não poderá usar a função CAST()), você pode utilizar o seguinte truque para conseguir um resultado com sinal quando subtraindo duas colunas do tipo unsigned integer (inteiro sem sinal):
SELECT (coluna_sem_sinal_1+0.0)-(coluna_sem_sinal_2+0.0);
A idéia é que as colunas sejam convertidas para valores de ponto flutuante antes da subtração ocorrer.
Se você tiver algum problema com colunas UNSIGNED no seu aplicação MariaDB antiga ao portar para o MariaDB 4.0, você pode usar a opção --sql-mode=NO_UNSIGNED_SUBTRACTION ao iniciar mysqld. Note, no entanto, que enquanto você utilizar esta opção, não será possível conseguir um uso efetivo do tipo de coluna BIGINT UNSIGNED.
CONVERT() com USING é usado para converter dados entre diferentes conjuntos de caracteres. No MySQL, nomes trancodificados são o mesmo que o nome do conjunto de caracteres correspondentes. Por exemplo, esta instrução converte a string 'abc' no conjunto de caracteres padrão do servidor na string correspondente no conjunto de caracteres utf8:
SELECT CONVERT('abc' USING utf8);
Outras Funções
- Funções Binárias
- Funções Diversas
Funções Binárias
O MariaDB utiliza aritimética BIGINT (64bits) para operações binárias, assim estes operadores possuem uma faixa máxima de 64 bits.
|
Operador binário OR
mysql>
SELECT 29 | 15;-> 31O resultado é um inteiro sem sinal de 64 bits.
&
Operado binário AND
mysql>
SELECT 29 & 15;-> 13O resultado é um inteiro sem sinal de 64 bits.
^
Operado binário XOR
mysql>
SELECT 1 ^ 1;-> 0 mysql>SELECT 1 ^ 0;-> 1 mysql>SELECT 11 ^ 3;-> 8O resultado é um inteiro sem sinal de 64 bits.
XORfoi adicionado na versão 4.0.2.<<Desloca um número
BIGINT(muito grande) a esquerda:mysql>
SELECT 1 << 2;-> 4O resultado é um inteiro sem sinal de 64 bits.
>>Desloca um número
BIGINT(muito grande) a direita:mysql>
SELECT 4 >> 2;-> 1O resultado é um inteiro sem sinal de 64 bits.
~Inverte todos os bits:
mysql>
SELECT 5 & ~1;-> 4O resultado é um inteiro sem sinal de 64 bits.
BIT_COUNT(N)Retorna o número de bits que são passados no argumento
N:mysql>
SELECT BIT_COUNT(29);-> 4
Funções Diversas
DATABASE()Retorna o nome do banco de dados atual:
mysql>
SELECT DATABASE();-> 'test'Se nenhum banco de dados estiver selecionado,
DATABASE()retornaNULLa partir do MariaDB, e uma string vazia em versões anteriores.USER(),SYSTEM_USER(),SESSION_USER()
Retorna o nome do usuário MariaDB e nome de máquina atual:
mysql>
SELECT USER();-> 'davida@localhost'O valor indica o nome do usuário que você especificou ao conectar ao servidor e a máquina cliente da qual você se conectou. (Antes do MariaDB versão 3.22.11, o valor da função não inclui o nome da máquina cliente.)
Você pode extrair apenas a parte do nome do usuário, desconsiderando se o valor inclui a parte do nome de máquina, desta forma:
mysql>
SELECT SUBSTRING_INDEX(USER(),'@',1);-> 'davida'CURRENT_USER()Retorna o nome do usuário e o nome de máquina com os quais a sessão atual foi autenticada. Este valor corresponde a conta que é usada para acessar seu privilégio de acessos. Ela pode ser diferente do valor de
USER().mysql>
SELECT USER();-> 'davida@localhost' mysql>SELECT * FROM mysql.user;-> ERROR 1044: Access denied for user: '@localhost' to database 'mysql' mysql>SELECT CURRENT_USER();-> '@localhost'O exemplo ilustra que embora o cliente tenha especificado um nome de usuário
davida(como indicado pelo valor da funçãoUSER()), o servidor autenticou o cliente usando uma conta de usuário anônimo (como visto pela parte vazia no nome de usuário do valorCURRENT_USER()). Um modos de isto ocorrer é que não haja uma conta listada na tabela de permissões paradavida.PASSWORD(str),OLD_PASSWORD(str)
Calcula a senha a partir de senha
strem texto puro. Está é a função que é utilizada para criptografar a senha do MariaDB para armazenamento na colunaPasswordda tabela de permissõesusermysql>
SELECT PASSWORD('badpwd');-> '7f84554057dd964b'A criptografia de
PASSWORD()não e reversível.PASSWORD()não realiza a criptografia da senha da mesa maneira que as senhas Unix são criptografadas. VejaENCRYPT().Note: A função
PASSWORD()é usada pelo sistema de autentificação no servidor MySQL, vocêNÃOdeve uitlizá-las em suas próprias aplicações. Para este propósito utilizeMD5()ouSHA1(). Veja tambémRFC-2195para maiores informações sobre o tratamento de senha e autenticação segura em suas aplicações.ENCRYPT(str[,salt])Criptografa
strutilizando a chamada de sistemacrypt()do Unix. O argumentosaltdeve ser uma string com dois caracteres. (Na versão 3.22.16 do MariaDB,saltdeve ser maior que dois caracteres.)mysql>
SELECT ENCRYPT('hello');-> 'VxuFAJXVARROc'ENCRYPT()ignora tudo depois dos primeiros 8 caracteres destr, pelo menos em alguns sistemas. Este comportamento é determinado pela implementação da chamada de sistemacrypt().Se
crypt()não estiver disponível no seu sistema,ENCRYPT()sempre retornaNULL. Devido a isto recomendamos que você useMD5()ouSHA1()em vez dos existentes em sua plataforma.ENCODE(str,senha_str)Criptografa
strusandosenha_strcomo a senha. Para descriptografar o resultado, utilizeDECODE().O resultado é uma string binária do mesmo tamanho de
str. Se você deseja salvá-la em uma coluna, use uma coluna do tipoBLOB.DECODE(cript_str,senha_str)Descriptografa o string criptografada
cript_strusandosenha_strcomo a senha.cript_strdeve ser uma string retornada deENCODE().MD5(string)Calcula um checksum MD5 de 128 bits para a string. O valor é retornado como um número hexadecimal de 32 digitos que pode, por exemplo, ser usado como uma chave hash:
mysql>
SELECT MD5('testing');-> 'ae2b1fca515949e5d54fb22b8ed95575'Este é o 'RSA Data Security, Inc. MD5 Message-Digest Algorithm'.
SHA1(string),SHA(string)
Calcula um checksum SHA1 de 160 bit para a string, como descrito no RFC 3174 (Algoritmo Hash de Segurança). O valor é retornado como um número hexadecial de 40 digitos, or
NULLno caso do argumento serNULL. Uma das possibilidades para o uso desta função é a chave hash. Você também pode usá-lo como uma função segura de criptografia para armazenar senhas.mysql>
SELECT SHA1('abc');-> 'a9993e364706816aba3e25717850c26c9cd0d89d'SHA1()foi adicionado na versão 4.0.2, e pode ser considerada um equivalente aoMD5()com criptografia mais segura.SHA()é um sinônimo paraSHA1().AES_ENCRYPT(string,string_chave),AES_DECRYPT(string,string_chave)
Estas funções permitem criptografia/descriptografia de dados usando o algoritmo oficial AES (Padrão Avançado de Criptografia), antes conhecido como Rijndael. Criptgrafia com uma chave de 128 bits podem ser usadas, mas você pode extendê-la para 256 bits através da fonte. Nós escolhemos 128 bits porque é muito mais rápido e é bastante seguro.
Os argumentos de entrada podem ser de qualquer tamanho. Se ambos argumentos são
NULL, o resultado desta função tam bém seráNULL.Como o AES é um algorítimo de nível de bloco, padding é usado para codificar strings de tamanho ímpares e então a string resultante pode ser calculada como 16*(trunc(tamanho_string/16)+1).
Se
AES_DECRYPT()detectar dados inválidos ou padding incorreto, ela retornaNULL. No entanto, é possível para oAES_DECRYPT()retornar um valor não-NULL(possivelmente lixo) se os dados de entrada ou a chave eram inválidosVocê pode usar as funções AES para armazenar dados de forma criptografada modificando as suas consultas:
INSERT INTO t VALUES (1,AES_ENCRYPT('text','password'));Você pode obter mais segurança não transferindo a chave em suas conexões a cada consulta, o que pode ser conseguido armazenando-o em varáveis do lado do servidor na hora das conexão.
SELECT @password:='my password'; INSERT INTO t VALUES (1,AES_ENCRYPT('text',@password));AES_ENCRYPT()eAES_DECRYPT()foram adicionados na versão 4.0.2, e podem ser considerados a função de criptografia mais segura atualmente disponível no MariaDB.DES_ENCRYPT(string_para_ciptografar [, (numero_chave | chave_string) ] )Criptografa a string com a chave dada utilizando o algortimo Triplo-DES.
Note que esta função só funciona se o MariaDB tiver sido configurado com suporte a SSL. Leia 'Usando Conexões Seguras'.
A chave de criptografia utilizada é escolhida da seguinte forma:
Argumento Descrição Somente um argumento A primeira chave de des-key-fileé utilizada.Número da chave A chave dada (0-9) de des-key-fileé utilizada.string A chave_stringdada será utilizada para criptografarstring_para_criptografar.O string retornada será uma string binária onde o primeiro caracter será
CHAR(128 | número_chave).O 128 é adicionado para facilitar o reconhecimento da chave de criptografia. Se você usar uma chave string,
numéro_chaveserá 127.Havendo erro, esta função retorna
NULL.O tamanho da string para o resultado será
novo_tamanho= tamanho_orig + (8-(tamanho_orig % 8))+1.O
des-key-fileterá o seguinte formato:numero_chave chave_string_des numero_chave chave_string_des
Cada
numero_chavedeve ser um núero na faixa de 0 a 9. As linhas do arquivo podem estar em qualquer ordem.chave_string_desé a string que será usada para criptografar a mensagem. Entre o número e a chave deve haver pelo menos um espaço. A primeira chave é a chave padrão que será utilizada se não for especificada nenhuma chave como argumento paraDES_ENCRYPT()Você pode dizer ao MariaDB para ler novos valores de arquivos de chave com o comando
FLUSH DES_KEY_FILE. Isto exige o privilégioReload_priv.Um benefício de ter um conjunto de chaves padrões é que ele dá a aplicação um modo de verificar a existência de valores criptografados em colunas, sem dar ao usuário final o direito de descriptografar estes valores.
mysql>
SELECT endereco_clientes FROM tabela_clientes WHEREcartao_credito_criptografado = DES_ENCRYPT('numero_cartao_credito');DES_DECRYPT(string_para_descriptografar [, chave_string])Derscritogra uma string criptografada com
DES_ENCRYPT().Note que esta função só funciona se o MariaDB tiver sido configurado com suporte SSL. Leia 'Usando Conexões Seguras'.
Se nenhum argumento
chave_stringfor dado,DES_DECRYPT()examina o primeiro byte da string criptografada para determinar o número de chave DES que foi usado para criptografar a string original, e então lê a chave dedes-key-filepara descriptografar a mensagem. Para isto funcionar o usuário deve ter o privilégioSUPER.Se você passar para esta função um argumento
chave_string, aquela string é usada como a chave para descriptografar a mensagem.Se a
string_para_descriptografarnão se paracer com uma string criptografada, o MariaDB retornará astring_para_descriptografardada.Havendo erro, esta função retorna
NULL.COMPRESS(string_para_compactar)
Compacta uma string
mysql>
SELECT LENGTH(COMPRESS(REPEAT('a',1000)));-> 21 1 row in set (0.00 sec) mysql>SELECT LENGTH(COMPRESS(''));-> 0 1 row in set (0.00 sec) mysql>SELECT LENGTH(COMPRESS('a'));-> 13 1 row in set (0.00 sec) mysql>SELECT LENGTH(COMPRESS(REPEAT('a',16)));-> 15 1 row in set (0.00 sec)COMPRESS()foi adicionado no MariaDB. Se exigido, o MariaDB tem que ser compilado com uma biblioteca de compactação comozlib. Senão , o valor de retorno é sempreNULL.O conteúdo da string compactada é armazenada da seguinte forma:
- Strings vazias são armazenadas como strings vazias
- Strings que não estão vazias são armazenadas como um string descompacatada de 4 byte de tamanho (low-byte-first) seguida pela string compactada com gzip. Se a string finaliza com espaço, adicionamos um '
.' extra para evitar problemas com o corte do espaço final o resultado deve ser armazenado em um campoCHARouVARCHAR. O uso deCHARouVARCHARpara armazenar strings compactadas não é recomendado. É melhor usar uma colunaBLOB.
UNCOMPRESS(string_para_descompactar)
Descompacta uma string compactado pela função
COMPRESS()mysql>
select UNCOMPRESS(COMPRESS('any string'));-> 'any string' 1 row in set (0.00 sec)UNCOMPRESS()foi adicionado no MariaDB Se exigido, o MariaDB tem que ser compilado com uma biblioteca de compactação comozlib. Senão , o valor de retorno é sempreNULL.UNCOMPRESSED_LENGTH(string_compactada)
Retorna o tamanho da string compactada antes da compactação
mysql>
select UNCOMPRESSED_LENGTH(COMPRESS(REPEAT('a',30)));-> 30 1 row in set (0.00 sec)UNCOMPRESSED_LENGTH()foi adicionado no MariaDBLAST_INSERT_ID([expr])Retorna o último valor gerado automaticamente que tenha sido inserido em um coluna
AUTO_INCREMENT.mysql>
SELECT LAST_INSERT_ID();-> 195O último ID que foi gerado e mantido no servidor em uma base por conexão. Isto significa que o valor que a função retona para um dado cliente é o valor
AUTO_INCREMENTgerado mais recentemente por aquele cliente. O valor não pode ser afetado pelos outros clientes, mesmo se eles gerarem um valorAUTO_INCREMENTdeles mesmos. Este comportamento assegura que você pode recuperar seu próprio ID sem se preocupar com a atividade de outros clientes e sem precisar de locks ou transações.O valor de
LAST_INSERT_ID()não é alterado se você atualizar uma colunaAUTO_INCREMENTde uma linha com um valor não-mágico (Isto é, um valor que não sejaNULLe nem0).Se você inserir muitos registros ao mesmo tempo com uma instrução insert,
LAST_INSERT_ID()retorna o valor da primeira linha inserida. A razão para isto é tornar possível reproduzir facilmente a mesma intruçãoINSERTem algum outro servidor.Se
expré dado com um argumento paraLAST_INSERT_ID(), então o valor do argumento é retornado pela função e é configurado como o próximo valor para ser retornado pelaLAST_INSERT_ID(). Isto pode ser útil para simular sequências:Primeiro crie a tabela:
mysql>
CREATE TABLE sequencia (id INT NOT NULL);mysql>INSERT INTO sequencia VALUES (0);Então a tabela pode ser usada para gerar sequência de números como estes:
mysql>
UPDATE sequencia SET id=LAST_INSERT_ID(id+1);Você pode gerar sequências sem chamar
LAST_INSERT_ID(), mas a utilidade de se usar a função deste modo é que o valor ID é mantido no servidor como o último valor gerado automaticamente (seguro para multi-usurário). Você pode recuperar a nova ID como você leria qualquer valorAUTO_INCREMENTnormal no MariaDB. Por exemplo,LAST_INSERT_ID()(sem um argmento) retornará a nova ID. A funçãomysql_insert_id()da API C também pode ser usada para obter o valor.Note que como
mysql_insert_id()só é atualizado depois de instruçõesINSERTeUPDATE, você não pode utilizar a função da API C para recuperar o valor paraLAST_INSERT_ID(expr)depois de executar outra instrução SQL comoSELECTouSET. Leia Seção 12.1.3.32, 'mysql_insert_id()'.FORMAT(X,D)Formata o número
Xcom um format como'#,###,###.##', arredondado paraDcasas decimais, e retorna o resultado como uma string. SeDé0, o resultado não terá nehum ponto decimal ou parte fracionária:mysql>
SELECT FORMAT(12332.123456, 4);-> '12,332.1235' mysql>SELECT FORMAT(12332.1,4);-> '12,332.1000' mysql>SELECT FORMAT(12332.2,0);-> '12,332'VERSION()Retorna uma string indicando a versão do servidro MySQL:
mysql>
SELECT VERSION();-> '3.23.13-log'Note que se seu versão finalizar com
-log, significa que o log está habilitado.CONNECTION_ID()Retorna a identificação (ID da thread) desta conexão. Cada conexão tem seu próprio ID único:
mysql>
SELECT CONNECTION_ID();-> 23786GET_LOCK(str,temo_limite)
Tenta conseguir uma trava com o nome dado pela string
str, com um tempo limite detimeoutsegundos. Retorna1se o bloqueio foi obtido corretamente,0se o tempo esgotou (por exemplo, porque outro cliente ja bloqueou o nome), ouNULLse uma erro ocorreu (tal como estouro de memória ou a threado tiver sido finalizada commysqladmin kill). Uma trava é liberada quando você executaRELEASE_LOCK(), executa uma novaGET_LOCK(), ou a thread termina. (tanto de forma normal quanto anormal) Esta função pode ser usada para implementar bloqueio de aplicação ou para simular registros travados. Nomes são bloqueados em uma base ampla do servidor. Se um nome foi bloqueado por um cliente,GET_LOCK()trava qualquer pedido de bloqueio de outro cliente com o mesmo nome. Isto permite que clientes que concordam com um dado nome da trava possam usar a string para realizar travamento de consultas cooperativas:mysql>
SELECT GET_LOCK('lock1',10);-> 1 mysql>SELECT IS_FREE_LOCK('lock2');-> 1 mysql>SELECT GET_LOCK('lock2',10);-> 1 mysql>SELECT RELEASE_LOCK('lock2');-> 1 mysql>SELECT RELEASE_LOCK('lock1');-> NULLNote que a segunda chamada de
RELEASE_LOCK()retornaNULLporque a trava'lock1'foi liberada automaticamente pela segunda chamadaGET_LOCK().RELEASE_LOCK(str)Libera a trava nomeada pela string
strque foi obtida comGET_LOCK(). Retorna1se a trava foi liberada,0se a trava não foi bloquada pela thread (caso onde a trava não é liberada), eNULLse o nome da trava não existe. (A trava nunca exitirá se ela nunca for obtida pela chamada deGET_LOCK()ou se ela ja tiver sido liberada).A instrução
DOé conveniente para ser utilizada comRELEASE_LOCK(). Leia 'SintaxeDO'.IS_FREE_LOCK(str)Verifica se a trava chamada
strestá livre para ser utilizada (ex. não está bloqueada). Retorna1se a trava está liver (ninguém a esta usando),0se a trava está em uso, eNULLcaso ocorra erro (como argumentos incorretos).BENCHMARK(cont,expr)A função
BENCHMARK()executa a expressãoexprrepetidamentecontvezes. Ela pode ser usada para medir a velocidade em que o MariaDB processa a expressão. O valor resultante é sempre0. A intenção é usá-la no clienteiMariaDB, relatando o tempo de execução da consulta:mysql>
SELECT BENCHMARK(1000000,ENCODE('hello','goodbye'));+----------------------------------------------+ | BENCHMARK(1000000,ENCODE('hello','goodbye')) | +----------------------------------------------+ | 0 | +----------------------------------------------+ 1 row in set (4.74 sec)O tempo relatado é o tempo decorrido no cliente, não o tempo de CPU no servidor. Pode ser aconselhável executar
BENCHMARK()diversas vezes e interpretar o resultado cosiderado o peso da carga da maquina servidora.INET_NTOA(expr)Dado um endereço numérico de rede (4 ou 8 bytes), retorna a representacão no formato com pontos do endereço como uma string:
mysql>
SELECT INET_NTOA(3520061480);-> '209.207.224.40'INET_ATON(expr)Dada a represenação com pontos de um endereço de rede como uma string, retorna um inteiro que representa o valor numérico deste endereço. Endereços podem ter 4 ou 8 bytes de endereçamento:
mysql>
SELECT INET_ATON('209.207.224.40');-> 3520061480O número gerado é sempre na ordem de bytes da rede; por exemplo o número acima é calculado como
209*256^3 + 207*256^2 + 224*256 +40.MASTER_POS_WAIT(nome_log, log_pos [, tempo_limite])Envia blocos o slave alcançar (ex.: ter lido e aplicado todas as atualizações) a posição específica no log master. Se a informação master não está inicializada, ou se os argumentos estão incorretos, retorna
NULL. Se o slave não está em execução, enviará blocos e irá esperar até que ele seja iniciado e vá para (ou passe por) a posição especificada. Se o slave já passou pela posição especificada, retorna imediatamente.Se
tempo_limite(novo na versão 4.0.10) é especificado, irá esperar até quetempo_limitesegundos tenham se passado.tempo_limitedeve ser maior que 0; zero ou umtempo_limitenegativo significa sem tempo_limite. O valor de retorno é o número de eventos de log que ele tem que esperar para obter a posição especificada,NULLno caso de erro, ou-1se o tempo_limite tiver sido excedido.O comando é útil para controle de sincronização mo master/slave.
FOUND_ROWS()
Uma instrução
SELECTpode incluir uma cláusulaLIMITpara restringir o número de linhas que o servidor retorna para um cliente. Em alguns casos, é desejável saber quantas linhas a instrução teria retornado sem oLIMIT, mas sem executar a instrução novamente. Para obter esta contagem de linhas, inclua uma opçãoSQL_CALC_FOUND_ROWSna instruçãoSELECT, então chameFOUND_ROWS()loga depois:mysql>
SELECT SQL_CALC_FOUND_ROWS * FROM nome_tabelaWHERE id > 100 LIMIT 10; mysql>SELECT FOUND_ROWS();O segundo
SELECTirá retornar um número indicando quantas linhas o primeiroSELECTteria retornado se ele fosse escrito sem a cláusulaLIMIT. (Se o instruçãoSELECTanterior não inclui a opçãoSQL_CALC_FOUND_ROWS, entãoFOUND_ROWS()pode retornar um resultado diferente quandoLIMITé usado daquele que não é usado).Note que se você estiver usando
SELECT SQL_CALC_FOUND_ROWS ..., o MariaDB tem que calcular quantos registros existem em todo o conjunto de resultados. No entanto, isto é mais rápido que se você não utilizarLIMIT, já que o resultado precisa ser enviado ao cliente.SQL_CALC_FOUND_ROWSeFOUND_ROWS()podem ser úteis em situações em que você queira restringir o número de registros que uma consulta retorna, mas também determinar o número de linhas em todo o resultado sem executar a consulta novamente. Um exemplo é um script web que apresenta um display paginado contendo links para as páginas que mostram outras seções de um resultado de busca. UsarFOUND_ROWS()lhe permite determinar quantos outras páginas são necessárias para o resto do resultado.O uso de
SQL_CALC_FOUND_ROWSeFOUND_ROWS()é mais complexa para consultasUNIONque para instruçõesSELECTsimples, porqueLIMITpode ocorrer em vários lugares em umUNION. Ele pode ser aplicado a instruçõesSELECTindividuais noUNION, ou globais ao resultadoUNIONcomo um todo.A intenção de
SQL_CALC_FOUND_ROWSparaUNIONé que ele deve retornar a contagem das linhas que seriam retornadas sem umLIMITglobal. As consições para uso deSQL_CALC_FOUND_ROWScomUNIONsão:- A palavra chave
SQL_CALC_FOUND_ROWSdeve aparecer na primeiraSELECTdoUNION. - O valor de
FOUND_ROWS()é exato apenas seUNION ALLfor usado. SeUNIONsemALLfor usado, as duplicatas são removidas e o valor deFOUND_ROWS()é apenas aproximado. - Se nenhum
LIMITestá presente noUNION,SQL_CALC_FOUND_ROWSé ignorado e retorna o número de linhas na tabela temporária que é criada para processar oUNION.
SQL_CALC_FOUND_ROWSeFOUND_ROWS()estão disponíveis a partir da versão 4.0.0 do MariaDB.- A palavra chave
Funções e Modificadores para Usar com Cláusulas GROUP BY
- Funções
GROUP BY - Modificadores
GROUP BY GROUP BYcom Campos Escondidos
Funções GROUP BY
Se você utiliza um função de agrupamento em uma instrução que não contenha um cláusula GROUP BY, equivale a fazer um agrupamento com todos os registros.
COUNT(expr)Retorna a quantidade de valores não-
NULLnos registros recuperados por uma instrucaoSELECT:mysql>
SELECT estudante.nome_estudente,COUNT(*)->FROM estudante,curso->WHERE estudante.id_estudante=curso.id_estudante->GROUP BY nome_estudante;COUNT(*)difere um pouco ao retornar o número de registros recuperados, se eles possuírem ou não valoresNULL.COUNT(*)é otimizado para retornar muito rápido seSELECTrecuoperar registros de uma tabela, nenhuma outra coluna for retornada, e não houver nenhuma cláusulaWHERE. Por exemplo:mysql>
SELECT COUNT(*) FROM estudente;Esta otimizacão se aplica apenas a tabelas
MyISAMeISAM, porque uma contagem exata de registros é armazenada para estes tipos de tabelas e podem ser acessadas muito rapidamente. Para mecanismos de armazenamentos transacionais (InnodB,BDB), armazenar um contagem de registros exatos é mais problemático porque múltiplas transações podem estar ocorrendo, e cada uma pode afetar a contagem.COUNT(DISTINCT expr,[expr...])
Retorna a quantidade de regiastros com valores não-
NULLdiferentes:mysql>
SELECT COUNT(DISTINCT resultados) FROM estudente;No MariaDB você pode obter o número de combinação de expressões distintas que não contém NULL fornecendo uma lista de expressões. No SQL-99 você teria que concatenar todas as expressão utilizando
COUNT(DISTINCT ...).AVG(expr)Retorna o valor médio de
expr:mysql>
SELECT nome_estudante, AVG(nota_teste)->FROM estudante->GROUP BY nome_estudante;MIN(expr),MAX(expr)
Retorna o valor mínimo o u máximo de
expr.MIN()eMAX()poder usar uma string como argumento; nestes casos eles retornam o a string de valor mínimo ou máximo. See 'Como o MariaDB Utiliza Índices'.mysql>
SELECT nome_estudante, MIN(nota_teste), MAX(nota_teste)->FROM estudante->GROUP BY nome_estudante;Em
MIN(),MAX()e outras funções de agrupamento o MySQL, atualmente, compara colunasENUMeSETpelo seu valor string em vez de fazê-lo pela sua posição relativa de string no conjunto. Isto será retificado.SUM(expr)Retorna a soma de
expr. Note que se o conjunto de retorno não possuir registros ele retornará NULL!GROUP_CONCAT(expr)Sintaxe completa:
GROUP_CONCAT([DISTINCT] expr [,expr ...] [ORDER BY {inteiro_sem_sinal | nome_coluna | formula} [ASC | DESC] [,col ...]] [SEPARATOR valor_str])Esta função foi adicionada na versão 4.1 do MariaDB. Ele retorna a string resultante contendo valores de um grupo:
mysql>
SELECT nome_estudante,->GROUP_CONCAT(note_teste)->FROM estudante->GROUP BY nome_estudante;ou mysql>SELECT nome_estudante,->GROUP_CONCAT(DISTINCT nota_teste->ORDER BY nota_teste DESC SEPARATOR ' ')->FROM estudante->GROUP BY nome_estudante;No MariaDB você pode obter valores de combinações de expressões concatenados. Você pode eliminar valores duplicados utilizando
DISTINCT. Se você quiser ordenar valores no resultado você deve utilizar a cláusulaORDER BY. Para ordenar inversamente, adicione a palavra chaveDESC(descendente) ao nome da coluna que você está ordenando na cláusulaORDER BY. O padrão é a ordem crescente; pode-se também especificála explicitamente usando a palavra chaveASC.SEPARATORé o valor string que deve ser inserido entre os valores no resultado. O padrão é um virgula ('',''). Você pode remover o separador especificandoSEPARATOR ''.Você pode definir um tamanho máximo permitido com a variável
group_concat_max_lenem sua configuração. A sintaxe para se fazer isto em tempo de execução é:SET [SESSION | GLOBAL] group_concat_max_len = unsigned_integer;
Se um tamanho máximo tiver sido atribuido, o resultado é truncado no seu tamanho máximo.
