Qual versão do MariaDB deve ser usada
A primeira decisão a ser feita é se você deve usar a última versão de desenvolvimento ou a última versão estável:
- Normalmente, se você estiver usando o MariaDB pela primeira vez ou tentando portá-lo para algum sistema em que não exista distribuição binária, recomendamos o uso da versão estável (atualmente Versão 5.0.6-beta). Repare que todos os lançamentos do MariaDB são conferidos com os testes comparativos de performance e um conjunto extenso de testes antes de cada lançamento.
- Senão, caso você esteja trabalhando com um antigo sistema e quiser atualizá-lo, mas não que correr o risco com uma atualização sem correções, você deve faze-lo do mesmo ramo que você está usando (onde aenas o último número da versão é mais novo que o seu). Nós temos tentado corrigir somente erros fatais e torná-los menores, com alterações relativamente seguras para aquela versão.
A segunda decisão a ser feita é se você deseja usar uma distribuição fonte ou binária. Na maioria dos casos provavelmente você deverá usar a distribuição binária, se alguma existir para sua plataforma, será normalmente muito mais fácil para instalar do que a distribuição em código fonte.
Nos seguites casos você provavelmente será mais bem servido com uma instalação baseada em código fonte:
- Se você desejar instalar o MariaDB em algum lugar expecífico. (O padrão das distribuições binárias é estar
pronto para rodar
em qualquer lugar, mas talvez você deseje ainda mais flexibilidade). - Para estar apto e satisfazer diferentes requisições dos usuários, estaremos fornecendo duas versões binárias diferentes; Uma compilada com os manipuladores de tabelas não transacionais (um binário rápido e pequeno) e um configurado com as mais importantes opções extendidas como tabelas transacionais. Ambas versões são compiladas da mesma distribuição fonte. Todos clientes
MariaDB
nativos pode conectar com ambas versões do MariaDB.
A distribuição binária extendida é marcada com o sufixo
-max
e é configurada com as mesmas opções demysqld-max
. Leia "mysqld-max
, om servidormysqld
extendido".Se você deseja usar o RPM
MySQL-Max
, primeiramente você deve instalar o RPMMySQL-server
padrão. - Se você deseja configurar
mysqld
com alguns recursos extras que NÃO estão nas distribuições binárias. Segue abaixo a lista das opções extras mais comuns que você pode querer usar:
--with-innodb
--with-berkeley-db
(padrão para o MariaDB e seguintes)--with-raid
(não disponível para todas as plataformas)--with-libwrap
--with-named-z-lib
(Isto é feito para alguns dos binários)--with-debug[=full]
- A distribuição binária padrão é normalmente compilada com suporte para todos conjuntos de caracteres e deve funcionar em uma variedade de processadores para a mesma família do processador.
Se você precisar de um servidor MariaDB mais rápido você pode querer recompilá-lo com suporte para somente o conjunto de caracteres que você precisa, usar um compilador melhor (como
pgcc
) ou usar opções de compiladores para usar otimizações para seu processador. - Se você encontrar um erro e relatá-lo para o time de desenvolvimento do MariaDB você provavelmente receberá um patch que será necessário aplicá-lo para a distribuição fonte para ter o bug corrigido.
- Se você deseja ler (e/ou modificar) o código C e C++ que é o MySQL, você pode obter uma distribuição fonte. O código fonte é sempre o manual final. Distribuições fontes também contem mais testes e exemplos que as distribuições binárias.
O esquema de nomes do MariaDB usa números de versões que consistem de tres números e um sufixo. Por exemplo, um nome de lançamento como mysql-4.1.0-alpha
é interpretado da seguinte maneira:
- O primeiro número (
4
) é a versão principal e também descreve o formato dos arquivos. Todas releases da Versão 4 tem o mesmo formato de arquivo. - O segundo número (
1
) é o nível da distribuição. - O terceiro número (
0
é o número da versão do nível de distribuição. Este é incrementado para cada nova distribuição. Normalmente você desejará a última versão para o nível de publicação que tiver escolhido. - O sufixo (
alpha
) indica o nível de estabilidade da versão. Os possíveis sufixo são:
alpha
indica que a versão contém grandes seções de novos códigos que não foram 100% testados. Bugs conhecidos (normalmente não tem nenhum) devem estar documentados na seção News. Leia Apêndice D, Histórico de Alterações do MariaDB. Existem também novos comandos e extensões na maioria das publicações alpha. Desenvolvimento ativo que podem envolver maiores alterações no código pode ocorrer numa versão alpha, mas tudo será testado antes de fazer a publicação. Não podem existir erros conhecidos em nenhuma publicação do MariaDB.beta
significa que todo o novo código foi testado. Não serão adicionados novos recursos que podem causar algum tipo de corrompimento. Não deve existir bugs conhecidos. Uma alteração de versão de alpha para beta ocorre quando não existir nenhum relato de erro fatal com uma versão alpha por pelo menos um mês e não planejarmos adicionar nenhum recurso que pode deixar algum antigo comando menos confiável.gamma
é o beta que já tem sido usado a algum tempo e parece funcionar bem. Apenas pequenas correções são adicionadas. Isto é o que muitas empresas chamam de release.- Se não existir um sufixo, significa que esta versão já está sendo executada há algum tempo em diferentes locais sem relatos de erros além dos específicos de certas plataformas. Somente correções de erros críticos são adicionados ao release. Isto é o que chamamos de uma distribuição estável.
No processo de desenvolvimento do MariaDB, várias versões coexistem e estão em um estágio diferente. Naturalmente, correções de erros relevantes de uma série anterior são propagados.
- Para a antiga série
3.23
estável/de produção, novas versões só são liberadas para erros críticos. - A série atual (
4.0
) é de qualidade estável/produção. Nenhum novo recurso que possa influenciar a estabilidade do código é adicionado. - No ramo alpha
4.1
principal, novos recursos são adicionados. Fontes e binários estão disponíveis para uso e teste em sistemas de desenvolvimento. - O ramo de desenvolvimento
5.0
só está disponível para a árvore do BitKeeper.
Todas as versões do MariaDB funcionam sobre nossos testes padrões e comparativos para garantir que eles são relativamente seguros para o uso. Como os testes padrões são extendidos ao longo do tempo para conferir por todos os bugs antigos encontrados, o pacote de testes continua melhorando.
Perceba que todas publicações de versões foram testadas pelo menos com:
- Um pacote de testes interna
Faz parte de um sistema de produção para um cliente. Ela tem diversas tabelas com centenas de megabytes de dados.
O diretório
mysql-test
contém um conjunto extensivo de casos de teste. Nós executamos estes testes para cada servidor binário. - O pacote de comparativos da MySQL
Este executa uma série de consultas comuns. É também um teste para ver se o último conjunto de otimizações fez o código mais rápido. Leia "O Pacote de Benchmark do MariaDB".
- O teste
crash-me
Este tenta determinar quais recursos o banco de dados suporta e quais são suas capacidades e limitações. Leia "O Pacote de Benchmark do MariaDB".
Outro teste é que nós usamos a versão do MariaDB mais nova em nosso ambiente de produção interna, em pelo menos uma máquina. Nós temos mais de 100 gigabytes de dados com que trabalhar.