Criticando Bistrô The Line
Almocei no The Line, o bistrô da Casa França-Brasil, depois de minha mãe (santa mãe!) quitar integralmente o meu cartão de crédito. Mãe é mãe e já disse para a minha filha que, precisando, farei o mesmo. Agora é torcer para não precisar jamais. Enfim, o prólogo é só para situar o estado de espírito com que adentrei a bela construção de 1830, vizinha ao prédio do CCBB. A tarde e eu estávamos simplesmente radiantes! Tanto que não apresentei qualquer resistência quando o gerente me conduziu até a varanda e me acomodou em uma das mesas do lado de fora. Fazia sol (e calor), mas nada que pudesse comprometer a curtição de ficar tête-à-tête com a Candelária. Descobri, por exemplo, que os sinos tocam, mas não badalam. Ficam paradinhos (estranhíssimo). Passei boas horas no local e não apenas por escolha: é que o serviço ali é lento. Gentil e atento, mas lento. Em se tratando de um restaurante no Centro, isso pode ser fatal. Não era definitivamente o meu caso (estava em pique de celebração), mas acho que eu era um caso à parte. O cardápio me foi entregue prontamente e me ganhou de cara: é uma descomplicação só. Tem coisa melhor do que não ter que pensar muito? Ainda mais quando se está com fome? Todos os pratos podem vir em miniporções, prática que gosto muitíssimo (e que me possibilita provar vários sabores de uma vez). Provei a quiche integral com ceasar salad (R$ 19,90), o risoto de açafrão com ragu de mignon no vinho tinto (R$ 12,20), nhoque de aipim e queijo (R$ 19,80) e baby-beef da Weissel com panaché de legumes e molho de mostarda escura (R$ 28,90). Delícia. Era o lugar certo na hora certa (a operação bancária foi vizinha dali): comida bacana, tarde linda, apetite sem pressa, conta tranquilinha e finanças em dia! Tudo azul por aqui.