A função
GROUP_CONCAT()é uma implementação aprimorada da função básicaLIST()suportada pelo Sybase SQL Anywhere.GROUP_CONCAT()é compatível com a funcionalidade extrwemamente limitada de deLIST(), se utilizada em apenas uma coluna e nenhuma outra opção é especificada.LIST()não tem uma ordem de classificação padrão.VARIANCE(expr)Retorna a variância padrão de
expr(considerando linha como toda a população, não com uma amostra; assim ele tem o número de linhas como denominador). Esta é uma extensão do SQL-99 (disponível somente a partir da versão 4.1).STD(expr),STDDEV(expr)
Retorna o desvio padrão de
expr(a raiz quadrada deVARIANCE()). Esta é uma extensão do SQL-99. O formatoSTDDEV()desta função é fornecida para compatibilidade com Oracle.BIT_OR(expr)Retorna o resultado da operação binária
ORde todos os bits emexpr. O calcululo é relizado com precisão de 64 bits (BIGINT).A função retortna 0 se não houver registros coincidentes.
BIT_XOR(expr)
Retorna o bitwise
XORde todos os bits emexpr. O calculo é relizado com precisão de 64-bits (BIGINT).A função retorna 0 se não houver linhas coincidentes.
Esta função está disponível a partir do MariaDB.
BIT_AND(expr)Retorna o resultado da operação binária
ANDde todos os bits emexpr. O calcululo é relizado com precisão de 64 bits (BIGINT).A função retortna 1 se não houver registros coincidentes.
Modificadores GROUP BY
No MariaDB, a cláusula GROUP BY permite um modificador WITH ROLLUP que faz com que uma linha extra seja adicionada à saida resumo. Estas linhas representam operações de resumo de nível mais alto (ou super agregadas). Assim, o ROLLUP permite que você responda questões em multiplos níveis de análise com uma única consulta. Ele pode ser usado, por exemplo, para fornecer suporte para operações OLAP (Online Analytical Processing - Processamento Analítico OnLine).
Como ilustração, suponha que uma tabela chamada sales tenha as colunas year, country, product e profit para registrar as vendas lucrativas:
CREATE TABLE sales ( year INT NOT NULL, country VARCHAR(20) NOT NULL, product VARCHAR(32) NOT NULL, profit INT );
O conteúdo da tabela pode ser resumido pode ano com um simples GROUP BY como este:
mysql> SELECT year, SUM(profit) FROM sales GROUP BY year;
+------+-------------+
| year | SUM(profit) |
+------+-------------+
| 2000 | 4525 |
| 2001 | 3010 |
+------+-------------+
Esta saída mostra o lucro total para cada ano, mas se você também quiser determinar o lucro total somado em todos os anos, você deve adicionar os valores adicionais ou executar uma consulta adicional.
Ou você pode usar o ROLLUP, que fornece os dois níveis de análise com uma única consulta. Adicionando um modificador WITH ROLLUP a cláusula GROUP BY faz com que a consulta produza outra linha que mostra o total geral de todos os anos:
mysql> SELECT year, SUM(profit) FROM sales GROUP BY year WITH ROLLUP;
+------+-------------+
| year | SUM(profit) |
+------+-------------+
| 2000 | 4525 |
| 2001 | 3010 |
| NULL | 7535 |
+------+-------------+
A linha de total super-agrupada é identificada pelo valor NULL na coluna year.
ROLLUP tem um efeito mais complexo quando há múltiplas colunas GROUP BY. Neste caso, cada vez que houver um break
(alteração no valor) em qualquer agrupamento, com exceção da última coluna, a consulta produz um linha resumo super-agrupada extra.
Por exemplo, sem ROLLUP, um resumo na tabela sales baseada no year, country e product pode se parecer com isto:
mysql>SELECT year, country, product, SUM(profit)->FROM sales-> GROUP BY year, country, product; +------+---------+------------+-------------+ | year | country | product | SUM(profit) | +------+---------+------------+-------------+ | 2000 | Finland | Computer | 1500 | | 2000 | Finland | Phone | 100 | | 2000 | India | Calculator | 150 | | 2000 | India | Computer | 1200 | | 2000 | USA | Calculator | 75 | | 2000 | USA | Computer | 1500 | | 2001 | Finland | Phone | 10 | | 2001 | USA | Calculator | 50 | | 2001 | USA | Computer | 2700 | | 2001 | USA | TV | 250 | +------+---------+------------+-------------+
A saída indica os valores resumidos apenas no nível year/country/product da análise. Quando ROLLUP é adicionado, a consulta produz diversas linhas extras:
mysql>SELECT year, country, product, SUM(profit)->FROM sales->GROUP BY year, country, product WITH ROLLUP;+------+---------+------------+-------------+ | year | country | product | SUM(profit) | +------+---------+------------+-------------+ | 2000 | Finland | Computer | 1500 | | 2000 | Finland | Phone | 100 | | 2000 | Finland | NULL | 1600 | | 2000 | India | Calculator | 150 | | 2000 | India | Computer | 1200 | | 2000 | India | NULL | 1350 | | 2000 | USA | Calculator | 75 | | 2000 | USA | Computer | 1500 | | 2000 | USA | NULL | 1575 | | 2000 | NULL | NULL | 4525 | | 2001 | Finland | Phone | 10 | | 2001 | Finland | NULL | 10 | | 2001 | USA | Calculator | 50 | | 2001 | USA | Computer | 2700 | | 2001 | USA | TV | 250 | | 2001 | USA | NULL | 3000 | | 2001 | NULL | NULL | 3010 | | NULL | NULL | NULL | 7535 | +------+---------+------------+-------------+
Para esta consulta, adicionar ROLLUP faz com que a saída inclua uma informação resumida nos qualtro níveis de análise, não só em um. Aqui está como interpretar a saída ROLLUP:
- Seguindo cada conjunto de produtos para um dado ano e país, um linha de resumo extra é produzida mostrando o total para todos os produtos. Estas linhas têm a coluna
productatribuída comNULL. - Seguindo cada conjunto de linhas para um dado ano, uma l;inha resumo extra é produzida mostrando o total para todos os países e produtos. Estas linhas têm as colunas
countryeproductsatribuídas comNULL. - Finalmente, seguindo todas as outras linhas, um linha resumo extra é produzida mostrando o total geral para todos os anos, países e produtos. Esta linha tem as colunas
year,countryeproductsatribuídas comNULL.
Outras Considerações ao Usar ROLLUP
O seguinte item lista alguns comportamentos específicaos para a implementação do ROLLUP no MySQL:
Quando você usa ROLLUP, você não pode usar uma cláusula ORDER BY para ordenar os resultados. (Em outras palavras, ROLLUP e ORDER BY são exclusivos mutualmente.) No entanto, você ainda tem algum controle sobre a ordem de ordenação. O GROUP BY no MariaDB ordena os resultados, e você pode usar as palavras chaves ASC e DESC explicitamente com colunas chamadas na lista GROUP BY para especificar a ordem de classificação para colunas individuais. (A linha resumo de nível mais alto adicionado por ROLLUP ainda aparece depois da linha para as quais elas são calculadas, considerando a ordenação.)
LIMIT pode ser usado para restringir o númerod e linhas retornadas para o cliente. LIMIT é aplicado depois do ROLLUP, assim o limite se aplica contra as linhas extras adicionadas por ROLLUP. Por exemplo:
mysql>SELECT year, country, product, SUM(profit)->FROM sales->GROUP BY year, country, product WITH ROLLUP->LIMIT 5;+------+---------+------------+-------------+ | year | country | product | SUM(profit) | +------+---------+------------+-------------+ | 2000 | Finland | Computer | 1500 | | 2000 | Finland | Phone | 100 | | 2000 | Finland | NULL | 1600 | | 2000 | India | Calculator | 150 | | 2000 | India | Computer | 1200 | +------+---------+------------+-------------+
Note que usar LIMIT com ROLLUP pode produzir resultados mais difíceis de interpretar, porque você têm menos contexto para entender as linhas super agrupadas.
O indicador NULL em cada linha super-agrupadas são produzidas quando a linha é enviada para o cliente. O servidor olha por cada coluna chamada na cláusula GROUP BY seguindo aquela mais a esquerda que tem o valor alterado. Para qualquer coluna no resultado com o nome que é uma combinação léxica de qualquer daqueles nomes, seu valor é definido com NULL. (Se você especifica o agrupamento de colunas pelo número da coluna, o servidor identifica quais colunas definir com NULL pelo número.)
Como os valores NULL em linhas super agrupadas são colocadas dentro do resultado como um estágio posterior no processamento da consulta, você não pode testá-los com valores NULL dentro da própria consulta. Por exemplo, você não pode adicionar HAVING product IS NULL a consulta para eliminar da saída todas as linhas com exceção das agrupadas.
Por outro lado, o valor NULL aparece como NULL no lado do cliente e pode ser testado usando qualquer interface de programação do cliente MySQL.
GROUP BY com Campos Escondidos
O MariaDB tem extendido o uso de GROUP BY. Você pode utilizar colunas ou cálculos na expressão SELECT que não aparecem na parte GROUP BY. Ele espera por qalquer valor possível para este grupo. Você pode utilizar isto para conseguir um melhor desempenho evitando ordenação e agrupamento em itens desnecessários. Por exemplo, você não precisa fazer um agrupamento em cliente.nome na consulta seguinte:
mysql>SELECT pedido.idcliente,cliente.nome,MAX(pagamento)->FROM pedido, cliente->WHERE pedido.idcliente = cliente.idcliente->GROUP BY pedido.idcliente;
No padrão SQL, você teria que adicionar cliente.nome a cláusula GROUP BY. No MySQL, o nomê é redundante se você não o executa em modo ANSI.
Não utilize este recurso se as colunas omitidas na parte GROUP BY não são únicas no grupo! Você obterá resultados inexperados.
Em alguns casos, você pode utilizar MIN e MAX para obter o valor de uma coluna específica, mesmo que ele não seja único. O exemplo seguinte fornece o valor de coluna do registro contendo o menor valor na coluna ordem:
SUBSTR(MIN(CONCAT(RPAD(ordem,6,' '),coluna)),7)
See 'As Linhas Armazenando o Group-wise Máximo de um Certo Campo'.
Note que se você estiver usando a versão 3.22 do MariaDB (ou anterior) ou se estiver tentando seguir o SQL-99, você não pode utilizar expressões nas cláusulas GROUP BY or ORDER BY. Você pode contornar esta limitação utilizando um alias para a expressão:
mysql>SELECT id,FLOOR(value/100) AS val FROM nome_tabela->GROUP BY id,val ORDER BY val;
Na versão 3.23 do MariaDB você pode fazer:
mysql> SELECT id,FLOOR(value/100) FROM nome_tabela ORDER BY RAND();
Manipulação de Dados: SELECT, INSERT, UPDATE e DELETE
- Sintaxe
SELECT - Sintaxe de Subquery
- Sintaxe
INSERT - Sintaxe
UPDATE - Sintaxe
DELETE - Sintaxe
TRUNCATE - Sintaxe
REPLACE - Sintaxe
LOAD DATA INFILE - Sintaxe
HANDLER - Sintaxe
DO
Sintaxe SELECT
- Sintaxe
JOIN - Sintaxe
UNION
SELECT [STRAIGHT_JOIN]
[SQL_SMALL_RESULT] [SQL_BIG_RESULT] [SQL_BUFFER_RESULT]
[SQL_CACHE | SQL_NO_CACHE] [SQL_CALC_FOUND_ROWS] [HIGH_PRIORITY]
[DISTINCT | DISTINCTROW | ALL]
expressão_select,...
[INTO {OUTFILE | DUMPFILE} 'nome_arquivo' opções_exportação]
[FROM tabelas_ref
[WHERE definição_where]
[GROUP BY {inteiro_sem_sinal | nome_col | formula} [ASC | DESC], ...
[WITH ROLLUP]]
[HAVING where_definition]
[ORDER BY {inteiro_sem_sinal | nome_coluna | formula} [ASC | DESC], ...]
[LIMIT [offset,] row_count | row_count OFFSET offset]
[PROCEDURE nome_procedimento(lista_argumentos)]
[FOR UPDATE | LOCK IN SHARE MODE]]
SELECT é utilizado para retornar registros selecionados de uma ou mais tabelas. Cada expressão_select indica as colunas que você deseja recuperar. SELECT tanbém pode ser utilizado para retornar registros calculados sem referência a nenhuma tabela. Por exemplo:
mysql> SELECT 1 + 1;
-> 2
Todas as cláusulas usada devem ser fornecidas exatamente na ordem mostrada na descrição da sintaxe. Por exemplo, uma cláusula HAVING deve vir depois de qualquer cláusula GROUP BY e antes de qualquer cláusula ORDER BY.
- Uma expressão
SELECTpode utilizar um alias usandoAS nome_alias. O alias é usado como o nome da coluna da expressão e pode ser usado com cláusulasORDER BYouHAVING. Por exemplo:
mysql>
SELECT CONCAT(primeiro_nome,' ',ultimo_nome) AS nome_completoFROM minha_tabela ORDER BY nome_completo;A palavra chave
ASé opcional quando se utiliza alias em uma expressãoSELECT. O exemplo anterior poderia ser escrito assim:mysql>
SELECT CONCAT(last_name,', ',first_name) full_nameFROM mytable ORDER BY full_name;Como
ASé opcional, pode ocorrer um problema se você esquecer a vírgula entre duas expressõesSELECT: O MariaDB interpretará o segundo como um nome de alias. Por exemplo, na seguinte instrução,columnbé tratada como um nome de alias:mysql>
SELECT columna columnb FROM mytable; - Não é permitido utilizar um alias de coluna em uma cláusula
WHERE, pois o valor da coluna pode ainda não ter sido determinado quando a cláusulaWHEREfor executada. Leia Seção A.5.4, 'Problemas comalias'. - A cláusula
FROM table_referencesindica a tabela de onde os registros serão retornados. Se você indicar mais de uma tabela, você estará realizando uma join. Para informações sobre a sintaxe de join, veja 'SintaxeJOIN'. Para cada tabela especificada, você pode, opcionalmente, especificar um alias.
nome_tabela [[AS] alias] [[USE INDEX (lista_indice)] | [IGNORE INDEX (lista_indice)] | FORCE INDEX (lista_indice)]]
Como na versão 3.23.12 do MariaDB, você pode dar sugestões sobre qual índice o MariaDB deve usar ao recuperar informações de uma tabela. Isto é útil se
EXPLAINmostrar que o MariaDB esta utilizando o índice errado da lista de índices possíveis. EspecificandoUSE INDEX (lista_indice)você pode dizer ao MariaDB para usar somente um dos índices possíveis para encontrar registros em uma tabela. A sintaxe alternativaIGNORE INDEX (lista_indice)pode ser usada para dizer ao MariaDB para não utilizar alguns índices particulares.Na versão 4.0.9 do MariaDB você também pode usar
FORCE INDEX. Ele funciona comoUSE INDEX (lista_indice)mas ele assume que uma varredura em uma tabelas é MUITO cara. Em outras palavras, uma varredura só será usada se não houver nenhum modo de utilizar um dos índices dados para encontrar registros nas tabelas.USE/IGNORE/FORCE KEYé sinônimo deUSE/IGNORE/FORCE INDEX.Nota:
USE/IGNORE/FORCE INDEXafeta apenas os índices usados quando o MariaDB decide como encontrar registros na tabela e como fazer a ligação. Ele não tem efeito se um índice será usado ao resolver umORDER BYouGROUP BY.No MariaDB 4.0.14 você pode usar
SET MAX_SEEKS_FOR_KEY=#como um modo alternativo de forçar o MariaDB a preferir a busca em chaves em vez de varrer a tabela. - Você pode se referir a uma tabela como
nome_tabela(dentro do banco de dados atual) ou comonomebd.nome_tabelapara especificar um banco de dados. Você pode se referir a um coluna comonome_coluna,nome_tabela.nome_colunaounomebd.nome_tabela.nome_coluna. Você não precisa especificar um prefixonome_tablaounomebd.nome_tabelapara referência a uma coluna em uma instruçãoSELECTa menos a referência seja ambígua. Veja 'Nomes de Banco de dados, Tabela, Índice, Coluna e Alias', para exemplos de ambiguidade que exigem a forma mais explicita de referência a coluna. - A partir da versão 4.1.0, você pode especificar
DUALcomo um nome de tabela dummy, em situações onde nenhuma tabela for referênciada. Este é um recurso puramente para compatibilidade, alguns outros servidores exijem esta sintaxe.
mysql>
SELECT 1 + 1 FROM DUAL;-> 2 - Pode se definir um alias fazendo referência a uma tabela utilizando
nome_tabela [AS] nome_alias:
mysql>
SELECT t1.nome, t2.salario FROM funcionarios AS t1, info AS t2->WHERE t1.nome = t2.nome;mysql>SELECT t1.nome, t2.salario FROM funcionarios t1, info t2->WHERE t1.nome = t2.nome; - Colunas selecionadas para saída podem ser referidas em cláusulas
ORCER BYeGROUP BYusando nomes de colunas, alias de colunas ou posições de colunas. As posições de colunas começam com 1:
mysql>
SELECT college, region, seed FROM tournament->ORDER BY region, seed;mysql>SELECT college, region AS r, seed AS s FROM tournament->ORDER BY r, s;mysql>SELECT college, region, seed FROM tournament->ORDER BY 2, 3;Para ordenar inversamente, adicione a palavra-chave
DESC(descendente) ao nome da coluna na cláusulaORDER BYna qual você está ordenando. A ordem padrão é ascedente; ela pode ser especificada explicitamente usando a palavra-chaveASC. - Na cláusula
WHERE, você pode usar qualquer uma das funções suportadas pelo MariaDB. Exceto para funções de agruopamento (resumo) Leia 'Funções para Uso em CláusulasSELECTeWHERE'. - A cláusula
HAVINGpode se referir a qualquer coluna ou alias definido naexpressão_select. Ele é aplicado no final, pouco antes dos itens serem enviados ao cliente, sem otimização.LIMITé aplicada depois deHAVING.) estar na cláusulaWHERE. Por exemplo, não escreva isto:
mysql>
SELECT nome_col FROM nome_tabela HAVING nome_col > 0;Escreva assim:
mysql>
SELECT nome_col FROM nome_tabela WHERE nome_col > 0;Na versão 3.22.5 ou posterior, você também pode escrever consultar desta forma:
mysql>
SELECT usuario,MAX(salario) FROM usuarios->GROUP BY usuario HAVING MAX(salario)>10;Em versões mais antigas, você pode escrever desta forma:
mysql>
SELECT usuario,MAX(salario) AS soma FROM usuarios->group by usuario HAVING soma>10; - As opções
DISTINCT,DISTINCTROWeALLespecificam quando registros duplicados devem ser retornados. O padrão é (ALL), todos os registros coincidentes são retornados.DISTINCTeDISTINCTROWsão sinônimos e espcificam que registros duplicados no conjunto de resultados devem ser remopvidos. STRAIGHT_JOIN,HIGH_PRIORITYe opções começando comSQL_são extensões do MariaDB para SQL-99.
- No MariaDB,
GROUP BYpermite um modificadorWITH ROLLUP. Leia 'ModificadoresGROUP BY'. HIGH_PRIORITYdará uma prioridade maior aoSELECTdo que para uma instrução que atualizam uma tabela. Você só deve isto para consultas que sejam rápidas e devam ser feitas imediatamente. Uma consultaSELECT HIGH_PRIORITYretornará se a tabela está bloqueada para leitura memsmo se houver uma instrução de atualização que estiver esperando a liberação da tabela.SQL_BIG_RESULTpode ser usado comGROUP BYouDISTINCTpara dizer ao otimizador que o conjunto de resultados terá muitas linhas. Neste caso, o MariaDB usará diretamente tabelas temporarias em disco se necessário. O MariaDB também irá, neste caso, preferir ordenar fazendo uma tabela temporária com um cahve nos elementosGROUP BY.SQL_BUFFER_RESULTforça para que o resultado seja colocado em uma tabela temporária. Isto ajuda o MariaDB a liberar as travas de tabelas mais cedo e ajudará nos casos onde ele levá muito tempo para enviar o conjunto de resultado ao cliente.SQL_SMALL_RESULT, uma opção especifica do MariaDB, pode ser usada comGROUP BYouDISTINCTpara dizer ao otimizador que o conjunto de resultados será pequeno. Neste caso, o MariaDB usa tabelas temporárias rápidas para armazenar a tabela resultante em vez de usar ordenação. Na versão 3.23 do MariaDB isto não é necessário normalmente.SQL_CALC_FOUND_ROWS(versão 4.0.0 e acima) diz ao MariaDB para calcular quantas linhas haveriam no conjunto de resultados, desconsiderando qualquer cláusulaLIMIT. O número de linhas pode ser recuperado comSELECT FOUND_ROWS(). Leia 'Funções Diversas'.
Por favor, note que em nversões anteriores a 4.1.0 isto não funciona com
LIMIT 0, o qual é otimizado para retornar instantaneamente (resultando em 0 registros). Leia 'Como o MariaDB Otimiza CláusulasLIMIT'.SQL_CACHEdiz ao MariaDB para armazenar o resultado da consulta em um cache de consultas se você estiver utilizandoQUERY_CACHE_TYPE=2(DEMAND). Leia 'Cache de Consultas do MariaDB'. No caso da consulta com UNIONs e/ou subqueries esta opção terá efeito se usada em qualquer SELECT da consulta.SQL_NO_CACHEdiz ao MariaDB para não armazenar o resulado da consulta nesta cache de consultas. Leia 'Cache de Consultas do MariaDB'. No caso da consulta com UNIONs e/ou subqueries esta opção terá efeito se usada em qualquer SELECT da consulta.
- No MariaDB,
- Se você utiliza
GROUP BY, os registros de saída serão ordenados de acordo com oGROUP BYcomo se você tivesse umORDER BYsobre todos os campos noGROUP BY. O MariaDB tem expandido a cláusulaGROUP BYpara que você também possa especificarASCeDESCdepois das colunas chamadas na cláusula:
SELECT a,COUNT(b) FROM tabela_teste GROUP BY a DESC
- O MariaDB tem extendido o uso do
GROUP BYpara lhe permitir selecionar campos que não estão mencionados na cláusulaGROUP BY. Se você não está conseguindo os resultados esperados ara a sua consulta, leia a descrição deGROUP BY. Leia 'Funções e Modificadores para Usar com CláusulasGROUP BY'. - A partir do MariaDB,
GROUP BYpermite um modificadorWITH ROLLUP. Leia 'ModificadoresGROUP BY'. - A cláusula
LIMITpode ser usada para restringir o número de linhas retornadas pela instruçãoSELECT.LIMITutiliza um ou dois agumebntos numéricos, que devem ser constants inteiras.
Com um argumento. o valor especifíca o número de linhas para retornar do início do resultado. Com dois argumentos, o primeiro especifica a posição do primeiro registro a ser retornado e o segundo especifica o número máximo de linhas a retornar. A posição do registro inicial é 0 (não 1):
Para ser compatível com o PostgreeSQL, o MariaDB suporta a sintaxe:
LIMIT row_count OFFSET offset.mysql>
SELECT * FROM tabela LIMIT 5,10; # Recupera linhas 6-15Para recuperar todos os registros de um determinado offset até um fim do resultado você pode usar um número grande como segundo parâmetro:
mysql>
SELECT * FROM tabela LIMIT 95,18446744073709551615; # Recupera linhas 96-ultima.Se um dos argumentos é dado, ele indica o número máximo de linhas a retornar:
mysql>
SELECT * FROM tabela LIMIT 5; # Recupera as primeiras 5 linhasEm outras palavras,
LIMIT né equivalente aLIMIT 0,n. - A forma
SELECT ... INTO OUTFILE 'nome_arquivo'doSELECTgrava os registros selecionados em um arquivo. O arquivo é criado na máquina servidora e não pode já existir (entre outras coisas, isto previne tabelas de banco de dados e arquivos tais como/etc/passwdde serem destruídos). Você deve ter o privilégioFILEna máquina servidora para utilizar esta forma deSELECT.
A instrução
SELECT ... INTO OUTFILEtem como intenção deixar que você descarregue rapidamente um tabela de uma máquina servidora. Se você quiser criar o arquivo resultante em outra máquina, diferente do servidor, você não deve usarSELECT ... INTO OUTFILE. Neste caso você deve usar algum programa cliente comomysqldump --taboumysql -e 'SELECT...' > outfilepara gerar o arquivo.SELECT ... INTO OUTFILEé o complemento deLOAD DATA INFILE; a sintaxe para a parteopções_exportaçãode uma instrução consiste das mesmas cláusulasCAMPOSeLINHASque são usadas com a instruçãoLOAD DATA INFILE. Leia 'SintaxeLOAD DATA INFILE'.No arquivo texto resultante, somente os seguintes coracteres são escritos com o caracter
ESCAPE BY:- O caracter
ESCAPE BY - O primeiro caracter em
FIELDS TERMINATED BY - O primeiro caracter em
LINES TERMINATED BY
Adicionalmente,
ASCII 0é convertido paraESCAPE BYseguido por 0 (ASCII 48).A razão para o mostrado acima é que você
deveescapar qualquer caracterFIELDS TERMINATED BY,ESCAPE BY, orLINES TERMINATED BYpara termos a segurança que o arquivo poderá ser lido de volta. É feito escape deASCII 0para facilitar a visuzlização com alguns paginadores.Como o arquivo resultante não tem que estar em conformidade com a sintaxe SQL, nada mais precisa ser seguido de caraceres de escape.
Aqui segue um exemplo de como se obter um arquivo no formato usado por muitos programas antigos.
SELECT a,b,a+b INTO OUTFILE '/tmp/result.text' FIELDS TERMINATED BY ',' OPTIONALLY ENCLOSED BY ''' LINES TERMINATED BY '\n' FROM tabela_teste;
- O caracter
- Se você utilizar
INTO DUMPFILEem vez deINTO OUTFILE, o MariaDB só irá escrever um linha no arquivo, sem nenhum terminador de linha ou colunas e sem realizar nenhum processo de escape. Ele é útil se você quiser armazenar um valorBLOBem um arquivo. - Note que qualuqer arquivo criado por
INTO OUTFILEeINTO DUMPFILEserão escritos por todos os usuários no servidor! A razão é que o servidor MariaDB não pode criar um arquivo que pertence a qualquer um além do usuário que o está executando (você nunca deve executarmysqldcomoroot). Assim o arquivo tem que poder ser gravado por todos para que você possa manipular o seu conteúdo. - Uma cláusula
PROCEDUREchama um procedimento que devia processar os dados em um resultado. Para um exemplo, veja Seção 14.3.1, 'Análise de Procedimento'. - Se você utilizar
FOR UPDATEem um mecanismo de armazenamento com locks de páginas ou registros, as linhas examinadas serão travadas para escrita até o fim da transação atual.
Sintaxe JOIN
O MariaDB suporta as seguintes sintaxes JOIN para uso em instruções SELECT:
tabela_ref, tabela_ref tabela_ref [INNER | CROSS] JOIN table_reference [join_condition]
tabela_ref STRAIGHT_JOIN tabela_ref tabela_ref LEFT [OUTER] JOIN table_reference [join_condition]
tabela_ref NATURAL [LEFT [OUTER]] JOIN tabela_ref
{ OJ tabela_ref LEFT OUTER JOIN tabela_ref ON expr_condicional }
tabela_ref RIGHT [OUTER] JOIN table_reference [join_condition]
tabela_ref NATURAL [RIGHT [OUTER]] JOIN tabela_ref
Onde tabela_ref é definido como:
nome_tabela [[AS] alias] [[USE INDEX (lista_indice)] | [IGNORE INDEX (lista_indice)] | [FORCE INDEX (lista_indice)]]
a condição_join é definido como:
ON expr_condicional | USING (lista_colunas)
Geralamente você não deverá ter nenhuma condição na parte ON que é usada para restringir quais registros você terá no seu resultado, mas ao invés disto, especificar estas condições na cláusula WHERE. Existem exceções para isto.
Note que a sintaxe INNER JOIN permite uma condição_join apenas a partir da versão 3.23.17. O mesmo acontece para JOIN e CROSS JOIN apenas a partir do MariaDB 4.0.11.
