Criticando Filé do Lira
Não sei exatamente por que resolvi conhecer o Filé do Lira, aberto há dois meses, no dia em que o Brasil estreou com vitória na Copa. Afinal, o bar-restaurante fica no Leblon, bairro que prima pela animação de seus torcedores. E não sei o motivo de ter convidado o Dudu, ainda mais avesso do que eu a muvucas barulhentas. Foi mais ou menos assim: DUDU: Se estiver muvucado, vou embora e te deixo sozinho. EU: Combinado, Eduardo. (O bar estava tranquilo, ainda bem. O bairro, menos. Bem menos.) DUDU: As mesas são bonitas, mas neguinho insiste em cobrir com toalha de papel, né? Odeio toalha de papel. EU: Deixa de frescura! Lembra que aqui era o Le Coin? Fechadão, escurão... Ficou legal assim, mais aberto, né? Deu uma "respirada". Gostei da luz, também. E os garçons são atenciosos. DUDU: Estou ouvindo vuvuzelas... EU: O Brasil ganhou, cara! Amanhã, não tem mais. Mudando de assunto, já provou o croquete de mignon? Está uma delícia, bem temperado, crocante. E o molho barbecue é feito comme il faut. E, cá pra nós, cinco ótimos croquetes a R$ 10,50... DUDU: O preço é bom. Mas mignon aperitivo com gorgonzola a R$ 33... EU: Está dentro do orçamento, meu caro. A caipivodca nacional, por R$ 9,50, também. DUDU: O pinguço é você, meu caro. EU: E acabei de encontrar mais um lugar para encher a lata, caríssimo!