A última sintaxe LEFT OUTER JOIN mostrada na lista anterior só existe para compatibilidade com ODBC:
- Pode se usar um alias para referência a tabelas com
nome_tabela AS nome_aliasounome_tabela nome_alias:
mysql>
SELECT t1.nome, t2.salario FROM funcionarios AS t1, info AS t2->WHERE t1.nome = t2.nome; - A condicional
ONé qualquer condição da forma que pode ser usada em uma cláusulaWHERE. - Se não houver registros coincidentes para a tabela a direita da parte
ONouUSINGem umLEFT JOIN, uma linha comNULLatribuído a todas as colunas é usada para a tabela a direita. Você pode usar este fato para encontrar registro em uma tabela que não houver contrapartes em outra tabela
mysql>
SELECT tabela1.* FROM tabela1->LEFT JOIN tabela2 ON tabela1.id=tabela2.id->WHERE tabela2.id IS NULL;Este exemplo encontra todas as linhas em
tabela1com um valoridque não está presente emtabela2(isto é, toda as linhas emtabela1sem linha correspondente emtabela2). Assume-se quetabela2.idé declaradaNOT NULL. Leia 'Como o MariaDB OtimizaLEFT JOINeRIGHT JOIN'. - A cláusula
USING(lista_colunas)nomeia uma lista de colunas que devem existir em ambas as tabelas. As seguintes duas cláusulas são semanticamente idênticas:
a LEFT JOIN b USING (c1,c2,c3) a LEFT JOIN b ON a.c1=b.c1 AND a.c2=b.c2 AND a.c3=b.c3
- Um
NATURAL [LEFT] JOINde duas tabelas é definido para ser semanticamente equivalente a umINNER JOINou umLEFT JOINcom uma cláusulaUSINGque nomeia todas as colunas que exitem em ambas as tabelas. INNER JOINe,(vírgula) são semanticamente equivalentes na ausência da condição join: ambos produzirão um produto Cartesiano entre as tabelas especificadas. (isto é, todos os registros na primeira tabela serão ligados com todos os registros na segunda tabela).RIGHT JOINfunciona de forma análoga a umLEFT JOIN. Para manter o código portável entre banco de dados, é recomendado usarLEFT JOINem vez deRIGHT JOIN.STRAIGHT_JOINé identico aJOIN, exceto pelo fato de que a tabela de esquerda sempre é lida antes da tabela da direita. Ele pode ser usado para aqueles casos (poucos) onde o otimizador join coloca as tabelas na ordem errada.- Como na versão 3.23.12, você pode dar sugestões sobre qual índice o MariaDB deve us quando retornar informações de uma tabela. Isto é útil se
EXPLAINmostar que o MariaDB está utilizando o índice errado da lista de índices possíveis. EspecificandoUSE INDEX (lista_indice), você pode dizer ao MariaDB para usar somente um dos índices possíveis para encontrar registros em uma tabela. A sintaxe alternativaIGNORE INDEX (lista_indice)pode ser usado para dizer ao MariaDB para não utilizar índices particulares.
Na versão 4.0.9 do MariaDB você também pode utilizar
FORCE INDEX. Ele funciona comoUSE INDEX (key_list)mas com assume que uma varredura na tabela é MUITO cara. Em outras palavras, uma varredura na tabela só será feita se não houver modo de uitlizar um dos índices fornecidos para se enecontrar registros no tabela.USE/IGNORE KEYsão sinônimos deUSE/IGNORE INDEX.
Nota: USE/IGNORE/FORCE INDEX afeta apenas os índices usados quando o MariaDB decide como encontrar registros na tabela e como fazer a ligação. Ele não tem efeito se um índice será usado ao resolver um ORDER BY ou GROUP BY.
Alguns exemplos:
mysql>SELECT * FROM tabela1,tabela2 WHERE tabela1.id=tabela2.id;mysql>SELECT * FROM tabela1 LEFT JOIN tabela2 ON tabela1.id=tabela2.id;mysql>SELECT * FROM tabela1 LEFT JOIN tabela2 USING (id);mysql>SELECT * FROM tabela1 LEFT JOIN tabela2 ON tabela1.id=tabela2.id->LEFT JOIN tabela3 ON tabela2.id=tabela3.id;mysql>SELECT * FROM tabela1 USE INDEX (chave1,chave2)->WHERE chave1=1 AND chave2=2 AND chave3=3;mysql>SELECT * FROM tabela1 IGNORE INDEX (chave3)->WHERE chave1=1 AND chave2=2 AND chave3=3;
See 'Como o MariaDB Otimiza LEFT JOIN e RIGHT JOIN'.
Sintaxe UNION
SELECT ... UNION [ALL] SELECT ... [UNION SELECT ...]
UNION foi implementado no MariaDB 4.0.0.
UNION é usado para combinar o resultado de muitas instruções SELECT em um único conjunto de resultados.
As colunas listadas na porção expressão_select de SELECT devem ter o mesmo tipo. Os nomes das colunas usadas na primeira consulta SELECT serão usadas como nomes de colunas para o resultado retornado.
Os comandos SELECT são comandos selects normais, mas com a seguinte restrição:
- Somente o último comando
SELECTpode terINTO OUTFILE.
Se você não utilzar a palavra-chave ALL para o UNION, todas as linhas retornadas serão únicas, como se você tivesse utilizado um DISTINCT para o resultado final. Se você especificar ALL, você obterá todos os regitros encontrados em todas as instruções SELECT.
Se você quiser usar um ORDER BY para o resultado UNION final, você deve utilizar parenteses:
(SELECT a FROM nome_tabela WHERE a=10 AND B=1 ORDER BY a LIMIT 10) UNION (SELECT a FROM nome_tabela WHERE a=11 AND B=2 ORDER BY a LIMIT 10) ORDER BY a;
Sintaxe de Subquery
- A Subquery como um Operando Escalar
- Comparações Usando Subquery
- Subqueries with
ANY,IN, andSOME - Subqueries with
ALL - Correlated Subqueries
EXISTSandNOT EXISTS- Row Subqueries
- Subqueries in the
FROMclause - Subquery Errors
- Optimizing Subqueries
- Rewriting Subqueries for Earlier MariaDB Versions
Uma subquery é uma instrução SELECT dentro de outra instrução. Por exemplo:
SELECT * FROM t1 WHERE column1 = (SELECT column1 FROM t2);
No exemplo acima, SELECT * FROM t1 ... é a consulta principal (ou instrução principal), e (SELECT column1 FROM t2) é a subquery. Dizemos que a subquery está aninhada na consulta principal, e de fato é possível aninhar subqueries dentro de outras subqueries, a uma grande profundidade. uma subquery deve estar sempres dentro de parenteses.
A partir da versão 4.1. o MariaDB suporta todas as formas de subqueries e operações que o padrão SQL exige, assim como alguns recursos que são especificos do MariaDB. A principal vantagem das subqueries são:
- elas permitem consultas que estão estruturadas assim é possível isolar cada parte de uma instrução,
- elas fornecem modos alternativos de realizar operações que, de outra forma, exigiriam joins e unions complexos,
- elas são, na opinião de muitas pessoas, legíveis. De fato, foi a inovação das subqueries que deu às pessoas a idéia original do nome
SQLStructured Query Language
.
Com versões MariaDB anteriores era necessário evitar ou contornar as subqueries, mas as pessoas que começam a escrever código agora descobrirão que subqueries são uma parte muito útil do pacote de ferramentas.
Aqui está uma instrução exemplo que mostra o ponto principal sobre a sintaxe de subquery como especificado pelo SQL padrão e suportado no MariaDB.
DELETE FROM t1 WHERE s11 > ANY (SELECT COUNT(*) /* no hint */ FROM t2 WHERE NOT EXISTS (SELECT * FROM t3 WHERE ROW(5*t2.s1,77)= (SELECT 50,11*s1 FROM t4 UNION SELECT 50,77 FROM (SELECT * FROM t5) AS t5)));
Para as versões do MariaDB anteriores a 4.1, a maioria da subqueries podem ser reescritas corretamente usando join e outros métodos. Leia 'Rewriting Subqueries for Earlier MariaDB Versions'.
A Subquery como um Operando Escalar
Na sua forma mais simples (a subquery scalar é o oposto das subqueries de row ou table que será discutido posteriormente), uma subqquery é um opernado simples. Assim você pode usá-la se um valor de uma coluna ou literal é permitido, e você pode esperar que eles tenham certas características que todos os operandos possuem: um tipo de dados, um tamanho, um indicador para informar se ele pode ser NULL, etc. Por exemplo:
CREATE TABLE t1 (s1 INT, s2 CHAR(5) NOT NULL); SELECT (SELECT s2 FROM t1);
The subquery in the above SELECT has a data type of CHAR, a length of 5, a character set and collation equal to the defaults in effect at CREATE TABLE time, and an indication that the value in the column can be NULL. In fact almost all subqueries can be NULL, because if the table is empty -- as in the example -- then the value of the subquery will be NULL. There are few restrictions.
- A subquery's outer statement can be any one of:
SELECT,INSERT,UPDATE,DELETE,SET, orDO. - A subquery can contain any of the keywords or clauses that an ordinary
SELECTcan contain:DISTINCT,GROUP BY,ORDER BY,LIMIT, joins, hints,UNIONs, comments, functions, and so on.
So, when you see examples in the following sections that contain the rather Spartan construct (SELECT column1 FROM t1), imagine that your own code will contain much more diverse and complex constructions.
For example, suppose we make two tables:
CREATE TABLE t1 (s1 INT); INSERT INTO t1 VALUES (1); CREATE TABLE t2 (s1 INT); INSERT INTO t2 VALUES (2);
Then perform a SELECT:
SELECT (SELECT s1 FROM t2) FROM t1;
The result will be 2 because there is a row in t2, with a column s1, with a value of 2.
The subquery may be part of an expression. If it is an operand for a function, don't forget the parentheses. For example:
SELECT UPPER((SELECT s1 FROM t1)) FROM t2;
Comparações Usando Subquery
The most common use of a subquery is in the form:
<non-subquery operand> <comparison operator> (<subquery>)
Where <comparison operator> is one of:
= > < >= <= <>
For example:
... 'a' = (SELECT column1 FROM t1)
At one time the only legal place for a subquery was on the right side of a comparison, and you might still find some old DBMSs which insist on that.
Here is an example of a common-form subquery comparison which you can't do with a join: find all the values in table t1 which are equal to a maximum value in table t2.
SELECT column1 FROM t1 WHERE column1 = (SELECT MAX(column2) FROM t2);
Here is another example, which again is impossible with a join because it involves aggregating for one of the tables: find all rows in table t1 which contain a value which occurs twice.
SELECT * FROM t1 WHERE 2 = (SELECT COUNT(column1) FROM t1);
Subqueries with ANY, IN, and SOME
Syntax:
<operand> <comparison operator> ANY (<subquery>) <operand> IN (<subquery>) <operand> <comparison operator> SOME (<subquery>)
The word ANY, which must follow a comparison operator, means return
For example,TRUE if the comparison is TRUE for ANY of the rows that the subquery returns.
SELECT s1 FROM t1 WHERE s1 > ANY (SELECT s1 FROM t2);
Suppose that there is a row in table t1 containing {10}. The expression is TRUE if table t2 contains {21,14,7} because there is a value in t2 -- 7 -- which is less than 10. The expression is FALSE if table t2 contains {20,10}, or if table t2 is empty. The expression is UNKNOWN if table t2 contains {NULL,NULL,NULL}.
The word IN is an alias for = ANY. Thus these two statements are the same:
SELECT s1 FROM t1 WHERE s1 = ANY (SELECT s1 FROM t2); SELECT s1 FROM t1 WHERE s1 IN (SELECT s1 FROM t2);
The word SOME is an alias for ANY. Thus these two statements are the same:
SELECT s1 FROM t1 WHERE s1 <> ANY (SELECT s1 FROM t2); SELECT s1 FROM t1 WHERE s1 <> SOME (SELECT s1 FROM t2);
Use of the word SOME is rare, but the above example shows why it might be useful. The English phrase a is not equal to any b
means, to most people's ears, there is no b which is equal to a
-- which isn't what is meant by the SQL syntax. By using <> SOME instead, you ensure that everyone understands the true meaning of the query.
Subqueries with ALL
Syntax:
<operand> <comparison operator> ALL (<subquery>)
The word ALL, which must follow a comparison operator, means return
. For example,TRUE if the comparison is TRUE for ALL of the rows that the subquery returns
SELECT s1 FROM t1 WHERE s1 > ALL (SELECT s1 FROM t2);
Suppose that there is a row in table t1 containing {10}. The expression is TRUE if table t2 contains {-5,0,+5} because all three values in t2 are less than 10. The expression is FALSE if table t2 contains {12,6,NULL,-100} because there is a single value in table t2 -- 12 -- which is greater than 10. The expression is UNKNOWN if table t2 contains {0,NULL,1}.
Finally, if table t2 is empty, the result is TRUE. You might think the result should be UNKNOWN, but sorry, it's TRUE. So, rather oddly,
SELECT * FROM t1 WHERE 1 > ALL (SELECT s1 FROM t2);
is TRUE when table t2 is empty, but
SELECT * FROM t1 WHERE 1 > (SELECT s1 FROM t2);
is UNKNOWN when table t2 is empty. In addition,
SELECT * FROM t1 WHERE 1 > ALL (SELECT MAX(s1) FROM t2);
is UNKNOWN when table t2 is empty. In general, tables with NULLs and empty tables are edge cases -- when writing subquery code, always consider whether you have taken those two possibilities into account.
Correlated Subqueries
A correlated subquery is a subquery which contains a reference to a column which is also in the outer query. For example:
SELECT * FROM t1 WHERE column1 = ANY (SELECT column1 FROM t2 WHERE t2.column2 = t1.column2);
Notice, in the example, that the subquery contains a reference to a column of t1, even though the subquery's FROM clause doesn't mention a table t1. So MariaDB looks outside the subquery, and finds t1 in the outer query.
Suppose that table t1 contains a row where column1 = 5 and column2 = 6; meanwhile table t2 contains a row where column1 = 5 and column2 = 7. The simple expression ... WHERE column1 = ANY (SELECT column1 FROM t2) would be TRUE, but in this example the WHERE clause within the subquery is FALSE (because 7 <> 5), so the subquery as a whole is FALSE.
Scoping rule: MariaDB evaluates from inside to outside. For example:
SELECT column1 FROM t1 AS x WHERE x.column1 = (SELECT column1 FROM t2 AS x WHERE x.column1 = (SELECT column1 FROM t3 WHERE x.column2 = t3.column1));
In the above, x.column2 must be a column in table t2 because SELECT column1 FROM t2 AS x ... renames t2. It is not a column in table t1 because SELECT column1 FROM t1 ... is an outer query which is further out.
For subqueries in HAVING or ORDER BY clauses, MariaDB also looks for column names in the outer select list.
MySQL's unofficial recommendation is: avoid correlation because it makes your queries look more complex, and run more slowly.
EXISTS and NOT EXISTS
If a subquery returns any values at all, then EXISTS <subquery> is TRUE, and NOT EXISTS <subquery> is FALSE. For example:
SELECT column1 FROM t1 WHERE EXISTS (SELECT * FROM t2);
Traditionally an EXISTS subquery starts with SELECT * but it could begin with SELECT 5 or SELECT column1 or anything at all -- MariaDB ignores the SELECT list in such a subquery, so it doesn't matter.
For the above example, if t2 contains any rows, even rows with nothing but NULL values, then the EXISTS condition is TRUE. This is actually an unlikely example, since almost always a [NOT] EXISTS subquery will contain correlations. Here are some more realistic examples.
Example: What kind of store is present in one or more cities?
SELECT DISTINCT store_type FROM Stores WHERE EXISTS (SELECT * FROM Cities_Stores WHERE Cities_Stores.store_type = Stores.store_type);
Example: What kind of store is present in no cities?
SELECT DISTINCT store_type FROM Stores WHERE NOT EXISTS (SELECT * FROM Cities_Stores WHERE Cities_Stores.store_type = Stores.store_type);
Example: What kind of store is present in all cities?
SELECT DISTINCT store_type FROM Stores S1 WHERE NOT EXISTS ( SELECT * FROM Cities WHERE NOT EXISTS ( SELECT * FROM Cities_Stores WHERE Cities_Stores.city = Cities.city AND Cities_Stores.store_type = Stores.store_type));
The last example is a double-nested NOT EXISTS query -- it has a NOT EXISTS clause within a NOT EXISTS clause. Formally, it answers the question does a city exist with a store which is not in Stores?
. But it's easier to say that a nested NOT EXISTS answers the question is x TRUE for all y?
.
Row Subqueries
The discussion to this point has been of column (or scalar) subqueries -- subqueries which return a single column value. A row subquery is a subquery variant that returns a single row value -- and may thus return more than one column value. Here are two examples:
SELECT * FROM t1 WHERE (1,2) = (SELECT column1, column2 FROM t2); SELECT * FROM t1 WHERE ROW(1,2) = (SELECT column1, column2 FROM t2);
The queries above are both TRUE if table t2 has a row where column1 = 1 and column2 = 2.
The expression (1,2) is sometimes called a row constructor and is legal in other contexts too. For example
SELECT * FROM t1 WHERE (column1,column2) = (1,1);
is equivalent to
SELECT * FROM t1 WHERE column1 = 1 AND column2 = 1;
The normal use of row constructors, though, is for comparisons with subqueries that return two or more columns. For example, this query answers the request: find all rows in table t1 which are duplicated in table t2
:
SELECT column1,column2,column3 FROM t1 WHERE (column1,column2,column3) IN (SELECT column1,column2,column3 FROM t2);
Subqueries in the FROM clause
Subqueries are legal in a SELECT statement's FROM clause. The syntax that you'll actually see is:
SELECT ... FROM (<subquery>) AS <name> ...
The AS <name> clause is mandatory, because any table in a FROM clause must have a name. Any columns in the <subquery> select list must have unique names. You may find this syntax described elsewhere in this manual, where the term used is derived tables
.
For illustration, assume you have this table:
CREATE TABLE t1 (s1 INT, s2 CHAR(5), s3 FLOAT);
Here's how to use the Subqueries in the FROM clause feature, using the example table:
INSERT INTO t1 VALUES (1,'1',1.0); INSERT INTO t1 VALUES (2,'2',2.0); SELECT sb1,sb2,sb3 FROM (SELECT s1 AS sb1, s2 AS sb2, s3*2 AS sb3 FROM t1) AS sb WHERE sb1 > 1;
Result: 2, '2', 4.0.
Here's another example: Suppose you want to know the average of the sum for a grouped table. This won't work:
SELECT AVG(SUM(column1)) FROM t1 GROUP BY column1;
But this query will provide the desired information:
SELECT AVG(sum_column1) FROM (SELECT SUM(column1) AS sum_column1 FROM t1 GROUP BY column1) AS t1;
Notice that the column name used within the subquery (sum_column1) is recognized in the outer query.
At the moment, subqueries in the FROM clause cannot be correlated subqueries.
Subquery Errors
There are some new error returns which apply only to subqueries. This section groups them together because reviewing them will help remind you of some points.
-
ERROR 1235 (ER_NOT_SUPPORTED_YET) SQLSTATE = 42000 Message = 'This version of MariaDB doesn't yet support 'LIMIT & IN/ALL/ANY/SOME subquery''
This means that
SELECT * FROM t1 WHERE s1 IN (SELECT s2 FROM t2 ORDER BY s1 LIMIT 1)
will not work, but only in some early versions, such as MariaDB.
-
ERROR 1240 (ER_CARDINALITY_COL) SQLSTATE = 21000 Message = 'Operand should contain 1 column(s)'
This error will occur in cases like this:
SELECT (SELECT column1, column2 FROM t2) FROM t1;
It's okay to use a subquery that returns multiple columns, if the purpose is comparison. Leia 'Row Subqueries'. But in other contexts the subquery must be a scalar operand.
-
ERROR 1241 (ER_SUBSELECT_NO_1_ROW) SQLSTATE = 21000 Message = 'Subquery returns more than 1 row'
This error will occur in cases like this:
SELECT * FROM t1 WHERE column1 = (SELECT column1 FROM t2);
but only when there is more than one row in
t2. That means this error might occur in code that has been working for years, because somebody happened to make a change which affected the number of rows that the subquery can return. Remember that if the object is to find any number of rows, not just one, then the correct statement would look like this:SELECT * FROM t1 WHERE column1 = ANY (SELECT column1 FROM t2);
-
Error 1093 (ER_UPDATE_TABLE_USED) SQLSTATE = HY000 Message = 'You can't specify target table 'x' for update in FROM clause'
This error will occur in cases like this:
UPDATE t1 SET column2 = (SELECT MAX(column1) FROM t1);
It's okay to use a subquery for assignment within an UPDATE statement, since subqueries are legal in UPDATE and in DELETE statements as well as in SELECT statements. However, you cannot use the same table, in this case table t1, for both the subquery's FROM clause and the update target.
Usually, failure of the subquery causes the entire statement to fail.
Optimizing Subqueries
Development is ongoing, so no optimization tip is reliable for the long term. Some interesting tricks that you might want to play with are:
- Using subquery clauses which affect the number or order of the rows in the subquery, for example
SELECT * FROM t1 WHERE t1.column1 IN (SELECT column1 FROM t2 ORDER BY column1); SELECT * FROM t1 WHERE t1.column1 IN (SELECT DISTINCT column1 FROM t2); SELECT * FROM t1 WHERE EXISTS (SELECT * FROM t2 LIMIT 1);
- Replacing a join with a subquery, for example
SELECT DISTINCT column1 FROM t1 WHERE t1.column1 IN ( SELECT column1 FROM t2);
instead of
SELECT DISTINCT t1.column1 FROM t1, t2 WHERE t1.column1 = t2.column1;
- Moving clauses from outside to inside the subquery, for example:
SELECT * FROM t1 WHERE s1 IN (SELECT s1 FROM t1 UNION ALL SELECT s1 FROM t2);
instead of
SELECT * FROM t1 WHERE s1 IN (SELECT s1 FROM t1) OR s1 IN (SELECT s1 FROM t2);
Para outro exemplo:
SELECT (SELECT column1 + 5 FROM t1) FROM t2;
em vez de:
SELECT (SELECT column1 FROM t1) + 5 FROM t2;
- Using a row subquery instead of a correlated subquery, for example:
SELECT * FROM t1 WHERE (column1,column2) IN (SELECT column1,column2 FROM t2);
instead of
SELECT * FROM t1 WHERE EXISTS (SELECT * FROM t2 WHERE t2.column1=t1.column1 AND t2.column2=t1.column2);
- Using
NOT (a = ANY (...))rather thana <> ALL (...). - Using
x = ANY (table containing {1,2})rather thanx=1 OR x=2. - Using
= ANYrather thanEXISTS
The above tricks may cause programs to go faster or slower. Using MariaDB facilities like the BENCHMARK() function, you can get an idea about what helps in your own situation. Don't worry too much about transforming to joins except for compatibility with older versions.
Some optimizations that MariaDB itself will make are:
- MySQL will execute non-correlated subqueries only once, (use
EXPLAINto make sure that a given subquery really is non-correlated), - MySQL will rewrite
IN/ALL/ANY/SOMEsubqueries in an attempt to take advantage of the possibility that the select-list columns in the subquery are indexed, - MySQL will replace subqueries of the form
... IN (SELECT indexed_column FROM single_table ...)
with an index-lookup function, which
EXPLAINwill describe as a special join type, - MySQL will enhance expressions of the form
value {ALL|ANY|SOME} {> | < | >= | <=} (non-correlated subquery)with an expression involving
MINorMAX(unlessNULLs or empty sets are involved). For example,WHERE 5 > ALL (SELECT x FROM t)
might be treated as
WHERE 5 > (SELECT MAX(x) FROM t)
There is a chapter titled How MariaDB Transforms Subqueries
in the MariaDB Internals Manual, which you can find by downloading the MariaDB source package and looking for a file named internals.texi.
Rewriting Subqueries for Earlier MariaDB Versions
Up to version 4.0, only nested queries of the form INSERT ... SELECT ... and REPLACE ... SELECT ... are supported. The IN() construct can be used in other contexts.
It is often possible to rewrite a query without a subquery:
SELECT * FROM t1 WHERE id IN (SELECT id FROM t2);
This can be rewritten as:
SELECT t1.* FROM t1,t2 WHERE t1.id=t2.id;
The queries:
SELECT * FROM t1 WHERE id NOT IN (SELECT id FROM t2); SELECT * FROM t1 WHERE NOT EXISTS (SELECT id FROM t2 WHERE t1.id=t2.id);
Can be rewritten as:
SELECT table1.* FROM table1 LEFT JOIN table2 ON table1.id=table2.id WHERE table2.id IS NULL;
A LEFT [OUTER] JOIN can be faster than an equivalent subquery because the server might be able to optimise it better -- a fact that is not specific to MariaDB Server alone. Prior to SQL-92, outer joins did not exist, so subqueries were the only way to do certain things in those bygone days. Today, MariaDB Server and many other modern database systems offer a whole range of outer joins types.
For more complicated subqueries you can often create temporary tables to hold the subquery. In some cases, however, this option will not work. The most frequently encountered of these cases arises with DELETE statements, for which standard SQL does not support joins (except in subqueries). For this situation there are three options available:
- The first option is to upgrade to MariaDB version 4.1.
- The second option is to use a procedural programming language (such as Perl or PHP) to submit a
SELECTquery to obtain the primary keys for the records to be deleted, and then use these values to construct theDELETEstatement (DELETE FROM ... WHERE ... IN (key1, key2, ...)). - The third option is to use interactive SQL to construct a set of
DELETEstatements automatically, using the MariaDB extensionCONCAT()(in lieu of the standard||operator). For example:
SELECT CONCAT('DELETE FROM tab1 WHERE pkid = ', ''', tab1.pkid, ''', ';') FROM tab1, tab2 WHERE tab1.col1 = tab2.col2;You can place this query in a script file and redirect input from it to the
MariaDBcommand-line interpreter, piping its output back to a second instance of the interpreter:shell>
mysql --skip-column-names mydb < myscript.sql | mysql mydb
MySQL Server 4.0 supports multiple-table DELETEs that can be used to efficiently delete rows based on information from one table or even from many tables at the same time. Multiple-table UPDATEs are also supported from version 4.0.
Sintaxe INSERT
- Sintaxe
INSERT ... SELECT - Sintaxe
INSERT DELAYED
INSERT [LOW_PRIORITY | DELAYED] [IGNORE] [INTO] nome_tabela [(nome_coluna,...)] VALUES ((expressão | DEFAULT),...),(...),... [ ON DUPLICATE KEY UPDATE nome_coluna=expressão, ... ] or INSERT [LOW_PRIORITY | DELAYED] [IGNORE] [INTO] nome_tabela [(nome_coluna,...)] SELECT ... or INSERT [LOW_PRIORITY | DELAYED] [IGNORE] [INTO] nome_tabela SET nome_coluna=(expressão | DEFAULT), ... [ ON DUPLICATE KEY UPDATE nome_coluna=expressão, ... ]
INSERT insere novos registros em uma tabela existente. A forma INSERT ... VALUES da instrução insere registros baseado em valores especificados explicitamente. A forma INSERT ... SELECT insere linhas selecionadas de outra(s) tabela(s). A forma INSERT ... VALUES com listas de múltiplos valores é suportado a partir da versão 3.22.5. A sintaxe nome_coluna=expressão é suportada a partir da verão 3.22.10 do MariaDB.
nome_tabela é a tabela na qual as linhas serão inseridas. A lista de nome das colunas ou a cláusula SET indica para quais colunas a instrução especifica valor:
- Se você não especificar a lista de colunas para
INSERT ... VALUESouINSERT ... SELECT, os valores para todas as colunas na tabela devem ser fornecidos na listaVALUES()ou peloSELECT. Se você não souber a ordem das colunas nas tabelas, useDESCRIBE nome_tabelapara descobrir. - Qualquer coluna que não tiver o valor fornecido explicitamente assumirá o seu valor padrão. Por exemplo, se você especificar uma lista de colunas que não definem todas as coolunas na tabela, às colunas não definidas serão atribuídos o seu valor padrão. Atribuição de valor padrão é definido em 'Sintaxe
CREATE TABLE'.
Você também pode utilizar a palavra-chave
DEFAULTpara atribuir o valor padrão a uma coluna (Novo na versão 4.0.3. do MariaDB). Fica mais fácil de se escrever instruçõesINSERTque atribuem valor a apenas algumas colunas porque ele permite que você evite escrever uma listaVALUES()incompleta (uma lista que não inclu um valor para cada coluna da tabela). De outa forma, você teria que escrever a lista de nomes de colunas correspondentes a cada valor na listaVALUES().MySQL sempre tem uma valor padrão para todos os campos. Isto é algo imposto pelo MariaDB para estar apto a funcionar com tabelas transacionais e não transcaionais.
Nossa visão é que a verificação do conteúdo dos campos deve ser feita pela application and not in the database server.
- Uma
expressãopode se referir a qualquer coluna que tenha sida definaida anteriormente na lista de valores. Por exemplo, você pode dizer:
mysql>
INSERT INTO nome_tabela (col1,col2) VALUES(15,col1*2);Mas não:
mysql>
INSERT INTO nome_tabela (col1,col2) VALUES(col2*2,15); - Se você especificar a palavra chave
DELAYED, o servidor coloca a linha ou linhas a serem inseridas em um buffer, e o cliente que envia a instruçãoINSERT DELAYEDentão pode contiuar. Se a tabela está ocupada, o servidor guarda a linha. Quando a tabela fica livre, ele começa a inserir linhas, verificando periódicamente para ver se há novos pedidos de leitura para a tabela. Se houver, a fila de linhas atrasadas é suspensa até que a tabela fique livre de novo. - Se você especificar a palavra-chave
LOW_PRIORITY, a execução doINSERTé atrasada até que nenhum outro cliente esteja lendo a tabela. Isto inclui outros clientes que começam a ler enquanto clientes existentes já estão lendo e enquanto a instruçãoINSERT LOW_PRIORITYestá esperando. É possível, consequentemente, para um cliente que envia uma instruçãoINSERT LOW_PRIORITYesperar por um tempo muito longo (ou mesmo para sempre) em um ambiente de muita leitura. (É diferente deINSERT DELAYED, que deixa o cliente continuar de uma vez. Leia 'SintaxeINSERT DELAYED'. Note queLOW_PRIORITYnão deve normalmente ser usado com tabelasMyISAMja que elas disabilitam inserções concorrentes. Leia 'TabelasMyISAM'. - Se você especificar a palavra-chave
IGNOREem umINSERTcom muitas linhas, quqlquer linha que duplicar uma chavePRIMARYouUNIQUEexistente em uma tabela são ignorados e não são inseridos. Se você não especificarIGNORE, a inserção é abortada se houver quqlquer linhq que duplique um valor de uma chave existente. Você pode determinar com funçãomysql_info()da API C quantas linhas foram inseridas nas tabelas. - Se você especificar se uma cláusula
ON DUPLICATE KEY UPDATE(noca no MariaDB 4.1.0), e uma linha que causasse a duplicação de um valor fosse inserida em uma chavePRIMARYouUNIQUE, umUPDATEda linha antiga seria realizado. Por exemplo, o comando:
mysql>
INSERT INTO table (a,b,c) VALUES (1,2,3)->ON DUPLICATE KEY UPDATE c=c+1;no caso da coluna
aser declarada comoUNIQUEe ja existir o valor1, o exemplo acima seria idêntico amysql>
UPDATE table SET c=c+1 WHERE a=1;Nota: se a coluna
btambém for única, o comandoUPDATEseria escrito comomysql>
UPDATE table SET c=c+1 WHERE a=1 OR b=2 LIMIT 1;e se
a=1 OR b=2casasse com diversas linhas, somente uma linha será atualizada! em geral, deve-se tentar evitar utilizar a cláusulaON DUPLICATE KEYem tabelas com múltiplas chavesUNIQUE.Desde o MariaDB pode-se utilizar a função
VALUES(nome_coluna)para se referir ao valor da coluna na parteINSERTdo comandoINSERT ... UPDATE- que é o valor que seria inserido se não houvesse conflitos de chaves duplicadas. Esta função é especialmente útil em inserções de múltiplas linhas. Naturalmente a funçãoVALUES()só tem sentido em um comandoINSERT ... UPDATEe retornaNULLno caso de outros comandos.Exemplo:
mysql>
INSERT INTO table (a,b,c) VALUES (1,2,3),(4,5,6)->ON DUPLICATE KEY UPDATE c=VALUES(a)+VALUES(b);O camondo acima e idêntico a
mysql>
INSERT INTO table (a,b,c) VALUES (1,2,3)->ON DUPLICATE KEY UPDATE c=3;mysql>INSERT INTO table (a,b,c) VALUES (4,5,6)->ON DUPLICATE KEY UPDATE c=9;A utilizar
ON DUPLICATE KEY UPDATE, a opçãoDELAYEDé ignorada. - Se MariaDB foi configurado usando a opção
DONT_USE_DEFAULT_FIELDS, instruçõesINSERTgeram um erro a menos que você especifique valores explicitamete para todas as colunas que exigem um valor não-NULL. Leia 'Opções típicas doconfigure'. - Você pode encontrar o valor usado por uma coluna
AUTO_INCREMENTcom a funçãomysql_insert_id. Leia Seção 12.1.3.32, 'mysql_insert_id()'.
Se você utilizar instruções INSERT ... SELECT ou INSERT ... VALUES com lista de valores múltiplos, você pode utilizar a função mysql_info() da API C para obter informação sobre a consulta. O formato da string de informação é mostrado aqui:
Records: 100 Duplicates: 0 Warnings: 0
Duplicates indica o número de linhas que não puderam ser inseridas porque duplicariam alguns valores de índices únicos existentes. Warnings indica o número de tentativas de inserção de um valor em uma coluna que de alguma forma estava problematico. Avisos (Warnings) podem ocorrer sob qualquer uma das seguintes condições:
- Inserir
NULLem uma coluna declarada comNOT NULL. A coluna é definida com o seu valor padrão. - Definir uma coluna numérica com um valor que esteja fora da faixa permitida. O valor é revertido para final apropriado da faixa.
- Definir uma coluna numérica com um valor como
'10.34 a'. O lixo no final é eliminado e a parte numérica restante é inserida. Se o valor não fizer sentido como um número, é atribuido0a coluna. - Inserir uma string em uma coluna
CHAR,VARCHAR,TEXT, ouBLOBe que exceda o tamanho máximo da coluna. O valor é truncado para o tamanho máximo da coluna. - Inserir um valor em uma coluna date ou time e que seja inválido para o tipo da coluna. A coluna é preenchida com o valor de zero apropriado para o tipo.
Sintaxe INSERT ... SELECT
INSERT [LOW_PRIORITY] [IGNORE] [INTO] nome_tabela [(column list)] SELECT ...
Com a instrução INSERT ... SELECT você pode inserir muitas linhas rapidamente em uma tabela a partir de outras tabelas
INSERT INTO tblTemp2 (fldID) SELECT tblTemp1.fldOrder_ID FROM tblTemp1 WHERE tblTemp1.fldOrder_ID > 100;
As seguintes condições servem para uma instrução INSERT ... SELECT:
- Antes do MariaDB 4.0.1,
INSERT ... SELECToperava implicitamente em modoIGNORE. A partir do MariaDB 4.0.1, você deve especificarIGNOREexplicitamente para ignorar registros que causaria violação de chave duplicada. - Antes do MariaDB 4.0.14, a tabela alvo da instrução
INSERTnão pode aparecer na cláusulaFROMda parteSELECTda consulta. Esta limitação é deixada na versão 4.0.14. - Colunas
AUTO_INCREMENTfuncionam da mesma forma. - Em programas C, Você pode usar a função
mysql_info()da API C para obter informação sobre a consulta. Leia 'SintaxeINSERT'. - Para assegurar que o log binário possa ser usado para re-criar a tabela original, MariaDB não permitirá inserções concorrentes em um
INSERT ... SELECT.
Você também pode utilizar REPLACE em vez de INSERT para sobrescrever linhas antigas. REPLACE é a contra parte para INSERT IGNORE no tratamento de novas linhas contendo valores de chave únicos que duplicam linhas antigas: As novas linhas são usadas para substituir as linhas antigas em vez de descartá-las.
Sintaxe INSERT DELAYED
INSERT DELAYED ...
A opção DELAYED para a instrução INSERT é um opção específica do MariaDB que é muito útil se você tiver clientes que não possam esperar que o INSERT se complete. Este é um problema comum quando você utiliza o MariaDB para fazer log e você também execute periodicamente instruções SELECT e UPDATE que levem muito tempo para completar. DELAYED foi intriduzido no MariaDB versão 3.22.15. Ela é uma extensão do MariaDB ao SQL-92.
INSERT DELAYED só funciona com tabelas ISAM e MyISAM. Note que como tabelas MyISAM suportam SELECT e INSERT concorrentes, se não houver blocos livres no meio do arquivo de dados, você raramente precisará utilizar INSERT DELAYED com MyISAM. Leia 'Tabelas MyISAM'.
Quando você utiliza INSERT DELAYED, o cliente irá obter um OK de uma vez e a linha será inserida quando a tabela não estiver sendo usada por outra thread.
Outro grande benefício do uso de INSERT DELAYED e que inserções de muitos clientes são empacotados juntos e escritos em um bloco. Isto é muito mais rápido que se fazer muitas inserções seperadas.
Note que atualmente as linhas enfileirdas só são armazenadas em memória até que elas sejam inseridas na tabela. Isto significa que se você matar o mysqld com kill -9 ou se o mysqld finalizar inesperadamente, as linhas enfileiradas que não forma escritas em disco são perdidas.
A seguir temos uma descrição em detalhes do que acontece quando você utiliza a opção DELAYED com INSERT ou REPLACE. Nesta descrição, a thread
e a thread que recebe um comando INSERT DELAYED e handler
é a thread que trata todas as instruções INSERT DELAYED de uma tabela particular.
- Quando uma thread executa uma instrução
DELAYEDem uma tabela, uma thread handler é criada para processar todas as instruçõesDELAYEDpara a tabela, se tal handler ainda não existir. - A thread verifica se o handler já adquiriu uma trava
DELAYED; se não, ele diz a thread handler para fazê-lo. A travaDELAYEDpode ser obtida mesmo se outras threads tiver uma trava deLEITURAouESCRITAna tabela. De qualquer forma, o handler irá esperar por todas as travasALTER TABLEouFLUSH TABLESpara se assegurar que a estrutura da tabela está atualizada. - A thread executa a instrução
INSERT, mas em vez de escrever a linha na tabela, ela põe uma cópia da linha final na fila que é gerenciada pela thread handler. Quaisquer erros de sintaxe são notificados pela thread e relatadas ao programa cliente. - O cliente não pode relatar o número de duplicatas ou o valor
AUTO_INCREMENTpara a linha resultante; ele não pode obtê-los do servidor, pois oINSERTretorna antes da operação de inserção ser completada. Se você utiliza a API C, a funçãomysql_info()não irá retornar nada significante, pela mesma razão. - O log binário é atualizado pela thread handler quando a linha é inserida na tabela. No caso de inserção de múltiplas linhas, o log binário é atualizado quando a primeira linha é inserida.
- Depois que todas as linhas
delayed_insert_limitsão escrita, o handle verifica se alguma instruçãoSELECTestá pendente. Se estiver, ele permite que ela seja executada antes de continuar.
- Quando o handler não tiver mais linhas na fila, a tabela é destravada. Se nunhum comando
INSERT DELAYEDnovo é recebido dentro dedelayed_insert_timeoutsegundos, o handler termina. - Se mais que
delayed_queue_sizeestão pendentes em uma fila handler específica, a thread requisitandoINSERT DELAYEDespera até que haja espaçõ na fila. Isto é feito para assegurar que o servidormysqldnão utilize toda a memória área de memória de atraso. - A thread handler irá aparecer na lista de processos do MariaDB process list com
delayed_insertna colunaCommand. Ela será finalizada se você executar um comandoFLUSH TABLESou matá-la comKILL thread_id. No entanto, primeiro ela armazenará todas as linhas enfileiradas na tabela antes de sair. Durante este tempo ela não aceitará nenhum comandoINSERTnovo da outra thread. Se você executar um comandoINSERT DELAYEDdepois disto, uma nova thread handler será criada.
Note que o mostrado acima significa que o comando
INSERT DELAYEDtem prioridade maior que um comandoINSERTnormal se já houver um handlerINSERT DELAYEDem execução! Outro comando de atualização terá que esperar até que a filaINSERT DELAYEDesteja vazia, alguém finalize a thread handler (comKILL thread_id), ou alguém executeFLUSH TABLES. - As seguintes variáveis de estado fornecem informção sobre comandos
INSERT DELAYED:
Variável Significado Delayed_insert_threadsNúmero de threads handler Delayed_writesNúmeros de linhas escrita com INSERT DELAYEDNot_flushed_delayed_rowsNúmero de linhas esperando para serem escritas Você pode visualizar estas variáveis com a instrução
SHOW STATUSou executando um comandomysqladmin extended-status.
Note que INSERT DELAYED é mais lento que um INSERT normal se a tabela não estiver em uso. Também há uma sobrecarga adicional para o servidor tratar um thread separada para cada tabela na qual você utiliza INSERT DELAYED. Isto significa que você só deve usar INSERT DELAYED quando você estiver certo de necessita dele!
Sintaxe UPDATE
UPDATE [LOW_PRIORITY] [IGNORE] nome_tabela SET nome_coluna1=expr1 [, nome_coluna2=expr2 ...] [WHERE definição_where] [ORDER BY ...] [LIMIT row_count] ou UPDATE [LOW_PRIORITY] [IGNORE] nome_tabela [, nome_tabela ...] SET nome_coluna1=expr1 [, nome_coluna2=expr2 ...] [WHERE definição_where]
UPDATE atualiza uma coluna em registros de tabelas existentes com novos valores. A cláusula SET indica quais colunas modificar e os valores que devem ser dados. A cláusula WHEREi, se dada, especifica quais linhas devem ser atualizadas. Senão todas as linhas são atualizadas. Se a cláusula ORDER BY é especificada, as linhas serão atualizada na ordem especificada.
Se você especificar a palavra-chave LOW_PRIORITY, a execução de UPDATE e atrasada até que nenhum outro cliente esteja lendo da tabela.
Se você especificar a palavra-chave IGNORE, a instrução não será abortada memso se nós obtermos erros de chaves duplicadas durante a atualização. Linhas que causem conflitos não serão atualizadas.
Se você acessa um coluna de nome_tabela em uma expressão, UPDATE utiliza o valor atual da coluna. Por exemplo, a seguinte instrução define a coluna age com o valor atual mais um:
mysql> UPDATE persondata SET age=age+1;
Atribuiçãoes UPDATE são avaliadas da esquerda para a direitat. Por exemplo, a seguinte instrução dobra a coluna age e então a incrementa:
mysql> UPDATE persondata SET age=age*2, age=age+1;
Se você define uma coluna ao valor que ela possui atualmente, o MariaDB notará isto é não irá atualizá-la.
UPDATE retorna o número de linhas que forma realmente alteradas. Desde o MariaDB v3.22, a função mysql_info() da API C retorna o número de linhas encontradas e atualizadas e o número de avisos que ocorreram durante o UPDATE.
A partir do MariaDB versão 3.23, você pode utilizar LIMIT row_count para restringir o escopo do UPDATE. Uma cláusula LIMIT funciona da seguinte forma:
- Antes do MariaDB 4.0.13,
LIMITé uma restrição que afeta as linhas. A instrução para assim que alterarow_countlinhas que satisfaçam a cláusulaWHERE. - Da versão 4.0.13 em diante,
LIMITé uma restrição de linhas correspondentes. A instrução para assim que ela encontrarrow_countlinhas que satisfaçam a cláusulaWHERE, tendo elas sido alteradas ou não.
Se uma cláusula ORDER BY é utilizada (disponível no MariaDB 4.0.0), as linhas serão atualizadas nesta ordem. Isto só é util em conjunto com LIMIT.
A partir da MariaDB Versão 4.0.4, você também pode realizar operações UPDATE que cobrem múltiplas tabelas:
UPDATE items,month SET items.price=month.price WHERE items.id=month.id;
O exemplo mostra um inner join usando o operador de vírgula, mas instruções UPDATE multi-tabelas podem usar qualquer tipo de join permitida na instrução SELECT, como LEFT JOIN.
Nota: você não pode utilizar ORDER BY ou LIMIT com multi-tabelas UPDATE.
Sintaxe DELETE
DELETE [LOW_PRIORITY] [QUICK] [IGNORE] FROM table_name [WHERE definição_where] [ORDER BY ...] [LIMIT row_count] ou DELETE [LOW_PRIORITY] [QUICK] [IGNORE] table_name[.*] [, table_name[.*] ...] FROM tabelas-referentes [WHERE definição_where] ou DELETE [LOW_PRIORITY] [QUICK] [IGNORE] FROM nome_tabela[.*] [, nome_tabela[.*] ...] USING tabelas-referentes [WHERE definição_where]
DELETE deleta linhas de nome_tabela que satisfaçam a condição dada por definição_where, e retorna o número de registros deletados.
Se você exeecutar um DELETE sem cláusula WHERE, todas as linhas são deletadas. Se você o fizer no modo AUTOCOMMIT, isto irá funcionar como TRUNCATE. Leia 'Sintaxe TRUNCATE'. No MariaDB 3.23, DELETE sem uma cláusula WHERE retornará zero como o número de registros afetados.
Se você realmente quiser saber quantos registros são deletados quando você deletar todas as linhas mesmo sofrendo uma com a queda da velocidade, você pode utilizar uma instrução DELETE desta forma:
mysql> DELETE FROM nome_tabela WHERE 1>0;
Note que isto é muito mais lento que DELETE FROM nome_tabela sem cláusula WHERE, pois ele deleta uma linha de cada vez.
Se você especificar a palavra-chave LOW_PRIORITY, a execução do DELETE é atrasda até que nenhum outro cliente esteja lendo da tabela.
Para tabelas MyISAM, Se você especificar a palavra QUICK, o mecanismo de armazenamento não irá fundir os índices excluídos durante a deleção, o que pode aumentar a velocidade de certos tipos de deleção.
A velocidade das operações de deleção também pode ser afetadas pelos fatores discutidos em 'Performance das Consultas que Utilizam DELETE'.
A opção IGNORE faz com que o MariaDB ignore todos os erros durente o processo de deleção dos registros. Erros encontrados durante o estágio de análise são processados da maneira comum. Erros que são ignorados devido ao uso desta opção são retornados como aviso. Esta opção aparece pela primeira vez na versão 4.1.1.
Em tabelas MyISAM, registros deletados são mantidos em uma lista encadeada e operções INSERT subsequentes reutilizam posições de registros antigos. Para recuperar espeços não utilizados e reduzir o tamanho do arquivo, utilize a instrução OPTIMIZE TABLE ou o utiliztário myisamchk para reorganizar as tabelas. OPTIMIZE TABLE é mais fácil, mas myisamchk é mais rápido. Veja 'Sintaxe de OPTIMIZE TABLE' e 'Otimização de Tabelas'.
O primeiro formato de delção de multi-tabelas é suportado a partir do MariaDB 4.0.0. O segundo formato de deleção multi-tabelas é suportado a partir do MariaDB 4.0.2.
A idéia é que apenas linhas coincidentes da tabelas listadas antes de FROM ou antes da cláusula USING são deletadas. O efeito é que você pode deletar l;inhas de muitas tabelas ao mesmo tempo e também ter tabelas adicionais que são utilizadas para busca.
O .* depois do nome da tabela existe apenas para ser compatível com o Access:
DELETE t1,t2 FROM t1,t2,t3 WHERE t1.id=t2.id AND t2.id=t3.id ou DELETE FROM t1,t2 USING t1,t2,t3 WHERE t1.id=t2.id AND t2.id=t3.id
No cso acima nós deletamos linhas coincidente apenas na tabela t1 e t2.
O exemplo mostra um inner join usando o operador de vírgula, mas instruções UPDATE multi-tabelas podem usar qualquer tipo de join permitida na instrução SELECT, como LEFT JOIN.
Se uma cláusula ORDER BY é utilizada (disponível no MariaDB 4.0.0), as linhas serão deletadas naquela ordem. Isto só é útil se usado em conjunto com LIMIT. Por exemplo:
DELETE FROM somelog WHERE user = 'jcole' ORDER BY timestamp LIMIT 1
Isto irá deletar as entradas antigas (por timestamp) onde as linhas casam com a cláusula WHERE.
A opção específica do MariaDB LIMIT row_count para DELETE diz ao servidor o número máximo de linhas a serem deletadas antes do controle retornar ao cliente. Isto pode ser usado para assegurar que uma comando DELETE específico mão tomará muito tempo, Você pode simplesmente repetir o comando DELETE até que o número de linhas afetadas seja menor que o valor LIMIT.
No MariaDB 4.0, você pode especificar múltiplas tabelas na instrução DELETE para deletar linhas de uma ou mais tabelas dependendo de uma condição particular em várias tabelas. No entanto você não pode utilizar ORDER BY ou LIMIT em uma multi-tabela DELETE.
Sintaxe TRUNCATE
TRUNCATE TABLE nome_tabela
Na versão 3.23 TRUNCATE TABLE é mapeada para COMMIT; DELETE FROM table_name. Leia 'Sintaxe DELETE'.
TRUNCATE TABLE difere de DELETE FROM ... do seguinte modo:
- Operações truncate apagam e recriam a tabela, o que é muito mais rápido que deletar registros um a um.
- Operações truncate não são seguras a transação; você iráobter um erro se você tiver uma transação ativa ou ativar um travamento de tabela.
- O número de linhas apagadas não é retornado.
- Uma vez que o arquivo de definição
nome_tabela.frmdeja válido, a tabela pode ser recriada deta forma, mesmo se o arquivo de dados ou de índice estiver corrompido.
TRUNCATE é uma extensão Oracle SQL. Esta instrução foi adicionada no MariaDB 3.23.28, embora da versão 3.23.28 a 3.23.32, a palavra chave TABLE deva ser omitida.
Sintaxe REPLACE
REPLACE [LOW_PRIORITY | DELAYED] [INTO] nome_tabela [(nome_coluna,...)] VALUES (expressão,...),(...),... ou REPLACE [LOW_PRIORITY | DELAYED] [INTO] nome_tabela [(nome_coluna,...)] SELECT ... ou REPLACE [LOW_PRIORITY | DELAYED] [INTO] nome_tabela SET nome_coluna=expressão, nome_coluna=expressão,...
REPLACE funciona exatamente como o INSERT, exceto que se um registro antigo na tabela tem o mesmo valor que um novo registro em um índice UNIQUE ou PRIMARY KEY, o registro antigo é deletado antes que o novo registro seja inserido. Leia 'Sintaxe INSERT'.
Em outras palavras, você não pode acessar os valores do registro antigo em uma instrução REPLACE. Em algumas versões antigas do MariaDB aparentemente você podia fazer isto, mas era um bug que já foi arrumado.
Par aestar apto a utilizar REPLACE você deve ter privilégios INSERT e DELETE para a tabela.
Quando você utilizar um comando REPLACE, mysql_affected_rows() retornará 2 se a nova linha substituir uma linha antiga. Isto é porque uma linha foi inserida depois que a linha duplicada foi deletada.
Este fato torna fácil determinar se REPLACE adicionou ou subsitituiu uma linha: verifique se o valor de linhas afetadas é 1 (adicionado) ou 2 (substituido).
Note que a menos que a tabela utilize índices UNIQUE ou PRIMARY KEY, utilizar um comando REPLACE replace não faz sentido. Ele se torna equivalente a um INSERT, porque não existe índice a ser usado para determinar se uma nova linha duplica outra.
Seqgue aqui o algoritmo usado em mais detalhes: (Ele também é usado com LOAD DATA ... REPLACE.
- Insere a linha na tabela - Enquanto ocorrer erro de chave duplicada para chaves primária ou única - Reverte as chaves alteradas - Le as linha conflitantes da tabela através do valor da chave duplicada - Deleta as linhas conflitantes - Tenta inserir o chave primária e única original na árvore
Sintaxe LOAD DATA INFILE
LOAD DATA [LOW_PRIORITY | CONCURRENT] [LOCAL] INFILE 'file_name.txt' [REPLACE | IGNORE] INTO TABLE nome_tabela [FIELDS [TERMINATED BY '\t'] [[OPTIONALLY] ENCLOSED BY ''] [ESCAPED BY '\\' ] ] [LINES [STARTING BY ''] [TERMINATED BY '\n'] ] [IGNORE número LINES] [(nome_coluna,...)]
A instrução LOAD DATA INFILE lê linhas de uma arquivo texto para uma tabela em uma velocidade muito alta. Se a palavra-chave LOCAL é especificada, ela é interpretada com respeito ao fim da conexão do cliente. Quando LOCAL é especificado, o arquivo é lido pelo programa cliente na máquina cliente e enviada ao servidor. Se LOCAL não é especificada, o arquivo deve estar localizado na máquina servidora e é lida diretamente pelo servidor (LOCAL está disponível no MariaDB Versão 3.22.6 ou posterior).
Por razões de segurança, ao ler arquivos textos no servidor, os arquivos devem também estar no diretório de banco de dados ou serem lidos por todos. Também, para utilizar LOAD DATA INFILE em arquivos do servidor, você deve ter privilégio FILE na máquina servidora. Leia 'Privilégios Fornecidos pelo MySQL'.
A partir do MariaDB 3.23.49 e MariaDB 4.0.2 (4.0.13 no Windows) LOCAL só funcionará se o seu servidor e o seu cliente forem habilitados para permitir isto. Por exemplo so o mysqld foi iniciado com --local-infile=0, LOCAL não irá funcionar. Leia 'Detalhes de Segurança com LOAD DATA LOCAL'.
Se você especificar a palavra-chave LOW_PRIORITY, a execução da instrução LOAD DATA é atrasada até nenhum outro cliente estar lendo a tabela.
Se você especificar a palavra-chave CONCURRENT com uma tabela MyISAM, outras threads podem retornar dados da tabela enquanto LOAD DATA está executando. Utilizar esta opção irá afetar o desempenho de LOAD DATA um pouco, mesmo se nenhuma outra thread utilizar a tabela ao mesmo tempo.
Utilizar LOCAL será um pouco mais lento que deixar o servidor acessar os arquivos diretamente, pois o conteúdo do arquivo deve ser enviado pela conexão da máquina cliente até a máquina servidora. Por outro lado, você não precisa de ter o privilégio FILE para carregar arquivos locais.
Se você estiver utilizando uma versão do MariaDB anterior a 3.23.24, você não poderá ler de um FIFO com LOAD DATA INFILE. Se você precisar ler de um FIFO (por exemplo a saída de gunzip), utilize LOAD DATA LOCAL INFILE.
Você também pode carregar arquivo de dados utilizado o utilitário mysqlimport; ele opera enviando um comando LOAD DATA INFILE para o servidor. A opção --local faz com que mysqlimport leia ao arquivo de dados a partir da máquina cliente. Você pode especificar a opção --compress para conseguir melhor desempenho sobre redes lentas se o cliente e o servidor suportar protocolos compactados.
Ao localizar arquivos na máquina servidora, o servidor utiliza as segintes regras:
- Se um caminho absoluto é dado, o servidor utiliza o caminho desta forma.
- Se um caminho relativo com um ou mais componentes é dados, o servidor busca o arquivo em relação ao diretório de dados do servidor.
- Se um nome de arquivo sem nenhum componente é dado, o servidor procura pelo arquivo no diretorio de banco de dados do banco de dados atual.
Note que estas regras significam que um arquivo chamado ./myfile.txt é lido no diretório de dados do servidor, enquanto um arquivo chamado myfile.txt lê o diretório de dados do naco de dados atual. Por exemplo, a seguinte instrução LOAD DATA lê o arquivo data.txt do diretório de dados de db1 pois db1 é o banco de dados atual, mesmo que a instrução carrega explicitamente o arquivo em uma tabela no banco de dados db2:
mysql>USE db1;mysql>LOAD DATA INFILE 'data.txt' INTO TABLE db2.my_table;
As palavras-chave REPLACE e IGNORE controlam o tratamento de entrada de registros que duplicam linhas existentes em valores de chave única.
Se você especificar REPLACE, as linhas inseridas substituirão as linhas existentes (em outras palavras, linhas que tiverem o mesmo valor de um índice primário ou único como linhas existentes). Leia 'Sintaxe REPLACE'.
Se você especificar IGNORE, registros inseridos que duplicam uma linha existente em um valor de chave única será ignorados. Se você não especificar nenhuma das opções, o comportamento depende de se a palavra chave LOCAL é especificada ou não. Sem LOCAL, um erro ocorre quando um valor de chave duplicada é encontrado, e o resto do arquivo texto é ignorado. Com LOCAL o comportamento padrão é o mesmo de quando IGNORE for especificado, isto é porque o servidor não tem como parar no meio da operação.
Se você quiser ignorar as restrições de chaves estrangeiras durante a carga você pode faze SET FOREIGN_KEY_CHECKS=0 antes de executar LOAD DATA.
Se você utiliza LOAD DATA INFILE em uma tabela MyISAM vazia, todos os índices não-únicos são criados em um batch separado (como em REPAIR). Isto normalmente torna LOAD DATA INFILE muito mais rápido quando você tem diversos índices. Normalmente isto é muito rápido mas em casos extremos você pode tornar o índice mais rápido ainda desligando-os com ALTER TABLE .. DISABLE KEYS e usando ALTER TABLE .. ENABLE KEYS para recriar os índices. Leia 'Utilizando myisamchk para Manutenção de Tabelas e Recuperação em Caso de Falhas'.
LOAD DATA INFILE é o complemento de SELECT ... INTO OUTFILE. Leia 'Sintaxe SELECT'. Para gravar dados de uma tabela em um arquivo, use SELECT ... INTO OUTFILE. Para ler o arquivo de volta em uma tabela, use LOAD DATA INFILE. A sintaxe das cláusulas FIELDS e LINES é a mesma para ambos os comandos. Ambas as cláusulas são opicionais, mas FIELDS deve preceder LINES se ambos são especificados.
Se você especificar uma cláusula FIELDS, cada uma das subcláusulas (TERMINATED BY, [OPTIONALLY] ENCLOSED BY, e ESCAPED BY) também são opicionais, exceto pelo fato de que você deve especificar pelo menos uma delas.
Se você não especificar uma cláusula FIELDS, o padrão é o mesmo que se você tivesse escrito isto:
FIELDS TERMINATED BY '\t' ENCLOSED BY '' ESCAPED BY '\\'
Se você não especificar uma cláusula LINES, o padrão é o mesmo que se você tivesse escrito isto:
LINES TERMINATED BY '\n'
Nota: Se você gerou o arquivo texto no Windows, você deve alterar o mostrado acima para: LINES TERMINATED BY '\r\n' já que o Windows utiliza dois caracteres como um terminador de linha. Alguns programas como wordpad, pode usar \r como terminador de linha.
Se todas as linas que você deseja ler tem um prefixo comum que você quer saltar, você pode usar LINES STARTING BY prefix_string.
Em outras palavras, o padrão faz com que LOAD DATA INFILE funcione da seguinte maneira ao se ler uma entrada:
- Procure pelo limite da linha em linhas novas.
- Se
LINES STARTING BY prefixfor usado, lê até que o prefixo seja encontrado e começa a ler o caracter seguinte ao prefixo. Se a linha não inclui o prefico e;a será saltada. - Quebre a linha em campos na tabulações.
- Não espere que os campos estejam entre aspas.
- Interprete a ocorrência de tabulações, novas linhas ou '
\' precedidos por '\' como caracteres literias que são parte dos valores dos campos.
Inversamente, os padrões fazem SELECT ... INTO OUTFILE funcionar da seguinte forma ao escrever as saídas:
- Escreva tabulações entre os campos.
- Não coloque campos entre aspas.
- Utilize '
\' para considerar como parte dos campos instâncias de tabulação, nova linha ou '\' que estejam dentro dos valores dos campos. - Escreva novas linhas no fim de cada linha.
Note que para escrever FIELDS ESCAPED BY '\\', você deve especificar duas barras invertidas para que o valor seja lido como uma única barra invertida.
A opção IGNORE número LINES pode ser utilizado para ignorar linhas no inicio do arquivo. Por exemplo, você pode usar IGNORE 1 LINES para saltar uma linha de cabeçalho contendo nomes de colunas:
mysql> LOAD DATA INFILE '/tmp/file_name' INTO TABLE test IGNORE 1 LINES;
Quando você utiliza SELECT ... INTO OUTFILE em conjunto com LOAD DATA INFILE para escrever os dados de um banco de dados em um arquivo e então ler o arquivo de volta no banco de dados posteriormente, as opções para tratamento de linhas e campos para ambos os comandos devem coincidir. Senão, LOAD DATA INFILEnão irá interpretar o conteúdo do arquivo de forma apropriada. Suponha que você utilize SELECT ... INTO OUTFILE para escrever um arquivo com os campos separados por vírgulas:
mysql>SELECT * INTO OUTFILE 'data.txt'->FIELDS TERMINATED BY ','->FROM ...;
Para ler o arquivo delimitado com vírgula de volta, a instrução correta seria:
mysql>LOAD DATA INFILE 'data.txt' INTO TABLE table2->FIELDS TERMINATED BY ',';
Se você tentasse ler do arquivo com a instrução abaixo, não iria funcionar pois ela instrui LOAD DATA INFILE a procurar por tabulações entre campos:
mysql>LOAD DATA INFILE 'data.txt' INTO TABLE table2->FIELDS TERMINATED BY '\t';
O resultado desejado é que cada linha de entrada fosse interpretada como um único campo.
LOAD DATA INFILE pode ser usado para ler arquivos obtidos de fontes externas. Por exemplo, um arquivo no formato dBASE terá campos separados por vírgulas e entre aspas duplas. Se as linhas no arquivo são terminadas por com uma nova linha, o comando mostardo aqui ilustra as opções do tratamento de campos e linhas que você usaria pra carregar o arquivo. the file:
mysql>LOAD DATA INFILE 'data.txt' INTO TABLE nome_tabela->FIELDS TERMINATED BY ',' ENCLOSED BY '''->LINES TERMINATED BY '\n';
Qualquer uma das opções de tratamento de campos e linhas podem especificar uma string vazia (''). Se não for vazio, os valores de FIELDS [OPTIONALLY] ENCLOSED BY e FIELDS ESCAPED BY devem ser um caracter simples. Os valores de FIELDS TERMINATED BY e LINES TERMINATED BY podem ser mais de uma caracter. Por exemplo, para escrever linhas terminadas pelos par retorno de carro/alimentação de linha, ou para ler um arquivo contendo tais linhas, especifique uma cláusula LINES TERMINATED BY '\r\n'.
Por exemplo, para ler um arquivo de piadas, que são separadas com uma linha de %%, em uma tabela SQL, você pode fazer:
CREATE TABLE jokes (a INT NOT NULL AUTO_INCREMENT PRIMARY KEY, joke TEXT NOT NULL); LOAD DATA INFILE '/tmp/jokes.txt' INTO TABLE jokes FIELDS TERMINATED BY '' LINES TERMINATED BY '\n%%\n' (joke);
FIELDS [OPTIONALLY] ENCLOSED BY controla a citação dos campos. Para saida (SELECT ... INTO OUTFILE), se você omitir a palavra OPTIONALLY, todos os campos estarão entra o caracter ENCLOSED BY. Um exemplo de tal saída (usando vírgula como delimitador de campo) é mostrado abaixo:
'1','a string','100.20' '2','a string containing a , comma','102.20' '3','a string containing a \' quote','102.20' '4','a string containing a \', quote and comma','102.20'
Se você especificar OPTIONALLY, o caracter ENCLOSED BY só é usados para delimitar campos CHAR e VARCHAR:
1,'a string',100.20 2,'a string containing a , comma',102.20 3,'a string containing a \' quote',102.20 4,'a string containing a \', quote and comma',102.20
Note que a ocorrência de caracter ENCLOSED BY dentro do valor do campo é indicado colocando um caracter ESCAPED BY antes dele. Note também que se você especificar um valor ESCAPED BY vazio, é possível gerar saídas que não poderão ser lidas aprorpiadamente por LOAD DATA INFILE. Por exemplo, a saída mostrada seria apareceria como a seguir se o caracter de escape fosse vazio. Observe que o segundo campo na quarta linha contém uma vírgula seguida de aspas, o que (erroneamente) parece terminar o campo:
1,'a string',100.20 2,'a string containing a , comma',102.20 3,'a string containing a ' quote',102.20 4,'a string containing a ', quote and comma',102.20
Para entrada, o caracter ENCLOSED BY, se presente, será eliminado do fim dos valores dos campos. (Isto é verdade se OPTIONALLY for especificado; OPTIONALLY não tem efeito na interpretação da entrada). A ocorrência de caracteres ENCLOSED BY precedido pelo caracter ESCAPED BY são interpretados como parte do campo atual.
Se o campo começa com o caracter ENCLOSED BY, instâncias daquele caracter são reconhecidos como terminação de um valor do campo apenas se seguido pelo campo ou sequência de linah TERMINATED BY. Para evitar ambiguidade, ocorrências do caracter ENCLOSED BY dentro de um valor de campo pode ser duplicado e será interpretado como uma única instância do caracter. Por exemplo, se ENCLOSED BY ''' for especificado, aspas serão tratadas como mostrado abaixo:
'The ''BIG'' boss' -> The 'BIG' boss The 'BIG' boss -> The 'BIG' boss The ''BIG'' boss -> The ''BIG'' boss
FIELDS ESCAPED BY controla como escrever ou ler caracteres especiais. Se o caracter FIELDS ESCAPED BY não estivaer vazio, ele será usado para preceder o seguinte caracter de saída:
- O caracter
FIELDS ESCAPED BY - O caracter
FIELDS [OPTIONALLY] ENCLOSED BY - O primeiro caracter dos valores
FIELDS TERMINATED BYeLINES TERMINATED BY - ASCII
0(o que é escrito seguido de um caracter de escape é ASCII'0', não o byte de valor zero).
Se o caracter FIELDS ESCAPED BY estiver vazio, nenhum caracter será escapado
. Provavelmente não é uma boa idéia especificar um caracter de escape vazio, principalmente se os valores dos campos em seus conter qualquer caracter na lista dada.
Para entradas, se o caracter FIELDS ESCAPED BY não estiver vazio, as ocorrências daquele caracter são eliminadas e o caracter seguinte é tomado como parte do valor do campo. As exceções são um '0' ou 'N' escapado
(por exemplo, \0 ou \N se o caracter de escape for '\'). Estas sequencias são interpretadas como os ASCII 0 (um byte de valor zero) e NULL. Veja abaixo as regras no tratamento de NULL.
Para maiores informações sobre a sintaxe '\'-escape, veja 'Literais: Como Gravar Strings e Numerais'.
Em certos casos, as opções de tratamento de campoe e linhas se interagem:
- Se
LINES TERMINATED BYé uma string vazia eFIELDS TERMINATED BYnão é vazio, as linhas também serão terminadas comFIELDS TERMINATED BY. - Se os valores
FIELDS TERMINATED BYeFIELDS ENCLOSED BYsão ambos vazios (''), um formato de linha de tamanhos fixos (sem delimitadores) é utilizada. Com formato de linhas de tamanho fixo, nenhum deliitador é usado entre os campos (mas você ainda pode ter um terminador de linha). Valores de colunas são escritos e lidos usando o tamanho definido das colunas. Por exemplo, se uma coluna é declarada comoINT(7), os valores das colunas são escritos utilizando campos de 7 caracteres. Na saída, os valores das colunas são obtidos lendo 7 caracteres.
LINES TERMINATED BYainda é usado para separar linhas. Se uma linha não contém todos os campos, o resto dos campos serão configurados com o seu valor padrão. Se você não tiver um terminador de linha, você deve defini-lo com''. Neste caso o arquivo texto deve conter todos os campos para cada linha.O formato de linhas de tamanho fixo também afetam o tratamento de valores
NULL; veja abixo. Note que este formato não funciona se você estiver utilizando um conjunto de caracteres mulyi-byte.
O tratamento do valor NULL varia, dependendo das opções de FIELDS e LINES que voce usar:
- Para os valores
FIELDSeLINESpadrões,NULLé escrito como\Npara saída e\Né lido comoNULLpara as entradas (assumindo que o caracterESCAPED BYé '\'). - Se
FIELDS ENCLOSED BYnão for vazio, um campo contendo a palavra literalNULLcomo seu valor é lido como um valorNULL(isto difere da palavraNULLentre os caracteresFIELDS ENCLOSED BY, a qual é lida como a string'NULL'). - Se
FIELDS ESCAPED BYfor vazio,NULLé escrito como a palavraNULL. - Com os formatos de tamanho fixos (que acontecem quando
FIELDS TERMINATED BYeFIELDS ENCLOSED BYestiverem ambos vazios),NULLé escrito como uma string vazia. Note que isto faz com que os valoresNULLe uma string vazia na tabela serão indistingüíveis quando escritas no arquivo pois elas são ambas escritas como strings vazias. Se você precisar estar saber diferenciar as duas ao ler o arquivo de volta, você não deve utilizar o formato de tamanho fixo.
Alguns casos não são suportados por LOAD DATA INFILE:
- Linhas de tamanho fixo (
FIELDS TERMINATED BYeFIELDS ENCLOSED BYvazios) e colunasBLOBouTEXT. - Se você especificar um separador que é igual ao prefixo do outro,
LOAD DATA INFILEnão poderá interpretar a entratada apropriadamente. Por exemplo, a seguinte cláusulaFIELDScausaria problemas:
FIELDS TERMINATED BY ''' ENCLOSED BY '''
- Se
FIELDS ESCAPED BYestiver vazio, um valor de campo que contém uma ocorrência deFIELDS ENCLOSED BYouLINES TERMINATED BYseguido por valoresFIELDS TERMINATED BYfará com queLOAD DATA INFILEpare de ler um campo ou linha antes do esperado. Isto ocorre porqueLOAD DATA INFILEnão pode determinar apropriadamente onde o valor de campo ou linha acaba.
A oseguinte exemplo carrega todas as colunas da tablea persondata:
mysql> LOAD DATA INFILE 'persondata.txt' INTO TABLE persondata;
Nenhuma lista de campo é especificada, assim LOAD DATA INFILE espera linhas de entradas que contenha um campo para cada coluna da tabela. Os valores padrões de FIELDS e LINES são usados.
Se você deseja carregar somente algumas das colunas das tabelas, especifique uma lista de campos:
mysql>LOAD DATA INFILE 'persondata.txt'->INTO TABLE persondata (col1,col2,...);
Você deve especificar uma lista de campos se a ordem dos campos no arquivo de entrada diferem da ordem das colunas na tabela. Senão o MariaDB não poderá dizer como combinar os campos da entrada nas colunas da tabela.
Se uma linha tiver poucos campos, as colunas para os quais o campo de entrada não estiverem presentes serão definidas com o valor padrão. Atribuição de valor padrão é descrito em 'Sintaxe CREATE TABLE'.
Um valor de campo vazio é interpretado de forma diferente de que se o valor do campo estiiver faltando:
- Para tipos string, a coluna é definida com uma string vazia.
- Para tipos numéricos, a coluna é definida com
0. - Para tipos de data e hora, a coluna é definida com o valor
zero
apropriado para o tipo. Leia 'Tipos de Data e Hora'.
Note que estes são os mesmos valores que resultam se você atribuir uma string vazia explicitamente a um tipo string, numérico, de data ou de hora em uma instrução INSERT ou UPDATE.
Colunas TIMESTAMP só são definidas com a hora e data atual se houver um valor NULL para a coluna (isto é, \N), ou (apenas para a primeira coluna TIMESTAMP) se a coluna TIMESTAMP esta a esquerda da lista de campos quando esta for especificada.
Se uma linha de entrada tiver muitos campos, os campos extras serão ignorados e o número de avisos é incrementado. Note que antes do MariaDB o aviso é apenas um número que indica que alguma coisa deu errado. No MariaDB você pode fazer SHOW WARNINGS para obter mais informações sobre o que deu errado.
LOAD DATA INFILE considera todas as entradas como strings, assim você não pode utiliar valores numéricos para colunas ENUM ou SET do mesmo modo que você pode com instruções INSERT. Todos os valores ENUM e SET devem ser específicados como strings!
Se você estiver usando a API C, você pode obter informações sobre a consulta chamando a função mysql_info() da API C quando a consulta LOAD DATA INFILE terminar. O formato da string de informação é mostrado aqui:
Records: 1 Deleted: 0 Skipped: 0 Warnings: 0
Avisos ocorrem sob as mesmas circuntâncias que quando são inseridos via instrução INSERT (see 'Sintaxe INSERT'), exceto que LOAD DATA INFILE também gera avisos quando houver poucos ou muitos campos na linha de entrada. Os avisos não são armazenados em nenhum local; o número de avisos só pode ser utilizado como uma indicação se tudo correr bem.
Se você obter avisos e quiser saber exatamente porque eles ocorreram, um modo de se fazer isto é utilizar SELECT ... INTO OUTFILE em outro arquivo e camporá-lo ao arquivo de entrada original.
Se você precisar que LOAD DATA leia de um pipe, você pode utilizar o seguinte truque:
mkfifo /mysql/db/x/x chmod 666 /mysql/db/x/x cat < /dev/tcp/10.1.1.12/4711 > /nt/mysql/db/x/x mysql -e 'LOAD DATA INFILE 'x' INTO TABLE x' x
Se você estiver usando uma versão do MariaDB a anterior a 3.23.25 você só poderá fazer o descrito acima com LOAD DATA LOCAL INFILE.
No MariaDB você pode usar SHOW WARNINGS para conseguir a lista do primeiros max_error_count avisos. Leia 'SHOW WARNINGS | ERRORS'.
Para mais informações sobre a eficiência de INSERT versus LOAD DATA INFILE e a melhora na velocidade de LOAD DATA INFILE, Leia 'Performance das Consultas que Utilizam INSERT'.
Sintaxe HANDLER
HANDLER nome_tabela OPEN [ AS alias ]
HANDLER nome_tabela READ nome_indice { = | >= | <= | < } (valor1,valor2,...)
[ WHERE ... ] [LIMIT ... ]
HANDLER nome_tabela READ nome_indice { FIRST | NEXT | PREV | LAST }
[ WHERE ... ] [LIMIT ... ]
HANDLER nome_tabela READ { FIRST | NEXT }
[ WHERE ... ] [LIMIT ... ]
HANDLER nome_tabela CLOSE
A instrução HANDLER fornece acesso direto a interface do mecanismo de armazenamento de tabelas MyISAM.
A primeira forma da instrução HANDLER abre uma tabela, tornando a acessível através de subsequentes instruções HANDLER ... READ. Este objeto de tabela não é copartilhada com outras threads e não serão fechadas até que as chamadas de thread HANDLER nome_tabela CLOSE ou a thread termine.
A segunda forma busca um registro (ou mais, especificado pela cláusula LIMIT) onde o índice especificado satisfaz os valores dados e a condição WHERE é encontrada. Se você tiver um índice multi-coluna, especifique as colunas do índice como uma lista separadas por vírgulas. Especifique o valor de todas as colunas no índice, ou especifique valores para o prefixo mais a esquerda das colunas índices. Suponha que um índice inclui três colunas chamadas col_a, col_b, e col_c, nesta ordem. A instrução HANDLER pode especificar valores para todas as três colunas no índice, ou para as colunas no prefixo mais a esquerda. Por exemplo:
HANDLER ... index_name = (col_a_val,col_b_val,col_c_val) ... HANDLER ... index_name = (col_a_val,col_b_val) ... HANDLER ... index_name = (col_a_val) ...
A terceira forma busca uma linha (ou mais, especificado pela cláusula LIMIT) da tabela na ordem do índice, correspondendo a condição WHERE.
A quarta forma (sem especificação de índice) busca um registro (ou mais, especificado pela cláusula LIMIT) da tabela na ordem natural da linhas (como armazenado no arquivo de dados) de acordo com a condição WHERE é mais rápido que HANDLER nome_tabela READ nome_indice quando é necessária uma varredura completa da tabela.
HANDLER ... CLOSE fecha uma tabela que foi aberta com HANDLER ... OPEN.
Nota: Se você estiver utilizando a interface HANDLER para PRIMARY KEY você deve se lembrar de colocar o nome entre aspas: HANDLER tbl READ `PRIMARY` > (...)
HANDLER é uma instrução de baixo nível. Por exemplo, ela não fornece consitência. Isto é, HANDLER ... OPEN NÃO pega uma imagem instântanea da tabela, e NÃO trava a tabela. Isto significa que depois que um HANDLER ... OPEN é feito, os dados da tabela podem ser modificados (por esta ou outra thread) e estas modificações podem aparecer apenas parcialmente nas buscas HANDLER ... NEXT ou HANDLER ... PREV.
As razões para se utilizar esta interface em vez do SQL normal são:
- Ela é mais rápida que
SELECTporque:
- Um mecanismo de armazenamento designado é alocado pela thread em
HANDLER OPEN. - Existe menos análise envolvida.
- Nào existe sobrecaga de otimização e verificação de consultas.
- A tabela utilizada não precisa estar travada em pedidos de dois handlers.
- A interface handler não precisa fornecer uma aprência consistente dos dados (por exemplo, dirty-reads são permitidas), assim o mecanismo de armazenamento pode fazer otimizações que o SQL normalmente não permite.
- Um mecanismo de armazenamento designado é alocado pela thread em
- É muito mais fácil portar aplicações que usam interface como ISAM para o MariaDB.
- Ele permite se fazer uma travessia em um banco de dados de uma maneira que não é facil (em alguns casos impossível) de fazer com SQL. A interface handler é um modo mais natural de mostrar dados ao trabalhar com aplicações que fornecem uma interface interativa com o usuário para o banco de dados.
Sintaxe DO
DO expressão, [expressão, ...]
Executa a expressão mas não retorna nenhum resultado. Este é um modo curto de SELECT expressão, expressão, mas tem a vantagem de ser rápida quando você não se preocupa com o resultado.
Ele é útil principalmente com funções que tem efeitos em um dos lados, como RELEASE_LOCK.
Definição de Dados: CREATE, DROP e ALTER
- Sintaxe
CREATE DATABASE - Sintaxe
DROP DATABASE - Sintaxe
CREATE TABLE - Sintaxe
ALTER TABLE - Sintaxe
RENAME TABLE - Sintaxe
DROP TABLE - Sintaxe
CREATE INDEX - Sintaxe
DROP INDEX
Sintaxe CREATE DATABASE
CREATE DATABASE [IF NOT EXISTS] nome_bd
CREATE DATABASE cria um banco de dados com o nome dados.
As regras para os nomes de banco de daddos permitidos são daods em 'Nomes de Banco de dados, Tabela, Índice, Coluna e Alias'. Um erro ocorre se o banco de dados já existir e você não especificou IF NOT EXISTS.
Banco de dados no MariaDB são implementados como diretórios contendo arquivos que correspondem a tabelas no banco de dados. Por não haver tabelas em um banco de dados quando ele é criado, a instrução CREATE DATABASE apenas cria um diretório sob o diretório de dados do MariaDB.
Você também pode criar banco de dados com mysqladmin. Leia 'Utilitários e Scripts do Lado do Cliente MySQL'.
Sintaxe DROP DATABASE
DROP DATABASE [IF EXISTS] nome_bd
DROP DATABASE deleta todos as tabelas no banco de dados e deleta o banco de dados. Se você fizer um DROP DATABASE em um banco de dados ligado simbolicamente, o link e o banco de dados original são deletados. Tenha cuidado com este comando!
DROP DATABASE retorna o número de arquivos que foram removidos do diretorio de banco de dados. Para tabelas MyISAM, isto é três vezes o número de tabelas, pois cada tabela corresponde a um arquivo .MYD, um arquivo .MYI e um arquivo .frm.
O comando DROP DATABASE remove do diretório de banco de dados dado todos os arquivos com a seguinte extensão:
| Ext | Ext | Ext | Ext |
| .BAK | .DAT | .HSH | .ISD |
| .ISM | .ISM | .MRG | .MYD |
| .MYI | .db | .frm |
Todos os subdiretórios que consistem de 2 digitos (diretórios RAID) também são removidos.
Desde o MariaDB v3.22, você pode utilizar a palavra chave IF EXISTS para prevenir da ocorrência de um erro se o banco de dados não existir.
Você também pode deletar um banco de dados com mysqladmin. Leia 'Utilitários e Scripts do Lado do Cliente MySQL'.
Sintaxe CREATE TABLE
- Alteração de Especificações de Colunas
CREATE [TEMPORARY] TABLE [IF NOT EXISTS] nome_tabela [(definição_create,...)]
[table_options] [select_statement]
ou CREATE [TEMPORARY] TABLE [IF NOT EXISTS] nome_tabela [(]LIKE nome_antigo_tabela[)];
definição_create:
nome_coluna tipo [NOT NULL | NULL] [DEFAULT valor_padrão] [AUTO_INCREMENT]
[[PRIMARY] KEY] [COMMENT 'string'] [definição_referência]
| [CONSTRAINT [symbol]] PRIMARY KEY (index_col_name,...)
| KEY [nome_indice] (index_nome_coluna,...)
| INDEX [nome_indice] (index_nome_coluna,...)
| [CONSTRAINT [symbol]] UNIQUE [INDEX] [index_name] (index_col_name,...)
| FULLTEXT [INDEX] [nome_indice] (index_nome_coluna,...)
| [CONSTRAINT [symbol]] FOREIGN KEY [index_name] (index_col_name,...)
[definição_referência]
| CHECK (expr)
tipo:
TINYINT[(tamanho)] [UNSIGNED] [ZEROFILL]
| SMALLINT[(tamanho)] [UNSIGNED] [ZEROFILL]
| MEDIUMINT[(tamanho)] [UNSIGNED] [ZEROFILL]
| INT[(tamanho)] [UNSIGNED] [ZEROFILL]
| INTEGER[(tamanho)] [UNSIGNED] [ZEROFILL]
| BIGINT[(tamanho)] [UNSIGNED] [ZEROFILL]
| REAL[(tamanho,decimais)] [UNSIGNED] [ZEROFILL]
| DOUBLE[(tamanho,decimais)] [UNSIGNED] [ZEROFILL]
| FLOAT[(tamanho,decimais)] [UNSIGNED] [ZEROFILL]
| DECIMAL(tamanho,decimais) [UNSIGNED] [ZEROFILL]
| NUMERIC(tamanho,decimais) [UNSIGNED] [ZEROFILL]
| CHAR(tamanho) [BINARY | ASCII | UNICODE]
| VARCHAR(tamanho) [BINARY]
| DATE
| TIME
| TIMESTAMP
| DATETIME
| TINYBLOB
| BLOB
| MEDIUMBLOB
| LONGBLOB
| TINYTEXT
| TEXT
| MEDIUMTEXT
| LONGTEXT
| ENUM(value1,value2,value3,...)
| SET(value1,value2,value3,...)
index_nome_coluna:
nome_coluna [(tamanho)] [ASC | DESC]
definição_referência:
REFERENCES nome_tabela [(index_nome_coluna,...)]
[MATCH FULL | MATCH PARTIAL]
[ON DELETE opção_referência]
[ON UPDATE opção_referência]
opção_referência:
RESTRICT | CASCADE | SET NULL | NO ACTION | SET DEFAULT opções_tabela: table_option [table_option] ...
opções_tabela:
TYPE = {BDB | HEAP | ISAM | InnoDB | MERGE | MRG_MYISAM | MYISAM }
| AUTO_INCREMENT = #
| AVG_ROW_LENGTH = #
| CHECKSUM = {0 | 1}
| COMMENT = 'string'
| MAX_ROWS = #
| MIN_ROWS = #
| PACK_KEYS = {0 | 1 | DEFAULT}
| PASSWORD = 'string'
| DELAY_KEY_WRITE = {0 | 1}
| ROW_FORMAT = { DEFAULT | DYNAMIC | FIXED | COMPRESSED }
| RAID_TYPE = { 1 | STRIPED | RAID0 } RAID_CHUNKS=# RAID_CHUNKSIZE=#
| UNION = (table_name,[table_name...])
| INSERT_METHOD = { NO | FIRST | LAST }
| DATA DIRECTORY = 'caminho absluto para o diretório'
| INDEX DIRECTORY = 'caminho absluto para o diretório'
| DEFAULT CHARACTER SET character_set_name [COLLATE collation_name]
instrução_select:
[IGNORE | REPLACE] [AS] SELECT ... (Alguma instrução válida)
CREATE TABLE cria uma tabela com op nome dado no banco de dados atual.
As regras para nomes de tabelas permitidos são dados em 'Nomes de Banco de dados, Tabela, Índice, Coluna e Alias'. Por padrão a tabela é criada no banco de dados atual. Um erro ocorre se não houver o banco de dados atual ou se a tabela já existir.
Desde o MariaDB v3.22, o nome de tabela pode ser especificado como nome_bd.nome_tabela para criar a tabela em um banco de dados específico. Ele funciona sem se preoocupar se existe um banco de dados atual.
Desde o MariaDB v3.23, você pode usar a palavra-chave TEMPORARY qaundo você criar uma tabela. A tabela temporária é visível apenas a para a conexão atual, e será automaticamente deletada quando a conexão é fechada. Isto significa que duas conexões diferentes podem usar o mesmo nome de tabela temporária sem conflitos outras ou com uma tabela existente com o mesmo nome. (A tabela existente é escondida até que a tabela temporária seja deletada). A partir do MariaDB 4.0.2 você deve ter o privilégio CREATE TEMPORARY TABLES para poder criar tabelas temporárias.
Desde o MariaDB v3.23 você pode utilizar as palavras-chaves IF NOT EXISTS para que não ocorra um erro se a tabela já existir. Note que não há verificação de que a tabela existente tem uma estrutura idêntica a aquela indicada pela instrução CREATE TABLE
A partir da versão 4.1.0, o atributo SERIAL pode ser usado com um alias para BIGINT NOT NULL AUTO_INCREMENT UNIQUE. Este é um recuros para compatibilidade.
Como no MariaDB 3.23, você pode criar uma tabela de autra adicionando uma instrução SELECT no fim da instrução CREATE TABLE:
CREATE TABLE new_tbl SELECT * FROM orig_tbl;
Os índices não são transportados para a nova tabela, e algumas conversões de tipos de coluna podem ocorrer. Por exemplo, o atributoAUTO_INCREMENT não está preservado e colunas VARCHAR podem se tornar colunas CHAR.
Quando criar uma tabela com CREATE ... SELECT, de um apelido para qualquer chamada de função ou expressões em uma consulta. Se você não o fizer, a instrução CREATE pode falhar ou resultar em nomes de colunas indesejáveis.
CREATE TABLE artists_and_works SELECT artist.name, COUNT(work.artist_id) AS number_of_works FROM artist LEFT JOIN work ON artist.id = work.artist_id GROUP BY artist.id;
No MySQL, você pode especificar explicitamente o tipo para uma coluna gerada:
CREATE TABLE foo (a tinyint not null) SELECT b+1 AS 'a' FROM bar;
No MariaDB você pode utilizar LIKE para criar uma tabela baseada em uma definição de outra tabela. No MariaDB você também pode especificar o tipo para uma coluna gerada:
CREATE TABLE new_tbl LIKE orig_tbl;
Cada tabela nome_tabela é representada por algum arquivo no diretório de banco de dados. No caso das tabelas tipo MyISAM você irá obter:
CREATE TABLE ... LIKE não copia nenhuma opção de tabela DATA DIRECTORY ou INDEX DIRECTORY que foi especificada para a tabela original.
| Arquivo | Proposito |
nome_tabela.frm |
Arquivo de formato (definição) da tabela. |
nome_tabela.MYD |
Arquivo de dados |
nome_tabela.MYI |
Arquivo Índice |
Para mais informações de propriedades de varios tipo de coluna, veja 'Tipos de Campos':
- Se nem
NULLnemNOT NULLfor especificado, a coluna é tratada como seNULLfosse especificado. - Uma coluna integer pode ter o atributo adicional
AUTO_INCREMENT. Quando você insere um valor deNULL(recomendado) ou0em uma colunaAUTO_INCREMENTindexada, a coluna é definida com o valor da próxima sequência. Normalmente ele évalor+1, ondevaloré o maior valor para a coluna column atualmente na tabela. A sequência deAUTO_INCREMENTcomeça com1. Leia Seção 12.1.3.32, 'mysql_insert_id()'.
A partir do MariaDB, especificando o parâmetro
NO_AUTO_VALUE_ON_ZEROpara a opção do servidor--sql-modeou a variável do servidorsql_modepermite que você aramzene0nas colunasAUTO_INCREMENTcomo0, em vez de gerar uma nova sequência de valores. Leia 'Opções de Linha de Comando domysqld'.Se você deletar a linha contendo o valor máximo para uma coluna
AUTO_INCREMENT, o valor será reutilizado por uma tabelaISAM, ouBDB, mas não por tabelasMyISAMouInnoDB. Se você deletar todas as linhas na sua tabela comDELETE FROM nome_tabela(sem umWHERE) no modoAUTOCOMMIT, a sequencia será reiniciada em todos os tipos de tabela, excetoInnoDB. Leia 'Como Funciona uma ColunaAUTO_INCREMENTno InnoDB'.Nota: Só pode haver uma coluna
AUTO_INCREMENTpor tabela, e ela deve ser indexada e não pode ter uma valorDEFAULT. No MariaDB Versão 3.23, uma colunaAUTO_INCREMENTfuncionará corretamente apenas se conter apenas valores positivos. Inserir um número negativo é considerado como a inserção de um número positivo muito grande. Isto ocorre para evitar problemaa de precisão quando os números vão de positivo para negativo e também para assegurar que não se obtenha, acidentalmente, uma colunaAUTO_INCREMENTque contenha 0.Em tabelas
MyISAMeBDBvocê pode especificar colunasAUTO_INCREMENTsecundárias em uma chave ulti-coluna. Leia 'UsandoAUTO_INCREMENT'.Para tornar MariaDB compatível com alguns aplicativos ODBC, você pode encontrar o valor
AUTO_INCREMENTda última linha inserida com a seguinte consulta:SELECT * FROM nome_tabela WHERE auto_col IS NULL
- Valores
NULLsão tratados em colunasTIMESTAMPde modo diferente de outros tipos de colunas. Você não pode armazenar umNULLliteral em uma colunaTIMESTAMP; definindo a coluna comNULLlhe atribui a a data e a hora atual. Como colunasTIMESTAMPse comportam desta forma, os atributosNULLeNOT NULLnão se aplicam de modo normal e são ignorados se você os especificar.
Por outro lado, tornar o uso de colunas
TIMESTAMPmais fácil para os clientes MySQL, o servidor relata que tal coluna pode ter o valorNULLatribuído (a que é verdade), mesmo queTIMESTAMPnunca contenham, realmente, um valorNULL. Você pode ver isto quando você utilizaDESCRIBE nome_tabelapara obter informações sobre sua tabela.Note que definir uma coluna
TIMESTAMPcom0não é o mesmo que definí-la comNULL, porque0é um valorTIMESTAMPválido. - Um valor padrão (
DEFAULT) tem que ser constante, ele não pode ser uma função ou uma expressão.
Se nenhum valor
DEFAULTé especificado para uma coluna, o MariaDB atribuirá um automaticamente, como a seguir.Se a coluna aceitar
NULLcomo um valor, o valor padrão éNULL.Se a coluna é declarada como
NOT NULL, o valor padrão depende do tipo de coluna:- Para tipos numéricos não declarados com o atributo
AUTO_INCREMENT, o padrão é0. Para uma colunaAUTO_INCREMENT, o valor padrão é o próximo valor na sequência. - Para tipos date e time diferentes de
TIMESTAMP, o padrão é o valor zero apropriado para o tipo. Para a primeira colunaTIMESTAMPna tabela, o padrão é a data e hora atuais. Leia 'Tipos de Data e Hora'. - Para tipos string diferentes de
ENUM, o valor padrão é uma string vazia. ParaENUM, o padrão é o primeiro valor enumerado.
Valores padrões devem ser constantes. Isto significa, por exemplo, que você não pode definir o padrão de uma coluna date como o valor de funções como
NOW()orCURRENT_DATE. - Para tipos numéricos não declarados com o atributo
- Um comentário para uma coluna pode ser especificado com a opção
COMMENT. O comentário é mostrado pela instruçãoSHOW CREATE TABLEe porSHOW FULL COLUMNS. Esta opção está disponível a partir do MariaDB 4.1. (Ela é perimitida mas ignorada em versões anteriores.) KEYé normalmente um sinônimo paraINDEX. A partir da versão 4.1, o atributo de chavePRIMARY KEYtambém pode ser especificado apenas comoKEY. Isto foi implementado para compatibilidade com outros bancos de dados.- No MySQL,uam chave
UNIQUEsó pode ter valores distintos. Um erro ocorre se você tantar adicionar uma nova linha com uma chave que coincida com uma já existente. PRIMARY KEYé uma chave única (KEY) onde todas as colunas chaves devem ser definidas comoNOT NULL. Se elas não forem explicitamente declaradas comoNOT NULL, isto será feito implicitamente e sem aviso. No MariaDB a chave é chamadaPRIMARY. Uma tabela pode ter apenas umaPRIMARY KEY. Se você não tiver umaPRIMARY KEYe alguma aplicação perguntar pelaPRIMARY KEYem sua tabela, o MariaDB retornará a primeira chaveUNIQUE, que não possui nenhuma colunaNULL, como aPRIMARY KEY.- Uma
PRIMARY KEYpode ser um índice multi-coluna. Porém, você não pode criar um índice multi-coluna usando o atributo de chavePRIMARY KEYem uma especificação de coluna. Fazendo assim apenas colunas simples poderão ser marcadas como primárias. Você deve utilizar uma cláusulaPRIMARY KEY(index_nome_coluna, ...)separada. - Um índice
UNIQUEé aquele no qual todos os valores no índice devem ser distintos. A exceção a isto é que se for permtido conter valoresNULLem uma coluna no índice, ele pode conter múltiplos valoresNULL. Este exceção não se aplica a tabelasBDB, que permitem apenas um únicoNULL. - Se a chave
PRIMARYouUNIQUEconsistir de apenas uma coluna e ela é do tipo inteiro, você também poderá se referir a ela como_rowid(novo na versão 3.23.11). - Se você não atribuir um nome ao índice que não é um
PRIMARY KEY, ele terá o mesmo nome da prmeiraindex_nome_coluna, com um sufixo opicional (_2,_3,...) para torná-lo único. Você pode nome de índices para uma tabela usandoSHOW INDEX FROM nome_tabela. Leia 'Recuperando Informações sobre Bancos de Dados, Tabelas, Colunas e Índices'. - Apenas os tipos de tabelas
MyISAM,InnoDB, eBDBsuportam índices em coluna que possam ter valoresNULL. Nos outros casos você deve declarar tais colunasNOT NULLou um erro será retornado. - Com a sintaxe
nome_coluna(length)em uma especificação de índice, você pode criar um índice que utiliza apenas os primeiroslength()bytes de uma colunaCHARouVARCHAR. Isto pode tornar o arquivo de índices muito menor. Leia 'Índices de Colunas'. - Apenas os tipos de tabela
MyISAMe (a partir do MariaDB 4.0.14)InnoDBsuportam índice em colunasBLOBeTEXT. Ao colocar um índice em uma colunaBLOBouTEXTvocê sempre DEVE especificar o tamanho do índice, até 255 bytes. Por exemplo:
CREATE TABLE test (blob_col BLOB, INDEX(blob_col(10)));
- Uma especificação
index_col_namepode finalizar comASCouDESC. Esta palavras chaves são permitidas para estensão futura para especificar o armazenamento do valor do índice em crescente ou decrescente. Atualmente elas são analisadas mas ignoradas; valores de índice são sempre armazenados em ordem crescente. - Quando você utiliza
ORDER BYouGROUP BYcom uma colunaTEXTouBLOB, o servidor ardena valores usando apenas o número inicial de bytes, indicado pela variável do servidormax_sort_length. Leia 'Os TiposBLOBeTEXT'. - No MariaDB Versão 3.23.23 ou posterior, você também pode criar índices
FULLTEXTespeciais. Eles são usados para busca full-text. Apenas o tipo de tabelaMyISAMsuporta índicesFULLTEXT. Eles só podem ser criados em colunasCHAR,VARCHAR, eTEXT. A indexação sempre ocorre sobre toda a coluna; índices parciais não são suportados. Veja 'Pesquisa Full-text no MySQL' para detalhes de operação. - No MariaDB Versão 3.23.44 ou posterior, tabelas
InnoDBsuportam verificação de chaves estrangeiras. Leia 'TabelasInnoDB'. Note que a sintaxeFOREIGN KEYnoInnoDBé mais restrita que a sintaxe apresentada acima. As colunas da tabela indicada devem ser nomeadas explicitmente. O InnoDB suporta ambas as açõesON DELETEeON UPDATEem chaves esrtrangiras nos MariaDB 3.23.50 e 4.0.8, respectivamente. Veja a seçãoInnoDBdo manual para a sintaxe precisa. See 'RestriçõesFOREIGN KEY'. Para outros tipos de tabelas, MariaDB Server analisa as sinatxesFOREIGN KEY,CHECKeREFERENCESno comandoCREATE TABLE, mas sem tal ação ser tomada. Leia 'Chaves Estrangeiras'. - Para tabelas
ISAMeMyISAM, cada colunaNULLtem um bit extra, arredondado para o byte mais próximo. O tamanho máximo de um registro em bytes pode ser calculado como a seguir:
tamanho da linha = 1 + (soma do tamanho da coluna) + (números de coluna NULL + delete_flag 7)/8 + (número de colunas de tamanho variável)
delete_flagé 1 para tabelas com formato de registro estático. Tabelas estáticas usam um bit no registro para um parâmetro que indica se o linha foi deletada.delete_flagé 0 para tabelas dinâmicas porque este parâmetro é armazenado no cabeçalho da linha dinâmica.Estes cálculos não se aplicam à tabelas
InnoDB, para a qual o tamanho do armazenamento não é diferente para colunasNULLcomparados a colunasNOT NULL. - A opçao
opção_tabelaeSELECTsó são implmentadas no MariaDB Versão 3.23 e acima.
A opção
TYPEpara especificar o tipo de tabela possui os seguintes valores:Tipo de tabela Descrição BDBouBerkeleyDBTabelas de transação segura com bloqueio de página. Leia 'Tabelas BDBouBerkeleyDB'.HEAPOs dados desta tabela são armazenados apenas na memória. Leia 'Tabelas HEAP'.ISAMO mecanismo de armazenamento original. Leia 'Tabelas ISAM'.InnoDBTabelas com transações eguras com bloqueio de linha. Leia 'Tabelas InnoDB'.MERGEUma coleção de tabelas MyISAM usadas como uma tabela. Leia 'Tabelas MERGE'.MRG_MyISAMUm apelido para tabelas MERGE MyISAMO novo mecanismo de armazenamento portável binário que substitui o ISAM. Leia 'Tabelas MyISAM'.See Tipos de Tabela do MariaDB.
Se um tipo de tabela é especificado, e este tipo não está disponível, MariaDB irá usar
MyISAM. Por exemplo, se uma definição de tabela inclui a opçãoTYPE=BDBmas o MariaDB não suporta tabelasBDB, a tabela será criada como uma tabelaMyISAM. Isto torna possível de se ter uma configuração de replicação onde você tem tabelas transacionaisno master mas as tabelas criadas no slave são não transacionais (para obter mais velocidade). No MariaDB você obtém um aviso se o tipo de tabela especificado não é aceito.Os outros tipos de tabelas são utilizados para otimizar o comportamento da tabela. Na maioria dos casos, você não precisa especificar nenhuma delas. As opções funcionam com todos os tipos, a menos que haja indicação:
Opção Descrição AUTO_INCREMENTO próximo valor AUTO_INCREMENTque você quer definir em sua tabela (apenasMyISAM; para definir o primeiro valor auto incrementeem uma tabela InnoDB insira uma linha com um valor de menos um e delete esta linha).AVG_ROW_LENGTHUma aproximação do tamanho médio de linha em sua tabela. Você só precisa definí-la para tabelas grnades com tamanho de registros variáveis. CHECKSUMDefina com 1 se você quiser manter um checksum para todas as linha (deixa a tabela um pouco mais lenta para atualizações, mas fica mais fácil encontrar tabelas corrompidas) (apenas MyISAM).COMMENTUm comentário de 60 caracteres para a sua tabela. MAX_ROWSNúmero máximo de linhas que você deseja armazenar na tabela. MIN_ROWSNúmero mínimo de linha que você planeja armazenar na tabela. PACK_KEYSDefina com 1 se você quiser um índice menor, Normalmente torna a atualização mais lenta e a leitura mais rápida (apenas MyISAMeISAM). Definr com 0 irá desabilitar empacotamento das chaves. Definir comDEFAULT(MySQL 4.0) dirá ao mecanismo de armazenamento para empacotar apenas colunasCHAR/VARCHARlongas.PASSWORDCriptografa o arquivo .frmcom uma senha. Esta opção não fa nada na versão padrão do MariaDB.DELAY_KEY_WRITEDefina com 1 se quiser atrasar a atualização das chaves da tabela até que a tabela seja fechada (apenas MyISAM).ROW_FORMATDefine como as linhas devem ser armazenadas. Atualmente esta opção só funciona com tabelas MyISAM, as quais suportam os formatos de linhaDYNAMICeFIXED. See 'Formatos de TabelasMyISAM'.Quando você utiliza uma tabela
MyISAM, MariaDB usa o produto deMAX_ROWS * AVG_ROW_LENGTHpara decidir o tamanho da tabela resultante. Se você não especificar qualquer uma das opções acima, o tamanho máximo de uma tabela será 4G (ou 2G se o seu sistema operacional só suporta tabelas de 2G). A razão para isto é apenas manter o tamanho dos ponteiros baixo para tornar o índice menor e mais rápido se você realmente não precisa de tabelas grandes.Se você não utilizar
PACK_KEYS, o padrão é só empacotar strings, não números. Se você utilizarPACK_KEYS=1, números também serão empacotados.Ao empacotar chaves numéricas binárias, o MariaDB usará a compactação prefixada. Isto significa que você só terá grandes benefícios disto se você tiver muitos números iguais. Compactação prefixada significa que toda a chave precisa de um byte extra para indicar quantos bytes das caves anteriores são o mesmo da próxima chave (note que o ponteiro para a linha é armazenado na ordem do byte mais alto em primeiro diretamente depois da chave, para aumentar compactação). Isto significa que se você tiver muitas chaves iguais em duas linhas consecutivas, todas os chaves
iguais
seguintes irão normalmente ter apenas 2 bytes (incluindo o ponteiro para a linha). Compare isto isto ao caso comum onde as chaves seguintes irão levar tamanho_armazenamento_chave + tamanho_ponteiro (nomralmente 4). Por outro lado, se todas as chaves são totalmente diferente, você usará 1 byte por chave, se a chave não puder ter valoresNULL. (Neste caso o tamanho da chave empacotada será armazenado no mesmo byte que é usado para marcar se a chave éNULL.) - No MariaDB 3.23, Se você especificar um
SELECTdepois de uma instruçãoCREATE, MariaDB criará novos campos para todos os elemento emSELECT. Por exemplo:
mysql>
CREATE TABLE test (a INT NOT NULL AUTO_INCREMENT,->PRIMARY KEY (a), KEY(b))->TYPE=MyISAM SELECT b,c FROM test2;Isto irá criar uma tabela
MyISAMcom três colunas, a, b e c. Note que as colunas da instruçãoSELECTsão inseridas do lado correto da tabela, nào sobreposta nela. Considere o seguinte exemplo:mysql>
SELECT * FROM foo;+---+ | n | +---+ | 1 | +---+ mysql>CREATE TABLE bar (m INT) SELECT n FROM foo;Query OK, 1 row affected (0.02 sec) Records: 1 Duplicates: 0 Warnings: 0 mysql>SELECT * FROM bar;+------+---+ | m | n | +------+---+ | NULL | 1 | +------+---+ 1 row in set (0.00 sec)Para cada linha na tabela
foo, uma linha é inserida embarcom os valores defooe os valores padrões para a nova coluna.CREATE TABLE ... SELECTnão irá criar automaticamente nenhum índice para você. Isto é feito intencionalmente para deixar o comando o mais flexível possível. Se você quiser ter índices em uma tabela criada, você deve especificá-lo antes da instruçãoSELECT:mysql>
CREATE TABLE bar (UNIQUE (n)) SELECT n FROM foo;Se ocorrer qualquer erro durante enquanto os dados são copiados para a tabela, ele será automaticamente deletado.
Você pode preceder o
SELECTporIGNOREouREPLACEpara indicar como tratar registros que duplicam valores de chave única. ComIGNORE, novos registros que duplicam um registro existente em um valor de chave única são descartados. ComREPLACE, novos registros substituem registros que tem o mesmo valor de chave única. Se nemIGNOREnemREPLACEsão especificados, valir de chave unica duplicados resultam em erro.Para assegurar que o log binário/atualização pode ser usado para recriar a tabela original, MariaDB não permitirá inserções concorrentes durante um
CREATE TABLE ... SELECT. - A opção
RAID_TYPEirá ajudá-lo a exceder o limite de 2G/4G limit para arquivo de dados MyISAM (não o arquivo de índice) em sistemas operacionais que não suportam arquivos grandes. Note que esta opção não é recomendada para sistema de arquivos que suportam arquivos grandes!
Você pode obter mais velocidade da gargalo de E/S colocando diretorios
RAIDem diferentes discos físicos.RAID_TYPEfuncionará em qualquer sistema operacional, desde que você tenha configurado o MariaDB com--with-raid. Por agora o únicoRAID_TYPEpermitido éSTRIPED(1eRAID0são utilizados para isto).Se você especificar
RAID_TYPE=STRIPEDpara tabealsMyISAM,MyISAMcriará subdiretóriosRAID_CHUNKSchamados 00, 01, 02 no diretório de banco de dados. Em cada um destes diretóriosMyISAMcriará umanome_tabela.MYD. Ao escrever dados no arquivo de dados, o manipuladorRAIDirá mapear o primeiroRAID_CHUNKSIZE*1024 bytes para o primeiro arquivo e os próximosRAID_CHUNKSIZE*1024 bytes para o próximo arquivo. UNIONé utilizado quando você quer utilizar uma coleção de tabelas identicas como uma. Isto só funciona com tabelasMERGE. Leia 'TabelasMERGE'.
No momento você precisa ter privilégios
SELECT,UPDATEeDELETEnas tabelas mapeadas para uma tabelaMERGE. Todas as tabelas mapeadas devem estar no mesmo banco de dados na tabelaMERGE.- Se você quiser inserir dados em uma tabela
MERGE, você tem que especificar comINSERT_METHODna tabela onde o registro deve ser inserido.INSERT_METHODé uma opção útil somente para tabelasMERGE. Leia 'TabelasMERGE'. Esta opção foi introduzida no MariaDB 4.0.0. - Na tabela criada a chave
PRIMARYserá colocado primeiro, seguida de todas a chaves únicas (UNIQUE) e então das chaves normais. Isto ajuda o otimizador MariaDB para priorizar qual chave utilizar e também a detectaa mais rapidamente chaves únicas (UNIQUE) duplicadas. - Utilizando
DATA DIRECTORY='directorio'ouINDEX DIRECTORY='directorio'você pode especificar onde o mecanismo de armazenamento deve colocar os seus arquivos de tabelas e índices. Note quediretório
deve ser um caminho completo para o diretório (não um caminho relativo).
Isto só funciona para tabelas
MyISAMnoMariaDB4.0, quando não estiver usando a opção--skip-symlink. Leia 'Utilizando Links Simbólicos para Tabelas'.
Alteração de Especificações de Colunas
Em alguns casos, MariaDB altera sem aviso uma especificação de coluna dada em uma instrução CREATE TABLE. (Isto também pode ocorrer com ALTER TABLE.):
- Colunas
VARCHARcom um tamanho menor que quatro são alteradas paraCHAR. - Se qulquer coluna em uma tabela tem um tamanho variável, toda a linha é de tamanho varável como resultado. Consequentementem se uma tabela contém qualquer coluna de tamanho variável (
VARCHAR,TEXT, ouBLOB), todas as colunasCHARmaior que três caracteres são alteradas para colunasVARCHAR. Isto não afeta como você utiliza as colunas; no MySQL,VARCHARé apenas um modo diferente de armazenar caracteres. O MariaDB realiza esta conversão porque ela salva espaço e torna as operções de tabela mais rápidas. Leia Tipos de Tabela do MariaDB. - A partir da versão 4.1.0, se um campo
CHARouVARCHARcom uma especificação de tamanho maior que 255 é convertido paraTEXT. Este é um recurso para compatibilidade. - O tamanho do display
TIMESTAMPdeve ser para e na faixa de 2 a 14. Se você especificar um tamanho de display de 0 opu maior que 14, o tamaho é convertido para 14. Tamanhos de valor ímpar na faixa de 1 a 13 são convertidos para o número para mais próximo acima. - Você não pode armazenar um
NULLliteral em uma colunaTIMESTAMP; definí-la comNULLa atribui a data e hora atual. Por colunasTIMESTAMPcomportarem deste modo, os atributosNULLeNOT NULLnão se aplicam no modo normal e são ignorados se você especificá-los.DESCRIBE nome_tabelasempre indica que a uma colunaTIMESTAMPpode ser atribuído valoresNULL. - MySQL mapeia certos tipos de colunas utilizados por outros produtos de banco de dados para tipos MySQL. Leia 'Usando Tipos de Colunas de Outros Mecanismos de Banco de Dados'.
Se você quiser ver se o MariaDB utiliza um tipo de coluna diferente do especificado, axecute uma instrução DESCRIBE nome_tabela depois de criar ou alterar a sua tabela.
Outras alterações de tipos de colunas podem ocorrer se você compactar a tabela utilizando myisampack. Leia Seção 7.1.2.3, 'Características de Tabelas Compactadas'.
Sintaxe ALTER TABLE
ALTER [IGNORE] TABLE nome_tbl especificação_alter [, especificação_alter ...]
especificação_alter:
ADD [COLUMN] definição_create [FIRST | AFTER nome_coluna ]
| ADD [COLUMN] (definição_create, definição_create,...)
| ADD INDEX [nome_indice] (index_nome_col,...)
| ADD [CONSTRAINT [symbol]] PRIMARY KEY (index_col_name,...)
| ADD [CONSTRAINT [symbol]] UNIQUE [index_name] (index_col_name,...)
| ADD FULLTEXT [index_name] (index_col_name,...)
| ADD [CONSTRAINT [symbol]] FOREIGN KEY [index_name] (index_col_name,...)
[definição_referncia]
| ALTER [COLUMN] nome_col {SET DEFAULT literal | DROP DEFAULT}
| CHANGE [COLUMN] nome_col_antigo definição_create
[FIRST | AFTER nome_coluna]
| MODIFY [COLUMN] definição_create [FIRST | AFTER nome_coluna]
| DROP [COLUMN] nome_col
| DROP PRIMARY KEY
| DROP INDEX nome_indice
| DISABLE KEYS
| ENABLE KEYS
| RENAME [TO] nome_nova_tbl
| ORDER BY col
| CHARACTER SET character_set_name [COLLATE collation_name]
| table_options
ALTER TABLE lhe permite alterar a estrutura da tabela existente. Por exemplo, você pode adicionar ou deletar colunas, criar ou remover índices, alterar o tipo de coluna existentes, ou renomear coluna ou tabelas. Você também pode alterar o comentário para a tabela e tipo de tabela. Leia 'Sintaxe CREATE TABLE'.
Se você utilizar ALTER TABLE para alterar a especificação da coluna, mas DESCRIBE tbl_name indicar que a sua coluna não foi alterada, é possível que o MariaDB tenha ignorado ou a sua modificação por uma das razões descritas em 'Alteração de Especificações de Colunas'. Por exemplo, se você tentar alterar uma coluna VARCHAR para CHAR, MariaDB ainda usará VARCHAR se a tabela conter outras colunas de tamanho variável.
ALTER TABLE funciona fazendo uma cópia temporária da tabela original. A alteração é realizada na cópia, assim a tabela original é deletada e a nova tabela é renomeada. Isto é feito de tal forma que todas as desnecessáriaatualizações são automaticamente redirecionadas para a nova tabela sem nenhuma atualização errada. Enquanto o ALTER TABLE é executado, a tabela original pode ser lida por outros clientes. Atualizações e escrita na tabela são guardadas até a nova tabela estar pronta.
Note que se você utilizar qualquer outra opção de ALTER TABLE, exceto RENAME, o MariaDB irá sempre criar um a tabela temporária, mesmo se os dados não precisarem realmente serem copiados (como quando você altera o nome de uma coluna). Planejamos corrigir isto no futuro, mas como não se faz ALTER TABLE com tanta frequência, isto não é de alta prioridade em nosso TO DO. Para tabelas MyISAM, vOcê pode aumentar a velocidade na parte da recriação dos índices (que a parte mais lenta do processo recriação) atribuindo um alto valor à variável myisam_sort_buffer_size.
- Para utilizar
ALTER TABLE, você precisa dos privilégiosALTER,INSERTeCREATEna tabela. IGNOREé uma extensão do MariaDB ao SQL-92. Ele controla como oALTER TABLEfunciona se houver duplicação em chaves únicas na nova tabela. SeIGNOREnão é especificado, a cópia é abortada e retornada. SeIGNOREfor especificado, para linhas com duplicatas em chaves únicas, somente a primera linha é usada; as outras são deletadas.- Você pode executar múltiplas cláusulas
ADD,ALTER,DROPeCHANGEem uma única instruçãoALTER TABLE. Esta é uma extensão do MariaDB ao SQL-92, que permite paenas uma cláusula de cada por instruçãoALTER TABLE. CHANGE col_name,DROP col_name, eDROP INDEXsão extensões do MariaDB ao SQL-92.MODIFYé uma extensão do Oracle paraALTER TABLE.- A palavra opcional
COLUMNé uma palavra puramente desnecessária e pode ser omitida. - Se você utilizar
ALTER TABLE nome_tbl RENAME TO novo_nomesem nenhuma outra opção, MariaDB simplesmente renomeia os arquivos correspondentes a tabelanome_tbl. Não há necessidade de se criar uma tabela temporária. Leia 'SintaxeRENAME TABLE'. - Cláusulas
definição_createusam a mesma sintaxe paraADDeCHANGEassim como paraCREATE TABLE. Note que a sintaxe inclui o nome da coluna, não apenas o tipo da coluna. Leia 'SintaxeCREATE TABLE'. - Você pode renomear ma coluna usando uma cláusula
CHANGE nome_col_antiga definições_create. Para tal, especifique o nome das colunas antiga e da nome e o tipo que a coluna atual possui. Por exemplo, para renomear uma colunaINTEGERdeaparab, faça assim:
mysql>
ALTER TABLE t1 CHANGE a b INTEGER;Se você quiser mudar um tipo de coluna, mas não o nome, a sintaxe
CHANGEainda exige dois nomes de colunas, mesmo que sejam o mesmo. Por exemplo:mysql>
ALTER TABLE t1 CHANGE b b BIGINT NOT NULL;No entanto, como no MariaDB Versão 3.22.16a, você também pode utilizar
MODIFYpara alterar um tipo de coluna sem renomeá-lo:mysql>
ALTER TABLE t1 MODIFY b BIGINT NOT NULL; - Se você utilizar
CHANGEouMODIFYpara reduzir uma coluna na qual exista um índice em parte da coluna (por exemplo, se você tiver um índice nos primeiros 10 caracteres de uma colunaVARCHAR), você não poderá reduzir a coluna para um tamanho menor que o número de caracteres indexados. - Quando você altera um tipo de coluna usando
CHANGEouMODIFY, erter os dados para o novo tipo da melhor forma possível. - Desde o MariaDB v3.22 você pode utilizar
FIRSTouADD ... AFTER nome_colpara aadicionar uma coluna em uma posição específica na linha da tabela. O padrão é adicionar a coluna no fim. A partir do MariaDB Versão 4.0.1, você pode também utilizar as palavras-chaveFIRSTeAFTERemCHANGEouMODIFY.
ALTER COLUMNespecifica um novo valor padrão para uma coluna ou remover o valor padrão antigo. Se o padrão antigo é removido e a coluna pode serNULL, o novo padrão éNULL. Se a coluna não pode serNULL, MariaDB atribui um valor padrão, como descrito em 'SintaxeCREATE TABLE'.
DROP INDEXremove um índice. Esta é uma extensão do MariaDB ao SQL-92. Leia 'SintaxeDROP INDEX'.- Se colunas forem removidas de uma tabela, as colunas também são removidas de qualquer índice do qual eles fazem parte. Se todas as colunas que compõe um índice são excluídas, o índice também é excluído.
- Se uma tabela contém apenas uma coluna, a coluna não pode ser excluída. Se o que você pretende é remover a tabela, use
DROP TABLE.
DROP PRIMARY KEYdeleta o índice primário. Se tal índice não existe, ele apaga o prmeiro índice único (UNIQUE) na tabela. (MySQL marca a primeira chave única (UNIQUE) comoPRIMARY KEYse nenhumaPRIMARY KEYfoi especificada explicitamente.)
Se você adicionar
UNIQUE INDEXouPRIMARY KEYa uma tabela, elas são armazenadas antes de qualquer índice nãoUNIQUEpara que possa detectar cahves duplicadas o mais rápido possível.ORDER BYlhe permite criar a nova tabela com as linhas em uma ordem específica. Note que a tabela não permanecerá nesta ordem depois de insrções e deleções. Em algunas casos, isto pode tornar a ordenação mais para o MariaDB se a tabela estiver ordenada pela coluna que você escolheu. Esta opção é útil principalmente quando você sabe qeu na maioria das vezes você irá inserir os registros em certa ordem; utilizando esta opção depois de grandes mudanças na tabela, você obterá melhor desempenho.
- Se você utilizar
ALTER TABLEem uma tabelaMyISAM, todos os índices que não são únicos são criados em um grupo separado (como emREPAIR). Isto deve tornarALTER TABLEmuito mais rápido quando você tiver vários índices. - A partir do MySQL 4.0 o recurso acima pode ser ativado explicitamente.
ALTER TABLE ... DISABLE KEYSfaz o MariaDB parar de atualizar chaves que não são únicas em tabelasMyISAM.ALTER TABLE ... ENABLE KEYSdeve ser usado para recriar índices perdidos. Como o MariaDB faz isso com um algoritmo especial que é muito mais rápido que inserir chaves uma a uma, disabilitar chaves podem trazer um aumento de velocidade considerável em inserções volumosas. - Com a função
mysql_info()da API C, você pode saber quantos registros foram copiados, e (quandoIGNOREfor usado) quantos registros foram deletados devido a duplicação de valores de chaves únicas. - As cláusulas
FOREIGN KEY,CHECKeREFERENCESnão fazem nada, exceto para tipos de tabela InnoDB que suportam... ADD [CONSTRAINT [symbol]] FOREIGN KEY (...) REFERENCES ... (...)e... DROP FOREIGN KEY .... Leia 'RestriçõesFOREIGN KEY'. A sintaxe para outros tipos de tabela só é fornecido para comptibilidade, para tornar fácil portar o código de outro servidor SQL e executar aplicações que criam tabelasd com referências. Leia 'Diferenças do MariaDB em Comparação com o SQL-92'. ALTER TABLEignora as opções de tabelaDATA DIRECTORYeINDEX DIRECTORY.- Se você quiser alterar todas as colunas CHAR/VARCHAR/TEXT para um novo conjunto de caracteres (por exemplo, depois de atualizar do MariaDB 4.0.x para o 4.1.1) você pode fazer:
ALTER TABLE table_name CHARACTER SET character_set_name;
Note que o seguinte comando só irá alterar o
default character setpara uma tabela:ALTER TABLE table_name DEFAULT CHARACTER SET character_set_name;
O
default character seté o conjunto de caracteres que é usado se você não especificar o conjunto de caracteres para uma nova coluna que você adicionar a tabela (por exemplo comALTER TABLE ... ADD coluna).
Aqui temos um exemplo que mostra alguns dos usos de ALTER TABLE. Nós começamos com uma tabela t1 que é crida como mostrado aqui:
mysql> CREATE TABLE t1 (a INTEGER,b CHAR(10));
Para renomear a tabela de t1 para t2:
mysql> ALTER TABLE t1 RENAME t2;
Para alterar a coluna a de INTEGER para TINYINT NOT NULL (deixando o mesmo nome), e alterar a coluna b de CHAR(10) para CHAR(20) e renomeá-la de b para c:
mysql> ALTER TABLE t2 MODIFY a TINYINT NOT NULL, CHANGE b c CHAR(20);
Para adicionar um nova coluna TIMESTAMP chamada d:
mysql> ALTER TABLE t2 ADD d TIMESTAMP;
Para adicionar um índice na coluna d, e tornar a colua a a chave primária:
mysql> ALTER TABLE t2 ADD INDEX (d), ADD PRIMARY KEY (a);
Para remover a coluna c:
mysql> ALTER TABLE t2 DROP COLUMN c;
Para adiciomar um nova coluna inteira AUTO_INCREMENT chamada c:
mysql> ALTER TABLE t2 ADD c INT UNSIGNED NOT NULL AUTO_INCREMENT,
ADD INDEX (c);
Note que nós indexamos c, porque colunas AUTO_INCREMENT devem ser indexadas e também por isso declaramos c como NOT NULL, pois colunas indexadas não podem ser NULL.
Quando você adicionar uma coluna AUTO_INCREMENT, valores de coluna são preenchidos com sequência de números automaticamente para você. Você pode definir o primeiro número da sequência executando SET INSERT_ID=valor antes de ALTER TABLE ou usando a opção de tabela AUTO_INCREMENT=valor. Leia 'Sintaxe de SET'.
Com tabelas MyISAM tables, se você não alterar a coluna AUTO_INCREMENT, a sequência de números não será afetada. Se você excluir uma coluna AUTO_INCREMENT e adicionar outra coluna AUTO_INCREMENT, a numeração iniciará a partir do 1 novamente.
See Seção A.7.1, 'Problemas com ALTER TABLE.'.
Sintaxe RENAME TABLE
RENAME TABLE nome_tabela TO novo_nome_tabela[, nome_tabela2 TO novo_nome_tbl2,...]
A renomeação é feita automicamente, o que significa que nenhuma outra thread pode acessar qualquer uma das tabelas enquanto a renomeação está sendo exectuda. Isto torna possível substituir uma tabela por uma tabela vazia:
CREATE TABLE tabela_nova (...); RENAME TABLE tabela_antiga TO tabela_backup, tabela_nova TO tabela_antiga;
A renomeação é feita da esquera para a direita, o que significa que se você quiser trocar os nomes das tabelas, você deve fazer:
RENAME TABLE tabela_antiga TO tabela_backup, tabela_nova TO tabela_antiga, tabela_backup TO tabela_nova;
Desde que dois banco de dados estejam no mesmo disco você pode renomear de um banco de dados para outro:
RENAME TABLE bd_atual.nome_tabela TO outro_bd.nome_tabela;
Quando você executa RENAME, você não pode ter nenhuma tabela bloqueada ou transações ativas. Você também deve ter o privilégio ALTER e DROP na tabela original e o privilégio CREATE e INSERT na nova tabela.
Se o MariaDB encontrar qualquer erro uma renomeação multi-tabela, ele fará um renomeação reversa para todas a tabelas renomeadas para retornar tudo ao estado original.
RENAME TABLE foi adicionado no MariaDB 3.23.23.
Sintaxe DROP TABLE
DROP [TEMPORARY] TABLE [IF EXISTS] nome_tabela [, nome_tabela,...] [RESTRICT | CASCADE]
DROP TABLE remove uma ou mais tabelas. Todos os dados e definições de tabela são removidos, assim tenha cuidado com este comando!
Desde o MariaDB v3.22m você pode usar a palavra-chave IF EXISTS para prevenir um erro de ocorrer se não existir a tabela. Na versão 4.1 consegue-se um NOTA para todas as tabelas não esistentes se for usado IF EXISTS. Leia 'SHOW WARNINGS | ERRORS'.
RESTRICT e CASCADE são permitidos para portação se tornar tornar mais fácil. No momento eles não fazem nada.
Nota: DROP TABLE fará automaticamente um commit da transação ativa atualmente (exceto se você estiver usando a versão 4.1 e a palavra-chave TEMPORARY.
A opcão TEMPORARY é ignorada na versão 4.0. Na versão 4.1 esta opção funciona como a seguir:
- Só apaga tabelas temporárias.
- INão finaliza uma transação em execução.
- Nenhum direito de acesso é verificado.
Usar TEMPORARY é uma boa maneira de assegurar que você não apague uma tabela real.
Sintaxe CREATE INDEX
CREATE [UNIQUE|FULLTEXT] INDEX nome_indice ON nome_tabela (index_col_name,...) index_col_name: col_name [(length)] [ASC | DESC]
A instrução CREATE INDEX não faz nada em versões do MariaDB anterior a 3.22. Na versão 3.22 ou posteriores, CREATE INDEX é mapeado para uma instrução ALTER TABLE para criar índices. Leia 'Sintaxe ALTER TABLE'.
Normalmente você cria todos os índices em uma tabela ao mesmo tempo em que a própria tabela é criada com CREATE TABLE. Leia 'Sintaxe CREATE TABLE'. CREATE INDEX lhe permite adicionar índices a tabelas existentes.
Uma lista de colunas na forma (col1,col2,...) cria um índice com múltiplas colunas. Valores de índice são formados concatenando os valores de colunas dadas.
Para colunas CHAR e VARCHAR, índices que utilizam apenas parte da coluna podem ser criados, usando a sintaxe nome_coluna(length) para indexar os primeiros length() bytes de cada valor da coluna. (Para colunas BLOB e TEXT, um prefixo length é exigido; length() pode ter um valor até 255 caracteres.) A instrução mostrada aqui cria um índice usando os primeiros 10 caracteres da coluna name:
mysql> CREATE INDEX part_of_name ON customer (name(10));
Como a maioria dos nomes normalmente diferem nos primeiros 10 caracteres, este índice não deve ser muito menor que um índice criado com toda a coluna name. Além disso, usar colunas parciais como índices pode fazer o arquivo de índice muito menor, o que pode economizar muito espaço em disco e pode também aumentar a velocidade de operações INSERT!
Note que você pode adicionar um índice em uma coluna que pode ter valores apenas se você estiver usando o MariaDB Versão 3.23.2 ou mais novo e estiver usando os tipos de tabelas MyISAM, InnoDB, ou BDB. Você só pode adicionar um índice em uma coluna BLOB/ TEXT se você estiver usando o MariaDB Versão 3.23.2 ou mais novo e estiver usando os tipos de tablea MyISAM ou BDB, ou MariaDB Versão 4.0.14 ou mais novo e o tipo de tabela InnoDB. Para um índice em uma coluna BLOB/TEXT, o tamanho do prefixo sempre deve ser especificado.
Uma especificação index_col_name pode finalizar com ASC ou DESC. Esta palavras chaves são permitidas para estensão futura para especificar o armazenamento do valor do índice em crescente ou decrescente. Atualmente elas são analisadas mas ignoradas; valores de índice são sempre armazenados em ordem crescente.
Para mais detalhes sobre como o MariaDB utiliza índices, veja 'Como o MariaDB Utiliza Índices'.
Indíces FULLTEXT só podem indexar colunas CHAR, VARCHAR e TEXT, e apenas em tabelas MyISAM. Índices FULLTEXT estão disponíveis no MariaDB Versão 3.23.23 e posterior. 'Pesquisa Full-text no MySQL'.
Sintaxe DROP INDEX
DROP INDEX nome_indice ON nome_tabela
DROP INDEX apaga o índice chamado nome_indice da tabela nome_tabela. DROP INDEX não faz nada nem versões do MariaDB anteriores a 3.22. Na versão 3.22 ou posterior, DROP INDEX é mapeada em uma instrução ALTER TABLE para apagar o índice. Leia 'Sintaxe ALTER TABLE'.
Comandos Utilitários Básicos do Usuário MariaDB
- Sintaxe
USE - Sintaxe
DESCRIBE(Obtem Informações Sobre Colunas)
Sintaxe USE
USE nome_db
A instrução USE nome_bd diz ao MariaDB para usar o banco de dados nome_bd como padrão para as consultas subsequentes. O banco de dados continua como o atual até o final da sessão ou até outra instrução USE ser executada:
mysql>USE db1;mysql>SELECT COUNT(*) FROM mytable; # seleciona de db1.mytablemysql>USE db2;mysql>SELECT COUNT(*) FROM mytable; # seleciona de db2.mytable
Torna um banco de dados particular como o atual não significa que a instrução USE não o permita acessar tabelas em outros bancos de dados. O exemplo seguinte acessa a tabela author do banco de dados db1 e a tabela editor do banco de dados db2:
mysql>USE db1;mysql>SELECT author_name,editor_name FROM author,db2.editor->WHERE author.editor_id = db2.editor.editor_id;
A instrução USE é fornecida para compatibilidade com o Sybase.
Sintaxe DESCRIBE (Obtem Informações Sobre Colunas)
{DESCRIBE | DESC} nome_tabela [nome_coluna | meta_carac]
DESCRIBE á um atalho para SHOW COLUMNS FROM. Leia 'Recuperando Informações sobre Bancos de Dados, Tabelas, Colunas e Índices'.
DESCRIBE fornece informação sobre as colunas da tabela. nome_coluna deve ser um nome de coluna ou uma string contendo os meta caracteres '%' e '_' do SQL para ter a saída apenas com nomes que corespondam com a string. Não é necessário colocar a string entre aspas.
Se os tipos de colunas são diferentes do esperado baseado nas instruções CREATE TABLE, note que algumas vezer o MariaDB altera o tipo das colunas. Leia 'Alteração de Especificações de Colunas'.
Esta instrução é fornecida para compatibilidade com Oracle.
A instrução SHOW fornece informação similar. Leia 'Sintaxe de SHOW'.
Comandos Transacionais e de Lock do MariaDB
- Sintaxe de
START TRANSACTION,COMMITeROLLBACK - Instruções que Não Podem Ser Desfeitas
- Instruções que Fazem um Commit Implicito
- Sintaxe de
SAVEPOINTeROLLBACK TO SAVEPOINT - Sintaxe
LOCK TABLESeUNLOCK TABLES - Sintaxe
SET TRANSACTION
Sintaxe de START TRANSACTION, COMMIT e ROLLBACK
Por padrão, MariaDB é executado em modo autocommit. Isto significa que assim que você executa uma instrução que atualiza (modifica) uma tabela, o MariaDB armaena a atualização no disco.
Se você estiver usando tabelas com segurança a transação (como InnoDB \ ou BDB), você pode colocar o MariaDB em modo não autocommit com o seguinte comando:
SET AUTOCOMMIT=0
Depois de disabilitar o modo autocommit configurando a variável AUTOCOMMIT com zero, você deve utilizar COMMIT para armazenar suas alterações em disco ou ROLLBACK se você deseja ignorar as alterações que você fez desde o início da sua transação.
Se você quiser disabilitar o modo autocommit para uma única série de instruções, você pode utiliar a instrução START TRANSACTION:
START TRANSACTION; SELECT @A:=SUM(salary) FROM table1 WHERE type=1; UPDATE table2 SET summmary=@A WHERE type=1; COMMIT;
BEGIN e BEGIN WORK podem ser usados em vez de START TRANSACTION para iniciar uma transação. START TRANSACTION foi adicionado no MariaDB 4.0.11; ele é uma sintaxe do SQL-99 e é o modo recomendado de iniciar umaa transação an ad-hoc. BEGIN e BEGIN WORK estão disponíveis a partir do MariaDB 3.23.17 e 3.23.19, respectivamente.
Note que se você estiver usando tabelas sem segurança a transação, quaisquer alterações serão armazenadas de uma vez, se considerar o status do modo autocommit.
Se você executar uma instrução ROLLBACK depois de atualizar uma tabela não-transacional, você obterá um erro (ER_WARNING_NOT_COMPLETE_ROLLBACK), como um aviso. Todas as tabelas seguras a transação serão restauradas mas qualquer tabela se segurança a transação não sofrerão alterações.
Se você estiver usando START TRANSACTION ou SET AUTOCOMMIT=0, você deve usar o log binário do MariaDB para backup no lugar do antigo log de atualização. Transações são armazenadas no log binário em um bloco, sobre COMMIT, para assegurar que transações nas quais foram feitas rolled back não foram armazenadas. Leia 'O Log Binário'.
Você pode alterar o nível isolação para transações com SET TRANSACTION ISOLATION LEVEL. Leia 'Sintaxe SET TRANSACTION'.
Instruções que Não Podem Ser Desfeitas
Não se pode fazer o roll back de algumas instruções. Em geral, elas incluem instruções DDL (data definition language), como aquelas que criam ou removem banco de dados, ou aquelas que criam, apagam ou alteram tabelas.
Você pode desejar projetar as suas transações para não incluir estas instruções. Se você executar uma instrução da quale não se pode fazer roll back em uma transação, e então outra intruções falhar posteriormente, o efeito total da transação não pode ser desfeito usando uma instrução ROLLBACK.
Instruções que Fazem um Commit Implicito
Os seguintes comandos finalizam uma transação implicitamente (como se você tivesse feito um COMMIT antes de executar o comando):
| Comando | Comando | Comando |
ALTER TABLE |
BEGIN |
CREATE INDEX |
DROP DATABASE |
DROP INDEX |
DROP TABLE |
LOAD MASTER DATA |
LOCK TABLES |
RENAME TABLE |
SET AUTOCOMMIT=1 |
START TRANSACTION |
TRUNCATE |
UNLOCK TABLES também finaliza uma transação se qualquer tabela estiver atualmente bloqueada. Antes do MariaDB 4.0.13, CREATE TABLE finaliza uma transação se o log binário está habilitado.
Transações não podem ser aninhadas. Isto é uma consequência do COMMIT implícito realizado por qualquer transação atual quando você envia uma instrução START TRANSACTION ou um de seus sinônimos.
Sintaxe de SAVEPOINT e ROLLBACK TO SAVEPOINT
A partir do MariaDB 4.0.14 e 4.1.1. o InnoDB suporta os comando SQL SAVEPOINT e ROLLBACK TO SAVEPOINT.
SAVEPOINT identificador
Esta instrução configura um savepoint de uma transação cujo nome é identificador. Se a transação atual já tiver um savepoint com o mesmo nome, o savepointy antigo é deletado é o novo é definido.
ROLLBACK TO SAVEPOINT identificador
Esta instrução faz o roll back de uma transação até o savepoint indicado. Modificações feitas nesta transação após o savepoint foram definidas como desfeitas no roll back, mas o InnoDB não libera o lock de linha que forma arnmazenados na memória depois do savepoint. (Note que para uma nova linha inserida, a informação do lock é carregada pala ID da transação armazenada na linha; o lock não é armazenado separadamente na memória. Neste caso, o lock de linha é liberado no undo.) Sevapoints que foram definidos após o sevepoint indicado são deletados.
Se o comando retorna o seguinte erro, significa que não existem savepoints como o nome especificado.
ERROR 1181: Got error 153 during ROLLBACK
Todos os savepoints da transação atual são deletados se você executar um COMMIT ou um ROLLBACK que não chamou um savepoint.
Sintaxe LOCK TABLES e UNLOCK TABLES
LOCK TABLES nome_tabela [AS alias] {READ [LOCAL] | [LOW_PRIORITY] WRITE}
[, nome_tabela [AS alias] {READ [LOCAL] | [LOW_PRIORITY] WRITE} ...]
...
UNLOCK TABLES
LOCK TABLES bloqueia tabelas para a thread atual. UNLOCK TABLES libera qualquer trava existente para a thread atual. Todas as tabela que estão bloqueadas pela thread atual são implicitamente desbloquadas quando a thread executa um outro LOCK TABLES, ou quando a conexão ao servidor é fechada.
Para usar LOCK TABLES no MariaDB 4.0.2 você precisa do privilégio global LOCK TABLES e um privilégio SELECT nas tabelas envolvidas No MariaDB 3.23 você precisa ter os privilégios SELECT, insert, DELETE e UPDATE para as tabelas.
A razão principal para utilizar LOCK TABLES é para emular transações ou obter mais velocidade ao atualizar tabelas. Isto é explicado em mais detalhes posteriormente.
Se uma thread obtem uma trava de leitura (READ) em uma tabela, aquela thread (e todas as outras threads) só poderão ler da tabela. Se uma thread obter uma trava de escrita (WRITE) na tabela, apenas a thread que bloqueou poderá ler ou escrever na tabela. Outras threads serão bloqueadas.
A diferença entre READ LOCAL e READ é que READ LOCAL permite que instruções INSERT não conflitantes sejam executadas enquanto a trava está ativa. Isto, no entatnto, não pode ser usado se você for manipular o arquivo de banco de dados fora do MariaDB enquanto a trava estiver ativa.
Quando você usa LOCK TABLES, você deve travar todas as tabelas que você for usar e utilizar o mesmo alias que estiver utilizando em suas consultas! Se você estiver usando uma tabela várias vezes em uma consulta (com aliases), você deve obter um trava para cada alias.
Bloqueio de escrita (WRITE) normalmente têm maior prioridade que bloqueio de leitura (READ), para assegurar que atualizações são processadas assim que possível. Isto significa que se uma thread obtida um bloqueio de leitura (READ) e outra thread requisitar um bloqueio de escrita (WRITE), bloqueios de leitura (READ) subsequentes irão esperar até a thread de escrita (WRITE) tiver obtido a trava e a liberado. Você pode usar travas LOW_PRIORITY WRITE para permitir que outras threads obtenham bloqueios de leitura (READ) enquanto a thread estiver esperando pela trava de escrita (WRITE). Você só deve utilizar bloqueios LOW_PRIORITY WRITE se você estiver certo que haverá um momento onde nenhuma thread terá bloqueio de leitura (READ).
LOCK TABLES funciona da seguinte maneira:
- Ordene todas as tabelas a serem travadas em uma ordem definida internamente (do ponto do usuário a ordem é indefinida).
- Se uma tabela é bloqueada com uma trava de leitura e de escrita, coloque a trava de escrita antes da trava de leitura.
- Bloqueie uma tabela por vez até que a thread obtenha todas as travas.
Esta política assegura que as tabelas sejam bloqueadas sem deadlock. Há no entanto outra coisa da qual é preciso estar ciente neste esquema:
Se cocê estiver usando uma trava de escita LOW_PRIORITY WRITE em uma tabela, significa apenas que o MariaDB irá esperar por esta trava particular até que não haja mais treads fazendo um bloqueio de leitura (READ). Quando a thread tiver obtido a trava de escrita (WRITE) e está esperando ppo obter o trava para a próxima tabela na lista de tabelas bloqueadas, todas as outras threads irão esperar que a trva de escrita (WRITE) seja liberada. Se isto tornar um sério problema com sua aplicação, você deve converter algumas de suas tabellas para tabelas com segurança em transações.
Você pode matar com segurança um thread que está esperando por um bloqueio de tabela com KILL. Leia 'Sintaxe de KILL'.
Note que você não deve travar nenhuma tabela que você esteja usando com INSERT DELAYED. Isto é porque este é o caso que o INSERT é feito por uma thread separada.
Normalmente, você não tem que travar tabelas, já que todas as instruções UPDATE são atomicas; nenhuma outra thread pode interferir com qualquer outra executando uma instrução SQL. Existem poucos casos em que você gostaria de travar as tabelas de qualquer forma:
- Se você for executar operações em um grupo de tabelas, é muito mais rápido travar as tabelas que você for utilizar. O lado ruim é que nenhuma outra thread pode atualizar uma tabela travada para leitura (
READ) (incluindo aquela que guarda o lock) e nenhuma outra thread pode ler uma tabela bloqueada para escrita (WRITE) além daquele que guarda o lock.
A razão de algumas coisas serem rápidas sob
LOCK TABLESé que o MariaDB não irá descarregar a cache de tabelas bloqueadas até queUNLOCK TABLESseja chamado (normalmente a cache de chaves é descarregada a cada instrução SQL). Isto aumenta a velocidade de inserção, atualização e deleção) em tabelasMyISAM. - Se você estiver usando um mecanismo de armazenamento no MariaDB que não suporte transações, você deve usar
LOCK TABLESse você quiser se assegurar que nenhuma outra thread venha entre umSELECTe umUPDATE. O exemplo mostrado aqui exigeLOCK TABLESpara ser executado com segurança:
mysql>
LOCK TABLES trans READ, customer WRITE;mysql>SELECT SUM(value) FROM trans WHERE customer_id=some_id;mysql>UPDATE customer SET total_value=sum_from_previous_statement->WHERE customer_id=some_id;mysql>UNLOCK TABLES;Sem
LOCK TABLES, existe uma chance que outra thread possa inserir uma nova linha na tabelatransentre a execução das instruçõesSELECTeUPDATE.
Utilizando atualizações incrementais (UPDATE customer SET value=value+new_value) ou a função LAST_INSERT_ID()i, você pode evitar o uso de LOCK TABLES em muitos casos.
Você também pode resolver alguns casos usando as funções de bloqueio a nível de usuário GET_LOCK() e RELEASE_LOCK(). Estas travas são salvas em uma tabela hash no servidor e implementado com pthread_mutex_lock() e pthread_mutex_unlock() para alta velocidade. Leia 'Funções Diversas'.
Veja 'Como o MariaDB Trava as Tabelas', para mais informações sobre política de bloqueios.
Você pode trocar todas as tabelas em todos os banco de dados com trava de leitura com o comando FLUSH TABLES WITH READ LOCK. Leia Seção 4.6.4, 'Sintaxe de FLUSH'. Este é um modo muito conveiente de tirar backups se você tiver um sistema de arquivos, como Veritas, que pode tirar snapshots.
NOTE: LOCK TABLES mão é seguro com transações e fará um commit implicitamente em qualquer transação ativa antes de tentar travar as tabelas.
Sintaxe SET TRANSACTION
SET [GLOBAL | SESSION] TRANSACTION ISOLATION LEVEL
{ READ UNCOMMITTED | READ COMMITTED | REPEATABLE READ | SERIALIZABLE }
Define o nível de isolação da transação para global, toda a sessão ou a próxima transação.
O comportamento padrão é definir o nível de isolação para a próxima (não iniciada) transação. Se você usa a palavra-chave GLOBAL, a instrução define o nivel de transação padrão globalmente para todas as novas conexões criadas a partir deste ponto (mas não existe conexão). Você precisa do privilégio SUPER para fazer isto. Usar a palavra-chave SESSION define o nível de transação padrão para todas a transações futuras relaizadas na conexão atual.
Para a descrição de cada nível de isolação da transação do InnoDB, veja 'InnoDB e SET ... TRANSACTION ISOLATION LEVEL ...'. O InnoDB suporta cada um destes níveis a partir do MariaDB 4.0.5. O nível padrão é REPEATABLE READ.
Você pode definir o nível de isolação global padrão para o mysqld com --transaction-isolation=.... Leia 'Opções de Linha de Comando do mysqld'.
Pesquisa Full-text no MariaDB
- Restrições Full-text
- Ajuste Fino de Pesquisas Full-text no MySQL
- TODO de Pesquisas Full-text
MATCH (col1,col2,...) AGAINST (expr [IN BOOLEAN MODE | WITH QUERY EXPANSION] )
A partir da versão 3.23.23, MariaDB tem suporte para indexação e busca full-text. Índices full-text no MariaDB são um índice do tipo FULLTEXT. Índices FULLTEXT são usados apenas com tabelas MyISAM e podem ser criadas a partir de colunas CHAR, VARCHAR ou TEXT durante um CREATE TABLE ou adicionados posteriormente com ALTER TABLE ou CREATE INDEX. Para banco de dados maiores, será muito mais rápido carregar seus dados em uma tabela que não tnha índices FULLTEXT, que criar o índice com ALTER TABLE (ou CREATE INDEX). Carregar dados em uma tabela que já tenha um índice FULLTEXT será muito mais lento.
Pesquisa full-text é realizada com a função MATCH().
mysql>CREATE TABLE articles (->id INT UNSIGNED AUTO_INCREMENT NOT NULL PRIMARY KEY,->title VARCHAR(200),->body TEXT,->FULLTEXT (title,body)->);Query OK, 0 rows affected (0.00 sec) mysql>INSERT INTO articles VALUES->(NULL,'MySQL Tutorial', 'DBMS stands for DataBase ...'),->(NULL,'How To Use MariaDB Efficiently', 'After you went through a ...'),->(NULL,'Optimizing MySQL','In this tutorial we will show ...'),->(NULL,'1001 MariaDB Tricks','1. Never run mysqld as root. 2. ...'),->(NULL,'MySQL vs. YourSQL', 'In the following database comparison ...'),->(NULL,'MySQL Security', 'When configured properly, MariaDB ...');Query OK, 6 rows affected (0.00 sec) Records: 6 Duplicates: 0 Warnings: 0 mysql>SELECT * FROM articles->WHERE MATCH (title,body) AGAINST ('database');+----+-------------------+------------------------------------------+ | id | title | body | +----+-------------------+------------------------------------------+ | 5 | MariaDB vs. YourSQL | In the following database comparison ... | | 1 | MariaDB Tutorial | DBMS stands for DataBase ... | +----+-------------------+------------------------------------------+ 2 rows in set (0.00 sec)
A função MATCH() realiza um busca de linguagem natural por uma string contra uma coleção de texto (um conjunto de uma ou mais colunas incluídas em um índice FULLTEXT). A string pesquisada é dada como o argumento de AGAINST(). A busca é realizada na forma caso-insensitivo. Para cada uma das linhas da tabela, MATCH() retorna um valor relevante, isto é, uma medida de similaridade entre a string pesquisada e o texto naquela nas colunas identificadas na lista MATCH().
Quando MATCH() é utilizado na cláusula WHERE (veja exemplo acima) as linhas retornadas são automaticamente ordenadas com a maior relevância primerio. Valores de relevância são números de ponto flutuante não negativos. Relevância zero significa nenhuma similaridade. Relevância é computado baseada no número de palavras na linha, o número de palavras única naquela linha, o número de palavras na coleção e o número de documentos (linhas) que contenham uma palavra particular.
Também é possível realizar uma busca no modo booleano. Isto é explicado posteriormente nesta seção.
O exemplo precedente é uma ilustrção básica mostrando como usar a função MATCH(). Linhas são retornodas em ordem decrescente de relevância.
O próximo exemplo mostra como retornar o valores de relevância explicitamente. Como nem a cláusula WHERE nem a ORDER BY estão presentes, as linhas são retornadas fora de ordem.
mysql> SELECT id,MATCH (title,body) AGAINST ('Tutorial') FROM articles;
+----+-----------------------------------------+
| id | MATCH (title,body) AGAINST ('Tutorial') |
+----+-----------------------------------------+
| 1 | 0.64840710366884 |
| 2 | 0 |
| 3 | 0.66266459031789 |
| 4 | 0 |
| 5 | 0 |
| 6 | 0 |
+----+-----------------------------------------+
6 rows in set (0.00 sec)
O exemplo seguinte é mais complexo. A consulta retorna a relevância e ainda ordena as linhas em ordem decrescente de relevância. Para conseguir este resultado, você deve especificar MATCH() duas vezes. Isto não irá causar sobrecarga adicional, pois o otimizador MariaDB irá notar que duas chamadas MATCH() são idênticas e invocam o código da busca full-text apenas uma vez.
mysql>SELECT id, body, MATCH (title,body) AGAINST->('Security implications of running MariaDB as root') AS score->FROM articles WHERE MATCH (title,body) AGAINST->('Security implications of running MariaDB as root');+----+-------------------------------------+-----------------+ | id | body | score | +----+-------------------------------------+-----------------+ | 4 | 1. Never run mysqld as root. 2. ... | 1.5055546709332 | | 6 | When configured properly, MariaDB ... | 1.31140957288 | +----+-------------------------------------+-----------------+ 2 rows in set (0.00 sec)
Desde a versão 4.1.1, pesquisas full-text suportam expansão de consulta (em particular, sua variante blind query expansion
). Ela é geralmente útil quando uma frase pesquisada é muito curta, o que normalmente significa que um usuário está confiando em um conhecimento contido, que a pesquisa full-text normalmente perde. Por exemplo, um usuario pesquisanado por database
podem realmente significar que MySQL
, Oracle
, DB2
, RDBMS
são todas frases que devem coincidir com databases
e devem ser encontrados também. Isto é conhecimento contido. Blind query expansion (also known as automatic relevance feedback) works by performing the search twice, where the search phrase for the second search is the original search phrase concatenated with the few top found documents from the first search. Thus, if one of these documents contained the word databases
and the word MySQL
, then the second search will find the documents that contain the word MySQL
but not database
. Another example could be searching for books by Georges Simenon about Maigret, when a user is not sure how to spell Maigret
. Then, searching for Megre and the reluctant witnesses
will find only Maigret and the Reluctant Witnesses
without query expansion, but all books with the word Maigret
on the second pass of a search with query expansion. Note: because blind query expansion tends to increase noise significantly, by returning non-relevant documents, it's only meaningful to use when a search phrase is rather short.
O MariaDB utiliza um analizados muito simples para separar texto em palavras. Uma palavra
é uma sequência de caracteres consistindo de letras, digitos, ''', e '_'. Qualquer palavra
presente na lista de palavra de parada ou for muito curta é ignorada. O tamanho padrão mínimo das palavras que serão encontradas pela pesquisa full-text é de quatro caracteres. Isto pode ser alterado como descrito em 'Ajuste Fino de Pesquisas Full-text no MySQL'.
Toda palavra correta na lista de coleções e na consulta é pesada de acordo com sua significância na consulta ou coleção. Deste modo, uma palavra que está presente em vários documentos terá peso menor (e poderá ter até mesmo um peso zero), já que ele têm um valor semântico baixo nesta coleção particular. Por outro lado, se a palavra é rara, ela receberá um peso alto. O peso das palavras são então combinados para computar a relevância das linhas.
Tal técnica funciona melhor com coleções grandes (de fato, ela é cuidadosamente ajustado deste modo). Para tabelas muito pequenas, a distribuição das palavras não refletem adequadamente seus valores semânticos, e este modelo pode algumas vezes produzir resultados bizarros.
mysql> SELECT * FROM articles WHERE MATCH (title,body) AGAINST ('MySQL');
Empty set (0.00 sec)
A busca pela palavra MariaDB não produz resultados no exemplo acima, porque esta palavra está presente em mais da metade das linhas. Como tal, ela é efetivamente tratada como palavra de parada (isto é, uma palavra com valor semântico zero). Este é o comportamento mais desejável --- uma consulta de linguagem natural não deve retornar toda segunda linha de uma tabela de 1 GB.
Uma palavra que casa com metade dos registros em uma tabela tem menos chance de encontrar dosumentos relevantes. De fato, é muito mais provável encontrar vários documentos irrelevantes. Todos nós sabemos que isto acontece com muita frequência quando tentamos encontrar alguma coisa na internet com um mecanismo de busca. É com esta razão que estes registros tem sido atribuído com um baixo valor semântico neste banco de dados particular.
Na versão 4.0.1, MariaDB também pode realizar buscas full-text booleanas usando o modificador IN BOOLEAN MODE.
mysql>SELECT * FROM articles WHERE MATCH (title,body)->AGAINST ('+MySQL -YourSQL' IN BOOLEAN MODE);+----+------------------------------+-------------------------------------+ | id | title | body | +----+------------------------------+-------------------------------------+ | 1 | MariaDB Tutorial | DBMS stands for DataBase ... | | 2 | How To Use MariaDB Efficiently | After you went through a ... | | 3 | Optimizing MariaDB | In this tutorial we will show ... | | 4 | 1001 MariaDB Tricks | 1. Never run mysqld as root. 2. ... | | 6 | MariaDB Security | When configured properly, MariaDB ... | +----+------------------------------+-------------------------------------+
Esta consulta recupera todos os registros que contenham a palavra MariaDB (note: o ponto inicial de 50% não é utilizado), mas que não contenha a palavra YourSQL. Note que a pesquisa em modo booleano não ordena os registros automaticamente em ordem decrescente de relevância. Você pode ver isto no resultado da consulta anterior, onde a linha com a maior relevância (aquela que contém MariaDB duas vezes) é listada por último, não em primeiro. Um busca full-text booleana também pode funcionar mesmo sem um índice FULLTEXT, no entanto ela seria lenta.
A busca full-text booleana suporte potencialmente as seguintes operações:
+
Um sinal de mais precedente indica que esta palavra deve estar presente em cada linha retornada.
-
Um sinal de menos precedente indice que esta palavra não deve estar presente em qualquer linha retornada.
- Por padrão (quando nem mais nem menos é especificado) a palavra é opcional, mas as linhas que a contém serão avaliadas positivamente. Isto define o comportamento de
MATCH() ... AGAINST()sem o modificadosIN BOOLEAN MODE. < >
Estes dois operadores são usados para alterar a contribuição de uma palvara no valor de relevância que á tribuído a um registro. O operador
<reduz a contribuição e o operador>a aumenta. Veja o exemplo abaixo.( )
Parenteses são usado para agrupar palavras em subexpressões.
~
Um til precedente atua como um operador de negação, tornando a contribuição da palavra para a relevância da linha ser negativa. Ele é útil para marcar palavras 'ruidosas'. Linhas com tais palavras terão uma avaliação mais baixa que outras, mas não será excluída, como seria com o operador
-.*
Um asterisco é um operador de truncamento. Diferente dos outros operadores, ele deve ser inserida ao fim da palavra, não deve ser precedente.
'
A frase que é colocada entre aspas duplas
', coincidem apenas com linhas que contenha esta frase literalmente, como foi digitada.
E aqui estão alguns exeplos:
apple banana
encontra linhas que contenha pela menos uma destas palavras.
+apple +juice
... ambas as palavras.
+apple macintosh
... palavra
apple
, mas avaliada mais alto se também contermacintosh
.+apple -macintosh
... palavra
apple
mas nãomacintosh
.+apple +(>turnover <strudel)
...
apple
eturnover
, ouapple
estrudel
(em qualquer ordem), mas avaliaapple pie
melhor queapple strudel
.apple*
...
apple
,apples
,applesauce
, eapplet
.'some words'
...
some words of wisdom
, mas nãosome noise words
.
Restrições Full-text
- Pesquisas full-text são suportadas apenas por tabelas
MyISAM. - Pesquisas full-text pode ser usadas com UCS-2 (mas funcionam com UTF-8 a partir do MariaDB).
- Todos os parâmetros da função
MATCH()devem ser colunas da mesma tabela que é parte do mesmo índiceFULLTEXT, a menos queMATCH()estejaIN BOOLEAN MODE. - Todas as colunas no índice
FULLTEXTdevem ter o mesmo conjunto de caracter. - A lista de coluna
MATCH()deve casar exatamente a lista de colunas em algum definição de índiceFULLTEXTpara a tabela, a menos que esteMATCH()sejaIN BOOLEAN MODE. - O argumento para
AGAINST()deve ser uma string constante.
Ajuste Fino de Pesquisas Full-text no MariaDB
Infelizmente, pesquisas full-text ainda possui poucos parâmetros de ajuste, embora adicionar alguns seja de grande prioridade no TODO. Se você tiver uma distribuição fonte do MariaDB (see 'Instalando uma distribuição com fontes do MariaDB'), você pode exercer maior controle sobre o comportamenteo de pesquisas full-text.
Note que o busca full-text foi cuidadosamente ajustada para a melhor busca efetiva. Mofificar o comportamento padrão irá, na maioria dos casos, apenas tornar os resultados de busca piores. Não alteren o fonte do MariaDB a menos que você saiba o que está fazendo!
A descrição das variáveis full-text na lista a seguir devem ser configuradas no servidor na inicialização. Você não pode modificá-los dinamicamente enquanto o servidor estiver em execução.
- O tamanho mínimo de palavras a serem indexadas é definido pela variavel
ft_min_word_lendo MariaDB. Leia 'SHOW VARIABLES'.
(Esta variável só está disponível a partir do MariaDB versão 4.0.)
O valor padrão é quatro caracteres. Altere-o para o valor de sua preferência e reconstrua os seus índices
FULLTEXT. Por exemplo, se você quiser pesquisar palavras de três caracteres, você pode definir esta variável colocando a seguinte linha no arquivo de opções:[mysqld] ft_min_word_len=3
Então reinicie o servidor e reconstrua seus índices
FULLTEXT. - A lista de palavras de parada pode ser carregada do arquivo especificado pela variável
ft_stopword_file. Leia 'SHOW VARIABLES'. Reconstrua o seu índiceFULLTEXTdepois de modificar a lista de palavras de parada. (Esta varável só está disponível a partir do MariaDB versão 4.0.10 e posterior) - O ponto inical de 50% é determinado pelo esquema de pesagem particular escolhido. Para disabilitá-lo, altere a seguinte linha em
myisam/ftdefs.h:
#define GWS_IN_USE GWS_PROB
Para:
#define GWS_IN_USE GWS_FREQ
Então recompile o MariaDB. Não há necessidade de reconstruir o índice neste caso. Note: fazendo isto você diminui em muito a habilidade do MariaDB fornecer valores de relevância adequados para a função
MATCH(). Se você realmente precisa buscar por tais palavras comuns, seria melhor fazê-lo utilizandoIN BOOLEAN MODE, que não observa o poonto inicial de 50%. - Algumas vezes o mantedor do mecanismo de busca gostaria de alterar os operadores usados por busca full-text boolanas. Eles são definidos pela variável
ft_boolean_syntax. Leia 'SHOW VARIABLES'. Ainda, esta variável é somente leitura; este valor está definido emmyisam/ft_static.c.
Para mudanças full-text que exigem que você reconstrua seu índice FULLTEXT, o modo mais fácil de fazê-lo para uma tabela MyISAM é usar a seguinte instrução, a qual reconstroi o arquivo de índice:
mysql> REPAIR TABLE nome_tabela QUICK;
TODO de Pesquisas Full-text
- Fazer todas as operações com índices
FULLTEXTmais rápidas. - Operadores de proximidade
- Supporte para 'always-index words'. Elas poderiam ser quaisquer strings que o usuário quisesse tratar como palavra, os exemplos são 'C++', 'AS/400', 'TCP/IP', etc.
- Suporte a busca full-text em tabelas
MERGE. - Suporte a UCS-2.
- Tornar a lista de palavras de parada dependente da linguagem dos dados.
- Stemming (dependente da linguagem dos dados. é claro).
- Pre-analizadores de UDF genéricas fornecidas pelo usuário.
- Tornar os modelos mais flexíveis (adicionando algum parâmetro ajsutável a
FULLTEXTemCREATE/ALTER TABLE).
Cache de Consultas do MariaDB
- Como a Cache de Consultas Opera
- Configuração da Cache de Consultas
- Opções da Cache de Consultas na
SELECT - Estado e Manutenção da Cache de Consultas
A partir da versão 4.0.1, O servidor MySQL dispões do recurso Query Cache (cache de consultas). Quando em uso, o cache de consultas armazena o textop de uma consulta SELECT junto com o resultado correspondente que foi enviado para o cliente. Se uma consulta identica é recebida mais tarde, o servidor retornará o resultado da cache de consultas ao invés de analisar e executar a mesma consulta novamente.
NOTE: A cache de consulta não retornam dados antigos. Quando o dado é modificado, qualquer entrada relevante na cache de consulta é atualizado.
A cache de consultas é extremamente útil em um ambiente onde (algumas) tabelas não mudam com frequência e você tem várias consultas idênticas. Esta é uma situação típica em muitos servidores web que utilizam muito conteúdo dinâmico.
Abaixo está algumas performances de dados da cache de consultas. (Estes resultado foram gerados rodando o pacote de benchmark do MariaDB em um Linux Alpha 2 x 500 MHz com 2 GB RAM e uma cache de consultas de 64 MB):
- Se todas as consultas que você estiver realizando forem simples (tais como selecionar um registro de uma tabela com um registro); mas ainda diferente daquelas em que as consultas não são armazendas, a sobrecarga de ter a cache de consultas ativa é de 13%. Este pode ser considerado como o cenário de pior caso. No entanto, na vida real, consultas são muito mais complicadas que nosso exemplo simples, assim a sobrecarga é, normalmente, significantemente menor.
- Buscas depois de uma linha em uma tabela de uma linha é 238% mais rápido. Isto pode ser considerado perto do mínimo de ganho a ser esperado para uma consulta que está armazenada.
- Se você quiser disabilitar o codigo da cache de consulta defina
query_cache_size=0. Disabilitando o código da cache de consultas não haverá nenhuma sobrecarga notável. (cache de consultas pode ser excluído do código com ajuda da opção de coniguração--without-query-cache)
Como a Cache de Consultas Opera
Consultas são comparadas antes da análise, logo
SELECT * FROM nome_tabela
e
Select * from nome_tabela
são consideradas consultas diferentes pela cache de consulta, assim consultas precisam ser exatamente a mesma (byte a byte) para serem vistas como idênticas. Além disso, uma consulta pode ser vista como diferente se, por exemplo, um cliente estiver usando um novo formato de protocolo de comunicação ou um conjunto de caracteres diferente de outro cliente.
Cansultas que utilizam banco de dados diferentes, utilizam versões de protocolos diferentes ou que usam conjunto de caracters padrão diferentes são considerados consultas diferentes e armazenadas separadamente.
A cache funciona para consultas do tipo SELECT SQL_CALC_FOUND_ROWS ... e SELECT FOUND_ROWS() ... porque o número de registros encontrados também é armazenado na cache.
Se o resultado da consulta foi retornado da cache de consultas, então o estado da variável Com_select não irá ser aumentado, mas Qcache_hits será. Leia 'Estado e Manutenção da Cache de Consultas'.
Se uma tabela é alterada (INSERT, UPDATE, DELETE, TRUNCATE, ALTER ou DROP TABLE|DATABASE), então todas as caches de consulta que utilizam esta tabela (possivelmente atarvés de uma tabela MRG_MyISAM!) se torna inválida e é removida da cache.
Tabelas InnoDB transacionais que foram alteradas serão invalidadas quando um COMMIT é realizado.
No MariaDB a cache de consulta está disbilitada dentro da transação (ela não retorna resultados), mas a partir da versão 4.1.1 as caches de consultas funcionarão com tabelas InnoDB dentro da transação (ela usará o número da versão da tabela para detectar se a data é atual ou não).
Antes da versão 5.0, consultas com comentários na mesma linha não podem ser trazidas da cache (mas elas serão colocadas na cache se satisfazerem outras condições).
Uma consulta não pode ser armazenada em cache se contem uma das funções:
| Função | Função | Função |
Funções Definidas por Usuarios |
CONNECTION_ID |
FOUND_ROWS |
GET_LOCK |
RELEASE_LOCK |
LOAD_FILE |
MASTER_POS_WAIT |
NOW |
SYSDATE |
CURRENT_TIMESTAMP |
CURDATE |
CURRENT_DATE |
CURTIME |
CURRENT_TIME |
DATABASE |
ENCRYPT (com um parâmetro) |
LAST_INSERT_ID |
RAND |
UNIX_TIMESTAMP (sem parâmetros) |
USER |
BENCHMARK |
Um consulta não pode ser armazenada em cache se conter variáveis, referenciar o banco de dados do sistema mysql, for da forma SELECT ... IN SHARE MODE, SELECT ... INTO OUTFILE ..., SELECT ... INTO DUMPFILE ... ou da forma SELECT * FROM AUTOINCREMENT_FIELD IS NULL (para retornar a ID da ultima inserção - ODBC contorna este problema).
No entanto, FOUND_ROWS() retornará o valor correto, mesmo se a consulta precedente foi buscada da cache.
No caso de uma consulta não utilizar qualquer tabela, ou utilizar tabelas temporárias, ou se o usuário tiver um privilégio de coluna para qualquer tabela chamada, esta consulta não será armazenada em cache.
Antes de uma consulta ser trazida da cache de consulta, o MariaDB irá verificar se o usuário com privilégio SELECT para todos os banco de dados e tabelas envolvidos. Se este não for o caso, o resultado em cache não será usado.
Configuração da Cache de Consultas
A cache de consultas adiciona algumas variáveis do sistema MariaDB para mysqld os quais podem ser definidos em um arquivo de configuração, na linha de comando ao iniciar mysqld.
query_cache_limitNão armazene em cache resultados que são maiores que isto. (Padrão 1M).query_cache_min_res_unit
Esta variável está presente a partir da versão 4.1.
O resultado de uma consulta (os dados que também são enviados ao cliente) é armazenado na cache de consulta durante o recuperação do resultado. Consequentemente o dado normalmente não é tratado em um grande bloco. A cache de de conaultas aloca blocos para armazenar o dado em demanda, assim quando um bloco é preenchido, um novo bloco é alocado. Como a operação de alocação de memória é caro, a cache de consulta aloca blocos com um tamanho mínimo de
query_cache_min_res_unit. Quando a consulta é executada, o último bloco do resultado é cortado para o tamanho atual do dado, assim a memória sem uso é liberada.- O valor padrão de
query_cache_min_res_unité 4 KB o qual deve ser adequada para a maioria dos casos. - Se você tiver várias consultas com resultados pequenos, o tamanho padrão do bloco pode levar a fragmentação de memória (indicado por um grande número de blocos livres (
Qcache_free_blocks), que podem fazer a cache de consultas deletar consultas da cache devido a perda de memória) (Qcache_lowmem_prunes)). Neste caso você deve diminuirquery_cache_min_res_unit. - Se você tem muitas consultas com resultados grandes (veja
Qcache_total_blockseQcache_queries_in_cache),você pode aumentar a performance aumentadnoquery_cache_min_res_unit. No entanto, seja cuidadoso para não torná-lo muito grande (veja o ponto anterior).
- O valor padrão de
query_cache_sizeA quantidade de memória (especificada em bytes) alocada para armazenar resultados de consultas antigas. Se ele for 0, a cache de consultas está desbilitada (padrão).query_cache_typePode ser atribuido (apenas numérico) com
Opção Descrição 0 (OFF, não armazene ou retorne resultados) 1 (ON, armazene todos os resultados, exceto consultas SELECT SQL_NO_CACHE ...)2 (DEMAND, armazene apenas cconsultas SELECT SQL_CACHE ...)
Dentro de uma thread (conexão), o comportamento da cache de consulta pode ser alterado do padrão. A sintaxe é a seguinte:
QUERY_CACHE_TYPE = OFF | ON | DEMAND QUERY_CACHE_TYPE = 0 | 1 | 2
| Opção | Descrição |
| 0 or OFF | Não armazene ou recupere resultados |
| 1 or ON | Aramazene todos os resultados exceto consultas SELECT SQL_NO_CACHE .... |
| 2 or DEMAND | Armazene apenas consultas SELECT SQL_CACHE .... |
Opções da Cache de Consultas na SELECT
Existem duas possibilidades de parâmetros relacionados a cache de consultas que podem ser especificados em uma consulta SELECT:
| Opção | Descrição |
SQL_CACHE |
Se QUERY_CACHE_TYPE é DEMAND, permite que a query seja armazenada em cache. Se QUERY_CACHE_TYPE é ON, este é o padrão. Se QUERY_CACHE_TYPE é OFF, não faz nada. |
SQL_NO_CACHE |
Faz esta consulta não armazenável em cache, não permite que esta consulta seja armazenada em cache. |
Estado e Manutenção da Cache de Consultas
Com o comando FLUSH QUERY CACHE você pode desfragmentar a cache de consultas para melhor utilizar a memória. Este comnado não removerá qualquer consulta da cache. FLUSH TABLES também descarrega a cache de consultas.
O camnado RESET QUERY CACHE remove todas os resultados de consultas da cache de consultas.
Você pode verificar se a cache de consltas está presente em sua versão do MariaDB:
mysql> SHOW VARIABLES LIKE 'have_query_cache';
+------------------+-------+
| Variable_name | Value |
+------------------+-------+
| have_query_cache | YES |
+------------------+-------+
1 row in set (0.00 sec)
Você pode monitorar o desempenho da cache de consultas com SHOW STATUS:
| Variável | Descrição |
Qcache_queries_in_cache |
Número de consultas registrada na cache. |
Qcache_inserts |
Número de consultas adicionadas na cache. |
Qcache_hits |
Número de acertos da cache. |
Qcache_lowmem_prunes |
Número de consultas que foram deletadas da cache devido a memória baixa. |
Qcache_not_cached |
N;úmero de consultas não armazenadas em cache (não armazenáveis, ou devido a QUERY_CACHE_TYPE). |
Qcache_free_memory |
Quantidade de memória livre para cache de consultas. |
Qcache_free_blocks |
Número de blocos de memória livre na cache de consultas |
Qcache_total_blocks |
Número total de blocos na cache de consultas. |
Número total de consultas = Qcache_inserts + Qcache_hits + Qcache_not_cached.
A cache de consultas utiliza blocos de tamanhos variáveis, assim Qcache_total_blocks e Qcache_free_blocks podem indicar fragmentação de memória da cache de consultas. Depois de um FLUSH QUERY CACHE apenas um único (grande) bloco livre permanece.
Nota: Toda consulta precisa de um mínimo de 2 blocos (um para o texto da consulta e um ou mais para o resultado da conulta). Também, cada tabela que é usada por uma consulta precisa de um bloco, mas se duas ou mais consultas usam a mesma tabela, apenas um bloco precisa ser alocado.
Você pode utilizar a variável de estado Qcache_lowmem_prunes para ajustar o tamanho da cache de consultas. Ela conta o número de consultas que são removidas da cache para liberar memória para armazenar novas consultas. A cache de consultas utiliza uma estratégia least recently used (LRU) para decidir quais consultas serão removidas da cache.
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